terça-feira, 8 de março de 2011

Emoções podem ser causa direta de doenças coronarianas

As emoções, isoladamente, não podem ser responsabilizadas pelo surgimento de enfermidades. Mas existe uma exceção à regra: as doenças coronarianas. Conforme relata a psicóloga Ana Lucia Martins da Silva, o Hospital Israelita Albert Einstein, que participou do livro "Coração...É Emoção" (Ed. Atheneu), estresse e depressão são capazes de afetar a saúde cardíaca mesmo quando a pessoa não tem predisposição genética ou hábitos insalubres.
Como suspeitavam os antigos intuitivamente, o coração é realmente o órgão dos sentimentos. Há doenças cardíacas diretamente relacionadas ao estresse, ou seja, provocadas apenas por uma forte emoção, como a miocardiopatia estresse induzida, ou doença de Takotsubo. Conhecida como "síndrome do coração partido", seus sintomas são parecidos aos de um infarto do miocárdio, só que não há a obstrução das artérias coronárias.
Estudos como o publicado no jornal inglês The New England Journal of Medicine também apontam forte associação entre ansiedade, síndrome do pânico e patologias cardíacas, como a Síndrome X. O indivíduo que apresenta a enfermidade tem os sintomas de angina (dor no peito), mas também sem lesões nas coronárias.
Risco de infarto
Um dos estudos mais significativos relacionando as emoções ao coração é o denominado "Interheart". A pesquisa avaliou fatores de risco associados ao infarto agudo do miocárdio em 52 países, incluindo o Brasil. Cerca de 30 mil indivíduos foram entrevistados e o resultado comprovou que fatores psicossociais, como estresse e depressão, aumentam o risco de infarto em 60%.
Só na América Latina, o estresse permanente eleva o risco da doença em 180%. Por isso a necessidade de se prevenir e gerenciar o estresse, atitudes que evitariam 28% dos casos na América Latina (uma redução de 80 mil incidências de infarto por ano no Brasil) e 33% no mundo.
Tímidos ou ambiciosos
Do ponto de vista fisiológico, não é difícil entender a relação causal das emoções fortes (estresse, ansiedade, raiva, irritação) sobre a saúde do coração. “Diante de uma ameaça, há uma descarga de adrenalina no organismo e o corpo pode responder a isso de diversas maneiras; com a constrição dos vasos (que ficam mais estreitos), o suor frio, o coração batendo mais rápido...", explica o cardiologista e fundador do Centro de Terapia Intensiva do Hospital Israelita Albert Einstein, Elias Knobel, principal autor do livro.
"Já que o coração acelera o ritmo, há uma elevação da pressão arterial e pode ocorrer o entupimento das coronárias e, consequentemente, o infarto, as arritmias cardíacas, a angina etc”, explica.
Há dois tipos de comportamento, descritos pela literatura científica, como os mais propensos a desenvolver as doenças coronarianas. Entre eles, o denominado “Tipo A” tem várias características próximas ao perfil de um executivo moderno. Inclui pessoas ambiciosas, competitivas, impacientes, agressivas, com hostilidade encoberta, irritabilidade e senso contínuo de urgência de tempo; comportamentos que causam mais ansiedade.
“Já o denominado tipo D é fator independente de recorrência de evento cardíaco e, quando associado a dois ou mais fatores de risco, diminui em 10% a resposta terapêutica esperada. Neste perfil, estão pessoas com inibição social, baixa assertividade, hostilidade velada e expressão emocional contida”, segundo a publicação de Knobel.

Jovens americanos estão fazendo menos sexo que na última década

Quase 30% dos americanos de idades entre 15 e 24 anos nunca fizeram sexo, constata um estudo publicado na (3) quinta-feira pelo Centro Nacional de Estatísticas de Saúde (NCHS) dos Estados Unidos, que indica um aumento dessa proporção nos últimos anos.
Segundo o estudo, 29% dos meninos e 27% das meninas entrevistadas entre 2006 e 2008 disseram que nunca tiveram um "encontro sexual".
Quando o NCHS fez o mesmo estudo nacional em 2002, a proporção dos jovens que deram a mesma resposta era de 22%, tanto de meninos como de meninas, portanto, menor do que o atual.
A definição "encontro sexual" inclui tanto relações com penetração como também sexo oral e outras formas de contato sexual entre duas pessoas, indica o relatório.
Os pesquisadores do NCHS perguntaram sobre a opção sexual e os hábitos dos 13.495 entrevistados de idades entre 15 e 44 anos, entre os quais 5.082 de idades entre 15 e 24 anos.
A tendência à abstinência sexual mostrou-se ainda mais evidente quando reduzido o espectro de idade para os jovens entre 15 e 17 anos, já que 58% das meninas e 53% dos meninos disseram que nunca tiveram um encontro sexual.
Entre os jovens de 20 a 24 anos, há 12% de meninas e 13% de meninos que não tiveram relações sexuais, o que revela outro aumento desde 2002, quando a proporção era de 8% para ambos os sexos.
O estudo buscou ser mais preciso que o realizado em 2002, ao acrescentar conceitos como sexo oral e anal.
Dos jovens que se declararam ativos sexualmente, 63% das mulheres e 64% dos homens disseram que já fizeram sexo oral, menos que em 2002, quando o número foi de 69%.
Já o sexo anal não é novidade para 21% dos meninos e 20% das meninas, praticamente a mesma proporção que em 2002.
Quanto à homossexualidade, o estudo observa que o número de meninas de até 24 anos que tiveram algum tipo de relação com outra menina cresceu de 12% para 13%, enquanto entre meninos caiu de 5% para 4%.
Quando incluídos os adultos, os pesquisadores comprovaram que há o dobro de probabilidades de mulheres entre 15 e 44 anos terem tido alguma experiência homossexual que os homens da mesma faixa etária.
"Entre os homens, a atividade homossexual acontece mais entre indivíduos com maior nível educacional, enquanto entre as mulheres, o maior nível se dá entre as que têm menos estudos", assinalou uma das autoras do estudo, Anjani Chandra.
Ela ressaltou, no entanto, que "não se pode dividir radicalmente a população entre homossexuais e heterossexuais", já que "não existem necessariamente fronteiras claras entre os dois comportamentos".

Suor excessivo já é tratado com remédios, mostra estudo da USP

Resultados inéditos de um estudo feito no Hospital das Clínicas de São Paulo mostram que medicamentos orais resolvem o problema do suor excessivo em 50% dos pacientes e controlam razoavelmente o quadro em cerca de 25%. 

O distúrbio, chamado hiperidrose, afeta quase 3% dos brasileiros, segundo o cirurgião torácico José Ribas Milanês, do Ambulatório de Hiperidrose do HC. Até agora, as opções de tratamento eram a cirurgia torácica ou soluções temporárias, como aplicação de botox.
O cirurgião vascular Paulo Kauffman, do HC, explica que a redução da sudorese já era um efeito conhecido de uma classe de remédios usada para diminuir espasmos musculares, dilatar brônquios ou controlar incontinência urinária, chamados anticolinérgicos.
"Mas eles não eram usados na hiperidrose porque não havia pesquisa mostrando resultados a longo prazo. E os efeitos colaterais das doses habituais eram muito desagradáveis."
O estudo brasileiro é a primeira grande pesquisa controlada com remédios -participaram 500 pessoas. Foi testada uma droga para incontinência urinária (cloridrato de oxibutinina), em doses baixas.
"O resultado é espetacular. Em seis semanas, já dá para saber se a pessoa vai responder ao tratamento, e quase 70% dos pacientes podem dispensar a cirurgia", diz o cirurgião vascular Nelson Wolosker, que também participou da pesquisa.
A principal contraindicação do remédio é para pessoas que têm glaucoma, diz Milanês. Os efeitos colaterais mais importantes são secura na boca e na pele.
Kauffman lembra que, apesar dos bons resultados na maioria das pessoas, ainda há quase 30% que não melhoram com os remédios. "Esses seriam os casos mais indicados para a cirurgia."
Para Wolosker, o remédio é a melhor forma de tratamento inicial. "É acessível, barato e a pessoa pode abandonar na hora que quiser."
A medicação custa entre R$ 20 e R$ 30 por mês. Já a aplicação de toxina botulínica (botox) custa cerca de R$ 2.000 e deve ser repetida a cada seis meses. A cirurgia custa entre R$ 5.000 e R$ 8.000. É oferecida pelo SUS.



OUTROS TRATAMENTOS
Segundo o dermatologista Davi de Lacerda, da Universidade de São Paulo, os tratamentos não cirúrgicos podem minimizar o problema, mas não resolvem.
Uma opção é a aplicação de toxina botulínica."A injeção entra na pele, mas evitamos atingir o músculo. A toxina bloqueia o receptor da glândula sudorípara, que não recebe informações para produzir suor", explica Aldo Toschi, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Outro tratamento dermatológico é a raspagem da axila, uma espécie de lipoaspiração que raspa as glândulas que produzem suor. "É um pouco dolorida e nem sempre resolve", diz Toschi.
A iontoforese, aplicação de placas elétricas nas áreas de suor excessivo, é menos utilizada por ser pouco prática. A pessoa deve usar o aparelho por 30 minutos quase todos os dias.
A solução definitiva é uma cirurgia minimamente invasiva no tórax. "São feitas duas pequenas incisões no tronco, para atingir e cortar o nervo simpático, que manda o impulso para a glândula sudorípara", explica o cirurgião torácico Luiz Eduardo Villaça Leão, da Unifesp.
A operação é feita sob anestesia geral. Pode causar hiperidrose compensatória, que é o aumento da transpiração em outras partes do corpo, geralmente o tronco.

Causas da felicidade estão dentro da mente

Por que meditar? Porque todos nós buscamos a felicidade e a meditação é a arte de ser feliz. É a arte do equilíbrio.
Tudo o que fazemos é em busca da felicidade. Estudamos, trabalhamos, nos apaixonamos, casamos, temos filhos, compramos muitos objetos, adquirimos posses, buscamos alimentos saborosos, viajamos para outras cidades e países, para férias ao sol ou nas montanhas. Enfim, toda a nossa busca é uma tentativa de encontrar a felicidade, a satisfação e evitar o sofrimento.
Não há nada de errado em buscarmos a felicidade material nas posses, nos relacionamentos, no trabalho. É importante que possamos nos realizar em todos os setores de nossa vida. Mas é essencial compreender que as coisas externas não perduram, se modificam a todo instante e não podem ser a causa de nossa felicidade.
As causas da felicidade estão dentro da mente e não podemos ser felizes com uma mente inquieta, negativa, ansiosa, triste e deprimida.
A mente muda de momento para momento. É instável, inquieta e nos arrasta de um pensamento a outro, nos levando ora para o passado, ora para o futuro, gerando tristeza, preocupações, ansiedades. E neste vai e vem da mente, nesta inquietude de ondas mentais, perdemos a paz. Não vivemos o único momento que existe, o momento presente, que é um presente precioso.
O objetivo da meditação é a felicidade e a paz interior. A meditação estabiliza a mente e nos liberta da inquietude e sofrimento.

Você só pode sentir o que pensa. Se você pensa algo positivo, logo se sente bem e alegre, mas se tem pensamentos negativos logo se sente infeliz.
Contemple isto agora, como um exercício. Pense em alguma coisa bem agradável e mantenha este pensamento por alguns instantes.
Perceba como você começa a se sentir muito bem internamente. Você pode experimentar isto a qualquer momento e perceber os resultados. E o oposto também acontece. Ao alimentar pensamentos tristes, de culpa, de raiva, você imediatamente perde a alegria e o entusiasmo e se sente deprimido, angustiado. Seus sentimentos dependem do que você pensa.

Os pensamentos de preocupação e medo envenenam a vida, destroem a harmonia, a vitalidade, a eficiência. Enquanto que os pensamentos opostos de coragem, bom humor, de alegria acalmam em vez de irritar, curam e produzem mais criatividade.
Existe uma felicidade estável, duradoura que está em nosso interior. A meditação é como uma chave que nos abre este mundo interno. Ao aquietar as ondas mentais, deslizamos para dentro de um espaço tranquilo e encontramos nossos tesouros interiores como paz, coragem, contentamento, serenidade, bondade, força interior.
Com a prática regular da meditação, começamos uma verdadeira transformação. Você aciona o poder da cura interior. Você faz seu próprio milagre.
É uma verdadeira terapia para o corpo, para a mente e para a alma porque a meditação purifica os padrões mentais e condicionamentos antigos, nos libertando de traumas e conflitos da infância, do passado, de mágoas, frustrações e ressentimentos.Ficamos livres de vícios e hábitos nocivos.
É a arte de ser feliz, pois nos liberta da raiva, da ansiedade, dos medos, da culpa, da depressão, da insônia.
O grande sábio Patanjali, codificador do Yoga, diz em seus Yoga-Sutras:
"Yoga é o controle das ondas de pensamentos, é aquietar as modificações da mente". [1.2]
Com a meditação, você compreende que é possível acalmar a turbulência da mente. Mas é importante não lutar com a mente, mas começar a observá-la, a entendê-la. Desta maneira, as ondas cerebrais e mentais vão se acalmando e você vai sentindo a tranquilidade que já existe na mente mais profunda, na mente neutra.
Conseguir o controle sobre seus pensamentos, emoções e sentimentos é um processo lento e gradual. É um desenvolvimento, um treinamento, mas com esforço contínuo, persistência e determinação você vai se transformando para melhor.
Tudo se torna fácil com a prática. Se você persistir em seus esforços para meditar, para permanecer positivo e alegre, você desenvolverá muita força interior. Sua recompensa será sua própria felicidade.
Não pense que é difícil ou que levará um longo tempo para mudar seus hábitos mentais e conquistar a paz da mente. É apenas uma questão de ser persistente.
A Bhagavad Gita, uma das escrituras do Yoga diz:

"Que a separação da união com a dor seja conhecida como yoga.
Yoga deve ser praticada com determinação e com uma mente livre de desânimo.
Esta definição de yoga é muita elevada e nos transmite uma grande esperança: podemos ficar livres da dor, podemos romper a união com a dor.
A causa de nosso contínuo sofrimento é a mente que não pára de divagar e a meditação acalma a mente, estabelece a felicidade que é independente de fatores externos.
Nada pode se comparar ao contentamento de uma pessoa que tem a mente sob controle.
A meditação desperta o amor dentro de nós. Passamos a nos amar, a nos respeitar e aceitar, desenvolvendo uma auto-estima elevada. E começamos a amar mais as outras pessoas, com paciência, tolerância, compaixão.

Prática de masturbação pode ser mais interessante do que transa

A masturbação é o ato de tocar o corpo, e em especial os genitais em busca do prazer sexual. Esse toque pode ser com as próprias mãos ou com objetos que não machuquem. 
Em geral, durante a adolescência e quando não se tem uma par, as pessoas, homens e mulheres, a praticam mais. No entanto, ela pode estar presente durante toda a vida adulta.

A masturbação pode continuar acontecendo quando se tem um namorado, uma esposa, e mesmo que a vida sexual seja muito boa. Há ocasiões em que não é possível estar com a pessoa desejada, ou mesmo que o seja, às vezes o que se quer é algo rápido, só para relaxar. Também existem pessoas que tem um prazer especial na prática da masturbação, consideram um momento íntimo e particular do qual não abrem mão, o que não quer dizer que reprove o desempenho de seu par.

Alguns casais também acham muito estimulante a prática da masturbação de um pelo outro, e muitos homens curtem observar suas parceiras se masturbando.

No entanto, a masturbação, como tudo na vida, quando é praticada com exagero, geralmente indica problemas. Algumas pessoas usam esse ato para aliviar as tensões e o estresse. Assim, se estão passando por um momento muito difícil podem exagerar o que pode até machucar o órgão genital.

No caso de seu marido, é preciso que você se recorde se ele passou a se masturbar mais depois que ocorreu algum problema sério na vida dele. Mas, por outro lado, também é preciso avaliar como andava a vida sexual e afetiva de vocês. Antes dele te esquecer, como você diz, tinham uma vida sexual prazerosa e estimulante? Porque se não tinham, seu marido pode ter tomado a iniciativa de buscar uma alternativa de satisfação.
A diferença de ritmos entre os casais pode levar aquele que tem mais vontade a se masturbar quando o par não corresponde às suas investidas.
A falta de jogo sexual, de sensualidade e criatividade do casal, pode transformar os momentos de masturbação, recheada de fantasias, muito mais interessantes.

Assim, se você está insatisfeita porque gostaria de ter mais relações sexuais enquanto seu marido se nega a isso, e escolhe a masturbação, é preciso mudar o cenário. Seja clara com ele sobre seu desejo, e esteja aberta a ouvir o que ele tem a falar. Se ele disser que está passando por problemas, que não tem nada a ver com o relacionamento e está buscando alívio no ato, então o estimule a buscar ajuda psicológica e/ou psiquiátrica, que poderão dar um apoio realmente efetivo.

Mas se ele apresentar a masturbação como uma alternativa para a transa com a qual não mais se satisfaz, então é necessário uma atitude que envolverá os dois para mudar essa situação que também não satisfaz você. Afinal, você precisa saber o que se passa para poder fazer a sua parte e ele também. Afinal, não é fugindo dos problemas que conseguiremos resolvê-los.

Namorados que não priorizam sexo tendem a piorar a vida sexual no casamento

Há várias razões que levam duas pessoas a se casarem. O sexo, em muitos casos, não é colocado como prioridade e então um dos dois, ou os dois sabem que algo não vai bem, que não conseguiram se acertar ainda, mas deixam de lado essa questão e seguem em frente com os preparativos da união. É claro que daí a algum tempo, o que já não ia bem, irá piorar.
 Não existe uma mudança mágica com o casamento. O que muda a história de um relacionamento sexual de mal para bem resolvido, é investimento pessoal em autoconhecimento, muito diálogo aberto a respeito do que cada um gosta e deseja, clareza dos limites e possibilidades de cada um e do casal. E por fim, conhecendo melhor um ao outro e aceitando quem o outro é nas alegrias e tristezas decorrentes disso, poderão começar a ter reais possibilidades de fazer dar certa a busca do prazer. Alguns casais não conseguem fazer isso sozinhos e precisam da ajuda de um terapeuta de casais, de preferência que trabalhe na área de sexualidade.

De maneira diferente, muitos casais, desde o início investem na sexualidade como algo realmente importante e valorizam esse quesito como fundamental para seguir em frente com o casamento. No entanto, quando o mesmo acontece e começam as novas responsabilidades, uma convivência diária e diferente do que era até então, será preciso uma atenção maior e sensível para continuar fazendo da vida sexual algo estimulante. Isso por que com tantos afazeres, compromissos, estresse, quando se chega em casa, o que mais se quer é relaxar. E o risco, é relaxar também no cuidado consigo e com o outro. Não se pode esquecer do papel de amantes que devemos continuar tendo no casamento. Amantes um do outro.

Portanto, não dá prá ficarem acomodados. Repito, esse é um dos grandes riscos do sexo prazeroso no casamento. Cada um pode ser muito estimulante para o outro, mas se caírem na rotina, não trouxerem novidades, inovações, entram na área de risco do desestímulo. Assim, imaturidade seria pensar que tudo se resolve sem dedicação ou ficar acusando o outro, ou o acaso de todos os problemas. Incompatibilidade entre sexo bom e casamento, pode se tornar realidade se o casal permitir, por falta de investimento um no outro visando o prazer.

É preciso dedicar tempo, criatividade, e curtir planejar os momentos de ficar junto com o par. Saber que pode ser surpreendido a qualquer momento pelo ser amado, com mimos, atos de sedução é uma delícia. O casamento pode ser uma fonte de sexo garantido e, portanto esse fato pode ser muito estimulante. O que tira o encanto é se os dois já souberem, mesmo antes das preliminares começarem, o caminho que será percorrido - sempre a mesma coisa. O orgasmo pode até acontecer. Mas ficará, com certeza, uma ponta de insatisfação, que tende a aumentar e tirar a vontade de transar outra vez. Daí, o sexo vai escasseando mesmo.

Então, mãos à obra. Se vocês querem uma vida sexual estimulante, não basta querer, tem que fazer acontecer!

Conheça a relação entre sexo e a saúde do coração

Atividade sexual diminui o estresse que pode agravar doenças coronárias 

Durante a relação sexual, assim como na prática de um exercício físico moderado, há um aumento temporário do trabalho cardíaco e da pressão arterial. Entretanto, a relação de amizade entre sexo e coração é muito mais profunda do que se pode imaginar: a falta de libido pode estar associada à alguma doença crônica perigosa.

Pessoas com doença vascular difusa, ou cardiocirculatória, podem apresentar disfunção erétil, além de outros transtornos ateroscleróticos. Para alguns pesquisadores, homens com mais disposição para o sexo costumam ser menos sedentários e cuidam melhor da saúde. Por outro lado, uma vida sexual pouco ativa pode sinalizar a fase inicial de problemas físicos, em especial os ligados ao sistema cardiovascular, como infartos, derrames e pressão alta. A capacidade de ter relações sexuais pode ser um marcador para a saúde em geral. 
Conheça a relação entre sexo e a saúde do coração - Foto: Getty Images
Um estudo publicado no American Journal of Cardiology sugeriu que homens que fazem sexo em média uma vez ao mês têm o dobro dos problemas de saúde dos homens que fazem sexo duas ou mais vezes na semana, independente da idade.

Estudos anteriores já demonstraram que uma vida sexual pouco ativa pode indicar doenças silenciosas como a diabetes. A pesquisa, parte do Massachusetts Male Aging Study (estudo do envelhecimento masculino de Massachusetts), foi feita com 1.165 homens com idade média de 50 anos, sem histórico de doenças no coração acompanhados por 16 anos. 
Por mais que sejam apresentados indícios, segundo o cardiologista do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, Bruno Caramelli, não existe consenso de que o sexo seja fator protetor ou agravador da saúde do coração.

Entretanto, não há dúvidas de que, quando consentida ou proveniente de relacionamentos íntimos, a atividade sexual diminui o nível de ansiedade do corpo, o que ajuda a reduzir estresse fator agravante de doenças coronárias.

Produtos de limpeza podem ser agressivos para a saúde

Confira algumas dicas de limpeza natural e evite os materiais químicos 

Hoje em dia, utilizamos muitos produtos industriais para a limpeza em nossa casa. Quase sempre não temos o conhecimento de como esses produtos utilizam componentes químicos muito agressivos ao nosso bem-estar. Alguns nomes até são sugestivos a uma limpeza poderosa: super-concentrado, furacão disso, poder daquilo, entre outros.

Vários produtos vêm com algumas orientações, como: não ingerir; evite inalação ou aspiração, contato com os olhos e pele; mantenha o produto em sua embalagem original; lave bem as mãos após o uso; use luvas para sua aplicação; não misturar com outros produtos; procure socorro-médico; em caso de contato com os olhos lave com água corrente e em caso de persistir a irritação, procure um médico. Isto mostra que estamos usando produtos fortes que exalam componentes químicos agressivos à nossa saúde. Essas orientações estão com letras tão pequenas que mal podemos enxergar. Entretanto, elas devem ser cumpridas à risca.  

Os produtos menos agressivos e mais naturais estão saindo do mercado. É claro que esses materiais de limpeza mais fortes limpam com mais rapidez. Jogamos o produto no local a ser limpo, deixamos de molho e é só enxaguar. Embora ganhemos tempo, livrando-nos do trabalho com a limpeza "pesada", e a casa fique tão reluzente quanto perfumada graças ao leque de limpadores e desodorizantes de ambiente, não chegamos a imaginar qual será o destino desse acúmulo de substâncias químicas a que recorremos sem cessar.

Ao abordar a qualidade do ar que respiramos, devemos ter bem presentes esses conceitos. O local fica muito impregnado com o produto químico que vai ficar ali por vários dias.

Outra questão a ser abordada é o "cheiro de limpeza". Para ficar mais agradável, colocam-se aromas que vão "maquiar" o efeito agressivo da emanação química. Esses aromas não são naturais, não devemos nos sentir como se estivéssemos em uma plantação de lavanda, espremendo limão ou em um bosque de eucaliptos. Esse "cheirinho de limpeza" está "mascarando" o problema.

Para a utilização desses produtos, a dona de casa ou a pessoa que faz limpeza deve usar luvas de borracha, óculos protetores ou máscara dessas usadas na construção civil, para proteção da fumaça e poeira. Todo esse material diminui os efeitos prejudiciais à saúde de quem trabalha, mas não para todos que moram em casa, principalmente, para as crianças, idosos e pessoas sem vitalidade. Após a limpeza o local deve ser arejado, totalmente aberto e se possível ventilado durante algumas horas.

Outros produtos que não são de limpeza, mas que merecem o mesmo cuidado são as colas de fórmica, tintas a óleo, graxas, solventes, acetona e outros produtos do petróleo. Eles exalam o gás benzeno e outros, tóxicos ao nosso organismo.  
Os inseticidas, repelentes e aerosóis são muito agressivos e merecem toda a atenção de quem pulveriza, pois podem deixar um ambiente bem carregado de produtos químicos prejudiciais ao nosso bem-estar. Todos esses artigos devem permanecer bem fechados e bem guardados, longe das crianças e fora das proximidades de fogões, geladeiras e alimentos. O ideal seria longe das cozinhas. Alguns produtos de limpeza exalam formaldeído, tricloroetileno, hidrocarboneto, hidróxido, amoníaco, gases bastante agressivos.

Como melhorar o ambiente em nossa casa?

Podemos começar com o uso de produtos mais naturais. A água com sabão ainda é a forma de limpeza mais saudável e é bem antisséptica. E aqui coloco o sabão em pedra, o sabão de coco e sabões neutros. O vinagre é um excelente aliado para a limpeza "pesada". Pode deixar um cheiro forte, mas, logo se desfaz e é um produto saudável e excelente desinfetante. Podemos utilizar o suco de limão, o bicarbonato de sódio com água quente, o álcool, que deve ser diluído. A cera, menos agressiva para pisos e assoalhos é a cera em pasta, de carnaúba. Outros produtos naturais são os preparados com cera apícola, sabão com um pouco de areia, produtos de fermentação láctea e tensoativos de óleos vegetais. Para pisos frios, a utilização do anil como clareador é muito boa.

Alguns sintomas provocados por intoxicação de gases emanados por produtos de limpeza são:

Ao se trabalhar durante muitos anos com produtos de limpeza e de construção sem utilização de luvas, em contato direto com os dedos, podemos, inclusive, diminuir as impressões digitais, tal o poder abrasivo desses produtos nos nossos tecidos. Lustradores de pisos e móveis podem ser tóxicos ou inflamáveis e contêm derivados de petróleo, nitrobenzeno e dietilenglicol. Com uma parte de suco de limão e duas partes de azeite de oliva ou vegetal, conseguem-se excelentes resultados muito mais sadios.

Podemos utilizar produtos naturais para tirar manchas tais como:
leite, vaselina, glicerina, creme de barbear, óleo de linhaça, entre outros. Para se obter um bom aroma de limpeza podemos colocar cascas de limão ou laranja em uma frigideira, indo ao fogo por alguns instantes e ao sentirmos o aroma cítrico, levá-la para o local onde foi realizada a limpeza.

O que tento passar para os leitores não é incutir um receio ao uso desses produtos, mas chamar a atenção para a precaução e uma mudança na forma de pensar em relação à limpeza geral da casa. O que nos parece mais trabalhoso pode significar mais qualidade de vida, saúde e bem-estar para todos na residência. É uma das formas de tratarmos a nossa casa como um lar, lugar totalmente aconchegante e saudável. enjôos, dores de cabeça, vômitos, erupções, alergias, tosse, irritação e inflamação nos olhos e vias respiratórias, asma (exposição prolongada), eczemas, diminuição das defesas do organismo, queimaduras na pele, intoxicação, irritações cutâneas, perda de apetite, sonolência e outros mais complicados. Esses sintomas podem afetar também os animais domésticos.

Agressividade é natural aos meninos e pode surgir nas meninas

Mulheres são violentas porque o ambiente exige. Homens são violentos porque... porque são homens.
Essa é uma das conclusões de um estudo liderado por Nathalia Fontaine, da Universidade de Indiana.
Ela acompanhou mais de 9 mil gêmeos que nasceram no Reino Unido entre 1994 e 1996. Conversavam com pais, professores e com as próprias crianças.
Fontaine percebeu que, como era de esperar, uma maior agressividade em meninas estava ligada aos fatores ambientais: família desestruturada, sentimento de rejeição, evasão escolar.
Entre meninos, porém, o ambiente não parecia importar tanto. Eles já tinham um nível médio de agressividade mais alto, mesmo que criados a leite quente e requeijão.
Os meninos apresentaram também maiores níveis de narcisismo já aos sete anos, e menos empatia com os outros do que as meninas.
Os irmãos gêmeos idênticos dos meninos mais violentos também eram muito agressivos, mesmo que os dois tivessem sido criados em famílias separadas.
Já as meninas gêmeas idênticas criadas separadas podiam ter comportamentos completamente diferentes.
Aparentemente, concluiu Fontaine, a sociedade pode até transformar uma boa garota em um monstrinho, mas a maioria dos homens já é meio valentão de fábrica mesmo.
Adrian Raine mostrou ainda que meninos têm, em média, áreas cerebrais ligadas à empatia com os outros menores do que as meninas, especialmente o córtex pré-frontal.
Isso poderia explicar por que há tão poucos homens em carreiras ligadas ao cuidado, como enfermagem ou pedagogia.
O seu estudo reforça uma tese defendida há muito tempo pelos psicólogos evolutivos: homens encaram a violência como uma maneira legítima de interação social com desafetos.
Fazem isso de maneira consciente, ameaçando e, com frequência, atacando -imagine uma briga entre duas torcidas organizadas.
Mulheres também podem ser violentas, mas encaram atos agressivos como atitudes de descontrole, excepcionais.
Faz sentido: menos de 3% dos presos brasileiros são mulheres. Geralmente, cometeram crimes passionais ou foram presas porque ajudaram um companheiro criminoso.

Comer alimentos que caíram no chão pode causar doença gastrointestinal

Conhece aquela regra dos cinco segundos para quando uma comida cai no chão? Será que é seguro comer um alimento se ele passar apenas alguns segundos no chão?
"A regra dos cinco segundos deveria virar a regra do zero segundo", diz Roy M. Gulick, chefe da divisão de doenças infecciosas do Weill Cornell Medical College. "Comer alimentos que caíram no chão representa um risco de a ingestão de bactérias e subsequente doença gastrointestinal, e o tempo que a comida passa no chão não muda o risco".
Em geral, se existem bactérias no chão, elas se unem ao alimento quase imediatamente com o contato, disse Gulick. Os fatores que influenciam o risco e o índice de transferência bacteriana incluem o tipo de chão; o tipo de alimento; o tipo de bactéria; e há quanto tempo a bactéria está no chão.
Num estudo publicado em 2006 no "The Journal of Applied Microbiology", pesquisadores da Clemson University testaram salmonelas colocadas sobre madeira, azulejo e carpete, e deixaram cair bolonhesa nessas superfícies por 5, 30 e 60 segundos. No caso da madeira e do azulejo, mais de 99% das bactérias foram transferidas quase que imediatamente, e não houve diferença com o tempo de contato.
O carpete transferiu um número menor de bactérias, também sem diferença devido ao tempo de contato. A quantidade de bactérias transferidas aumentou ao longo das horas, mas ainda houve milhares de bactérias por centímetro quadrado nas superfícies depois de 24 horas, e centenas sobreviveram nas superfícies por até 4 semanas.
Ou seja, algumas poucas bactérias de salmonela já podem causar gastroenterite.

Mulheres são mais sedentárias que os homens, aponta pequisa

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresenta um perfil da saúde do brasileiro, em que se destacam dados sobre seus hábitos, como o de assistir televisão. Consta que a maioria da população dedica muito tempo de sua vida a essa rotina, o que representa um universo de mais de 92% dos indivíduos pesquisados acima de 14 anos de idade.
1186333 sxc Mulheres são mais sedentárias que os homens, aponta pequisa 
Já os que passam mais de três horas por dia em frente ao aparelho de TV ultrapassam a cifra de 42%, ou seja, mais de 75 milhões de habitantes possuem este hábito. Isto nos leva a considerar que grande parte da população brasileira tem um comportamento sedentário, sem considerar o tempo gasto com computadores e internet.
Essa tendência ao sedentarismo também se diferencia de acordo com os gêneros, sendo mais frequente entre as mulheres. Elas representam mais de 44% do total da pesquisa, enquanto os homens alcançam a marca de 40,9%. Além disso, é mais alta a ocorrência deste comportamento entre as mulheres de 40 a 59 anos de idade. Confirmando estes números, e na contramão da hipocinesia (falta de movimento), homens preferem praticar atividade física como forma de lazer, 35,1% contra 21,9% das mulheres. Foi o que demonstrou a pesquisa.
Mulheres são mais sedentárias que os homens
Pode causar surpresa que as mulheres se apresentem mais sedentárias do que os homens. Este fato tem origem sociocultural e histórica. Somente no final século XIX, na Europa, é que houve a introdução das práticas desportivas entre o público feminino. Já no Brasil, este hábito foi trazido pelos imigrantes, difundindo-se com o surgimento da primeira lei que definiu a educação física como obrigatória nas escolas, em torno de 1850. Naquela época, a mulher era criada para exercer somente o papel de mãe e cuidar do lar. A atividade física era prescrita pelos médicos e conceituada até então como modo de prevenir doenças e de conservar a saúde feminina para a reprodução. Aos homens, por sua vez, servia para legitimar a sua masculinidade.
Já é de conhecimento geral que a atividade física atua de modo preponderantemente positivo em favor da saúde. Impede, com isto, o aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis, como, por exemplo, a obesidade, doenças do coração, problemas de postura, entre outros. Além disso, considera-se uma pessoa ativa aquela que acumula pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana. Por outro lado, a pessoa sedentária no lazer pode ser definida como a que não participa de atividades físicas em seu tempo livre, pelo menos uma vez por semana.
Por que as pessoas são sedentárias?
As causas geradoras do sedentarismo são inúmeras. Muitas delas têm origem comportamental e estão ligadas à família. Um dos principais motivos que levam à inatividade física é o exemplo dos pais. Filhos aprendem com os hábitos que observam em casa. Se quisermos influenciá-los, devemos tomar a iniciativa de estimular momentos de atividade física no lazer com eles. Pesquisas indicam que quando os pais são ativos, as chances de que seus filhos também sejam é de seis vezes. Ainda neste contexto, a influência do pai é maior do que a da mãe. Quando somente esta é ativa, a probabilidade de que os filhos sigam o exemplo é de duas vezes; já no caso do pai, as chances sobem para 3,8 vezes. Os dados tornam evidente a importância da família no comportamento voltado para os cuidados da saúde do corpo.
Uma questão fundamental que tem contribuído para o sedentarismo, e que muitas vezes tem sido negligenciada, é a influência do fator econômico no hábito de lazer das pessoas. Com a melhoria do poder aquisitivo e a concentração populacional nas áreas urbanas, houve um aumento generalizado de consumo de aparelhos de televisão, computadores, videogames, automóveis, fast-food, etc., que fez que as pessoas se movimentassem menos. Isto acaba gerando situações extremas em que exista em cada cômodo de uma casa uma TV, especialmente nos quartos das crianças, gerando não só o hábito sedentário, como o isolamento das pessoas na família.
Reforçando o contraste entre a diminuição dos hábitos de atividade física no lazer e os comportamentos sedentários, temos a crescente popularização dos shoppings centers, que se espalham pelas grandes cidades e no interior. Passear no shopping tornou-se uma das principais modalidades de lazer. Neles, as atividades se tornam integradas, como compras, cinema e alimentação, somadas ao fator de segurança. Anda-se pouco, come-se muito. As porções dos lanches e as promoções os tornam cada vez mais atraentes. Além disso, o uso do carro é hoje o meio prioritário de locomoção, ou seja, as pessoas andam cada vez menos pela cidade.
A todo instante somos bombardeados pela mídia com facilidades de compra e novidades de consumo. Com a melhora do poder aquisitivo, houve um maior acesso à tecnologia e seus produtos, outrora restringidos às classes mais abastadas, que estimulam ainda mais o comodismo. Os meios de comunicação se massificaram e se popularizaram, gerando informação sobre saúde e cuidados com o corpo, tratamentos, dietas, etc. Todo esse arsenal de conhecimento, no entanto, não fez que os níveis de doenças diminuíssem, muito pelo contrário.
No caso específico da mulher, a conquista de novos espaços na sociedade, antes ocupados pelo homem, também contribuiu para que ela adotasse um comportamento sedentário e se tornasse, portanto, mais vulnerável aos problemas decorrentes do sedentarismo. Isso indica que alguns traços históricos, como apontamos anteriormente, ainda se manifestam. Todo este quadro demonstra que o papel do profissional de saúde e educação continua essencial para a conscientização e mudança de comportamento. Cabe uma questão importante a ser refletida: como conseguiremos modificar esta situação, se as aulas de educação física nas escolas estão diminuindo ou mesmo acabando?

Mulheres perdoam mais do que os homens

Uma pesquisa sobre as diferenças emocionais na hora de perdoar, realizada pela Universidade do País Basco (UPV), na Espanha, observou como pessoas mais velhas têm mais facilidade em perdoar do que as crianças, enquanto as mulheres perdoam mais do que os homens.
Mulheres perdoam mais do que os homens 
“Este estudo tem grande aplicação para o ensino de valores, porque nos mostra que razões levam as pessoas a perdoarem, homens e mulheres, e a concepção popular do perdão”, disse Maite Garaigordobil, co-autora do estudo e professora titular da Faculdade de Psicologia da UPV.
Os resultados, que foram medidos através de uma escala padrão que avalia a capacidade de perdoar (intitulado CAPER), e um outro índice também padronizado que avaliava perdão e fatores facilitadores (conhecido como ESPER), mostram que existem diferenças nos motivos que incentivam o perdão, que variam de acordo com a idade e o gênero.
“Um fator decisivo na capacidade de perdoar é a empatia, e as mulheres têm uma maior capacidade empática do que os homens “, diz Carmem Maganto, também co-autora do estudo e professora titular na Faculdade de Psicologia da UPV.
O que leva ao perdão?
Os autores do estudo dizem que os pais que perdoaram mais ao longo da vida têm mais capacidade de perdoar em “todas as áreas”. Pais e filhos usam definições similares para o perdão. “Sem rancor para reconciliação”, “compreensão” e “empatia” são os termos mais usados. Por outro lado, os motivos que levam ao perdão são diferentes. Enquanto as crianças acreditam que “se perdoa com o tempo”, os pais apontam razões para o fato, como “arrependimento” e “justiça”.
Já, com relação a gênero, existem grandes diferenças. Homens e mulheres acreditam que “não ter rancor” é a melhor definição para o perdão, porém os homens dão mais importância a esta característica.
Não guardar mágoas é a chave
O estudo, que foi realizado com a colaboração de 140 participantes (pais e filhos com idades entre 45 e 60, e 17 e 25 respectivamente), destaca duas condições fundamentais para uma pessoa ser perdoada. A primeira seria a pessoa que ofende “mostrar remorso” e a segunda seria a pessoa ofendida “não guardar mágoas”
Os especialistas dizem que o ambiente familiar tem um papel fundamental na transmissão de valores éticos. “Este resultado é particularmente interessante em situações onde as famílias estão em crise e não se pode esperar nenhuma educação básica em termos de valores. Este comportamento é transferido para a escola”.
A pesquisa abre muitas perguntas para os pesquisadores que acreditam ser necessário estudar o papel que o perdão desempenha em tratamentos psicológicos, especialmente entre vítimas de abuso sexual, maus-tratos físicos e psicológicos e infidelidade conjugal.

Discutindo o relacionamento: dificuldade para superar as brigas pode ter influência dos pais

Brigas entre namorados é uma coisa comum. Mas a forma como eles superam estes conflitos foi alvo de uma pesquisa realizada pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Os pesquisadores descobriram que as habilidades para reconciliação dependem diretamente de como o casal era quando criança e – principalmente – do comportamento dos pais. Pais que conseguem regular melhor as emoções negativas dos filhos, contribuem para que estes cresçam sabendo superar as diferenças nos relacionamentos amorosos futuros.
MG 0677freedigitalphotos Discutindo o relacionamento: dificuldade para superar as brigas  pode ter influência dos pais
O estudo foi feito com um mesmo grupo de pessoas, do dia em que nasceram – em meados dos anos 1970 – até completarem 20 anos. Nesta idade, eles voltaram com seus parceiros ao laboratório para realizar alguns testes. O teste era, na verdade, ver como os casais lidavam quando eram provocados a discutir algum ponto que não concordavam e, principalmente, como se recuperavam da discussão.
Embora o período de reconciliação tenha sido proposto apenas para certificar os pesquisadores de que não estavam enviando para casa casais irritados, a autora do estudo, Jessica E. Salvatore, notou algo interessante sobre o estilo de comunicação dos casais. “Alguns casais tinham uma briga intensa, mas faziam uma transição perfeitamente tranquila ao conversar sobre algo que concordavam. Em outros casais, eles se prendiam ao conflito e não conseguiam falar sobre outro assunto”, diz Salvatore.
O estudo mostrou que este comportamento estava diretamente ligado ao relacionamento entre as crianças e seus pais, principalmente dos 12 aos 18 meses. Aqueles que tiveram os pais mais presentes nesta fase sabiam lidar melhor com conflitos na fase adulta. “Se os pais, ou o adulto responsável, conseguem regular as emoções negativas do bebê, este tende a regular melhor suas próprias emoções depois de adulto”, explica a autora.
Parceiros desempenham um papel importante
Consequentemente, o estudo mostra que crianças inseguras acabam se tornando adultos com dificuldades em superar os conflitos amorosos. No entanto, isso não significa que eles não consigam manter relacionamento. De acordo com Salvatore, se um dos dois lidera o processo de reconciliação, acaba levando o outro a superar as diferenças. “Um relacionamento pode ser salvo se um dos dois rapidamente conseguir relevar o que iniciou o conflito e não se deixar levar por emoções ou pensamentos negativos”, diz.
Esta é uma das primeiras evidências de que o parceiro desempenha um papel importante na superação de experiências ruins durante a infância. “Essa foi a mais excitante descoberta”, diz a pesquisadora. “Existem consequências geradas pelas pessoas que você conhece na vida que mudam as consequências do que aconteceu com você quando criança”, conclui.

Benefícios do café para o organismo humano

Muita polêmica está sendo levantada sobre a bebida mais consumida no mundo, o café. No entanto, pouca gente sabe que o consumo de doses moderadas dessa bebida pode trazer muitos benefícios à saúde do homem, além do prazer da degustação. Estudiosos já consideram o café como um alimento funcional, que previne doenças, ou até mesmo nutracêutico, que proporciona benefícios tanto para manter a saúde quanto para tratar doenças.
DSC 4994 freedigitalphotos Benefícios do café para o organismo humano   
“Na verdade, o que é prejudicial para a saúde são os excessos”, explica Camila Lemos, nutricionista especializada em nutrição esportiva. “O café é rico em sais minerais, como potássio, cálcio, zinco, ferro e magnésio, vitamina B, uma grande quantidade de ácidos clorogênicos, antioxidantes naturais e nutrientes que ajudam na prevenção da depressão. Também é rico em bioflavonoides e polifenóis, que normalizam as funções celulares, tratando e protegendo as células contra o envelhecimento”, completa.
Estudos recentes indicam que algumas substâncias presentes no café podem ajudar na prevenção de demências e do mal de Alzheimer, diz a especialista. Outro estudo indica, ainda, que a cafeína retarda a deterioração mental em mulheres idosas. A bebida ainda atua sobre a memória de portadores de doenças degenerativas, pois a cafeína age como estimulante do sistema nervoso central.
“A frequência de ingestão, os hábitos alimentares, o estilo de vida e a predisposição genética do indivíduo para o desenvolvimento de algumas doenças poderão influenciar os efeitos do café na saúde”, diz Camila. Os impactos positivos do café sobre o organismo humano parecem superar os negativos, no entanto, não se deve ultrapassar a dose recomendada, finaliza.

Alimentação saudável durante a gravidez

Uma alimentação saúdável é fundamental tanto para a gestante quanto para o feto.O ganho excessivo de peso na gravidez não só torna mais difícil perder o excedente após o nascimento, como também aumenta os riscos da mãe desenvolver diabetes gestacional, sofrer um aumento na pressão arterial, inclusive com o risco de pré-eclâmpsia.

O percentual de cesarianas e infecções após o parto também aumentam.Para o bebê, o excesso de ganho de peso da mãe aumenta o risco de defeitos de tubo neural (mal formações congênitas), trauma ao nascimento e morte fetal.Mulheres com peso normal devem ganhar entre 11 e 16 kg durante os 9 meses de gravidez; mulheres acima do peso, de 7 a 11 kg; mulheres abaixo do peso, entre 12 e 18 kg. Uma grávida de gêmeos pode ganhar um pouco mais de peso, sempre com orientação médica.
Como deve ser uma dieta saudável para as grávidas?
A dieta saudável de uma grávida segue os mesmos princípios básicos da dieta de um adulto normal. Ela necessita de apenas mais 300 calorias por dia para nutrir adequadamente o bebê que está carregando, desde que estas calorias venham de alimentos nutritivos. Então o cardápio deve ter:
-Grãos integrais - arroz integral, pão integral, macarrão integral.
-Derivados do leite - leite desnatado, iogurte ou queijo: 3 a 4 porções por dia.
Alimentos que devem ser evitados durante a gravidez:
-Peixe cru e moluscos, possível fonte do parasita Toxoplasma, que pode causar cegueira e dano cerebral fetal.
-Peixes predatórios grandes, como peixe-espada, tubarão, cavala e atum branco (fresco ou enlatado), que podem conter níveis elevados de mercúrio.O orgão americano FDA (Food and Drug Administration) sugere que o atum (branco) seja limitado em 200g por semana, mas é aceitável comer até 400g de atum light, camarãoCamarão : Calorias: 21,6 - Peso: 25g - Porção: colher de sopa , salmão, badejo e bagre.
-Carne, frango e frutos do mar crus ou mal passados: o ideal é usar um termômetro de carne e cozinhar o porco e a carne moída a 160 graus; bife, vitela e carneiro a 145; frango inteiro a 180 graus e peito de frango a 170 graus.
-Leite não pasteurizado e queijos pastosos - feta, brie, Camembert, Roquefort, queijo branco e queijo fresco, a não ser que o rótulo diga "feito com leite pasteurizado". Eles podem estar contaminados com a bactéria Listeria, que pode provocar aborto, parto prematuro, bebê natimorto ou doença fatal ao recém-nascido.
-Salsichas e frios, a não ser que sejam cozidos antes da ingestão, pois podem ter sido contaminados por Listeria depois do processamento.
-Patês, pastinhas de carne e frutos do mar defumados (a não ser cozidos antes da ingestão).As versões enlatadas são mais seguras.
-Ovos mexidos moles e alimentos como molhos feitos de ovos crus ou pouco cozidos. Cozinhe os ovos até que a clara e a gema estejam firmes, para evitar contaminação por Salmonella.
-Brotos crus, inclusive alfafa, trevo, rabaneteRabanete : Calorias: 0 - Peso: * - Porção: à vontade e feijãoFeijão : Pontos: 27 - Peso: 130g - Porção: concha -mungo.
-Chás de ervas e suplementos, pois sua segurança na gravidez não foi estudada. Alguns, como o remidamim ou grandes quantidades de camomila, podem aumentar o risco de aborto ou de parto prematuro.
-O álcool pode causar dano fetal, inclusive retardo mental e comportamento anormal. Apesar de um drinque ocasional não impor risco, nenhuma quantidade segura foi estabelecida.
-Evitar a ingestão de mais de 2 xícaras de café por dia.

Misturar álcool com energético é um perigo para o coração, alertam cardiologistas

O relato de pais e médicos e pesquisas sobretudo americanas chamam a atenção para um hábito comum no Carnaval, mas arriscado: tomar bebida alcoólica com energético. Segundo o cardiologista Luciano Vacanti, a mistura potencializa o risco de arritmias, pois as duas substâncias “irritam” o músculo do coração (o miocárdio). Ele afirma, ainda, que há casos descritos nos Estados Unidos de adolescentes que, após ingerirem energéticos, desenvolveram taquicardias que precisaram ser revertidas nos hospitais.
O médico Anthony Wong, chefe do Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (SP), relata que este é um hábito que está virando uma epidemia mundial. “Pior que quanto mais jovem é a pessoa menos controle ela tem sobre as bebidas alcoólicas. É necessário tomar uma atitude de controle por parte das autoridades com o crescente abuso dessa associação”, opina.
Há vários motivos apontados pelos consumidores para se misturar as bebidas. Entre eles, disfarçar o gosto do álcool (principalmente no caso de destilados), além de esticar a balada. Por ser estimulante, o energético carrega o mito de anular os efeitos depressivos do álcool, o que é verdade em parte porque a bebida reduz a sensação de sonolência, mas os reflexos continuam mais lentos sob o efeito do álcool.
Percepção alterada
Pesquisas vêm comprovando que o consumo de álcool com energéticos pode estimular o alcoolismo, dar mais disposição para beber (a pessoa fica mais tempo em uma balada ou bar bebendo, por exemplo) e tornar o indivíduo mais suscetível aos problemas relativos ao consumo de álcool (machucam-se mais ou sofrem mais acidentes, necessitam de ajuda médica ou enfrentam problemas sexuais).
Alexandre Clemente Chame, de 36 anos, percebeu alguns desses sintomas após abusar na dose de energéticos em uma casa noturna. “Não costumo beber destilado, mas como meus amigos tinham comprado uma garrafa, resolvi tomar a bebida com energético para acompanhar. Percebi principalmente que fiquei até mais tarde na balada, costumo ir embora mais cedo, e acabei esticando até umas cinco da manhã. Daí bebi bem mais que de costume. No dia seguinte, a ressaca foi pior. Na hora até pensei: ‘esse negócio’ ajuda a não bater o carro na volta porque eu parecia estar mais desperto, mas depois percebi que poderia ter sido até pior, pois eu achava que estava normal para dirigir”.
Um dos maiores riscos dessa combinação é realmente o de mascarar os sintomas. De acordo com a psicoterapeuta Ilana Pinsky, professora do Departamento de Psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), não sentir os efeitos do álcool pode parecer bom, mas não é. É uma maneira de tapear o que o corpo está sentindo. “A pessoa não fica tão bem quanto pode pensar, pode dirigir de maneira arriscada, e os órgãos do corpo são afetados da mesma maneira, ela sentindo ou não”.
Advertências
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, a venda de energéticos é autorizada no Brasil desde 1998, após a avaliação da agência sobre a segurança dos produtos. “Não existe nenhuma proibição quanto a comercialização dessas bebidas por parte da Comunidade Europeia e as mesmas estão dispensadas de registro na Anvisa”.
No entanto, há requisitos específicos de composição: taurina: máximo 400 mg/100 ml; cafeína: máximo 35 mg/100 ml; álcool etílico: máximo 0,5 ml/100 ml; inositol: máximo 20 mg/100 ml; clucoronolactona: máximo 250 mg/100 ml.
Além disso, as embalagens devem conter obrigatoriamente as seguintes advertências, em destaque e em negrito: "Crianças, gestantes, nutrizes, idosos e portadores de enfermidades: consultar o médico antes de consumir o produto" e "Não é recomendado o consumo com bebida alcoólica".
Segundo a Anvisa, os primeiros alertas se devem ao fato de o produto ter uma “elevada quantidade de cafeína em sua formulação”. Já a restrição à associação com álcool é feita, pois “pode potencializar os efeitos da bebida alcoólica e fazer com que o usuário tenha um julgamento errado sobre seu estado de embriaguez (tem a percepção de que não está bêbado, mas os efeitos deletérios do consumo de álcool sobre a coordenação motora continuam)”.
Mais vulneráveis
O cardiologista e médico do esporte Nabil Ghorayeb fecha a questão dizendo que o problema está no uso indiscriminado dos energéticos sem que se saiba dos riscos. “As pessoas não costumam ler os rótulos e, se não tivesse qualquer tipo de perigo, não teriam advertências nas embalagens dos produtos. O risco maior está na dose, principalmente para quem tem sensibilidade à cafeína ou predisposição às arritmias ou faz parte do grupo citado nas embalagens (crianças, idosos, nutrizes, grávidas, com problemas de saúde)”.
Ghorayeb alerta para as pessoas ficarem atentas a sinais de maior sensibilidade, como palidez, aceleração do coração, aumento da pressão, etc.. “A intoxicação por cafeína é manifestada pela presença de ansiedade, insônia, desconforto no estômago, tremores, taquicardia, agitação e até raros casos de morte foram descritos na Austrália, Irlanda e Suécia”, acrescenta Vacanti.
"Enganar" o sono
Para os pais, Ilana Pinsky recomenda que a informação é a maior arma contra o problema. “É essencial conhecer o que é energético, suas propriedades, o que é considerado um excesso de consumo. E conversar com os filhos sobre isso, informar-se primeiro para depois informar o filho”, aconselha a psicoterapeuta.
Ilana completa explicando que faz parte da característica da nossa sociedade tentar burlar o que estamos sentindo e se faz isso de uma maneira excessiva, o tempo todo, e não só na questão do álcool. Talvez esta também possa ser a explicação para o consumo crescente de energéticos, uma busca por “enganar” o sono, a timidez (no caso da associação com o álcool) e o corpo, prolongando a sensação de diversão na balada ou a malhação na academia.
Mas é preciso lembrar que o preço pode ser caro demais. Recentemente, pediatras americanos anunciaram que, nos últimos anos, já foram registrados mais de 2,5 mil casos de internações e atendimentos por intoxicação por cafeína em menores de 19 anos. E já que essa associação é prática comum e permitida, por enquanto não há outro jeito: quem deve ficar alerta e moderar na dose é o consumidor!

Tem dormido pouco? Culpa pode ser das máquinas

A tendência de ver TV, jogar videogame ou checar emails e mensagens de texto até a hora de dormir pode estar interferindo no sono da população
A tendência de ver TV, jogar videogame ou checar emails e mensagens de texto até a hora de dormir pode estar interferindo no sono da população

A dependência de televisores, telefones celulares e laptops pode estar custando caro aos norte-americanos na hora ir para a cama.
A tendência nacional de ver TV, jogar videogame ou checar emails e mensagens de texto até a hora de ir dormir pode estar interferindo no sono da população.
"Infelizmente, os celulares e computadores, que tornam a nossa vida mais produtiva e agradável, podem ser usados de forma abusiva, a ponto de contribuírem para que se durma menos à noite, deixando milhões de norte-americanos funcionando mal no dia seguinte", disse em nota Russell Rosenberg, vice-presidente da Fundação Nacional do Sono (NSF), com sede em Washington.
Quase 95% das pessoas ouvidas num estudo da NSF disseram usar algum tipo de equipamento eletrônico uma hora antes de ir para a cama, e cerca de dois terços admitiram que não dormem o suficiente durante a semana.
Charles Czeisler, da Escola Médica de Harvard e do Hospital Brigham and Women's, de Boston, disse que a exposição à luz artificial antes de dormir pode aumentar a vigilância e suprimir a liberação da melatonina, um hormônio que induz ao sono.
"A tecnologia invadiu o quarto de dormir", disse Czeisler numa entrevista. Isso "pode contribuir para a elevada percentagem de entrevistados que afirmaram dormir rotineiramente menos do que eles precisam."
Os "baby boomers" (geração que tem hoje de 46 a 64 anos) são os mais propensos a abusarem da TV antes de dormir, enquanto mais de um terço dos adolescentes de 13 a 18 anos e 28 por cento dos jovens de 19 a 29 anos joga videogames antes de deitar. Além disso, 61 por cento também relataram ter usado seu computador ou laptop pelo menos algumas noites por semana.
E a propensão a ficar conectado faz com que, mesmo conseguindo adormecer, as pessoas acabem sendo acordadas por celulares, mensagens de texto ou emails durante a noite.
"Uma em cada dez crianças relata estar sendo despertada por mensagens depois de irem para a cama. As pessoas não desligam seus Blackberries", disse Czeisler, acrescentando que grande parte disso está acontecendo à custa de horas de sono.
Os adolescentes da "Geração Z" (13 a 18 anos) são o grupo mais privado de sono - 22% deles se consideram "sonolentos", contra apenas 9% dos "baby boomers."
Especialistas em sono recomendam que os adolescentes durmam 9 horas e 15 minutos por noite, mas os adolescentes ouvidos no estudo dormiam em média 7 horas e 26 minutos nas noites durante a semana.
"Fico mais preocupado com o pouco sono dos jovens de 13 a 18 anos", disse Czeisler. "A garotada hoje em dia dorme uma hora e meia a menos por noite do que há um século", disse Czeisler.
A insuficiência de sono está afetando negativamente o trabalho, o humor, a família, o jeito de dirigir, a vida sexual e a saúde dos norte-americanos, segundo a NSF.
Todos os grupos etários enfrentam isso consumindo bebidas cafeinadas - em média três copos grandes (350 mililitros) por dia - e tirando cochilos diurnos, às vezes mais de um por dia.
"Os pais deveriam tirar essas tecnologias do quarto dos seus filhos se quiserem que eles tenham um bom desempenho (na escola)", disse Czeisler.
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