segunda-feira, 6 de junho de 2011

Meninas atrasam menstruação para ficar mais altas

As meninas estão menstruando cada vez mais cedo e têm cada vez mais informações sobre o assunto. 
Entre elas, a de que não poderão crescer muito mais depois da primeira menstruação e que adiá-la seria uma forma de ficar mais altas.
"Existem protocolos para retardar a menarca. O problema é que as adolescentes ou as suas famílias estão querendo adiar a primeira menstruação por uma questão estética", diz a ginecologista Albertina Duarte.
Coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Duarte diz que tem sido procurada por escolas para falar sobre o assunto.
Segundo ela, muitas meninas buscam informações na internet e tomam medicação sem o conhecimento dos pais. 
ABUSO DE HORMÔNIO
Há formas naturais de retardar a menarca, como praticar exercícios intensos, ter uma alimentação pouco calórica e dormir direito.
Outras maneiras envolvem o uso de medicamentos, como progesterona, para impedir a ovulação, ou bloqueadores de gonadotrofina, responsável por disparar a fabricação de hormônios sexuais.
"Hoje, há um abuso de medicamentos à base de progesterona [para adiar a menstruação]", diz Duarte.
Não há garantia de resultados, afirma Teresa Cristina Vieira, endocrinologista pediátrica do Hospital Sabará.
"Pode estar na moda, mas não serve para nada. Se a puberdade não for precoce, retardar a menstruação não aumenta a estatura final."
A puberdade é considerada precoce quando chega antes dos oito anos.
Hoje, por vários motivos ainda discutidos pelos médicos (obesidade infantil, por exemplo), a primeira menstruação chega mais cedo.
"Era, em média, aos 13 anos, hoje passou para os 11. Em algumas meninas, valeria a pena retardar a menarca e ganhar alguns centímetros, mas é exceção", diz a ginecologista Denise Coimbra.
Para o ginecologista Elsimar Coutinho, autor de "Menstruação, a Sangria Inútil" (ed. Gente), o tratamento vale a pena. "Se a menina ganhar dez centímetros na vida, é uma vantagem grande."
Para esses casos, ele usa um anticoncepcional implantável, de progesterona. O hormônio começa a ser usado quando surgem sinais da puberdade --brotos mamários e pelos pubianos.
"A ideia é adiar a menstruação até os 14 anos. Eu faço muito isso com minhas pacientes. Principalmente filhas de médicos, porque eles sabem que isso é bom."
Albertina Duarte lembra que se a idade óssea da menina (que pode ser identificada por um raio-X do pulso) já está avançada, nenhum remédio faz crescer.
"Isso pode gerar decepção e depressão. Sem contar que os próprios hormônios do tratamento podem levar a alterações do humor."

Precocidade na vida e na puberdade

Nossas crianças são surpreendentes. E nós nos sentimos orgulhosos disso. Elas dão os primeiros passos muito cedo, falam precocemente, aprendem a ler antes do tempo e já nascem informatizadas. Daí para frente, tudo ocorre em ritmo acelerado. Empolgados com tamanha esperteza, nós montamos para elas agendas dignas de adultos bem sucedidos. E eles correspondem. São espertas e aprendem tudo com muita facilidade.
Acontece que a sobrecarga intelectual e o grau de responsabilidade impostos a essas crianças parecem estar relacionados com um desenvolvimento puberal prematuro. Elas estão nos surpreendendo também com um estirão de crescimento mais cedo e sinais corporais de puberdade muito antes da idade que costumávamos entender como normal e isso deve ser diferenciado de uma patologia endócrina chamada Puberdade Precoce.
A doença em questão também causa aceleração do crescimento, avanço na idade óssea e sinais de maturação sexual em meninas abaixo de oito anos e meninos abaixo de nove. Essa patologia deve ser diagnosticada e tratada eficazmente e a tempo de se evitar a baixa estatura na vida adulta e problemas psicossociais. Isso é um consenso entre pais, pediatras e endocrinologistas.
O questionamento atual é exatamente em relação à idade mínima considerada normal para uma criança entrar na puberdade. Nesse aspecto, muitos estudiosos se mobilizam na tentativa de rebaixar essa idade considerada patológica, dada à aparente normalidade de nossas crianças tão precoces. Elas não são doentes, fazem parte de uma geração onde tudo passou a acontecer mais cedo e essa realidade é irreversível. As mudanças não ocorrem apenas em seus corpos, mas também em seus comportamentos. A família e os médicos devem aprender a conviver e a lidar com essa precocidade.

Sobreviventes de câncer precisam de cuidados especializados

Pessoas que sobrevivem ao câncer muitas vezes enfrentam problemas como insônia, dor, fatiga e dificuldade de concentração por até mesmo anos após o fim da doença. Apesar disso, esses pacientes raramente recebem atenção médica especializada para ajudá-los a lidar com esse período difícil.
“Nós não temos um bom sistema que oferece cuidados à sobreviventes do câncer”, afirma Lynne Wagner, co-autora de um estudo sobre o tema. Ela afirma que após vencerem a doença, os pacientes são deixados por contra própria para aprenderem a lidar com os efeitos a longo prazo do tratamento, quando na verdade deveriam ser atendidos por alguém que tenha conhecimento na área. Esses pacientes precisam de atendimento especializado, oferecido por profissionais habilitados para suas necessidades particulares.

As rugas são o maior sinal de riscos de fraturas entre as mulheres, diz estudo

A presença e a profundidade das rugas no rosto e no pescoço podem ajudar a prever os riscos de fraturas ósseas entre as mulheres, segundo um estudo americano publicado nesta segunda-feira.
A explicação leva em conta o fato segundo o qual o nível de proteínas contido na pele está ligado ao contido nos ossos, na opinião dos autores da pesquisa, deduzindo que se o rosto e o pescoço de uma mulher são marcados por rugas profundas, ela apresenta um maior risco de fratura, devido à perda de densidade óssea.
Cientistas da Universidade de Yale examinaram 114 mulheres na menopausa que pararam de mestruar num período de pelo menos três anos, como parte de um teste clínico ainda em curso nos Estados Unidos.
Estudaram a pele das pacientes, com destaque para 11 pontos do rosto e do pescoço, visualmente e com um aparelho destinado a medir a elasticidade da pele da fronte e das laterais da face.
A massa e a densidade ósseas foram medidas por ultrassonografia e raios X.
"Descobrimos que quando as rugas tornam-se mais numerosas e mais profundas, isso está ligado a uma perda de densidade óssea entre as que participaram do estudo", explicou Lubna Pal, professora de obstetrícia, ginecologia e fertilidade da faculdade de medicina de Yale.
"Mais as rugas são numerosas, mais a densidade óssea diminui, independentemente da idade ou de outros fatores que influenciam a formação de massa óssea", segundo a pesquisadora.
Para ela, a descoberta é importante porque "permitirá aos clínicos identificar os riscos de fraturas entre as mulheres por uma simples observação visual, economizando os exames mais caros".
Os trabalhos sobre o assunto foram apresentados por ocasião de uma conferência da Sociedade de Endocrinologia americana em Boston (Massachusetts, nordeste).

Internet vira rota para preparação de casamentos no Brasil

A internet está virando rota de procura na preparação do casamento dos noivos brasileiros. Levantamento feito pela plataforma de compras e vendas MercadoLivre e pelo Hitwise, serviço da Serasa Experian, registrou crescimento de 359% na venda on-line de vestidos para a cerimônia no primeiro trimestre de 2011, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Tamanha expansão foi determinante para melhores ofertas. No período, aumentou em 293% o número de anúncios de vestidos de noiva, que atingiu cerca de 5 mil itens ofertados. Os preços, contudo, variam em larga escala: de R$ 129 a valores superiores a R$ 5 mil.


Quanto ao número de pageviews no MercadoLivre, identificado com a palavra “noiva”, a plataforma verificou uma quantidade superior a 70 mil buscas nos meses de abril e primeira quinzena de maio.


Entre os itens mais buscados na internet contendo a palavra “noiva” e as suas variações, os
buquês e penteados também aparecem com destaque, de acordo com dados do Hitwise.

Casamento

Há pouco mais de um mês, o mundo parou para assistir o casamento real entre o príncipe William e a nomeada duquesa de Cambridge, Catherine. Os itens de luxo vistos na cerimônia - vestido, carruagens, carro Rolls Royce - devem virar tendência para os casamentos no Brasil.

De acordo com a consultora de eventos Flávia Gurgel, no geral, uma cerimônia de luxo para cerca de 300 convidados custa em torno de R$ 300 mil - bem abaixo das 5 milhões de libras estimadas como gasto da boda real. Uma cerimônia mais simples, para o mesmo número de convidados, tem valor médio de R$ 120 mil na cidade de São Paulo.


Flávia aposta que muitos noivos devem passar a contratar carruagens, mais apropriadas para quem casa no campo, e carros antigos, como o Rolls Royce que levou Kate à igreja, para os casamentos nos próximos meses.

Solteiros convictos têm mais autonomia, mas podem esconder medo de sofrer

Será que é impossível ser feliz sozinho, como cantou Tom Jobim na clássica Wave? O aumento da expectativa de vida –para os brasileiros, de 73 anos, 2 meses e 1 dia, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)–, as exigências do mercado de trabalho e a facilidade de manter relações fugazes e casuais (livres de culpa e cobranças) são alguns dos fatores que têm contribuído para que as pessoas se casem cada vez mais tarde ou, simplesmente, nunca se casem.
A evolução dos costumes, felizmente, tem colocado em desuso estereótipos pejorativos como o do “bon vivant”. “Ultimamente, muitas pessoas têm optado pela "solteirice" como um estilo de vida. Para elas, a liberdade, o trabalho, os estudos ou outros interesses são mais importantes do que um casamento”, explica a psicóloga Carmen Cerqueira César, de São Paulo (SP).
Hoje, é raro um homem que vive sozinho se tornar vítima de ironias. Ainda assim, há certa exigência de compromisso implícita no ar. “Para se ter uma ideia, a porcentagem de homens solteiros convictos na faixa dos 40 é menor do que em relação às mulheres. Existe uma cobrança em relação ao homem constituir família, ser provedor, mesmo com as mudanças de valores. Então, muitos procuram, sim, se casar para não se sentirem fracassados”, diz a psicoterapeuta Sandra Samaritano, de São Paulo (SP).
No mercado de trabalho, o estado civil de alguns candidatos a vagas importantes é levado em consideração. Algumas empresas mais conservadoras prestam muita atenção a esse detalhe. Mas, por sorte, nenhuma delas move o interesse do designer curitibano Rubens Siqueira, de 43 anos. “Já fui noivo, mas agora fujo de compromisso. Talvez um dia até reveja meus conceitos, mas enquanto a mulher certa não aparece, vou me divertindo com as erradas”, brinca.
Ter liberdade para fazer o que quiser sem ter de dar satisfação, a extrema segurança, maior dedicação à vida profissional, mais tempo de lazer e amplo poder de consumo são alguns pontos positivos da "solteirice". O último item é o favorito dos homens, segundo o empresário Rodrigo Talles, de 37 anos, de São Paulo (SP). “Gosto de comprar DVDs e bons vinhos e de colecionar bonequinhos de HQ. Se tivesse mulher e filhos, teria de usar o dinheiro gasto com isso com outras prioridades. Sem contar que a mulher, certamente, iria jogar os bonecos fora rapidinho”, diz.
Autodefesa
As especialistas afirmam que é comum alguns homens usarem o status de solteiro convicto como forma de autodefesa. A baixa autoestima e o medo de se machucar são os fatores principais que levam os homens a se apoiar na imagem do solteirão bem-resolvido.
“O medo de ser feliz os impede de se relacionar e viver o novo, correndo riscos que a vida normalmente oferece”, diz a psicóloga Carmen Cerqueira César. O problema é que muitos homens evitam as mulheres que querem ter um relacionamento. Dessa forma, não entram em contato com suas dificuldades afetivas e emocionais.
“A pessoa pode ficar mais egoísta, mais inflexível, mais fechada... E pode passar pela vida sem experimentar a felicidade de viver a dois, no casamento, vivendo junto, compartilhando, fazendo planos em comum, tendo e criando filhos. São experiências maravilhosas e altamente enriquecedoras quando existe amor, amizade, pontos de identificação e objetivos comuns”, afirma Carmen.
“A maioria das pessoas tem essa necessidade de compartilhar a vida, seja por uma questão cultural ou individual. O ser humano não é sozinho. É um ser de relação”, conclui.

Jovens de classe média adotam a preguiça como profissão

Andréa M., 22, formada em gastronomia, revela sua receita predileta: levar a vida em banho-maria. "Em plena quarta-feira, fui à praia com uma amiga. Se eu estivesse trabalhando, isso não seria possível", diz. 
Qualidades não faltam a Andréa. Além do talento na cozinha, fala espanhol fluente. Mas, no currículo, há somente quatro experiências que não somam mais do que seis meses de trabalho.
Ela conta que, para espantar a monotonia, sai três ou quatro vezes por semana. Seu roteiro inclui bares e baladas na Vila Madalena.
Andréa admite que os seus pais não concordam muito com sua situação atual. "Vivem me dizendo para ir trabalhar. Mas agora, no inverno, prefiro é ficar embaixo das cobertas."
Andréa está entre os 3,4 milhões de brasileiros com menos de 24 anos que não estão nas salas de aula e nem atuando no mercado formal de trabalho. O número é um estudo recente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas). 
A maioria desses jovens, porém, não está longe do mercado de trabalho por preguiça. Há todo tipo de razão: rapazes fora do mercado por causa do serviço militar, jovens mães, portadores de deficiência física ou mental, dependentes químicos e, é claro, gente que procura emprego e não acha.
Esses 3,4 milhões representam menos de 15% dos brasileiros entre 18 e 24 anos. É um valor bem menor do que os quase 50% de jovens desempregados na Espanha, por exemplo, onde surgiu a geração "ni-ni", de "ni estudian, ni trabajan".
Andréa, porém, está confortável com a sua situação de "ni-ni", ao contrário dos jovens espanhóis, que vão às ruas protestar. Ela não é, claro, a única jovem com boa formação que optou, com a anuência dos pais, pelo ócio como forma de vida.
Para Bruno Wolfsdorf, 21, por exemplo, as férias também duram o ano inteiro. "Meu dia começa às 13h, horário que costumo acordar, depois vou para o videogame ou computador", diz. Ele acabou de chegar de um mochilão de um ano na Europa.
Ele também estudou gastronomia e fala inglês, espanhol e hebraico. Diz não querer ficar muito tempo sem fazer nada, mas não reclama. "Não está ruim, o que pega mesmo é na hora da grana."
O jovem costuma sair todos os dias nos bairros Itaim Bibi, Vila Madalena e Morumbi. A grana, lógico, vem do bolso dos pais. Ele não tem carro próprio, mas isso não é problema. "Em casa sempre tem um na garagem que eu posso usar."
Segundo a psicóloga Kênia Piacentini, esse estilo de vida pode ser consequência do comportamentos dos pais dos jovens.
"São geralmente pessoas com dificuldade de se verem independentes dos filhos, gerando uma proteção exagerada que faz com que esses jovens se acomodem, cria dependência."
EMPRESAS PODEM VER COM MAUS OLHOS PASSADO DE ÓCIO
A vida mansa pode trazer prejuízos no futuro, diz o gerente de relacionamento da Foco Talentos, Gustavo Nascimento.
"Um período curto de descanso pode ser algo natural, mas [se houver exagero] as oportunidades talvez se tornem mais escassas. Organizações preferem investir em jovens talentos que se preparam desde cedo."
 
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