quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Autoconhecimento nos ajuda a mudar para melhor

Muitas vezes temos a nítida sensação que fazemos tudo errado, e tendemos a recuar, mudar o caminho.

Mas será que é errado mesmo ou é apenas o julgamento e a opinião de outras pessoas que possuem valores diferentes dos nossos?

Mas por que permitimos que algumas pessoas invadam nossa vida e com suas críticas nos coloquem para baixo?

Por que insistimos em permanecer em nossa zona de conforto, temendo mudanças e todo o desconhecido que traz?

Por que continuamos em situações que nos faz sofrer, nos entristece e angustia? 

Você sabe quais são as mudanças que gostaria de fazer em sua vida? Em seu modo de agir e reagir? O que o impede? E qual caminho gostaria de retornar?

Sim, muitas vezes desejamos não termos deixado um caminho, um trabalho, a pessoa amada, mas por medo, vergonha, orgulho, resistimos e não voltamos. Quanto tempo tem se dedicado a pensar sobre isso? Estamos falando de sua vida, seus sentimentos, seus desejos e vontades. Sim, concordo que muitos têm um passado doloroso e um presente determinado por esse passado, mas como construir um novo amanhã se não começar hoje? Nada de esperar que alguém mude, faça como você gostaria que fosse feito. Identifique tudo, mas tudo mesmo que está lhe causando preocupação, aborrecimento, tristeza, angústia, e reflita o que efetivamente depende de você. Em muitas situações somos impotentes, ou muitas vezes a própria pessoa que tanto nos preocupamos não deseja mudar. Sim, você pode apoiar as pessoas, mas não pode decidir nada por elas, o que nos leva a concluir que algumas preocupações não nos levarão a lugar algum.

O que mais está lhe causando dor, seja física ou emocional? Está doente? O que lhe causou esses sintomas? Já pensou o que estava acontecendo em sua vida quando começaram? Já relacionou seus sintomas físicos com suas emoções? Quanta pergunta!!! É, autoconhecimento exige questionamentos, e são esses em geral, que nos conduz às mudanças, e para que aconteçam é necessário acima de tudo flexibilidade. O quanto tem sido rígido consigo mesmo e com outras pessoas? Pense, reflita, questione, mude, retome caminhos, comece novos. Só não fique parado vendo a vida passar, afinal ela passa muito rápido, e geralmente só nos damos conta disso quando estamos no final, mas ainda assim, sempre há tempo de levantar e (re)começar, independente de quantas vezes tenhamos caído, e também não importa a idade, esteja você com 25, 30, 40, 55, 80 anos ou mais.

O que importa mesmo é termos consciência que nossa vida depende de nós, e de mais ninguém. Não permaneça em sua rigidez, orgulho, vaidade, preconceito, ou o que for que o impede de mudar, você sabe que isso tudo são apenas máscaras que encobrem uma necessidade enorme de reconhecimento, aprovação, carinho, afeto e amor. Mas antes de pensar em reconsiderar e fazer as pazes com pessoas e/ou situações, faça as pazes consigo mesmo. Pare de ser seu maior inimigo e comece a ser mais afetuoso, carinhoso e compreensivo com você! Lembre-se de que nada adianta querer mudar o mundo, o país, a cidade, o bairro, a família, uma pessoa, se não começarmos por nós mesmos!

Namorados que não priorizam sexo tendem a piorar a vida sexual no casamento

Há várias razões que levam duas pessoas a se casarem. O sexo, em muitos casos, não é colocado como prioridade e então um dos dois, ou os dois sabem que algo não vai bem, que não conseguiram se acertar ainda, mas deixam de lado essa questão e seguem em frente com os preparativos da união. É claro que daí a algum tempo, o que já não ia bem, irá piorar.

Não existe uma mudança mágica com o casamento. O que muda a história de um relacionamento sexual de mal para bem resolvido, é investimento pessoal em autoconhecimento, muito diálogo aberto a respeito do que cada um gosta e deseja, clareza dos limites e possibilidades de cada um e do casal. E por fim, conhecendo melhor um ao outro e aceitando quem o outro é nas alegrias e tristezas decorrentes disso, poderão começar a ter reais possibilidades de fazer dar certa a busca do prazer. Alguns casais não conseguem fazer isso sozinhos e precisam da ajuda de um terapeuta de casais, de preferência que trabalhe na área de sexualidade.

De maneira diferente, muitos casais, desde o início investem na sexualidade como algo realmente importante e valorizam esse quesito como fundamental para seguir em frente com o casamento. No entanto, quando o mesmo acontece e começam as novas responsabilidades, uma convivência diária e diferente do que era até então, será preciso uma atenção maior e sensível para continuar fazendo da vida sexual algo estimulante. Isso por que com tantos afazeres, compromissos, estresse, quando se chega em casa, o que mais se quer é relaxar. E o risco, é relaxar também no cuidado consigo e com o outro. Não se pode esquecer do papel de amantes que devemos continuar tendo no casamento. Amantes um do outro.

Portanto, não dá prá ficarem acomodados. Repito, esse é um dos grandes riscos do sexo prazeroso no casamento. Cada um pode ser muito estimulante para o outro, mas se caírem na rotina, não trouxerem novidades, inovações, entram na área de risco do desestímulo. Assim, imaturidade seria pensar que tudo se resolve sem dedicação ou ficar acusando o outro, ou o acaso de todos os problemas. Incompatibilidade entre sexo bom e casamento, pode se tornar realidade se o casal permitir, por falta de investimento um no outro visando o prazer.

É preciso dedicar tempo, criatividade, e curtir planejar os momentos de ficar junto com o par. Saber que pode ser surpreendido a qualquer momento pelo ser amado, com mimos, atos de sedução é uma delícia. O casamento pode ser uma fonte de sexo garantido e, portanto esse fato pode ser muito estimulante. O que tira o encanto é se os dois já souberem, mesmo antes das preliminares começarem, o caminho que será percorrido - sempre a mesma coisa. O orgasmo pode até acontecer. Mas ficará, com certeza, uma ponta de insatisfação, que tende a aumentar e tirar a vontade de transar outra vez. Daí, o sexo vai escasseando mesmo.

Então, mãos à obra. Se vocês querem uma vida sexual estimulante, não basta querer, tem que fazer acontecer!

Frequência de relações sexuais serve para medir o ‘índice de amor’ na vida conjugal?

Amor é uma palavra que pode ter variadas interpretações. Inclusive o dicionário não economiza palavras para dar o significado, que vai de caridade a envolvimento sexual, passando por várias outras possibilidades. Assim, um casal pode se amar sim, e não manter relações sexuais. Podem sentir ternura, carinho, consideração, amizade. E isso é amor. Mas se eles não transam, algo está errado com o amor no que tange o desejo, o tesão, a vida sexual. 

É claro que situações como doença, distância motivada por necessidade, como estudo, trabalho, e outras razões, podem obrigar um casal a permanecer sem sexo, longe ou perto um do outro. Isso não os impede de sentir desejo um pelo outro, vontade, mas eles abrem mão porque no momento não podem. Mas querem! Essa é uma boa e grande diferença. 

Um casal que permanece junto e não tem vontade de fazer sexo, pode sim, continuar a vida inteira juntos. E inclusive viver bem. Mas não se pode dizer que estão juntos em função de se desejarem como homem e mulher. Pode acontecer de um ou ambos terem amantes, realizarem-se sexualmente, e voltarem para casa. Eles querem viver juntos, mas não se sentem atraídos um pelo outro. E esses ajustes, vão sendo feitos pelos casais.

Agora é diferente quando o casal mantinha uma vida sexual ativa, com relações sexuais frequentes e de repente essas deixam de acontecer. Um deseja transar e o outro não, ou apenas a transa não acontece, nenhum dos dois fala sobre o assunto, que não fica bem resolvido e incomoda. Daí, podemos usar um termômetro que vai indicar um “índice de amor” afetivo-sexual em baixa. O que fazer? Parar de ignorar o que o termômetro aponta e conversar, corajosamente, para saber o que levou a essa realidade. 

O diálogo pode trazer a possibilidade de reverter essa situação, pois então o casal poderá lidar às claras com o problema. Mas o diálogo também pode mostrar que esse tipo de amor não existe mais e que será preciso avaliar se vão continuar vivendo como um casal, ou se vão em busca de outras histórias. Enfrentar a realidade nem sempre é fácil, mas é o único caminho para interferir sobre ela.

Estudo associa eczema à disfunção erétil

Homens com eczemas (uma forma de dermatite) podem ter maior risco de sofrer de disfunção erétil, segundo um estudo feito em Taiwan.
O estudo, que acompanhou milhares de homens com disfunção erétil, foi publicado no periódicoJournal of Sexual Medicine. Ele apenas estabelece a correlação, mas os pesquisadores dizem que é preciso aprofundar o trabalho para analisar se o eczema sozinho pode causar impotência.
"Houve uma associação entre a disfunção erétil e a dermatite atópica prévia", escreveu a equipe coordenada por Shiu-Dong Chung, da Universidade Médica de Taipé. "Dermatite atópica" é o termo médico para o eczema.
Sabe-se que doenças crônicas, como doenças cardíacas e diabetes, elevam o risco de disfunção erétil, talvez por causarem problemas em vasos sanguíneos e nervos.
Alguns estudos anteriores já haviam mostrado que entre homens com certas inflamações cutâneas, como a psoríase, havia maior incidência de disfunção erétil.
Chung e seus colegas analisaram pedidos de reembolso a planos de saúde feitos por 3.997 homens com disfunção erétil recém-diagnosticada, e os compararam a quase 20 mil homens com a mesma faixa etária e sem histórico de disfunção erétil.
Quase 11% dos homens com disfunção erétil tinham eczemas antes do diagnóstico de impotência. Por outro lado, menos de 7% dos homens sem disfunção erétil tinha histórico de eczema.
Após descontarem outros fatores, como problemas de saúde concorrentes, os pesquisadores concluíram que os homens com disfunção erétil tinham 60% mais probabilidade de terem tido eczemas do que os homens sem disfunção.
Não está clara a implicação dessa correlação. A equipe de Chung disse ser possível que a culpa seja da inflamação provocada pela doença, que estaria afetando não só a pele como também os vasos sanguíneos.
O alergologista Donald Leung, da instituição Saúde Nacional Judaica, do Colorado (EUA), disse que os resultados são "interessantes", mas que a pesquisa - da qual ele não participou - tem limitações.
Uma delas é se basear no pedido de reembolso dos convênios, o que pode não ser preciso. Nem tampouco ficou claro se os homens tinham eczema na época do diagnóstico da disfunção erétil ou se a doença havia sido tratada anos antes.
Ele acrescentou que qualquer doença crônica causa estresse emocional para um casal, e que isso pode afetar as ereções masculinas.
Chung e sua equipe concordaram com as críticas, admitindo não terem informações sobre hábitos e histórico familiares dos homens, e que alguns desses fatores podem contribuir para o vínculo eczema/disfunção erétil.

Estudo revela que variação do cromossomo masculino Y aumenta risco de infarto

Os homens com determinada variação do cromossomo Y tem até 50% maior probabilidade de transmitir aos filhos uma doença arterial que pode provocar infarto, apontou estudo científico divulgado nesta quinta-feira (9) pela revista "The Lancet".
Três pesquisas paralelas que analisaram o material genético de mais de 3 mil homens do Reino Unido identificaram em 90% deles uma das duas variações mais comuns do cromossomo Y, uma das quais parecia ligada ao maior risco de contrair a chamada doença arterial coronária (EAC).
A variação no haplogrupo I do cromossomo Y estava presente no DNA de 15% a 20% dos homens britânicos cujo sistema imunológico era mais propenso a desencadear uma inflamação, que provoca a doença arterial.
A EAC, que nos homens se desenvolve em média dez anos antes do que nas mulheres, estreita os vasos sanguíneos e reduz a quantidade de oxigênio no coração, o que pode causar angina e infarto.
No Reino Unido, essa doença provoca 50 mil mortes por ano entre os homens. Os especialistas consideram agora que o efeito dessa variação genética poderia ser explicado pela influência do cromossomo Y sobre o sistema imunológico e inflamatório, o que situa essa parte do DNA no mapa genético de fatores responsáveis por problemas cardíacos.
"A principal novidade da descoberta é que o cromossomo Y parece desempenhar um papel no sistema cardiovascular, além do que todos já conhecidos na determinação do sexo masculino", detalhou o pesquisador Maciej Tomaszewski, do departamento de Ciências Cardiovasculares da Universidade de Leicester.
O efeito da variação sobre as possibilidades de ter um problema cardíaco também é independente de outros fatores de risco como ter a pressão sanguínea e o colesterol elevados.
"Uma dieta pobre ou fumar são causas importantes, mas os fatores herdados pelo DNA fazem parte dos elementos de risco", afirmou a médica Helen Wilson, da Fundação do Coração britânica.
Os pesquisadores pretendem agora identificar os genes correspondentes e determinar como agem no aumento do risco cardíaco.
"Essa descoberta pode levar a novos tratamentos para doenças cardiovasculares nos homens e em diagnósticos específicos que ajudem a medir a probabilidade que uma pessoa do sexo masculino tem de sofrer ataque cardíaco", acrescentou Helen.

Carneiro é um dos animais domésticos com maior diversidade genética

O carneiro é um dos animais domésticos mais prolíferos, já que está dotado de uma diversidade genética e um potencial de reprodução capazes de satisfazer as necessidades alimentares dos humanos, segundo um estudo sobre a evolução animal nos últimos 11.000 anos.
A pesquisa, publicada na revista americana PLoS Biology (Biblioteca Pública de Ciências Biológicas), foi realizada a partir do sequenciamento do genoma deste ovino.
Isto permitiu reconstituir a influência do homem através dos séculos para fazer com que o animal se adaptasse a diferentes ambientes e melhorasse a produção de sua carne, leite e lã, explicaram os cientistas.
O estudo identificou regiões específicas do genoma do animal que parecem ter passado por uma transformação rápida, em resposta à seleção de genes que controlam a cor da lã, o tamanho do animal, sua reprodução e, sobretudo, a ausência de chifres, um dos principais objetivos do cruzamento seletivo efetuado pelo homem.
Ao detalhar o que caracterizou a domesticação do carneiro ovelha e suas migrações pelo mundo, o estudo confirma e enriquece os conhecimentos atuais sobre os movimentos migratórios das populações humanas ao longo da história, afirmou James Kijas, da Agência Científica Nacional Australiana (CSIR0), coordenador da pesquisa.
O estudo reconstruiu os laços genéticos entre 2.819 ovelhas que pertenciam a 74 raças diferentes de vários lugares do mundo, por meio da comparação de 50.000 moléculas de DNA no genoma.
Assim foi possível detectar os efeitos genéticos da domesticação e a consequente divisão em centenas de raças.
"Descobrimos que a maioria das populações de carneiros contêm uma grande diversidade genética e que conseguiram manter um número de indivíduos muito maior que a maioria dos outros animais domésticos, inclusive os cães de raça, o que sugere que a domesticação aconteceu a partir de uma vasta base genética", disse Kijas.

Cientistas fazem ferro ficar transparente

A novidade, do grupo liderado por Ralf Röhlsberger no Deutsches Elektronen-Synchrotron (DESY), em Hamburgo, na Alemanha, é considerada importante para o desenvolvimento de computadores quânticos, que poderão substituir os atuais com velocidades de processamento hoje impossíveis de serem atingidas.
A técnica, que utiliza o efeito da transparência induzida eletromagneticamente, permite com que materiais opacos possam se tornar transparentes para a luz em certos comprimentos de onda como o raio X. A técnica permite o controle da transmissão e da velocidade da luz e envolve interferência quântica.
Pelo efeito da transparência induzida eletromagneticamente, com um laser intenso em uma determinada frequência é possível fazer com que um material não transparente se torne transparente para a luz de outra frequência. Esse efeito é promovido pela interação complexa da luz com a eletrosfera, onde estão os elétrons.
No laboratório de luz síncrotron do DESY, o grupo demonstrou que esse efeito também existe em raio X quando os raios são direcionados para o núcleo atômico do isótopo de ferro 57 (pelo método chamado de espectroscopia de Mössbauer), que compreende 2% do ferro que ocorre naturalmente no planeta.
“O resultado de alcançar a transparência no núcleo atômico é, em suma, o efeito da transparência induzida eletromagneticamente sobre o núcleo. Certamente que ainda há um longo caminho a percorrer até que o primeiro computador com luz quântica se torne realidade. Entretanto, com esse efeito fomos capazes de realizar uma classe completamente nova de experimentos de óptica quântica de alta sensibilidade”, disse Röhlsberger.
Segundo o cientista, a nova fonte de laser de raios X XFEL, que está sendo construída em Hamburgo, representa uma grande oportunidade de se conseguir controlar o raio X com o raio X – raios X são emissões eletromagnéticas de natureza semelhante à luz visível.
O grupo alemão também demonstrou outro paralelo do efeito da transparência induzida eletromagneticamente: luz presa em uma cavidade óptica viaja a uma velocidade de apenas alguns metros por segundo. Normalmente a velocidade é a da luz, de cerca de 300 mil quilômetros por segundo.

Cientistas estudam na Antártida o impacto da atividade solar no clima

Variações no nível de energia liberada pelo Sol deixam marcas que ficam guardadas no gelo

Pinguim-imperador passeia no gelo da Antártida: pesquisadores australianos vão procurar no local evidências de mudanças no Sol
Pinguim-imperador passeia no gelo da Antártida: pesquisadores australianos vão procurar no local evidências de mudanças no Sol 
A relação entre a oscilação da quantidade de energia emitida pelo Sol e o clima na Terra é tema de um estudo australiano na Antártida. O Sol tem se mostrado muito estável desde que o homem começou a estudá-lo, mas não se sabe se ocorreu a mesma coisa em outras eras. Amostras de gelo retiradas do continente gelado podem responder essa questão e ajudar a prever como o astro vai influenciar o clima no futuro.
O Sol protege a Terra dos raios cósmicos provenientes de supernovas por meio da heliosfera, uma espécie de bolha criada pelos ventos solares que desvia esses raios. Se a atividade solar é menor, a heliosfera fica debilitada e permite uma entrada maior de raios cósmicos na atmosfera terrestre. É possível calcular essa variação medindo a chegada de átomos do elemento químico berílio, que se desprendem quando os raios cósmicos se chocam com o oxigênio ao entrar na atmosfera.

O gelo antártico, acumulado por milhares de anos, funciona como uma espécie de museu dessas partículas. "As amostras de núcleos de gelo de berílio podem nos dar um indício real de como a atividade solar afetou o clima da Terra no último milênio", explicou o físico Andrew Smith, da Organização Australiana de Tecnologia e Ciência Nuclear, em entrevista à emissora australiana ABC.

Smith e sua equipe vão testar amostras milenares obtidas a leste do Polo Sul em laboratórios australianos. O objetivo é obter os registros do acúmulo de berílio na Terra para desvendar a história da atividade solar.

Eles afirmam que as oscilações na quantidade de energia emitida pelo Sol tiveram um papel pouco significativo na mudança climática no último século, mas não descartam que durante períodos maiores de tempo elas tenham tido bem mais relevância.

América, Ásia e África formarão supercontinente nos próximos 200 milhões de anos

Pesquisa indica que continentes vão se unir em torno do atual Polo Norte, dando origem a uma enorme porção de terra já batizada como Amásia

Supercontinente
Cientista prevê que os continentes atuais vão formar um supercontinente nos próximos 200 milhões de anos
O conceito de terra firme é uma falácia, em termos geológicos. A verdade é que a crosta, ou parte externa do nosso planeta, flutua sobre o manto terrestre e sofre mudanças extremas ao longo de milhões de anos. Periodicamente, os continentes se fundem, formando enormes porções de terra. Cientistas da Universidade de Yale, nos EUA, acreditam ter encontrado um padrão para essa movimentação e previram que o próximo supercontinente se formará onde hoje fica o Oceano Ártico e o Polo Norte. As Américas devem ser as primeiras porções de terra a se fundir e rumar para o norte, um processo que deve ocorrer nos próximos 50 a 200 milhões de anos.
O último supercontinente formado na Terra foi Pangeia, que durou de 300 a 200 milhões de anos atrás e ficava na altura da linha do Equador, com o centro onde hoje é o oceano Atlântico, entre a África e a América. As teorias mais aceitas até agora apontavam para a formação de um novo continente nesse mesmo local ou do outro lado do planeta, mas ainda na linha do Equador, no oceano Pacífico.

A nova pesquisa, que rendeu um artigo na última edição da revista Nature, aponta o norte como o destino do já batizado continente Amásia, uma contração de América e Ásia. A conclusão foi baseada em uma extensa análise do magnetismo das rochas mais antigas do mundo, que indica por onde elas já passaram; e na medição do comportamento do material que forma o manto terrestre e move os continentes. Esse estudo foi feito com a ajuda de modelos de computador que usam os dados que estão à disposição sobre o passado e o presente para estimar o que deve acontecer no futuro.

"Primeiro as Américas vão se fundir em uma massa de terra que vai migrar para o norte até colidir com a Europa e a Ásia, levando tudo mais ou menos para onde hoje fica o Polo Norte", explicou o geólogo Ross Mitchell, coordenador da pesquisa, ao site da Nature. "Depois a Austrália vai se 'aconchegar' à Índia."
  
Mitchell vê um padrão na formação dos supercontinentes. Segundo ele, os dados disponíveis indicam que a Pangeia se formou 90 graus à frente do supercontinente anterior, Rodínia, que também se formou a aproximadamente 90 graus do antecessor, Columbia (ou Nuna). E o Polo Norte está a 90 graus da linha do Equador.

A formação dos continentes como os conhecemos é resultado do movimento das placas tectônicas, que formam a crosta terrestre. A Terra possui atualmente sete placas tectônicas principais e muitas sub-placas de menores dimensões. O movimento do interior do planeta joga umas contra as outras. Onde elas se encontram, formam-se vulcões e ocorrem os terremotos.

Fumo está relacionado com deterioração mental nos homens, diz estudo

Estudo sugere que os efeitos do hábito de fumar a longo prazo se manifestam em perda de memória e incapacidade para vincular a experiência passada com .... Foto: Getty Images
Estudo sugere que os efeitos do hábito de fumar a longo prazo se manifestam em perda de memória e incapacidade para vincular a experiência passada com as ações do presente



Os homens tabagistas têm maior deterioração mental com o passar do tempo do que aqueles que nunca fumaram, segundo um estudo britânico publicado na segunda-feira nos Estados Unidos, que advertiu, no entanto, que a mesma relação causa-efeito não se observou nas mulheres.
A investigação sugere que os efeitos do hábito de fumar a longo prazo se manifestam em perda de memória e incapacidade para vincular a experiência passada com as ações do presente, assim como uma queda nas habilidades cognitivas gerais.
O estudo, publicado na revista especializada Archives of General Psychiatry, acompanhou através do serviço civil britânico mais de 5 mil homens e 2.100 mulheres com idade média de 56 anos no começo do estudo, e foram acompanhados no máximo por 25 anos.
Os cientistas da University College de Londres comprovaram sua condição de fumantes seis vezes neste período e os submeteram a uma série de provas cognitivas.
Eles descobriram que o tabagismo esteve vinculado a uma redução mais rápida na capacidade mental em todos os testes cognitivos entre homens que fumavam em comparação com os homens não fumantes. "Nossos resultados mostram que a associação entre tabagismo e cognição, sobretudo em idades mais avançadas, parece estar subestimado devido ao risco maior de morte e abandono entre os fumantes", destacou o estudo, chefiado por Severine Sabia, do University College de Londres.
Os homens que pararam de fumar nos primeiros dez anos após iniciado o estudo estavam ainda em maior risco de deterioração cognitiva, mas a longo prazo os ex-fumantes não mostraram os mesmos níveis de deterioração. "Este estudo põe em manifesto que fumar é nocivo para o cérebro", afirmou Marc Gordon, chefe de neurologia do hospital Zucker Hillside em Glen Oaks, Nova York, que não participou do estudo. "Na metade da vida, fumar é um fator de risco modificável, com um efeito mais ou menos equivalente a 10 anos de envelhecimento na taxa de deterioração cognitiva", acrescentou.
As descobertas são chave para explicar o envelhecimento da população mundial, com 36 milhões de casos de demência em todo o planeta, uma cifra que dobrará a cada 20 anos, segundo as projeções, afirmaram os autores do estudo.
O porquê as mulheres não mostraram a mesma relação entre tabagismo e envelhecimento mental não ficou claro, embora os pesquisadores tenham sugerido que o menor tamanho da amostra e a maior quantidade de cigarros fumados pelos homens em comparação com as mulheres poderiam ser fatores contribuintes.

Olhar muito para o espelho deixa a pessoa mais ansiosa e deprimida

Ficar muitos minutos seguidos se analisando pode deixar qualquer pessoa mais ansiosa e deprimida. Foto: Getty Images
Ficar muitos minutos seguidos se analisando pode deixar qualquer pessoa mais ansiosa e deprimida



  Olhar para o espelho faz parte do dia a dia, seja para conferir se a roupa vestiu bem, a maquiagem está borrada, o penteado permanece intacto... As mulheres britânicas, por exemplo, observam seu reflexo, em média, 38 vezes por dia e, os homens, 18. No entanto, de acordo com uma pesquisa do Instituto de Psiquiatria de Londres, na Inglaterra, ficar muitos minutos seguidos se analisando pode deixar qualquer pessoa mais ansiosa e deprimida com a aparência.
Os cientistas queriam comparar o efeito do espelho em pacientes com transtorno dismórfico corporal (preocupação excessiva sobre uma ou mais partes do corpo, mesmo que pareçam perfeitamente normais) e participante sem problemas com o visual. Recrutaram 25 pessoas para compor cada grupo e realizaram dois testes.
O primeiro envolveu olhar para sua imagem por 25 segundos, sendo que todos preencheram um questionário sobre satisfação corporal antes e depois. Na próxima etapa, os voluntários tiveram de observar o reflexo por, no mínimo, 10 minutos e responder o teste mais uma vez.
Como esperado, os resultados mostraram que os portadores do transtorno se tornaram cada vez mais angustiados com a aparência em qualquer uma das situações. E, contrariando as expectativas, o grupo ¿saudável¿ também começou a exibir sinais de ansiedade e desconforto ao ficar em frente ao espelho por muitos minutos.
A equipe disse que isso se deve ao fato de que, embora todos gostem de olhar para si de vez em quando, os mais saudáveis normalmente não passam períodos tão longos analisando suas características. Os dados foram divulgados pelo jornal Daily Mail.  

Caminhar ajuda a controlar a vontade de comer chocolate

Sabe aquela vontade irresistível de consumir chocolate? Pois saiba que dá para controlar. Segundo pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, é possível diminuir a tentação com uma atividade bem simples: caminhar.
Pesquisadores submeteram um grupo de voluntários a uma caminhada leve de 15 minutos, enquanto outro grupo não praticava nenhuma atividade física. Ao medir o consumo de chocolate ao final de cada dia, encontrou-se que aqueles que caminharam consumiram, em média, 15 gramas do doce, enquanto aqueles que não praticaram atividades ingeriram 28 gramas.
Posteriormente, os voluntários foram divididos em grupos e submetidos a tarefas com diferentes níveis de estresse. O que mais surpreendeu no estudo foi que, durante os testes, o estresse de cada pessoa não teve influência sobre a quantidade de chocolate que ela comia - embora esta seja uma desculpa recorrente.
Os pesquisadores lembram que beliscar alimentos de alto teor calórico ao longo do expediente pode tornar-se um hábito inconsciente que pode resultar no ganho de peso e em problemas de saúde.

Irritada? Veja 5 motivos para relevar e salvar sua relação

Papel de mãe  Isso faz com que ele enxergue você como mãe, o que causa certa irritação.  Se a sua mãe é do tipo irritante, você pode imaginar o quão desgastante essas cobranças podem parecer. Mude de postura, ou verá seu marido ou namorado se transformando em um adolescente rebelde  Foto: Getty Images
Papel de mãe

Isso faz com que ele enxergue você como mãe, o que causa certa irritação. Se a sua mãe é do tipo irritante, você pode imaginar o quão desgastante essas cobranças podem parecer. Mude de postura, ou verá seu marido ou namorado se transformando em um adolescente rebelde


Falando com as paredes  Isso faz com que você se sinta irrelevante, especialmente se você repetir muitas vezes uma solicitação que está sendo ignorada. De acordo com o Wall Street Journal, as mulheres tendem a ser mais resmungonas porque estão condicionadas a se sentirem mais responsáveis pela vida doméstica. Se o seu parceiro não está ouvindo seus pedidos, tente outra forma de aproximação  Foto: Getty Images
Falando com as paredes

Isso faz com que você se sinta irrelevante, especialmente se você repetir muitas vezes uma solicitação que está sendo ignorada. De acordo com o Wall Street Journal, as mulheres tendem a ser mais "resmungonas" porque estão condicionadas a se sentirem mais responsáveis pela vida doméstica. Se o seu parceiro não está ouvindo seus pedidos, tente outra forma de aproximação


Foco no problema  A sua irritação vai acabar virando o foco das discussões, e, assim, a verdadeira origem do problema, como a falta de responsabilidade do seu parceiro, vai acabar ficando de lado. Ao invés de tornar o problema maior, veja o lado dele e o ajude a ver o seu lado. De repente, ele pode estar estressado, ou você assumindo muitas coisas ao mesmo tempo. Conversem!  Foto: Getty Images
Foco no problema

A sua irritação vai acabar virando o foco das discussões, e, assim, a verdadeira origem do problema, como a falta de responsabilidade do seu parceiro, vai acabar ficando de lado. Ao invés de tornar o problema maior, veja o lado dele e o ajude a ver o seu lado. De repente, ele pode estar estressado, ou você assumindo muitas coisas ao mesmo tempo. Conversem!


Questionamentos  Esse tipo de comportamento pode fazer com que ambos comecem a se questionar sobre o relacionamento e, o invés de aproveitarem e se divertirem com a companhia um do outro, acabam se tornando um incômodo mútuo. Isso pode ser muito prejudicial para o casal  Foto: Getty Images
Questionamentos

Esse tipo de comportamento pode fazer com que ambos comecem a se questionar sobre o relacionamento e, o invés de aproveitarem e se divertirem com a companhia um do outro, acabam se tornando um incômodo mútuo. Isso pode ser muito prejudicial para o casal


Vida chata<Br> Ser um ranzinza acaba tornando chata a vida a dois. Imagine o quanto de energia é desperdiçada a cada vez que vocês discutem ou que você se irrita por alguma coisa que ele fez. Seria muito melhor usar este tempo para um jantar agradável  Foto: Getty Images
Vida chata

Ser um "ranzinza" acaba tornando chata a vida a dois. Imagine o quanto de energia é desperdiçada a cada vez que vocês discutem ou que você se irrita por alguma coisa que ele fez. Seria muito melhor usar este tempo para um jantar agradável

Durante epidemias, suspender as aulas pode ajudar a conter o avanço da doença

Pesquisa da Universidade de McMaster e do Instituto de Pesquisas de Doenças Infecciosas de Ontário, no Canadá, mostra que o fechamento de escolas é eficaz para retardar a propagação de doenças infecciosas. Segundo os pesquisadores, essa é uma alternativa que as autoridades devem considerar durante surtos e pandemias.
Para realização das análises, os pesquisadores levaram em consideração o surto da gripe H1N1 em 2009, e conseguiram demonstrar que quando as escolas foram fechadas a transmissão da infecção de pessoa para pessoa foi drasticamente reduzida.
"Nosso estudo demonstra que crianças em idade escolar foram importantes propulsores de transmissão de H1N1 em 2009", diz David Ganhe, um dos autores da pesquisa, que explica que, as escolas são propícias à disseminação de doenças infecciosas porque as crianças são mais vulneráveis e mais próximas umas das outras, além de conviverem com suas famílias, podendo aumentar o número de infectados.
Os pesquisadores sugerem que, em surtos e epidemias de doenças contagiosas, as escolas sejam fechadas como medida preventiva.

Pessoas mentem sobre altura e peso

Pesquisa realizada na Universidade de Utah, nos Estados Unidos, descobriu que tanto os homens quanto as mulheres norte-americanos mentem quando questionados sobre sua altura e peso.
O estudo, publicado na revista Ethnicity & Disease, constatou que, em todos os grupos étnicos, homens e mulheres dizem ser mais altos do que realmente são, e, especialmente as mulheres, afirmam serem mais magras do que a realidade demonstra.
As mulheres brancas foram mais propensas a aumentar a altura e diminuir o peso do que as hispânicas e negras. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque as mulheres brancas têm um desejo maior de um “corpo magro” e eram mais conscientes sobre seus problemas de peso.

Conheça seis sinais de que a relação pode machucar você

Em relação a questões do coração, não existem regras. Por isso alguns comportamentos considerados ruins podem não ser percebidos pelo parceiro, o que pode levar a problemas e também a decepções. Outras vezes, os conflitos podem ser tratados como naturais do começo de um relacionamento e considerados até excitantes pela outra parte. Pensando nesses cenários, o site Madame Noire enumera 6 comportamentos que podem representar mais do que um mau momento ou desafio a ser superado   Foto: Getty Images
Em relação a questões do coração, não existem regras. Por isso alguns comportamentos considerados ruins podem não ser percebidos pelo parceiro, o que pode levar a problemas e também a decepções. Outras vezes, os conflitos podem ser tratados como naturais do começo de um relacionamento e considerados até excitantes pela outra parte. Pensando nesses cenários, o site Madame Noire enumera 6 comportamentos que podem representar mais do que um mau momento ou desafio a ser superado 

Mau temperamento: se o parceiro perde a calma por qualquer motivo, fique atenta. Normalmente, começa com manifestações em relação a outras pessoas, mas rapidamente ele também demonstrará ser destemperado com você. Algumas mulheres tendem a confundir essas explosões com paixão, mas logo irão descobrir que se trata de um problema que poderá trazer infelicidade  Foto: Getty Images
Mau temperamento: se o parceiro perde a calma por qualquer motivo, fique atenta. Normalmente, começa com manifestações em relação a outras pessoas, mas rapidamente ele também demonstrará ser destemperado com você. Algumas mulheres tendem a confundir essas explosões com paixão, mas logo irão descobrir que se trata de um problema que poderá trazer infelicidade

Ciúmes: não existe nenhuma demonstração de amor quando a questão são crises de ciúmes. Ficar aborrecido porque você foi gentil com o garçom, tentar isolá-la do mundo, afastando-a de amigos, família, com  certeza, irá deixá-la frustrada e ressentida. E também não é o caso de precisar provar a todo o momento de que não há motivos para ter ciúmes de você. Geralmente, parceiros inseguros assim não se curam com essas demonstrações  Foto: Getty Images
Ciúmes: não existe nenhuma demonstração de amor quando a questão são crises de ciúmes. Ficar aborrecido porque você foi gentil com o garçom, tentar isolá-la do mundo, afastando-a de amigos, família, com certeza, irá deixá-la frustrada e ressentida. E também não é o caso de precisar provar a todo o momento de que não há motivos para ter ciúmes de você. Geralmente, parceiros inseguros assim não se curam com essas demonstrações

Tentativa de controle: não há segredos. Não permita que o parceiro diga o que fazer, quando fazer, com quem fazer ou como se comportar. Não há espaço para mandões em relações nas quais ambos são iguais. E provavelmente, se o companheiro dita tantas regras assim, ele é que não deve ser confiável  Foto: Getty Images
Tentativa de controle: não há segredos. Não permita que o parceiro diga o que fazer, quando fazer, com quem fazer ou como se comportar. Não há espaço para mandões em relações nas quais ambos são iguais. E provavelmente, se o companheiro dita tantas regras assim, ele é que não deve ser confiável

Abuso físico: esse tipo de agressão não é aceita em nenhum tipo de relacionamento, incluindo uma relação amorosa. Portanto, não tolere ou perdoe após a primeira vez, pois são grandes as chances de se repetir. E, se for o caso, faça queixa formal às autoridades  Foto: Getty Images
Abuso físico: esse tipo de agressão não é aceita em nenhum tipo de relacionamento, incluindo uma relação amorosa. Portanto, não tolere ou perdoe após a primeira vez, pois são grandes as chances de se repetir. E, se for o caso, faça queixa formal às autoridades

Abuso verbal: muitos não levam isso em conta, mas as palavras podem machucar tanto quanto agressões físicas. Intimidar, ameaçar, insultar ou proferir coisas embaraçosas, mesmo que seja longe da presença de outras pessoas, não figura uma relação saudável  Foto: Getty Images
Abuso verbal: muitos não levam isso em conta, mas as palavras podem machucar tanto quanto agressões físicas. Intimidar, ameaçar, insultar ou proferir coisas embaraçosas, mesmo que seja longe da presença de outras pessoas, não figura uma relação saudável

Abuso de substâncias químicas: muitas pessoas cometem atos que não fariam de não estivessem sob efeito de substâncias químicas, como álcool ou drogas. Mas isso não é desculpa para embarcar numa relação que pode feri-la. Muitas mulheres sentem culpa ao pensar em terminar relacionamento com pessoa que sofre de dependência química, mas a primeira coisa a se pensar é a de que a sobriedade alheia não é sua responsabilidade  Foto: Getty Images
Abuso de substâncias químicas: muitas pessoas cometem atos que não fariam de não estivessem sob efeito de substâncias químicas, como álcool ou drogas. Mas isso não é desculpa para embarcar numa relação que pode feri-la. Muitas mulheres sentem culpa ao pensar em terminar relacionamento com pessoa que sofre de dependência química, mas a primeira coisa a se pensar é a de que a sobriedade alheia não é sua responsabilidade

Ser ignorado dói

A formação de grupos é fundamental para existência humana, e sentir excluído pode resultar em problemas graves para saúde física e mental. Pesquisadores da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, investigaram o que faz uma pessoa sentir-se parte de um grupo e descobriram que não é preciso grande interação, às vezes um simples olhar já basta.
A pesquisa mostrou ainda que ser ignorado, até mesmo por um estranho, causa dor. “Essas pessoas que você não conhece, mas que passam por você e olham como se você fosse puro ar, têm pelo menos um efeito momentâneo”, diz Dr. Eric Wesselmann, coordenador da pesquisa. “O que nós achamos mais interessante sobre isso é que agora podemos realmente falar do ‘poder da conexão humana’. Ele parece ser um fenômeno muito forte,” conclui.

Veja os cinco maiores arrependimentos daqueles que estão para morrer

 Uma enfermeira que aconselhou muitas pessoas em seus últimos dias de vida escreveu um livro com os cinco arrependimentos mais comuns das pessoas antes de morrer.
Bronnie Ware é um enfermeira que passou muitos anos trabalhando com cuidados paliativos, cuidando de pacientes em seus últimos três meses de vida. Ela conta que os pacientes ganharam uma clareza de pensamento incrível no fim de suas vidas e que podemos aprender muito desta sabedoria.
"Quando questionados sobre desejos e arrependimentos, alguns temas comuns surgiam repetidamente", disse Bronnie ao jornal britânico "The Guardian".
Confira a lista e os comentários da enfermeira:
1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver a vida que eu quisesse, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse
"Esse foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que a vida delas está quase no fim e olham para trás, é fácil ver quantos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não realizou nem metade dos seus sonhos e têm de morrer sabendo que isso aconteceu por causa de decisões que tomaram, ou não tomaram. A saúde traz uma liberdade que poucos conseguem perceber, até que eles não a têm mais."
2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto
"Eu ouvi isso de todo paciente masculino que eu trabalhei. Eles sentiam falta de ter vivido mais a juventude dos filhos e a companhia de seus parceiros. As mulheres também falaram desse arrependimento, mas como a maioria era de uma geração mais antiga, muitas não tiveram uma carreira. Todos os homens com quem eu conversei se arrependeram de passar tanto tempo de suas vidas no ambiente de trabalho."
3. Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos
"Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos para ficar em paz com os outros. Como resultado, ele se acomodaram em uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eles realmente eram capazes de ser. Muitos desenvolveram doenças relacionadas à amargura e resentimento que eles carregavam."
4. Eu gostaria de ter ficado em contato com os meus amigos
"Frequentemente eles não percebiam as vantagens de ter velhos amigos até eles chegarem em suas últimas semanas de vida e não era sempre possível rastrear essas pessoas. Muitos ficaram tão envolvidos em suas próprias vidas que eles deixaram amizades de ouro se perderem ao longo dos anos. Tiveram muito arrependimentos profundos sobre não ter dedicado tempo e esforço às amizades. Todo mundo sente falta dos amigos quando está morrendo."
5. Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz
"Esse é um arrependimento surpreendentemente comum. Muitos só percebem isso no fim da vida que a felicidade é uma escolha. As pessoas ficam presas em antigos hábitos e padrões. O famoso 'conforto' com as coisas que são familiares O medo da mudança fez com que ele fingissem para os outros e para si mesmos que eles estavam contentes quando, no fundo, eles ansiavam por rir de verdade e aproveitar as coisas bobas em suas vidas de novo." 

Conheça as etapas para superar uma traição

Ninguém deseja ser alvo de infidelidade, mas não há nenhuma espécie de blindagem que impeça uma relação de atravessar o problema –é uma ilusão achar que filhos, dinheiro, bom sexo ou amor sincero sejam garantias de fidelidade. Toda crise, porém, oferece a oportunidade de aprendizado e evolução. Se encarada de frente, sem chantagens emocionais, ameaças insanas e planos de vingança, a traição pode ser superada e, talvez, esquecida. Para que isso aconteça, os especialistas afirmam que algumas etapas precisam ser vividas. Veja quais são:

  • CHOQUE

  • A revelação da traição é algo muito dolorido, já que desmorona toda a idealização do parceiro. "Aquela imagem de pessoa que construímos na nossa mente, perfeita, fiel, amorosa, agora precisa ser revista e modificada. É nesse momento que as pessoas têm a impressão de que se relacionavam com alguém que no fundo não conheciam", explica a psicóloga e sexóloga Maria Claudia Lordello. Ela diz que praticamente todo mundo que é traído vive essa fase. "O momento da descoberta é muito difícil, porque paralisa. A pessoa fica sem ação, e sofre demais por isso", afirma a psicóloga Liz Verônica Vercillo Luisi, supervisora do curso de especialização em terapia familiar e de casal da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

  • NEGAÇÃO

  • Não é raro negar o fato da traição. Nessa etapa, muita gente se dispõe a “ver para crer” e começa a perseguir o parceiro a fim de comprovar a infidelidade ou, ao contrário, finge não notar os indícios (às vezes, claríssimos) da traição, agindo como se o problema não existisse. "Há pessoas que preferem não tomar conhecimento de detalhes. Dizem para si mesmas ‘isso não é verdade’ e tentam esquecer o problema", diz Maria Claudia Lordello, que acredita que a negação não é positiva se a pessoa se concentra apenas no fato consumado, em vez de buscar explicações para o que aconteceu. Nem todos passam por essa fase. Muitos, no momento da descoberta, vão direto à próxima etapa: a raiva.
    RAIVA
    A raiva é um mecanismo de autodefesa. "O indivíduo tende a se proteger da dor da traição odiando. É muito menos dolorido sentir raiva e jogar toda a culpa nos ombros alheios do que parar para refletir e tentar compreender se havia algo de errado na relação”, afirma a psicóloga Maria Claudia Lordello. Há, ainda, um desejo inconsciente de camuflar a própria culpa por ter “levado” o parceiro à traição. Os motivos? Vários: pouca atenção ao relacionamento, desleixo físico, comunicação truncada etc. Para Liz Verônica, a raiva é produtiva porque, ao contrário do choque, gera movimento, ação. “Ela impulsiona a discussão. Com isso, mesmo que com palavras duras, a verdade de uma relação vem à tona”, acredita.

  • MÁGOA

  • Depois de um tempo, é comum que a raiva passe –ou, no mínimo, abrande. Sem esse sentimento no caminho, a pessoa traída consegue pensar também naquilo que perdeu de positivo. A relação passa a ser vista como um todo, com diversos bons momentos partilhados, e não somente como um episódio ruim. Por isso, dói, mas é uma fase importante de aprendizado. “Os prós e os contras são avaliados com maior critério”, diz a psicóloga Luiza Ricotta, autora de “Me Separei! E Agora?” (Ed. Ágora).

  • PERDÃO

  • Com a dor, as reflexões começam a acontecer e já é possível parar e compreender a traição de uma forma diferente, entendendo suas razões e avaliando se tais motivos podem ou não continuar a interferindo na relação. Para a psicóloga Poema Ribeiro, especializada em casal e família, com exceção de situações escandalosas e/ou constrangedoras, a traição não é o fator determinante para a ausência de perdão, mas, sim, a própria escala de valores de cada pessoa. "As razões pelas quais as pessoas reatam ou perdoam nem sempre estão ligadas ao orgulho ou à opinião dos outros. Em geral, os motivos são muito mais profundos, ligados à confiança e lealdade", diz. É possível compreender a traição e as suas razões, se assim valer a pena para a relação. "Mas, se a escolha é perdoar, é preciso fazer isso de verdade, compreendendo e aceitando de fato as razões que a outra pessoa teve para trair", completa Poema. Não é tão simples perdoar totalmente, pois as pessoas apresentam uma grande dificuldade de se colocar no lugar do outro para tentar compreender suas atitudes.

  • SUPERAÇÃO

  • Segundo a psicóloga Luiza Ricotta, a traição é ao vínculo, ao propósito que até então vinha se tendo na vida em comum. E é bastante triste quando se trata de pessoas com boas perspectivas com relação à união. “Porém, muitos casais que têm um bom relacionamento e convivência passam por situações de infidelidade e conseguem perdoar em razão da parte boa que os une”, diz a especialista. Para Liz Verônica, muita gente diz que perdoou, mas não supera o episódio. Ele se torna um fantasma na convivência a dois, dando as caras em conversas ferinas sempre que acontece alguma briga ou desavença. “Algumas pessoas não se separam nunca mais, mas isso não significa que vivam bem. É preciso virar a página de vez e não olhar para trás para dar continuidade ao relacionamento”, afirma.


    Facebook pode revelar baixa auto-estima

    Se você tem Facebook com certeza já foi bombardeado por notícias negativas da vida de amigos, e o pior, postada pelos próprios. Segundo pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, pessoas com tal atitude geralmente sofrem com baixa auto-estima.
    A pesquisa revelou que pessoas com baixa auto-estima eram mais propensas a pensar no Facebook como uma oportunidade para se conectar com terceiros e percebiam a rede social como um lugar onde o risco de vivenciar situações difíceis era menor.
    Publicado na revista Psychological Science, o estudo mostrou que as pessoas com baixa auto-estia eram mais negativas e causavam menos simpatia aos leitores de suas mensagens.

    Pais que batem no filho causam danos ao desenvolvimento da criança

    De acordo com uma revisão de pesquisas desenvolvidas ao longo dos últimos vinte anos, pais que batem em seu filho podem estar causando efeitos duradouros e nocivos ao desenvolvimento da criança.
    De acordo com a literatura médica analisada, pesquisadores encontraram ligações entre castigos físicos “usuais” (como a surra administrada após a criança ter feito algo errado) e níveis mais altos de abuso infantil. Os estudos indicam também que nenhum tipo de efeito duradouro positivo pode surgir a partir desse tipo de punição.
    “Eu acho que é importante que os pais entendam que apesar de que o castigo físico possa fazer com que a criança faça algo na situação imediata, existem muitos efeitos colaterais que podem se desenvolver a logo prazo”, explica a coautora da revisão, Joan Durrant, da Universidade de Manitoba no Canadá. “Por exemplo, o quanto mais frequentemente uma criança ver um pai respondendo a conflitos ou frustração com tapas ou surras, o mais provável é que essa criança fará o mesmo quando confrontar os seus próprios conflitos”, completa.
    A revisão foi publicada no periódico Canadian Medical Association Journal.

    Fofoca pode ter efeito positivo

    A fofoca é mal vista por todos, mas de acordo com um novo estudo ela pode exercer um efeito positivo na sociedade.
    Pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) afirmam que a forma como as pessoas espalham informação sobre comportamentos negativos de outros indivíduos pode ajudar na manutenção da ordem social. Por exemplo, a ameaça da fofoca pode fazer com que alguém escolha ter atitudes mais altruístas, e pessoas que observam mau comportamento e o divulgam podem incentivar outros a se comportarem mais positivamente.
    “A fofoca pode ser ruim, mas nós temos a tendência de negligenciar o fato de que ela também pode ser boa, e que grande parte da fofoca é incentivada por preocupação com outros e tem efeitos sociais positivos”, explica o Robb Willer, pesquisador do estudo.
    A pesquisa foi publicada no periódico Personality and Social Psychology.

    Quanto custa ser macho?

    Alguma vez você já parou para pensar quanta energia um macho, independente da espécie, gasta para produzir esperma? De acordo com pesquisadores da Universidade de Monash, na Austrália, esse gasto é maior do que se pensava, tendo chances, até, de prejudicar a saúde.
    O pesquisador Dr. Damian Dowling, responsável pelo estudo, diz que a grande maioria dos estudos sobre reprodução foca-se nas fêmeas, e considera que os machos podem facilmente produzir milhões de espermatozóides. A título de análise, os pesquisadores escolheram uma espécie de grilo, o Teleogryllus oceanicus.
    O teste se baseou no encontro sexual de machos com fêmeas sexualmente imaturas e sexualmente maduras, capazes e incapazes de reprodução. Os resultados mostraram que os machos produziram esperma de melhor qualidade na cópula com fêmeas maduras e capazes de se reproduzir. Ou seja, justamente porque a produção do esperma tem um elevado custo biológico para os machos, eles adotam uma estratégia para gastá-lo bem.
    A pesquisa mostrou que, um elevado nível de ejaculações e produção de esperma também reduziu a capacidade imunológica dos animais, que se tornaram mais suscetíveis a infecções bacterianas.

    Jovens mulheres podem ganhar peso sem perceberem

    De acordo com um novo estudo, é possível que jovens mulheres ganhem peso sem perceberem os quilinhos extras.
    Pesquisadores da Universidade do Texas (EUA) acompanharam 466 mulheres com uma média de 25 anos de idade, que fizeram check ups semestrais com a equipe de estudiosos. Nesses encontros, as mulheres deveriam reportar se achavam que tinham ganho peso durante os últimos seis meses. Os resultados mostraram que algumas das participantes tinham acumulado cerca de cinco quilos sem perceberem.
    Como o sobrepeso e a obesidade oferecem riscos graves à saúde, o ganho de peso é um acontecimento preocupante. “Se elas conseguirem manter o seu peso corporal normal, seus riscos de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer serão muito mais baixos, e a qualidade de vida será muito mais alta”, explica o pesquisador Mahbubur Rahman.
    O estudo foi publicado no periódico Journal of Women’s Health.

    Estimular uma zona específica do cérebro pode melhorar memória

    Córtex entorrinal é a porta de acesso à unidade central da memória, diz professor



    Neurologistas americanos demonstraram que é possível aumentar a memória através da estimulação de uma determinada zona do cérebro, indicou um estudo publicado na edição desta quinta-feira da revista científica New England Journal of Medicine (NEJM).
    Estes investigadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, se concentraram no córtex entorrinal, uma região chave do cérebro para a memória e principal passagem antes do hipocampo, a área responsável pelo processamento dos sinais e o desenvolvimento da memória.
    "O córtex entorrinal é a porta de acesso à unidade central da memória", disse Itzhak Fried, professor de neurocirurgia da Escola de Medicina David Geffen da Universidade da Califórnia, principal autor da pesquisa.
    "Toda a experiência visual ou sensorial que guardamos na memória passa por esta porta para chegar ao hipocampo", disse o investigador. "Nossos neurônios devem enviar mensagens através desta passagem para que a memória se forme e a lembrança possa ser recuperada conscientemente".
    Para este estudo, os neurologistas seguiram sete pacientes com epilepsia que tinham eletrodos implantados em seu cérebro para entender a origem de suas convulsões.
    Os pesquisadores utilizaram os mesmos eletrodos para registrar a atividade dos neurônios quando as lembranças se formavam.
    Usando um vídeo-game que simula um táxi em uma cidade virtual, os cientistas testaram se a estimulação das profundezas do cérebro do córtex entorrinal ou do hipocampo alteravam a capacidade de armazenamento.
    Os participantes se passavam por taxistas que recebiam passageiros e viajavam por toda a cidade.
    "Quando estimulávamos as fibras nervosas no córtex entorrinal dos pacientes durante a aprendizagem, eles reconheciam mais tarde lugares e circulavam pelas ruas com maior rapidez", disse Fried.
    "Inclusive aprendiam a pegar atalhos, o que reflete uma melhor memória espacial".
    Fried reconheceu que "a perda de nossa capacidade de lembrar fatos recentes e formar novas lembranças é uma das doenças mais temidas da condição humana", mas advertiu que os resultados do estudo, embora encorajadores, devem ser encarados com cautela.
    "Nossos resultados preliminares fornecem evidências de um possível mecanismo para aumentar a memória, sobretudo nas pessoas idosas ou que sofrem de demência precoce", disse.
    "Ao mesmo tempo, estudamos uma amostra pequena de pacientes, razão pela qual nossos resultados devem ser interpretados com cuidado".
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