terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quem pensa positivo tem mais saúde, indicam estudos

"Segundo uma das pesquisas, quem pensa positivo, se alimenta melhor e se exercita mais, tem menor tendência a desenvolver depressão, estresse e pressão alta"

Com a chegada do novo ano, é comum pararmos para avaliar o que aconteceu no ano que terminou e se programar para colocar em prática tudo o que ficou para trás.
Muita gente aproveita esse período para se engajar em novos projetos ou ainda para mudar alguns hábitos, praticar atividades físicas, se cuidar mais, etc. Estudos comprovam que o otimismo nessas horas é fundamental. O pensamento positivo, além de ser estimulante, também ajuda as pessoas a serem mais saudáveis.
Estudo realizado pelas Universidades de Kentucky e Louisville, nos Estados Unidos, analisou as expectativas de estudantes de Direito em relação ao futuro e concluíram que pessoas que são otimistas em relação à saúde em geral, respondem melhor aos tratamentos médicos. Pacientes de transplante cardíaco, por exemplo, se recuperaram melhor da cirurgia. A conclusão da pesquisa é de que o otimismo associado a um objetivo específico é importante na vida de uma pessoa e pode ajudá-la a aumentarsua imunidade contra algumas infecções.
Outro estudo conduzido pela Universidade de Pittsburg, nos Estados Unidos, destaca que olhar a vida sempre com bons olhos promove mais do que bem-estar mental, também ajuda a cuidar do corpo. Durante oito anos, pesquisadores da universidade acompanharam o dia a dia de quase 100 mil mulheres. As mais esperançosas apresentam um risco 9% menor de desenvolver problemas cardíacos e14% menos probabilidade de morrer devido a qualquer outra doença sem ser do coração. Segundo a pesquisa, quem pensa positivo, se alimenta melhor e se exercita mais, tem menor tendência a desenvolver depressão, estresse e pressão alta.
Início do ano
Muitas pessoas aproveitam o otimismo do inicio do ano para começar a praticar atividades físicas, e assim permanecem por toda a vida. "Só é preciso estar atento para sempre contar com a orientação de profissionais da saúde, a fim de evitar qualquer lesão futura e garantir o bem-estar”, explica a fisioterapeuta Tânia Fleug.
Sugestões para cuidar melhor do corpo e da mente não faltam. Caminhar ao ar livre e andar de bicicleta são opções fáceis e baratas.

Quiropraxia é melhor que remédio para dor no pescoço, diz estudo

A quiropraxia (terapia baseada na manipulação das articulações) é mais eficaz para tratar dor de pescoço do que tomar analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares.
A conclusão é de pesquisa feita na Northwestern Health Sciences University em Minnesota (EUA) e publicada na revista "Annals of Internal Medicine".
Exercícios simples e alongamentos também obtiveram melhores resultados do que os remédios, porém não tanto quanto a quiropraxia.
O estudo foi feito com 272 pessoas entre 18 e 65 anos que sofriam de dores no pescoço sem uma causa específica.
Elas foram divididas em três grupos. O primeiro realizou duas visitas semanais a um quiropraxista, o segundo utilizou medicamentos e o terceiro foi orientado a realizar exercícios e alongamentos várias vezes ao longo do dia.
Após três meses, a melhora dos sintomas foi relatada por 57% das pessoas que fizeram quiropraxia e por 48% dos que fizeram exercícios. Somente 33% dos que tomaram remédios relataram alívio da dor.
A longo prazo, o estudo também aponta maior benefício para as pessoas que utilizaram a quiropraxia ou fizeram exercícios regulares. Em cada um desses grupos, 53% dos voluntários apresentaram melhora após um ano.
Apenas 38% dos que usaram medicamentos sentiram que as dores diminuiram.
QUIROPRAXIA
A quiropraxia é uma técnica manual de tratamento desenvolvida nos EUA há pouco mais de um século.
Diferentemente de outros tipos de massagem, não é aplicada nos músculos, e sim nas articulações, para reposicioná-las e alivar a pressão que exercem nos grupos musculares. Para isso, é feita uma série de movimentos precisos, chamados ajustes.
Muitas vezes os ajustes produzem "estralos", mas não devem doer, explica a coordenadora do curso de quiropraxia da Universidade Anhembi Morumbi, Ana Paula Facchinato. "É como tirar a tampa de uma garrafa de champanhe".
Ela diz que o tratamento pode ser tanto sintomático (no momento em que a pessoa está tendo dor, para alívio) quanto preventivo, para evitar novas crises. A quantidade de sessões necessárias é estipulada em uma consulta de avaliação.
O tratamento não é indicado para pessoas com câncer e, em casos de osteoporose, nem todos os movimentos podem ser realizados.
O preço da consulta com um profissional da área varia de R$ 50 a R$ 250, segundo a Associação Brasileira de Quiropraxia.
Para ser reconhecido pela Federação Mundial de Quiropraxia, o profissional deve ter passado por um curso de pelo menos quatro anos. No Brasil, existem aproximadamente 700 quiropraxistas que cumprem esse requisito, segundo Facchinato. Nos Estados Unidos, onde é mais popular, existem aproximadamente 60 mil quiropraxistas.

Complicações na gestação são causa mais comum de morte de adolescentes pobres

As complicações na gravidez e no parto são a causa de morte mais comum de adolescentes de 15 a 19 anos nos países pobres e em desenvolvimento. Nesses lugares, as gestações precoces também representam um grande impacto nos sistemas de saúde por conta dos problemas sanitários que geram.
Este é um dos temas tratados nesta terça-feira pelo Comitê Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), reunido nesta semana em Genebra, onde os países-membros buscam fórmulas para frear o elevado número de casos de gravidez precoce.
Os nascimentos de filhos de mães adolescentes representam 11% do total mundial, uma porcentagem que chega a 23% quando são contabilizadas as doenças e problemas de saúde derivados da gestação e do parto.

Além disso, existe uma forte ligação entre a gravidez precoce e os abortos praticados em condições inapropriadas.
Abortos
Segundo dados de 2008, são praticados anualmente em jovens mulheres de entre 15 e 19 anos de países em desenvolvimento aproximadamente 3 milhões de abortos sem as condições médicas adequadas.

A OMS destaca que a gestação precoce também é perigosa para os bebês, com taxas de morte no parto, na primeira semana e no primeiro mês que são até 50% superiores em adolescentes do que em mulheres de entre 20 e 29 anos.


"Quanto mais jovem é a mãe, maior é o risco. As taxas de nascimentos prematuros, pouco peso ao nascer e asfixia do bebê são maiores entre os filhos das adolescentes. Todas estas condições aumentam a probabilidade de morte e de futuros problemas de saúde para o bebê", explica a OMS.


É preciso levar em conta ainda que as adolescentes têm maior tendência ao alcoolismo e o tabagismo do que as mulheres de mais idade, o que incide na saúde dos bebês.


Também foram destacadas as consequências sociais da gravidez na adolescência, especialmente no caso de meninas solteiras, com elevadas taxas de abandono escolar e, portanto, consequências no desenvolvimento educacional e na contribuição ao crescimento da economia.
Suicídios

"A gestação se relaciona de maneira crescente com um possível motivo de suicídio entre meninas grávidas. Da mesma forma, a gravidez entre meninas solteiras pode derivar em homicídios, sobre a base da manutenção da honra da família", indica a organização.


Para enfrentar o problema, a OMS recomenda frear os casamentos de menores de 18 anos, reduzir o número de casos de gravidez de mulheres de menos de 20 anos, impulsionar o uso de métodos anticoncepcionais, reduzir o sexo forçado entre adolescentes e combater os abortos em condições inadequadas.


Em 2008, segundo a OMS, houve 16 milhões de nascimentos de filhos de mães de entre 15 e 19 anos, 95% dos quais foram registrados em países pobres e em desenvolvimento.


A taxa global de partos de adolescentes caiu de 60 para cada mil em 1990 para 48 para cada mil em 2007, com índices que variam em função da região do planeta: na Ásia a taxa em 2007 foi de 5 para cada mil e na África Subsaariana, de 121 para cada mil.

Como o estresse afeta a mulher

CABELOS

O excesso de oleosidade causado pelo desequilíbrio hormonal na mulher pode causar a dermatite seborréica, mais conhecida como caspa.
Mas o efeito mais conhecido do estresse nos cabelos é a queda dos fios. Chamada de alopecia areata, ela pode ser leve – quando apenas os fios de partes do couro cabeludo caem – ou gravíssima – quando até mesmo os pelos do corpo caem todos, deixando a mulher careca. A doença é reversível: com tratamento adequado, o cabelo volta a crescer normalmente.

UNHAS

O famoso roer de unhas tem nome científico: unicofagia. O problema é que o hábito causa um trauma na unha, que pode começar a crescer deformada. Algumas mulheres chegam a raspar a superfície das unhas nos dentes, deixando-as enfraquecidas.
Outro fator de risco é que muitas pessoas mordiscam e arrancam as peles ao redor das unhas, causando infecções.
Na parte nutricional, uma dieta rica em fast food, típica de pessoas estressadas, pode enfraquecer as unhas pela falta de zinco, cobre e ferro.

PELE

Por conta do desequilíbrio hormonal, a pele da mulher passa a ficar nos extremos: ou muito oleosa ou muito seca. Cravos e espinhas também são comuns, até por conta da alimentação inadequada que geralmente acomete os estressados.
A falta de nutrientes também vai deixar a pele desnutrida, sem viço e sem brilho. Uma doença comum que tem seu gatilho no estresse é a psoríase, uma proliferação desordenada das células da pele que causa descamação constante.

METABOLISMO

Um dos sistemas mais afetados pelo estresse na mulher é o endócrino. Isso porque a liberação contínua de cortisol desequilibra completamente o organismo feminino. São comuns os distúrbios alimentares (comer demais ou de menos) por conta da ansiedade que a adrenalina e o cortisol geram no corpo.
Para começar, o excesso de cortisol aumenta o apetite, principalmente por comidas calóricas. O corpo entende que precisa de energia rápida para alguma emergência e instrui o cérebro a emitir esses sinais. Agindo como se estivesse em perigo, o organismo passa a estocar a energia ingerida em forma de gordura, principalmente na região abdominal.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

O mesmo cortisol que causa aquela bagunça hormonal na mulher é o responsável por enfraquecer as defesas do organismo feminino. Muitas mulheres acabam sofrendo com infecções oportunistas, como gripes, resfriados e dores de garganta. A falta de sono em decorrência do estresse também destrói as defesas do corpo.
As infecções também passam a atacar mais a vagina da mulher. É comum o estresse afetar o PH natural da região, aumentando assim a proliferação de fungos que normalmente são inofensivos. As doenças mais comuns são corrimentos, candidíase e tricomoníase e precisam de tratamento contínuo para não se tornarem crônicas.

VIDA SEXUAL E AFETIVA

Outro sistema sensível ao estresse da mulher é o reprodutor. A menstruação pode atrasar ou mesmo não aparecer em determinados meses por fatores inteiramente emocionais.
A dificuldade em engravidar não é incomum. Isso porque o PH da vagina acaba mudando e isso dificulta a chegada do espermatozóide até o útero.
Outro problema que o estresse pode causar é a falta de ovulação, o que dificulta ainda mais as tentativas de engravidar.


VIDA SEXUAL E AFETIVA

Os relacionamentos acabam sentindo essa queda na freqüência das relações e a tensão é constante. O parceiro passa a sentir a mulher muito nervosa, irritada, em uma verdadeira TPM eterna. Muitas acabam entrando em depressão.
O sexo acaba comprometido. A mulher precisa de um contexto para se entregar e, assim, se excitar. De cabeça cheia, a vontade acaba minguando e o desejo sexual vai a zero. Muitas acabam fingindo apenas para agradar o parceiro, o que só as deixa mais deprimidas.
A tensão também pode ter um efeito chamado vaginismo, quando a musculatura da região não relaxa, causando dor durante a penetração.

A CURA EXISTE

Ouvir familiares e amigos e contar com o apoio deles é essencial para superar uma fase difícil e estressante. Ouça o que eles têm a dizer e, se achar necessário, procure ajuda especializada. O estresse pode ser combatido em todas as esferas e tratado.
Quem deu as informações: Adriano Almeida, dermatologista e tricologista e Diretor da Sociedade Brasileira do Cabelo; Carolina Mantelli Borges, endocrinologista pós-graduada em metabologia; Domingos Mantelli Borges Filho, membro do corpo clínico do Hospital e Maternidade Santa Joana e Maternidade Pró-Matre Paulista; Leonardo Tucci, endocrinologista especialista em metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM); Marina Vasconcellos, psicóloga e terapeuta familiar e de casal pela UNIFESP.

Saiba como agir em caso de estupro em momento vulnerável

Algumas mulheres são vítimas em momentos de vulnerabilidade. Foto: Getty Images
Algumas mulheres são vítimas em momentos de vulnerabilidade

O dicionário de língua portuguesa Michaelis diz que vulnerável é o lado fraco de um assunto ou questão e do ponto de onde o outro pode ser atacado ou ofendido ou ainda é aquele que dá presa à crítica e à censura. Seja como for, a legislação brasileira entende que a pessoa vulnerável é aquela que não consegue responder por seus atos e, por isso, uma mulher que bebeu demais e sofreu abuso sexual poderia ser qualificada desta forma. Saiba como agir caso tenha dúvidas da violência e onde procurar ajuda.
Questão recente
O estupro de vulnerável tornou-se o assunto da semana depois que um participante do reality show Big Brother Brasil 12 foi expulso do programa na tarde de segunda-feira (16) sob a suspeita de ter abusado de uma colega de confinamento com quem ficava. Daniel, o brother expulso, ficava com Monique, a suposta vítima, e, na noite de sábado (14), após beberem muito em uma festa, o casal foi para o quarto e mesmo com a moça desacordada, as carícias continuaram. "O fato trouxe luz à mercantilização, a banalização do corpo da mulher. Os comentários na Internet falaram 'ah, ela bebeu, ela escolheu com quem ia dormir e agora se faz de vítima' e esse não-respeito e banalização devem ser discutidos", disse a psicóloga Branca Pappereti, coordenadora da Casa Eliana de Grammont, da capital paulista, que atende mulheres e crianças vítimas de violência.

O psicólogo Tadeu Roberto de Abreu trabalha no Centro de Estudos e Atendimento Relativos ao Abuso Sexual (Cearas) do Instituto Oscar Freire da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) lembrou que a lei de estupro mudou em 2009, já que anteriormente qualquer manifestação sexual que não fosse a penetração do pênis na vagina era considerado ato libidinoso. "Nem o estupro de homens era considerado estupro", contou, "agora, até beijar na boca sem consentimento pode ser considerado estupro. A sociedade não enxergava a violação do corpo e da intimidade do outro como uma forma de violência sexual e, por isso, essa mudança foi importante".
A questão é polêmica e bastante delicada já que há pessoas que acusam e outras que defendem Daniel. "Houve uma conduta dos dois e é difícil apontar quem é a vítima porque ele também poderia estar vulnerável do ponto de vista emocional. Essa questão é delicada porque temos que levar em conta as emoções que eles sentiam, o fato de todos estarem vendo, ser uma festa", lembrou o psicólogo do Ceares.
Sentimento de culpa
Muitas das vítimas de violência sexual se sentem culpadas em relação ao ocorrido. "Quando você tem um trauma físico, é possível visualizá-lo, saber sua extensão e acompanhar sua melhora. Com o trauma emocional é diferente. Há o sentimento de culpa e a confusão pelo que aconteceu e, por isso, a cura é mais difícil", contou Abreu.

Branca completou que muitas das mulheres têm esse sentimento porque não esperavam que a situação fosse acabar em estupro. "Às vezes elas só queriam ir até a paquera e como o homem ultrapassou esse limite, elas se sentem partícipes e sentem vergonha. Esse é até o principal motivo pelo qual a maioria não procura ajuda. Temos casos de mulheres que levaram anos para procurar apoio emocional e se libertar do trauma", contou.
Tratamento
O psicólogo do Ceares lembrou que "o trauma é muito proporcional à personalidade" e no caso de Monique, poderá aparecer depois que ela sair do reality show e ver a repercussão do ocorrido. "Ela poderá viver algum tipo de dúvida e a terapia é recomendada para ajudá-la a rever o que aconteceu, as motivações que a levaram a essa exposição", opinou Abreu.

Mas as mulheres que vivem a situação anonimamente podem - e devem - seguir uma conduta similar, sendo o primeiro passo, procurar um serviço de saúde para buscar orientação sobre DSTs e uma gravidez indesejada - principalmente se realmente houve a conjunção carnal. O serviço de saúde metal deve ser procurado também. "Ela pode procurar uma delegacia para fazer uma ocorrência formal se ela tiver certeza do estupro. Para fazer a acusação, ela precisa ter certeza do que aconteceu", contou Branca.
A psicóloga e coordenadora da Casa Eliana de Grammont lembrou que é um direito feminino escolher e participar do ato sexual e se a mulher tiver alguma dúvida sobre a violência sexual, como por exemplo, em casos de golpes como "Boa Noite, Cinderella", no qual a vítima é dopada, ela precisa tentar esclarecer o que aconteceu. "Ela pode procurar orientação em centros especializados como o Hospital Pérola Bayton, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Casa de Saúde da Mulher Dr. Domingos Deláscio, todos em São Paulo (SP), para conversar e se orientar sem a presença machista e o ranço de que ela deu mole", orientou Branca.
A terapia para cuidar da saúde mental e emocional é fundamental para conseguir dar a volta por cima. "Elas se travam para outros relacionamentos e acabam ficando com sintomas psicossomáticos, agravando toda a saúde. Com a terapia, procuramos mostrar pra essa mulher que a vida continua e que elas devem seguir em frente. Mostramos ainda que elas não têm culpa e são vítimas que foram pegas em um momento de vulnerabilidade", concluiu Branca.

Estudo: 31% dos homens se masturbam durante o trabalho

Eles ainda afirmaram se masturbar na casa dos pais e em festas
Eles ainda afirmaram se masturbar na casa dos pais e em festas
 
Uma pesquisa feita pelo site Glamour constatou que 31% dos homens se masturbam no trabalho. O estudo anual "1000 Men" levantou também que 31% deles o fazem quando estão visitando os pais e 10% em festas.  
O foco da pesquisa é saber o que se passa pelas cabeças dos homens, que as mulheres não têm conhecimento. Sobre qual a primeira parte do corpo que eles reparam em uma mulher, 52% disseram que são os seios.
A mentira mais contada para levar uma mulher para a cama é de que o homem se preocupava com ela mais do que na realidade acontecia. Se eles fossem o ator Brad Pitt por um dia, 38% gostariam de passar a noite com Angelina Jolie. Entre outras constatações, a pesquisa concluiu que 39% dos homens preferem a mulher por cima na hora da cama.

Elas falam o que pensam dos homens de 30 que moram com os pais

Marmanjos que moram com os pais tendem a ser imaturos e dependentes, segundo entrevistadas
Marmanjos que moram com os pais tendem a ser imaturos e dependentes, segundo entrevistadas
 
Casa, comida e roupa lavada. A proposta é praticamente irrecusável e faz com que os homens morem na casa dos pais por anos a fio. Alguns adiam tanto a saída que só trocam o "pacote" por uma oferta que inclua todos os itens anteriores e uma mulher jovem para dormir todas as noites na mesma cama. A ideia parece boa, no entanto, é mal vista pelas mulheres, principalmente, quando o homem tem 30 anos ou mais. Para o público feminino, o "comodismo" significa que o "cara não quer sair da barra da saia da mãe", disse a administradora Raquel Valim.  
A jornalista Nathália de Gois explica que os marmanjos, quando moram com os pais, passam a impressão de serem mimados e imaturos. "Tipo minha mãe faz tudo para mim", definiu. E não é mentira, a empresária Raquel Serafim já viveu a experiência. "Ele fica muito dependente da mãe, não sabe se virar sozinho, nem fazer nada em casa", afirmou. "É como um indicador de insegurança, medo de viver sozinho e carência", enumerou Carolina Sanches, que trabalha com mídias sociais.
"Então, a princesa encantada chegou montada em um cavalo branco e pediu a mão dele em casamento". Nem mesmo nos contos de fadas este final feliz existe. No mundo real, segundo as entrevistadas, os homens não devem esperar o casamento para sair da casa dos pais. "Acho que assim que consegue um emprego fixo, pode ir juntando dinheiro para se sustentar", sugeriu Patrícia Andrioli, estudante de arquitetura. Para Carolina, "depois dos 26 ou 27 anos, ele já pode pensar em tocar a vida por conta própria. (...) Ele não precisa se casar para começar a ter uma vida independente dos pais".
Um problema levantado por Nathália é a influência da situação no relacionamento do casal. Segundo ela, quando o homem fica muito dependente da mãe, espera que a mulher faça tudo o que ela fazia e o trate como ela. "Acho que o grande problema é a falta de privacidade", disse a professora Ariana de Santana. Raquel Serafim citou a disputa de espaço com a mãe, quando o "cordão umbilical ainda não foi desfeito". Segundo ela, fica difícil se relacionar com alguém sem autonomia e vida própria.
Exceções
A boa notícia é que as entrevistadas enumeraram alguns casos em que é compreensível que os marmanjões vivam ao lado de "papai e mamãe". Segundo Patrícia, que incomoda as mulheres é o "comodismo". Ariana explica que se o cara está estudando ainda, tudo bem, mas precisa ter, pelo menos, um projeto de vida. "Se o cara morar com os pais simplesmente por acomodação não é legal", disse ela. Porém, ela alertou que se for para sair da casa dos pais é para não voltar mais, então, é preciso estar preparado.

Problemas financeiros, segundo Camilla Abilhôa, justifica a dependência. "Algumas vezes, vale segurar mais um tempo morando com os pais e fazer um pé de meia, do que sair de casa simplesmente para dizer que saiu", aconselhou Raquel Valim. Se ele estiver sem emprego, com problemas psicológicos ou tiver que cuidar dos pais também está livre de julgamentos, segundo Carolina.
Homens seguros e independentes
Um homem que mora com os pais "pode não querer sair da barra da saia da mãe ou estar juntando dinheiro para comprar uma casa", disse Raquel Valim. O segundo perfil é o que tem chances de conquistar o público feminino. "As mulheres sempre acabam esperando homens independentes, que passam mais segurança", disse Patrícia.

Morar sozinho antes dos 30 significa saber se virar sozinho, enfrentar dificuldades, cuidar da casa, pagar contar e resolver problemas sem a ajuda total dos pais. Independência e autonomia demonstram masculinidade e segurança para começar uma vida a dois.

Linguiças podem aumentar riscos de câncer, diz estudo

Linguiças podem aumentar risco de câncer de pâncreas. Foto: Getty Images
Linguiças podem aumentar risco de câncer de pâncreas

Comer uma linguiça por dia ou dois pedaços de torresmo de porco aumentam os riscos de desenvolver câncer de pâncreas em um quinto, concluiu um estudo realizado na Suiça. As informações são do jornal inglês Daily Mail.
Os cientistas descobriram ainda que qualquer vestígio de carne processada aumenta as chances de desenvolver a doença. Conhecido como "assassino silencioso", o câncer de pâncreas comumente não produz sintomas nos estágios iniciais, quando ainda pode ser combatido com grandes chances de sucesso. Por isso, tem uma das piores taxas de sobrevivência entre os todos os tipos de câncer: apenas 3% dos pacientes vivem mais de cinco anos.
O estudo, publicado no British Journal of Cancer, mostrou que consumir apenas 50 gramas de carne processada (equivalente a algumas fatias de salame, presunto, uma salsicha para cachorro-quente, dois torresmos ou uma linguiça) aumentam em 19% as chances de desenvolver a doença.
Hábitos como fumar, beber e estar acima do peso também são fatores apontados como gatilhos para o surgimento da doença.

Vinho tinto pode diminuir risco de câncer de mama, dizem pesquisas

Vinho tinto pode diminuir risco de câncer de mama. Foto: Getty Images
Vinho tinto pode diminuir risco de câncer de mama

Os amantes de vinho só têm a comemorar. Cada vez mais, estudos científicos apresentam evidências de que o consumo moderado da bebida pode ajudar o organismo de várias formas. O mais recente estudo mostra que mulheres que têm o hábito de consumir cerca de 250 ml de vinho tinto por mês apresentam níveis de estrogênio menores. O hormônio é conhecido por aumentar os riscos do câncer de mama.
De acordo com o jornal Daily Mail, o estudo foi publicado no Journal of Women's Health. A pesquisa mostrou ainda que, por conta de sua composição, apenas o vinho tinto apresentava fatores de proteção contra a doença. Os médicos compararam mulheres que bebiam Carbernet Sauvignon (tinto) ou Chardonnay (branco) e concluíram que apenas o primeiro grupo apresentou diferenças na concentração do hormônio.
Outro estudo, publicado no periódico FASEB, mostrou que o resveratrol, substância presente no vinho tinto, pode diminuir o crescimento das células de câncer de mama. Os médicos frisaram a necessidade de se fazer um consumo moderado, e não excessivo, para conseguir os resultados.

Prato vermelho reduz apetite em 40%, dizem especialistas

De acordo com o estudo, cor vermelha diminui o apetite por estar associada a conceitos como proibição e pare. Foto: Getty Images
De acordo com o estudo, cor vermelha diminui o apetite por estar associada a conceitos como "proibição" e "pare"

Comer em um prato de cor vermelha pode ajudar as pessoas a perderem peso - é o que dizem os cientistas. De acordo com um novo estudo conduzido por acadêmicos germânicos e suíços, divulgado pelo jornal britânico Daily Mail, o ato de servir alimentos ou bebidas em pratos e copos vermelhos pode reduzir o consumo em 40%.
Os profissionais envolvidos na pesquisa indicam que o tom faz com que as pessoas evitem comer muito, uma vez que está associado a ideias como "perigo", "proibição" e "pare".
Eles também ressaltam que a ideia de usar pratos e copos nessa cor seria uma alternativa para coibir a ingestão de alimentos pouco saudáveis e de bebidas alcoólicas.
O estudo foi feito com 41 estudantes do sexo masculino, que foram estimulados a tomar chá em copos marcados com etiquetas azuis e vermelhas. Eles beberam 44% menos dos copos com etiquetas vermelhas.
Na segunda parte do estudo, 109 pessoas comeram salgadinhos em pratos vermelhos, azuis e brancos e, ao final da experiência, ficou comprovado que os salgadinhos dos pratos vermelhos foram os menos consumidos.

Mulheres que tomam antidepressivos durante a gravidez duplicam as chances de ter filhos com hipertensão pulmonar

Embora a taxa do problema seja pequena, o risco aumenta se os medicamentos forem tomados no final da gestação

Gravidez: tomar antidepressivos durante esse período pode aumentar risco da criança nascer com hipertensão pulmonar persistente
Gravidez: tomar antidepressivos durante esse período pode aumentar risco da criança nascer com hipertensão pulmonar persistente

Mães que tomam antidepressivos durante a gravidez têm mais chances de terem filhos com problemas de hipertensão pulmonar persistente, segundo um novo estudo divulgado no periódico British Medical Journal. O problema, raro, é caracterizado por uma anormal pressão alta nos pulmões, e provoca dificuldades de respiração, cansaço e tosse. A pesquisa foi desenvolvida pelo Centro de Farmacoepidemiologia do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia.
No estudo, os pesquisadores acompanharam 1,6 milhão de bebês durante suas 33 primeiras semanas de vida entre 1996 e 2007, em cinco países: Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia. Foram analisados dados das participantes como índice de massa corporal (IMC), idade, se tinham hipertensão pulmonar permanente, se fumavam, quanto pesavam ao nascer e doenças maternas como epilepsia, artrite, doenças do intestino e lúpus.
Entre todas as gestantes, aproximadamente 11.000 tomaram antidepressivos no fim da gravidez e cerca de 17.000 no início. Geralmente, essas mulheres também fumavam e eram mais velhas do que as outras. Outras 54.184 mães haviam se submetido a antidepressivos antes da gestação, mas não estavam mais tomando medicação.
Resultados- Os pesquisadores concluíram que, entre as mães que haviam tomado antidepressivos no fim da gravidez, 0,2% tiveram filhos com hipertensão pulmonar permanente. Essa taxa entre crianças que nasceram de mulheres que tomaram antidepressivos no início da gravidez chegou perto de 0,2%.
Embora os autores do estudo reconheçam que o risco de desenvolver hipertensão pulmonar permanente é pequeno — cerca de três casos em mil mulheres —, a chance duplica se antidepressivos são tomados no final da gravidez e, por isso, eles ainda aconselham cautela no tratamento com antidepressivos em grávidas.

Estudo aponta falhas em pesquisa que relacionou terapia de reposição hormonal ao câncer

Um dos erros apontados é a escolha das voluntárias: elas faziam check-up periódicos, o que indicaria a pré-existência de nódulos ou lesões suspeitas

Uma pesquisa revolucionária que estabeleceu vínculos entre o tratamento de reposição hormonal (TRH) para mulheres na menopausa e a incidência maior de câncer de mama está repleta de falhas, segundo o periódico Journal of Family Planning and Reproductive Health. De acordo com uma avaliação publicada pelo periódico nesta segunda-feira, o estudo tem tantos problemas que não seria possível ter chegado a uma conclusão segura.
A pesquisa, denominada Estudo Um Milhão de Mulheres (Million Women Study ou MWS), estampou as manchetes dos jornais quando foi publicada pela primeira vez, em 2003. Baseado em questionários respondidos por mais de um milhão de mulheres na pós-menopausa na Grã-Bretanha, o estudo estabeleceu que a terapia de reposição hormonal (TRH) aumentava o risco de incidência de câncer de mama. Suas estimativas causaram uma onda de ansiedade — e muita confusão — entre entidades reguladoras, médicos e mulheres que fazem uso da TRH.
A terapia de reposição hormonal consiste no uso dos hormônios femininos estrogênio e progesterona — separados ou combinados —, para aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor, perda do apetite sexual e ressecamento vaginal.
Riscos superestimados — Atualizações na pesquisa original refinaram os dados sobre os riscos da terapia. Segundo o site do MWS, há um risco 30% maior de câncer em mulheres que fazem uso exclusivamente de estrogênio e duas vezes maior entre as que usam a terapia de estrogênio e progesterona em comparação com aquelas que não fazem uso destes medicamentos.
O risco aumenta de acordo com o tempo em que a mulher faz uso do tratamento hormonal, mas cai para o nível normal no prazo de cinco anos após sua interrupção, destacou o MWS. Mas a avaliação do periódico relata que o desenho do estudo MWS tem muitas falhas. "A TRH pode ou não aumentar o risco de câncer de mama, mas a MWS não estabeleceu que, de fato, o faça", determinou, secamente, o artigo.
Em meio à meia dúzia de tópicos, os autores afirmam que os cânceres detectados alguns meses após o início do estudo já estariam presentes quando as mulheres aderiram à pesquisa. Mas estes casos não teriam sido excluídos da contagem de incidências da doença.
A revista aponta ainda para "uma detecção tendenciosa" através da escolha das participantes: as voluntárias integravam um programa de check-up das mamas quando foram convidadas a participar do estudo. Por este motivo, elas já teriam conhecimento sobre nódulos mamários ou lesões suspeitas relacionadas ao câncer de mama. Como resultado, o MWS encontrou uma incidência 40% maior de câncer de mama entre as voluntárias — independentemente de terem feito uso ou não de terapia hormonal — em comparação com a população em geral.
O artigo também destacou que os cânceres de mama normalmente levam muitos anos para se desenvolver. Portanto, seria "biologicamente improvável" que tantos casos tenham aparecido no prazo de um ano ou dois em que as voluntárias participaram do estudo. "O nome 'Estudo Um Milhão de Mulheres' sugere uma autoridade, além da crítica ou refutação", afirmam os autores, chefiados por Samuel Shapiro, professor de saúde pública da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul.
Shapiro acrescenta ainda que a validade de qualquer estudo depende da qualidade de seu desenho, execução, análise e interpretação. O tamanho por si só não garante que as descobertas são confiáveis.
Resposta — Os responsáveis pelo estudo MWS refutaram as críticas, em e-mail. Eles afirmam que mais de 20 estudos replicaram suas descobertas e que um declínio no uso de TRH levou a uma queda nos casos de câncer de mama. "Cânceres sensíveis a hormônios ainda são três vezes mais comuns em usuárias de TRH do que em ex-usuárias ou não usuárias do tratamento", disse Richard Peto, professor de estatística e epidemiologia da Universidade de Oxford.
A comentarista independente Anne Gombel, professora francesa e membra da Sociedade Internacional da Menopausa, afirmou que emerge um panorama mais complexo sobre o câncer de mama. "A densidade dos seios, o álcool e a obesidade, e não apenas a TRH, agora emergem como fatores de risco que devem ser levados em conta, e não apenas a TRH", diz. "A TRH não traz os mesmos riscos e benefícios para todas as mulheres. Algumas terão riscos aumentados, outras terão só benefícios, e isto também se aplica ao câncer de mama."

DNA: Hospital americano passa a usar sequenciamento genético no tratamento dos pacientes

A Clínica Mayo vai iniciar neste ano um projeto ambicioso: armazenar todos os dados do genoma dos pacientes junto com suas fichas médicas. A ideia é fazer um atendimento personalizado e cada vez mais preciso

No livro Seu Genoma por Mil Dólares, o respeitado geneticista Kevin Daves afirma que, em dois anos ou menos, qualquer pessoa terá condições de ter seu genoma detalhado por valores cada vez menores. Com esses dados em mãos, será possível determinar a predisposição para uma série de doenças. As informações genéticas também poderão indicar o melhor tratamento e a dose certa de remédios para combater vírus, cânceres e outras ameaças à saúde. "O sequenciamento de DNA será um processo rotineiro no futuro, como o raio-x e a ressonância magnética".

O futuro previsto por Daves já começa a se tornar realidade. A partir deste ano, seis bilhões de letras do genoma humano farão parte do prontuário médico de alguns pacientes da Clínica Mayo, em Minnesota, nos Estados Unidos. Cada um deles terá seu genoma sequenciado e armazenado. Os dados serão combinados com os registros médicos já existentes. O objetivo é utilizar o perfil do paciente para orientá-los de forma personalizada sober como prevenir, tratar e melhorar o prognóstico de doenças. "Não vamos fazer apenas pesquisa, vamos elevar nosso conhecimento para o próximo nível", diz Gianrico Farrugia, diretor do Centro para a Individualização da Medicina. "Nossos pacientes farão parte de uma nova geração da medicina personalizada."
Apesar de estar em fase experimental, o projeto da Clínica Mayo é pioneiro, já que começa a aplicar os resultados da interpretação genética desde já no cotidiano dos seus pacientes."Esse é um passo extremamente importante, algo que vai mudar definitivamente a forma como os pacientes são tratados", afirma Farrugia.
Uma das principais apostas da Mayo é na área de farmacogênomica. Ao decifrar o genoma do paciente, será possível testar sua resposta a determinados medicamentos, aumentando as chances de realizar um tratamento bem-sucedido. "Algumas pessoas não conseguem metabolizar determinados medicamentos no organismo e, por isso, nem sempre eles funcionam. De posse dessa informação, podemos prescrever um medicamento diferente, que possa ser metabolizado", afirma Farrugia.
Em um futuro um pouco mais distante, segundo Farrugia, será possível prever quais doenças as pessoas terão ao longo da vida. Até que as informações genéticas sobre as doenças sejam completamente decodificadas, o diretor do Centro para a Individualização da Medicina pede cautela: "Vamos conversar com os nossos pacientes. Assim, eles poderão decidir quanta informação querem ter e o quanto não querem saber."
Em quais áreas é possível esperar os melhores resultados do sequenciamento genético? Há três áreas específicas que acredito que serão as mais promissoras, com maior impacto. Com certeza, a primeira é em relação ao câncer. Com a capacidade de sequenciar o genoma e epigenoma (o epigenoma trata das características hereditárias não genéticas), poderemos depois utilizar essa informação para personalizar a abordagem da quimioterapia no paciente. Isso nos ajudará a definir quem precisa de tratamento e quem não precisa. A segunda área é a seleção de drogas para tratar doenças. Por exemplo, há certas drogas que o organismo de algumas pessoas não consegue metabolizar e, por isso, nem sempre funcionam. Então, se você sabe que o seu paciente não consegue metabolizar essa droga, você dá a ele algo diferente. Além disso, ao saber os genes que metabolizam a droga, podemos escolher a dose correta, fazendo com que o tratamento seja mais eficaz. Essas são as duas principais áreas que vamos focar para ter resultados no futuro imediato.
E na prevenção? Os dados do genoma também podem ser usados para prever quais doenças cada pessoa tem mais chances de desenvolver. A ideia é utilizar todas essas informações para prever isso. É claro, porém, que essa área requer muito mais trabalho. Até o momento, com as informações disponíveis, não temos como ser certeiros. Podemos dizer que você tem um risco aumentado de desenvolver certa doença, mas não podemos dizer com certeza que você irá desenvolvê-la. Já temos pacientes que nos pedem o sequenciamento genético e nós podemos fazê-lo. Porém, a informação até o momento não é tão sofisticada como deveria ser. Vamos precisar de mais tempo antes que fique totalmente disponível. Mas será muito importante quando acontecer.
E quando poderemos ter esses resultados? É preciso esclarecer que este é um novo aspecto de estudo, já que estamos fazendo pesquisa ao mesmo tempo em que estamos mudando a prática. Não é como os estudos científicos típicos em que você precisa esperar por muitos anos para chegar a um resultado. No nosso estudo, pegamos os resultados imediatamente. Por exemplo, se estamos escolhendo drogas a partir do genoma, o paciente receberá a droga selecionada imediatamente. Ele não vai precisar esperar por anos.

Os pacientes terão acesso a tudo que for encontrado? Eles podem escolher não saber?
Essa é uma questão à qual estamos dedicando muito do nosso tempo. No Centro para a Individualização da Medicina temos um programa de bioética, com uma equipe multidisciplinar formada por especialistas em genética, ética, oncologistas e clínicos gerais. Eles estão prontos para conversar com os pacientes e responder a qualquer dúvida. Nem todas as pessoas querem a mesma coisa. Umas dizem que querem saber de tudo. Por outro lado, temos pacientes que afirmam: "Eu só quero a resposta para determinada pergunta que foi feita e não quero saber se eu tiver uma estimativa de 5% de chance de ter certa doença, como hipertensão ou Alzheimer." Essas conversar servirão para decidir quanta informação eles querem ter ou quanto eles não querem saber. Além disso, vamos criar mecanismos para armazenar essas informações: se eles mudarem de ideia em cinco anos, nós ainda vamos poder ajudá-los.
Mas quando você fala da prevenção, como explicar ao paciente o que ele pode ou não saber nesse sentido? Muitas doenças estão ligadas não somente a um gene, mas sim a vários. E os fatores ambientais também são capazes de influenciar. Então, o que teremos de explicar é que ter o gene não significa que o paciente terá a doença. Há algumas doenças que realmente vão aparecer caso a pessoa tenha determinado gene, mas não é o que acontece com a maioria delas. A parte é desencadeada por vários genes. Por isso, observando a influência dos fatores ambientais nesses genes e vendo os resultados, baseando-se nos históricos pessoais do paciente, podemos prever essas chances. É necessário frisar que estamos falando de possibilidade e não de certeza.
Mas há preocupações em relação à privacidade dessas informações. Onde esses dados serão armazenados e quem terá acesso a eles? Esse é um tema que faz parte da essência da Clínica Mayo, já que fomos um dos pioneiros na adoção do prontuário eletrônico, com um dos maiores sistemas do mundo. Com o passar dos anos, desenvolvemos mecanismos de privacidade muito robustos para evitar que os dados fossem parar em mãos erradas. Para nós, isso não é diferente de assegurar que os registros médicos são privados e que somente as pessoas autorizadas tenham acesso a ele. Ou seja, não acho que vamos ter que nos preocupar com isso mais do que já nos preocupamos hoje em dia.
Você acredita que outros hospitais seguirão o exemplo da Clínica Mayo? Com certeza. O sequenciamento genético pode ser feito por qualquer companhia comercial. Por isso, acho essencial enfatizar que o sequenciamento genético não é o principal. O mais importante é o nosso conhecimento de base, o que nós fazemos com os dados, como nós o interpretamos. O sequenciamento genético será algo rotineiro e será oferecido por vários lugares diferentes. O nosso diferencial será a interpretação.
Qual será o custo total do projeto? A Clínica Mayo está investindo muitos milhões de dólares nisso. Sobre o custo apenas do sequenciamento, posso dizer que o preço caiu drasticamente. Há alguns anos, um genoma custou milhões de dólares. Hoje, você consegue sequenciar um genoma por alguns milhares de dólares. A expectativa é que, em algum momento do próximo ano, consigamos fazer isso com menos de mil dólares.
Como o senhor vê o futuro a partir dessa abordagem? É um projeto excitante. Temos nas mãos uma possibilidade de realmente conduzir nossos pacientes. Vamos trazer informações relevantes ao paciente e ao médico para que ele esteja hábil a prever, prevenir, diagnosticar, tratar doenças e ser mais preciso no prognóstico delas. Acredito que esse é um passo extremamente importante, algo que vai mudar definitivamente a forma como os pacientes são tratados.

Pais não sabem o que filhos fazem on-line; aprenda a evitar riscos

Tente pesquisar o nome do seu filho na internet. O resultado pode ser bem diferente do que você imagina. Estudos recentes mostram que pais pensam que sabem, mas, no fundo, não têm ideia do que os filhos fazem on-line. 
Um exemplo: 33% das crianças confessam que já fizeram compras virtuais, 24% delas sem consentimento. Mas só 17% dos pais pensam que seus filhos compram na rede, segundo o relatório Norton Online Family, da Symantec, feito com 9.888 pessoas.
Outro estudo mostra o que os adultos provavelmente não veem: 88% dos jovens de 12 a 17 anos já presenciaram crueldade na internet e 21% já humilharam pessoas em redes sociais --dados do relatório "Teens, Kindness and Cruelty on Social Network Sites" (adolescentes, bondade e crueldade em redes sociais), feito pelo Pew Research Center's Internet e American Life Project. 
Patricia Peck, especialista em direito virtual e criadora do projeto Criança Mais Segura na Internet, diz que o excesso de confiança reflete um desconhecimento. Muitos adultos não estão na rede e acham que estar em casa é estar seguro.
"Quando um filho dá uma volta na rua, perguntamos com quem ele conversou. Mas não questionamos o que rolou na internet."
Não é descuido, é inexperiência, opina o psicólogo Cristiano Nabuco, pesquisador na área de dependência em internet. "Não dá para imaginar os perigos de uma situação que você não viveu."
A lista de riscos inclui desde conversar com estranhos até ficar dependente e se desligar do mundo real.
"Se nós adultos checamos e-mail até na praia, imagine um adolescente, em que o controle cerebral de estímulos não está totalmente desenvolvido", diz Nabuco.
BATALHA PERDIDA

Seria mais simples proibir, mas é impossível evitar que crianças e adolescentes acessem a rede. Se não for em casa, vai ser na escola, com o amigo, no celular.
"É a mesma coisa que falar para seu filho nunca comer picolé. É inútil, quando ele puder, vai comer, e sem sua supervisão", diz a psicóloga Andrea Jotta, do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP.
Melhor juntar-se ao "inimigo"? Os números dizem que sim. A última pesquisa TIC Crianças, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, mostra que os pais conectados são os que mais controlam o acesso e melhor orientam os filhos sobre o uso da rede, de acordo com Alexandre Barbosa, porta-voz da entidade.
É a estratégia da dona de casa Viviane Pereira, 35. Ela está no Facebook, Twitter, tem um blog (o "Mãe Digital") e segue os passos virtuais da filha Rafaela, 16.
"Eu não me importo, sempre foi assim. Também não faço nada de errado", diz a menina, dona de um laptop nunca rastreado pela mãe. "Fico de olho, mas ela tem a privacidade dela. Não sei tudo que ela faz. Sei que participa de fóruns de música."
Com o filho mais novo, Italo, 7, a rédea é mais curta. Ele usa um computador com bloqueio de sites e sempre tem alguém por perto. Mesmo assim, acidentes acontecem.
"Uma vez, ele estava pesquisando sobre a Grécia e chegou na palavra busto. Foi clicando e acabou em uma página com fotos sensuais de mulheres. Minha filha viu e me chamou." A situação foi contornada com conversa.
Nisso os especialistas concordam: se proibir não adianta e pode até piorar, diálogo sempre ajuda. Não é preciso aterrorizar a criança, mas alertar do risco da exposição e do uso de imagens, avisa Patricia Peck.
Antes dos dez anos é preciso supervisão constante, mas depois dá para soltar um pouco e, se houver desconfiança, usar ferramentas que geram relatórios de sites visitados.
Para Andrea Jotta, as mesmas regras do mundo real valem para o virtual. "A criança pode ganhar cada vez mais autonomia quando mostrar que é responsável e segue alguns combinados."
E regras são regras. "Se descumpridas, devem ter castigo", aconselha a psicóloga.
Se o pai descobrir que o adolescente está acessando conteúdo impróprio, em vez de brigar, pode aproveitar para discutir o tema. "Não tem como deixar os sites de sexo bloqueados para sempre", diz o especialista em segurança virtual Bruno Rossini, da Symantec.
SENSO CRÍTICO
Não tem uma idade certa para a criança começar a ter contato com a internet, de acordo com a psicóloga e educadora Carmem Rodrigues Schffer, da Universidade Fumec (Fundação Mineira de Educação e Cultura). Mas até os seis anos, ela não vê muitos benefícios.

Stella Perlatti, 6, entra em sites de bonecas, vê vídeos e pediu para ter um blog. A mãe, a design Priscilla Perlatti, 34, deixou. Priscilla vive na internet --é uma das autoras do site de maternidade Mamatraca. "Fazemos o blog dela juntas. Ela ilustra com desenhos feitos em um tablet."
A mãe ainda não usa nenhum filtro no computador e não sabe quando será necessário. "A Stella já está começando a sair do nosso controle, mas quero esperar para ver o que vai acontecer."
Com a alfabetização, o interesse das crianças passa a ser concreto: elas pesquisam coisas relacionadas ao cotidiano, mas ainda não são capazes de julgar os conteúdos. Depois da pré-adolescência, podem analisar conteúdos criticamente, explica Schffer. Ela acredita que o uso do computador ajuda no desenvolvimento cognitivo.
Valdemar Setzer, professor aposentado do Departamento de Ciência da Computação da USP, discorda. Segundo ele, a internet é altamente distrativa. "Computador e internet são instrumentos de adulto. Ninguém dá um carro para uma criança aprender a usar."
Para a educadora Eloiza Oliveira, diretora do campus virtual da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o risco está no excesso de credibilidade dado a informações da rede.
"É preciso ensinar a duvidar, mas nem tudo na internet é negativo. Temos preconceito. Os jovens se envolvem em campanhas, discutem temas sérios e convivem socialmente de forma positiva."

O uso de telefones celulares não aumenta o risco de tumores do sistema nervoso central

Um estudo publicado na revista BMJ investigou o risco de tumores no sistema nervoso central entre os dinamarqueses assinantes de telefonia móvel.

Foram estudados todos os dinamarqueses com idade = 30 anos, nascidos na Dinamarca depois de 1925, subdivididos em usuários e não usuários de telefones celulares antes de 1995. 358.403 titulares de assinaturas de telefonia celular acumularam 3,8 milhões de pessoa/anos.

No período de acompanhamento de 1990-2007, ocorreram 10.729 casos de tumores do sistema nervoso central. O risco desses tumores era próximo da unidade para homens e mulheres. Quando restrito a indivíduos com o maior uso do telefone móvel, ou seja, = 13 anos de assinatura, a taxa de incidência foi de 1,03 (IC 95% 0,83 a 1,27) em homens e 0,91 (0,41-2,04) em mulheres. Entre aqueles com assinaturas de = 10 anos, as taxas foram 1,04 (0,85 a 1,26) em homens e 1,04 (0,56 a 1,95) em mulheres para glioma e 0,90 (0,57 a 1,42) emhomens e 0,93 (0,46-1,87) em mulheres para meningioma. Não houve indicação de relação dose-resposta ou por localização anatômica do tumor, isto é, em regiões do cérebro mais próximas de onde o aparelho é normalmente utilizado na cabeça.

O estudo concluiu que não houve aumento do risco de tumores do sistema nervoso central com o uso de telefones celulares.

Conservante existente em desodorante é encontrado no tecido mamário retirado de pacientes com câncer

Um novo estudo realizado na Universidade de Reading, no Reino Unido, que analisou amostras de tecido mamário de 40 mulheres que se submeteram à mastectomia (cirurgia de retirada da mama)  devido a câncer de mama, verificou que as mamas retiradas continham traços de parabenos, que são substâncias químicas conservantes usadas em desodorantes, maquiagem, loções para o corpo, hidratantes e muitos outros produtos cosméticos. Embora o estudo não indique que os parabenos causem ou mesmo possam contribuir para o desenvolvimento do câncer de mama, estes achados levantam questões sobre seu uso.
Para este estudo, os pesquisadores examinaram um total de 160 amostras de tecido mamário, sendo quatro amostras de cada uma das 40 mulheres que foram submetidas a mastectomias por câncer de mama primário no período de 2005 a 2008. Em cada paciente, as amostras foram retiradas de quatro diferentes locais a partir da axila até no esterno (osso do peito). 158 dos 160 amostras (99%) continham pelo menos um parabeno, e 96 delas (60%) continha cinco deles.
Não foi possível identificar a fonte dos parabenos em cada caso, mas desde que sete das mulheres disseram que nunca tinham usado produtos desodorantes antiperspirantes, os pesquisadores sugerem que isto significa os compostos entraram na mama por outros locais.
Segundo os autores da pesquisa, estes resultados são motivo de preocupação, pois já se demonstrou anteriormente que os parabenos imitam a ação do hormônio feminino estrogênio, sendo que o estrogênio pode impulsionar o crescimento de tumores de mama em seres humanos.
O novo estudo foi publicado na edição de 12 de janeiro on-line do Journal of Applied Toxicology.

Linhaça ajuda a diminuir risco de doenças e faz bem para a pele

Semente auxilia no sistema digestivo e tem gordura que faz bem ao coração

O uso regular da linhaça pode diminuir o risco de algumas doenças e reduzir o ritmo de envelhecimento celular.
A linhaça é composta de 41% de gordura, 28% de fibras, 21% de proteína, 4% de resíduos e 6% de outros carboidratos (açúcares, ácidos fenólicos, lignana e hemicelulose).
A gordura encontrada nela é rica de ácidos graxos do tipo ômega 3, usados no combate a obstruções em artérias, responsáveis pelas doenças do coração.
Um estudo do Instituto Científico para Estudo da Linhaça do Canadá e dos Estados Unidos aponta o poder da linhaça na prevenção e cura de numerosas doenças degenerativas.
Por causa de suas fibras solúveis, ela ajuda a baixar os níveis de colesterol.
A semente também auxilia no sistema digestivo e ajuda no funcionamento do intestino e assim, deixa a pele mais saudável.
A casca da linhaça contém uma mistura de minerais, proteínas e vitaminas. Ela possui uma substância chamada lignana, que exerce o mesmo papel do estrógeno, o hormônio feminino. Por isso, seu consumo é indicado na fase da menopausa, quando a mulher deixa de produzir o hormônio.

Cientistas falam sobre procedimentos em caso de “contato alienígena”

Ainda há muita dúvida sobre como informar o fato ao público
Há décadas mandamos sinais, deliberados ou acidentais, ao espaço, além de procurar por emissões de sinais por alienígenas. Mas qual seria o plano caso um dia ouvíssemos alguma coisa?
Se isso acontecer, é mais provável que os cientistas da Seti (sigla em inglês para Search for Extra-Terrestrial Intelligence, ou Busca por Inteligência Extraterrestre) percebam primeiro os sinais.
Esse grupo de cerca de 20 cientistas espalhados pelo mundo, monitora constantemente o universo na esperança de captar comunicações alienígenas, geralmente contando com recursos parcos e sendo ridicularizados.
Eles buscam por algo estranho por entre os sinais dos maiores telescópios do mundo.
A Seti começou com um único homem com um telescópio em 1959. Hoje computadores são usados para vasculhar o tráfego de ondas de rádio, enviando para astrônomos possíveis indícios de vida alienígena.
Mas o que aconteceria caso fosse detectada uma comprovada comunicação alienígena?
Teorias da conspiração defendem que os governos impediriam a divulgação desta informação, mas o principal astrônomo da Seti, Seth Shostak, pensa diferente.
– A ideia de que os governantes iriam manter isso em segredo para evitar pânico não faz sentido. A história mostra que não é assim. No início do século 20 muitos acreditavam que existiam canais em Marte, uma vasta civilização hidráulica a apenas 50 milhões de km da Terra. A população dizia só que era coisa de marcianos, sem entrar em pânico.
O que fazer?
A primeira coisa a ser feita caso os computadores detectem algo seria confirmar a autenticidade com outros telescópios, o que levaria alguns dias.
– Neste período você pode ter certeza de que muita gente falaria sobre isso em e-mails ou blogs... O assunto não ficaria secreto.
É provável, portanto, que a notícia de um contato alienígena fosse divulgada primeiro por um astrônomo da Seti. Em 1997, um "alarme falso" mostrou a reação provável, diz Shostak.
– Observamos esse sinal durante todo o dia e a noite toda, aguardando alguém de algum governo se manifestar. Nem mesmo políticos locais telefonaram. Os únicos interessados eram da imprensa.
Não há nem um plano de ação detalhando quais organismos internacionais devem ser informados primeiro.
– O protocolo é simplesmente fazer o anúncio.
As Nações Unidas têm um pequeno escritório em Viena chamado Office for Outer Space Affairs (UNOOSA), ou Escritório para Assuntos do Espaço Sideral. Os cientistas da Seti tentam sem sucesso há anos estabelecer um plano comum de ação.
Perguntados o que aconteceria no caso de mensagem alienígena, a UNOOSA respondeu que seu mandato atual "não inclui nada referente à questão colocada".
Portanto, o planejamento fica a cargo de pessoas como Paul Davies, da Universidade do Arizona, que lidera a equipe de pós-detecção da Seti. Mas não sabemos que tipo de informação, se é que existirá alguma, estaria contida em algum sinal. E sua decodificação poderia levar anos ou mesmo décadas.
E o que eles poderiam dizer? Poderia ser uma saudação simples, como um “Olá terráqueos, estamos aqui", diz Davies.
– Poderia ser algo totalmente transformador e revolucionário, algo simples como a forma de controlar o processo de fusão nuclear -, que resolveria a crise energética mundial. Por causa do grande tempo que levariam as viagens de um ponto muitos e muitos anos-luz de distancia, teríamos tempo o bastante para refletir sobre as consequências de nos engajar em um diálogo nessa escala lenta.
O que dizer?
Pergunte a qualquer um na comunidade Seti se deveríamos responder e o consenso é de que sim. Mas o que dizer e como é motivo de discórdia, diz Davies.
– Quando lidamos com uma mente alienígena – o que eles poderiam apreciar, o que eles considerariam interessante, belo ou feio – será muito relacionado com o desenho de sua arquitetura neurológica que realmente não podemos adivinhar. Portanto, a única coisa que devemos ter em comum pode ser no terreno da matemática e da física.
De volta ao instituto Seti na Califórnia, o diretor de composição de mensagens interestelares, Doug Vakoch, concorda.
– É difícil entender como alguém poderia construir um transmissor de rádio se não souber que dois mais dois são quatro. Mas como usamos este conhecimento em comum para comunicar algo que é mais idiossincrático para outras espécies? Como diremos a eles como é realmente ser humano?
Alguns cientistas da Seti argumentam que, uma vez que saibamos para onde mandar um e-mail interestelar, poderíamos simplesmente enviar todo o conteúdo da internet por meio de um raio de laser.
Alienígenas teriam então informação bastante para construir padrões, identificar linguagens e ver imagens, de todos os tipos, sobre o que é ser humano.
Mas Vakoch diz acreditar que mandar um "carregamento de dados digitais" seria uma aproximação "feia".
– Deve existir algo mais elegante para dizer sobre nós mesmos do que isso.
Poderíamos expressar nossa ideia de beleza, embora de forma simples, ao enviar um sinal representando a sequência Fibonacci, na qual cada número é a soma dos dois anteriores: um, dois, três, cinco, oito, 13 e assim por diante.
Em uma sequência vista em galáxias espirais e como algumas conchas nautilus crescem, uma constante algébrica conhecida como Proporção Áurea, que é esteticamente prazerosa e usada na arquitetura clássica.
Vakoch também espera mostrar características possivelmente idiossincráticas como o altruísmo. Para isso, ele preparou uma animação simples de uma pessoa ajudando outra a subir um penhasco.
Mas qualquer mensagem precisaria de consenso internacional antes de ser enviada, coisa que só seria atingida por meio de negociações se um sinal realmente for captado. Até lá, ele pretende continuar pensando no que dizer em um microfone interestelar.
– Talvez mais importante do que se comunicar com extraterrestres, esse exercício de compor mensagens é uma oportunidade para refletir sobre nós mesmos, sobre com o que nos importamos e como expressamos o que é importante para nós.

Sobral mantém índice zero de infestação do mosquito da dengue

Desde o ano passado, quando o Ministério da Saúde divulgou o Mapa da Dengue no Brasil, ou seja, a situação de risco de transmissão de dengue de acordo com os índices de infestação pelo Aedes aegypti no Levantamento de Índice Rápido Amostral (LIRAa), o município de Sobral mantém o índice zero de infestação do mosquito da dengue. Este ano, a Secretaria da Saúde da Prefeitura de Sobral reforça a importância de manter esse índice em 2012.
Para isso, a Secretaria vai continuar com o intenso trabalho de fiscalização dos agentes de endemias e, principalmente, estimular a participação da população no combate ao mosquito. De acordo com o Centro de Zoonoses, Sobral está fazendo seis ciclos de visitação às casas. Além das visitas, outras ações estão sendo realizadas. Uma das armas utilizadas pelo município para o combate a dengue é uma armadilha específica para o vetor. No local, o mosquito pode ser atraído pela água e por uma palheta onde ele pode pôr os ovos. Semanalmente os agentes visitam as casas onde foram colocadas as armadilhas para saber se há mosquito na região. O equipamento está instalado em mais de 300 residências de Sobral.

UVA oferece 39 vagas para professor substituto em Sobral

O Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, autorizou a realização de Seleção Pública Simplificada para contratação de 39 Professores Substitutos para a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). As inscrições serão recebidas no período de 24 de janeiro a 06 de fevereiro, para as áreas de Engenharia Civil, Letras e Disciplinas Pedagógicas.
As inscrições deverão ser feitas, exclusivamente, pela Internet, no site www.concursos.uvanet.br.
SERVIÇO
Outras informações por meio do telefone (88) 3677-4210 ou na sede da CEPS, em Sobral. O edital nº 186/2011-UVA, com todas as informações relativas sobre a Seleção, está disponível no site www.uvanet.br.
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