sexta-feira, 10 de junho de 2011

Crianças que brincam na terra correm risco de ficarem cegas

A toxocaríase é causada por um parasita que se hospeda em cães e gatos. Pessoas que entram em contado com a terra podem se contaminar ao engolirem sem querer partículas de solo contaminadas por fezes de animais que têm as larvas.
Devido às brincadeiras das crianças e os seus hábitos de higiene, elas são as principais vítimas da toxocaríase ocular – quando os ovos da larva eclodem no intestino e chegam aos olhos, podendo causar danos à visão. A toxocaríase também pode afetar o fígado, coração, pulmões, músculos e cérebro.
Para prevenir a doença, os adultos devem manter bons hábitos de higiene para si mesmos e seus filhos. Os animais de estimação devem ser desvermifugados e restritos a espaços destinados a crianças.

Você sabia que pensar no amado pode reduzir dores e amenizar situações estressantes?

Namorar, além de trazer sensação de bem-estar e acolhimento, também pode reduzir aquela dorzinha incômoda quando você for ao dentista. O simples ato de pensar na pessoa que se ama pode ajudar você a passar por um momento de dor mais tranquilamente. É o que afirma uma pesquisa realizada por psicólogos da UCLA, Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
A pesquisa reuniu 25 mulheres que estavam namorando por mais de seis meses. Elas receberam estímulos de calor moderadamente dolorosos em seus braços, enquanto passavam por uma série de condições diferentes. Uma das condições foi observar fotografias de seus namorados, de um estranho e de uma cadeira. Outra foi segurar a mão do namorado, a mão de um estranho e uma bolinha antiestresse.
Segundo Naomi Eisenberger, co-autora da pesquisa e diretora do Laboratório de Neurociência Social e Afetiva da UCLA, quando as mulheres olharam para as fotos de seus parceiros, elas relataram menos dor aos estímulos de calor do que quando estavam olhando fotos de um objeto ou imagens de um estranho. O mesmo aconteceu quando elas seguravam as mãos dos namorados.
“Isso muda a nossa noção de como o apoio social influencia as pessoas. Normalmente, pensamos que, para o apoio social nos fazer sentir bem, ele tem que atender nossas necessidades emocionais. Mas essa pesquisa mostra que apenas o fato de ver uma foto de alguém que significa algo para nós pode ter o mesmo efeito”, afirma. Segundo ela, as relações sociais podem ter um impacto importante na saúde física e mental de uma pessoa.
Portanto, da próxima vez que você estiver passando por uma experiência estressante ou dolorosa, lembre-se de ter sempre alguém querido com você. Se não tiver, uma foto pode servir.

Adolescentes dão mais valor ao virtual do que ao real?

Imagens digitais, atualizações em redes sociais, coleções de música on-line, e-mails e diversos artefatos imateriais na internet podem ser mais preciosos para os adolescentes do que outros itens reais que deveriam guardar uma memória afetiva.
323533 4745 300x225 Adolescentes dão mais valor ao virtual do que ao real?
Isso é o que diz uma pesquisa feita no Instituto de Interação Humano-Computador (HCII) da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA. Para os pesquisadores, o fato desses objetos não terem uma forma física pode até mesmo aumentar o valor que esses indivíduos dão aos seus “tesouros eletrônicos”.
O estudo inicial, liderado por John Zimmerman, foi feito com 21 indivíduos adolescentes. Para esses participantes, uma foto digital – publicada em uma rede social e com marcações indicando os amigos presentes na cena, postagens e indicativos de visitações – era mais significativa e importante do que a mesma foto emoldurada, por exemplo.
“O valor da foto digital não é somente a foto, mas o fato de que ela pode ser compartilhada e comentada”, aponta Zimmerman. Para esses adolescentes, dizem os pesquisadores, esse tipo de “objeto” é uma representação mais autêntica do evento que eles participaram. “Só faz sentido se for compartilhado”, completa.
O valor de computadores e smartphones para esses indivíduos também não diz respeito ao objeto em si, mas às experiências proporcionadas por eles: o acesso à internet e aos aplicativos on-line.
“Em sequência a esses dados iniciais, nossa pesquisa abordará o que acontece quando esses limites entre virtual e real começarem a se mesclar”, diz Jodi Forlizzi, outra pesquisa envolvida no estudo. “Será que as marcações digitais e interações sociais também servirão para compartilhar experiências e sentimentos entre as famílias e amigos em longo prazo?”, questiona.

Comportamento cooperativo é motivado pelo medo do sentimento de culpa

Por que as pessoas escolhem cooperar quando poderiam tirar maior vantagem agindo de forma egoísta? Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Arizona, nos EUA, a resposta está na antecipação da culpa.
“Estudos anteriores sugerem que a maioria das pessoas cooperam porque é certo fazê-lo. Outros estudos mostram a atividade em regiões do cérebro relacionadas com a recompensa, quando as pessoas estão cooperando. Mas também talvez as pessoas optem por fazer o bem para não se sentir mal. Essa é a ideia por trás da aversão à culpa”, explica o psicólogo Luke J. Chang.
Segundo Chang, a ideia do estudo era entender por que as pessoas cooperam. Para isto, Chang e os coautores Alec Smith, Martin Dufwenberg e Alan Sanfey utilizaram um teste, desenvolvido por Dufwenberg, chamado “jogo de confiança”, em conjunto com a ressonância magnética funcional (fMRI) para identificar regiões do cérebro que mediam o comportamento cooperativo.
O estudo envolveu 30 pessoas. O grupo foi dividido em dois – aqueles que seriam os investidores e os administradores. Os investidores recebiam US$ 10 e deveriam decidir quanto desse dinheiro colocariam nas mãos de seus parceiros para um investimento. Sem que o primeiro grupo soubesse, esta quantia seria quadruplicada e os administradores deveriam decidir o quanto eles lucrariam e quanto repassariam para seus parceiros.
Antes, porém, foi perguntado aos investidores quanto eles esperavam de retorno. Para os administradores foi perguntando quanto eles acreditavam que seus parceiros esperavam receber e se eles se sentiriam culpados ao devolver menos do que a expectativa deles. A fMRI foi utilizada enquanto os participantes decidiram ou não honrar a confiança de seu parceiro.
Ao final foi comparado o funcionamento cerebral daqueles que atenderam às expectativas de seus parceiros e dos que preferiram ter um lucro maior. Foi observado um aumento da ativação em determinadas áreas do cérebro – como a ínsula, área motora suplementar, córtex pré-frontal dorsolateral (PFC) e a junção parietal temporal – quando os participantes estavam se comportando de acordo as expectativas do investidor. Segundo os pesquisadores, essas áreas estão relacionadas ao processamento da empatia e efeito negativo. Eles também responderam que se sentiriam mais culpados caso tivessem devolvido menos do que o esperado por seus parceiros no jogo.
Naqueles que visaram ao aumento de seus lucros, foi encontrada uma maior atividade em áreas do cérebro associadas com o valor e ganho monetário (como no córtex pré-frontal ventromedial, dorsomedial PFC e núcleo accumbens).
“Este estudo demonstra que um sistema neural previamente implicado no processamento de confiança desempenha um papel crítico na avaliação de sentimentos morais, que por sua vez, pode sustentar a cooperação humana face à tentação”, diz Chang.
“A sociedade civilizada é baseado na cooperação e na confiança. Compreender as estruturas neurais por trás desses comportamentos pode oferecer novos insights sobre comportamentos complexos de confiança e reciprocidade”, diz Dufwenberg.
Para ele, as emoções podem ser importantes fatores de resultados econômicos, e que os modelos matemáticos que os economistas usam podem ser ampliados para incluir tais aspectos psicológicos. “No final é um intercâmbio de duas vias entre economistas e psicólogos”, conclui.

Comportamento de risco independe do sexo

Analisando jovens de ambos os sexos e idades entre 15 e 20 anos, pesquisadores suecos concluíram que, apesar das mulheres perceberem mais as situações de risco, não existem diferenças de gênero para adoção desse comportamento.
Realizado pela Universidade de Gotemburgo, o estudo mostra que no país o comportamento vai contra o que apontam estudos realizados em outras partes do mundo, na qual os homens tendem a assumir situações de risco com mais freqüência que as mulheres.
"Às meninas têm sido dado um maior acesso à esfera pública, de modo que elas querem se comportar como os meninos, e elas certamente o fazem", diz Margareta Bohlin, autora da pesquisa.
A pesquisadora realizou entrevistas com os jovens a fim de determinar qual o raciocínio desses sobre o comportamento de risco. As discussões mostraram que, na visão feminina, os homens têm dificuldade em mostrar sua vulnerabilidade.
Para Bohlin, apesar de campanhas educativas terem seu valor, nem sempre vão surtir efeito. Segundo a pesquisadora, o comportamento de risco faz parte do processo de amadurecimento do jovem.
"As campanhas de informação enfocando a morte catastrófica não funcionam", diz Bohlin. "Eles simplesmente as ignoram. Penso que os adultos têm de compreender que os riscos também dão sentido à vida do adolescente", completa.

Uso do DIU após aborto previne gravidez indesejada

Mulheres que sofrem um aborto e no período de três meses seguintes utilizam o dispositivo intrautreino (DIU) têm menos chances de passar por uma gravidez indesejada. Segundo especialistas da Oregon Health & Science University, esse método contraceptivo é seguro, altamente eficaz, e reversível a longo prazo.
O estudo envolveu 575 mulheres, com idade superior a 18 anos, que sofreram aborto e foram divididas aleatoriamente em dois grupos: o primeiro recebeu o DIU logo após o aborto, enquanto o segundo recebeu entre 2 e 6 semanas mais tarde.
Seis meses depois, 258 mulheres do primeiro grupo não apresentaram efeitos adversos significativos e mais de 90% delas ainda estavam usando o dispositivo. Das 226 mulheres que se submeteram à inserção tardia, cinco ficaram grávidas, mas não houve eventos adversos nas demais. Contudo, no segundo grupo, apenas 77% continuavam com o DIU no final dos seis meses.
Segundo Paula Bednarek, autora da pesquisa, muitas mulheres marcam consulta após o aborto para colocação do DIU, mas acabam não comparecendo, o que aumenta as chances de gravidez indesejada. O estudo foi publicado no New England Journal of Medicine.

Pessoas acima dos 50 anos consideram sexo um passatempo

Sexo é uma das atividades preferidas do pessoal de 50 anos. Foto: Getty Images
Sexo é um dos passatempos preferidos da turma acima de 50 anos

Uma pesquisa divulgada pelo Daily Mail nesta sexta-feira (10) apontou que pessoas na casa dos 50 anos consideram o sexo um de seus passatempos preferidos, enquanto entre o pessoal de 30, a atividade apareceu apenas no final de uma lista.
Entre os mais velhos, o sexo só perde para hobbies como cuidar do jardim e comer fora, enquanto entre os mais jovens, malhar, comer fora e até assistir televisão são prioridade ao sexo. Apenas 3% dos mil voluntários ouvidos por uma empresa de dispositivos médicos para exercícios disseram que o sexo era seu passatempo preferido, contra 18% entre os "cinquentões".
O médico pesquisador Andy Carson destacou que "uma vida sexual ativa é ótima para manter a boa forma. As pessoas acima de 50 anos devem tentar participar de atividades físicas ao menos três vezes na semana e o sexo pode ser uma delas".

Mulheres magras recebem maiores salários, diz estudo

Estudo indica que as mulheres mias magras são mais bem recompensadas financeiramente. Foto: Getty Images
Pesquisa mostra que as mulheres mais magras são mais bem recompensadas financeiramente

Um polêmico estudo publicado pelo site Aol Healthy Living deve deixar muitas mulheres bravas ao redor do mundo. A pesquisa associa o peso corporal à renda mensal de pessoas do sexo feminino e conclui que as mulheres mais magras são as que têm os salários mais altos.
A investigação incluiu cerca de 24 mil participantes, entre homens e mulheres, e constatou que as mulheres mais magras ganham cerca de 22 mil dólares a mais, quando comparadas às suas colegas que mantêm um peso médio.
Entretanto, a equação não é a mesma quando se fala do sexo masculino. Muito homens magros recebem menos do que os parceiros de peso médio, sendo que boa parte é até recompensada à medida que os quilos na balança vão aumentado.

5 gafes imperdoáveis no dia dos namorados

Está sentindo o clima de romance no ar? Pois então, preste atenção nestas dicas de Daniela e Marconete Cardoso, especialistas em artes sensuais, que ministram cursos exclusivos para mulheres. Se você tem namorada, noiva ou esposa e não quer estragar o clima no dia 12, fique de olho. Seguem cinco atitudes que homem nenhum deve ter no dia dos namorados :
1 – Esquecer do presente
Está sem grana? Não importa o valor, dê um mimo para sua amada. Todos nós gostamos de ganhar presente e por mais que ela diga que não precisa se incomodar, ela espera ganhar pelo menos um presentinho.
2 – Convidar ela pra almoçar na casa da sogra, ou assistir ao jogo de futebol
Nada de levá-la para almoçar com a sogra, ou convidá-la para assistir a um jogo de futebol, já que este ano o dia dos namorados cai num domingo. Vale à pena um programinha mais romântico para encantar a gata.
3 – Fingir que é um dia como outro qualquer
Nesse dia, a mulher respira romantismo. Desperte seu lado romântico, surpreenda, inove e marque essa data de uma forma especial.
4 – Reclamar do presente
Ela te deu um presente que não é exatamente a sua cara? Nada de reclamar. Demonstre que gostou, que ficou feliz com a preocupação que ela teve, mas que, infelizmente, você terá que trocar por algum motivo e, é claro, a loja não terá mais a mesma peça disponível na loja. Vale a pena dar dicas para ela enquanto passeiam pelo shopping para que ela acerte no próximo ano.
5 – D.R.
Nada de discutir a relação, ou terminar o namoro no dia ou na véspera. Esse é um dia para ficar de bem, fazer as pazes, namorar, beijar na boca e celebrar o amor!
Anotou as dicas? Então agora é só se arrumar, colocar aquele perfume que ela adora, e ficar pronto pra passar um dia dos namorados mais que especial com a sua amada!

A ciência explica o amor


A ciência explica o amor
Vários elementos físicos que ocorrendo em uma ordem certa, na hora certa e no lugar certo podem resultar no verdadeiro amor. Essa é a explicação científica de um perito da Universidade de Buffalo (EUA).
A ciência descobriu que, a partir do estudo do cérebro, podemos saber mais sobre o amor.
"Existem vários tipos de química necessária nos relacionamentos amorosos Parece que uma variedade de processos neuroquímicos diferentes e estímulos externos precisam se conectar na sequência certa para alguém se apaixonar", afirmou Mark B. Kristal, professor de psicologia da Universidade de Buffalo.
O primeiro item dessa lista é o cheiro, e neste caso vale a preferência ou cultura de cada um em relação aos aromas. Depois existem feromônios, que são hormônios mais misteriosos para nós seres humanos. "Eles são sinais que entram no cérebro através do sistema olfativo. Eles podem funcionar na questão do sexo, da territorialidade, da agressividade e do medo", disse Kristal. Os feromônios sexuais atrativos podem explicar as mudanças no libido, a sensação de desejo, mas não conseguem descobrir razões para escolha de uma pessoa como companheiro.
Os seres humanos, segundo a pesquisa, são provavelmente escolhidos também em função de outros estímulos sensoriais como o visual, olfativo, auditivo e tátil. Esses sinais, especialmente o cheiro, se fortalecem com o tempo. "Depois de um certo tempo, companheiros específicos podem mais facilmente se reconhecer através de cheiros e não por feromônios. Estudos mostram que as pessoas possam reconhecer camisetas sujas pertencentes aos seus companheiros pelo cheiro", afirmou Kristal.
O terceiro elemento é o cérebro. Ele próprio produz substâncias que estão envolvidas na ligação que faz o amor nascer. "Dois peptídeos cerebrais relacionados, vasopressina e ocitocina, têm sido mostrados para serem envolvidos em ambas ligações permanentes ou sociais de longo prazo, ligações que estão por trás do acasalamento", disse Kristal.  
O pesquisador afirma que existe uma parte do cérebro que é responsável pelo amor e sexo. "O neurotransmissor dopamina, em uma parte do cérebro chamada de VTA, seguramente está envolvido nas propriedades de recompensa do amor e do sexo", apontou. Alimentos, medicamentos e outras substâncias que pretendem aumentar o interesse sexual são um mito de acordo com Kristal. Para atrair um parceiro neste dia dos namorado, a dica do professor é "cheirar bem" e exercer um "olhar bem sucedido".

Uso frequente de salto alto pode aumentar chances de atrite

Uso constante de salto alto aumenta chances de ter artrite no futuro. Foto: Getty Images
Cientistas estimam que 1/4 das mulheres usa salto diariamente

Toda mulher tem ao menos um par de saltos. Afinal, eles deixam qualquer look mais elegante e poderoso. Mas os médicos desaconselham seu uso e a Sociedade de Quiropraxistas e Podólogos alertou que o uso constante de saltos pode aumentar o risco de sofrer de artrite no futuro. A notícia foi divulgada nesta sexta-feira (10) pelo jornal britânico Daily Mail.
Os saltos alteram a postura e aumentam a pressão sobre os pés, tornozelos e joelhos, aumentando a chance de desenvolvimento da ortoatrite, o tipo mais comum da doença, que causa dor, rigidez das articulações e afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo mais comum e severo em mulheres.
Pesquisadores acreditam que cerca de 1/4 das mulheres use sapatos de salto alto diariamente ou frequentemente. Anthony Redmond, podólogo e pesquisador, recomendou que as mulheres dessem preferência pelos saltos redondos e largos, com até três centímetros e solado com amortecedor. O aumento da expectativa de vida e dos níveis de obesidade são outros contribuintes para a atrite.
A recomendação dos profissionais é que procure-se um médico aos primeiros sinais de dores nos pés, tornozelos e joelhos para um diagnóstico e tratamento precoce.

Exercício moderado a intenso pode diminuir risco de AVC silencioso

 . Foto: Getty Images
Os cientistas analisaram 1.238 pessoas que nunca tiveram um AVC

Exercício moderado a intenso pode proteger o cérebro de idosos. De acordo com um estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, diminui a possibilidade de desenvolver acidente vascular cerebral silencioso (sem sintomas), associado com um risco maior de mobilidade reduzida, problemas de memória, demência e AVC.
Os cientistas analisaram 1238 pessoas que nunca tiveram um AVC. Os participantes preencheram um questionário sobre frequência e intensidade de atividade física e, depois de seis anos, quando estavam com uma média de 70 anos, seus cérebros foram avaliados por meio da ressonância magnética.
Entre os voluntários, 43% não se exercitavam regularmente, 36% suavam a camisa com práticas leves (como golfe, boliche e dança) e 21% se empenhavam nas moderadas a intensas (tênis, natação, ciclismo e corrida).
Os que se envolveram em exercícios mais puxados tinham probabilidade 40% menor de lesões silenciosas. Não houve diferença entre os sedentários e os que lançavam mão de modalidades leves.
"É claro que exercícios leves têm muitos outros efeitos benéficos e esses resultados não devem desencorajar de fazê-los", disse o autor do estudo, Joshua Z. Willey, ao site Science Daily. O levantamento ainda constatou que os benefícios não eram evidentes em pessoas sem seguro de saúde. "Pode ser que as dificuldades da vida global dos sem seguro diminuam o efeito protetor do exercício regular".

Efeito sanfona pode trazer benefícios, diz estudo

Quem engorda e emagrece pode viver mais, segundo estudo. Foto: Getty Images
Pesquisa diz que pessoas com efeito sanfona tendem a viver mais que obesos

Perder peso e manter o corpo é o sonho de quem faz dieta. Mas o efeito sanfona costuma ser a realidade e, apesar da sua má fama, pode trazer benefícios. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, pessoas que engordam e emagrecem constantemente seriam mais saudáveis e viveriam mais do que as obesas que nunca eliminam quilos, segundo informou o site Science Daily.
Os cientistas analisaram 30 ratos, divididos em três grupos com regimes alimentares diferentes. O estudo durou pouco mais de dois anos, tempo de vida típico dos animais.
Os camundongos que receberam apenas dieta rica em gordura comiam mais, pesavam mais, tinham níveis mais altos de gordura corporal e se tornaram intolerantes à glicose (pré-diabéticos). Os que alternaram entre uma dieta rica em gordura e de baixo teor de gordura a cada quatro semanas viveram cerca de 25% mais tempo que os obesos e tinham melhores níveis de glicose. Também viveram quase tanto quanto o grupo controle, alimentado com baixo teor de gordura.
O cientista Edward List planeja expandir o estudo para uma grande população de ratos e também continuar a analisar os resultados preliminares, que sugerem que os exemplares que vivenciaram o efeito sanfona apresentaram uma redução nos níveis de citocinas, ligadas ao aumento da inflamação e associadas a doenças cardíacas, diabetes e câncer. As descobertas foram divulgadas no 93° Encontro Anual da Sociedade Endócrina, realizado em Boston de 4 a 7 de junho.

Injeções de testosterona podem aumentar libido feminina

 . Foto: Getty Images
Pesquisadores descobriram que a testosterona é vital para a saúde das mulheres

Recentemente, o cantor Robbie Williams declarou que injeta testosterona em si mesmo para aumentar o seu vigor sexual. Agora, algumas mulheres estão descobrindo que o hormônio masculino pode beneficiá-las também, de acordo com o jornal britânico Daily Mail.
Pesquisadores descobriram que a testosterona é vital para a saúde das mulheres, apesar de terem apenas um décimo dos níveis encontrados nos homens. Nelas, o hormônio é produzido nas glândulas suprarrenais e ovários. Uma corrente comum entre os médicos pensa que o hormônio é responsável por contribuir para a força muscular das mulheres e também para o apetite sexual, mas eles ainda não entendem completamente como.
Quando a diminuição da testosterona feminina cai durante a menopausa, o libido também começa a cair gradualmente. Em alguns casos, mulheres com menor nível de testosterona, por algum tipo de deficiência, também apresentam o mesmo problema.
Um estudo realizado nos EUA com 200 mulheres na menopausa com problemas de desejo sexual, publicado na revista médica Fertility and Sterility, descobriu que aquelas que tomam uma dose baixa de testosterona, em combinação com o tratamento com estrogênio, relataram uma melhoria de duas vezes no interesse sexual, em comparação com as mulheres tratadas somente com estrogênio.
A utilização dos hormônios ainda é muito controversa, principalmente pelo fato do estudo não ter dados concretos sobre o uso a longo prazo. Apesar das dúvidas que ainda existem, alguns médicos acreditam que o uso da testosterona será a solução do futuro para mulheres com 50 e 60 anos, que poderão estar em plena atividade sexual, com sua libido em alta por muito mais tempo.

Mulher acorda pensando que é adolescente ou criança

A britânica Amanda Richards enfrenta uma das situações mais inusitadas da medicina. Após ser atropelada e sofrer várias lesões, ela acorda acreditando que ainda é uma criança ou, em outros dias, acaba achando que é uma adolescente. Segundo o jornal britânico Daily Mail, Amanda hoje tem 32 anos, ainda está no hospital e não lembra de absolutamente nada dos últimos cinco anos.
Ela sofre de amnésia pós-traumática, uma espécie de confusão, que a deixou incapaz de se lembrar de partes da vida. Ela não se lembra da morte do irmão que ocorreu há cinco anos, mas se recorda das férias que passou no Havaí há oito anos.
Segundo a família, Amanda costuma acordar pensando que é uma criança e às vezes não se lembra nem do próprio nome. Para os médicos, é difícil apontar uma possível evolução no caso, pois o que pode acontecer com Amanda ainda é imprevisível.
Um caso parecido com o da jovem britânica já foi retratado no cinema pelo filme Como Se Fosse a Primeira Vez (2004), onde a personagem Lucy Whitmore, interpretada por Drew Barrymore, sofre um acidente e, a cada dia de sua vida, acorda como se estivesse na mesma data, parada no tempo.

Exagerar na bebida apenas uma vez por semana faz mal

Beber mesmo que aos fins de samana faz mal à saúde. Foto: Getty Images
Beber mesmo aos fins de semana faz mal à saúde

Se você mantém a dieta sob controle a semana inteira e se libera aos fins de semana, saiba que o consumo de bebidas alcoólicas deveria ficar de fora da lista de prazeres. Isso porque exagerar no álcool, mesmo que apenas uma vez por semana, ainda traz prejuízos ao organismo. Uma entidade do governo inglês, Health of the Nation, identificou que 90% dos adultos acreditam que se embriagar no sábado não tem impacto sobre a saúde.
Muitos ainda fumam apenas aos fins de semana e acreditam que os bons hábitos nos outros dias teriam o poder de "neutralizar" os excessos. O site Female First repercutiu a informação com a médica Mary Selby, da faculdade de medicina Royal College of General Practitioners, que afirmou que ainda há riscos de desenvolver doenças porque o corpo precisa lidar com as substâncias químicas que são despejadas sobre ele, sem que esteja acostumado. "A ideia de que bons hábitos durante a semana dão créditos à saúde é errada porque interrompe o ciclo de saúde a longo prazo", disse.
A médica explica o fato dizendo que faz parte da psicologia humana achar que merece um "prêmio" depois de ter feito algo de bom ou se comportado direito. "Por isso muitos vão à academia de ginástica na segunda para erradicar a culpa pelos excessos do fim de semana", frisou.

Risco de Doença Arterial Periférica continua mesmo após largar cigarro

Fumar aumenta em dez vezes as chances de mulheres desenvolverem o problema 

Um estudo publicado na revista Annals of Internal Medicine mostra que mulheres fumantes potencializam de forma irreversível as chances de ter uma Doença Arterial Periférica (DAP) sintomática. A recuperação completa não é possível nem mesmo no caso daquelas que fumaram por pouco tempo.

A pesquisa contou com a colaboração de 38.825 mulheres durante pouco mais de 12 anos. Anualmente, elas respondiam questões sobre se continuavam fumando, o número de cigarros que fumavam por dia e os cuidados que tinham com a saúde. Além disso, os cientistas também coletavam possíveis sintomas da DAP.

Os resultados revelaram que fumar aumenta em dez vezes os riscos de ter uma DAP e que mesmo as mulheres que não fumavam há 20 anos não recuperaram a saúde arterial de forma semelhante a alguém que nunca havia fumado.
A DAP é um grave transtorno frequentemente debilitante causado pelo estreitamento das artérias nas extremidades inferiores do corpo. Dentre os sintomas da doença, encontram-se dores e fadiga nos músculos das pernas.

Pare de fumar com a acupuntura
Milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas do consumo de tabaco. Diante desta estatística alarmante, cabe a autoridades e órgãos de saúde não apenas deixar a população a par desses dados como também informar e disponibilizar métodos e tratamentos eficazes contra o tabagismo. Um deles, que deveria ser mais disseminado, é a acupuntura, que tem se revelado uma eficiente combatente da dependência química.

Há mais de cinco mil anos, os chineses a utilizam como meio para a cura e tratamento de diversos males. No caso do tabagismo, ela age aumentando a liberação de endorfinas e encefalinas no sistema nervoso central e atua excitando a via neural da recompensa (nigrostriatal). Com isso, o método inibe a excitação dos receptores para a nicotina, presentes em maior quantidade nos tabagistas.

O tratamento ainda é potencializado com o uso de adesivos e chicletes de nicotina. Dessa forma, o paciente não sentirá tanto a falta da droga, pois ele estará preparando o seu corpo para largar a dependência química ao mesmo tempo em que recebe doses cada vez menores da droga a qual estava habituado.

Entretanto, o sucesso no tratamento depende de vários fatores, entre eles, querer realmente parar de fumar e escolher um profissional bem treinado, geralmente associado a uma instituição de referência.

Crianças muito atarefadas perdem melhores momentos da infância

Tratar os pequenos como adultos é um erro cada vez mais comum entre os pais 

O foco nas criança atinge seu auge por volta do século XV. Até a idade média, a infância não era valorizada. Quando desmamada, lá pelos três ou quatro anos de idade, a criança passava a viver no mundo adulto. Não havia escolas formais e a família não era nuclear como agora. Na mesma casa conviviam pessoas de várias procedências.

Na idade moderna, junto com as grandes invenções, a revolução liberal e, mais tarde, com o iluminismo e a formação da burguesia, surge a infância. A criança passa a ser mais cuidada e os laços familiares se fortalecem. Pais e filhos usufruem maior proximidade e a criança passa a ser vista como um indivíduo que precisa de atenção e formação essenciais. A infância passa a se constituir como uma idéia de momento especial, uma idade de ouro. Logo se começava a perceber que valia a pena investir nesse seres tão pequenos e dependentes.  
A infância surge no momento em que se decide deixar as crianças irem à escola, brincarem e serem crianças. Com a modernidade, a infância passa a ser mais estudada e vista como a época de formação. A criança, teoricamente, passa a ser preservada de qualquer exigência de trabalho e a ela é conferido o direito de ser criança, não tendo qualquer outro compromisso senão gozar da plenitude da sua idade.

Liliana Sulzbach (2000) em seu curta-metragem A invenção da infância retrata de uma maneira objetiva e profunda os conceitos de trabalho infantil, comparando as exigências em classes mais pobres e nas classes médias altas. As diferenças são cruciais, mas em ambas acompanhamos uma espécie de corte e de invasão nos territórios do mundo infantil. Crianças assumem funções inapropriadas à sua idade.

Uma criança do interior pobre do nordeste suspira ao dizer: "que jeito tem? Tem que trabalhar...". Enquanto a menina de classe media alta fala com um misto de satisfação e dúvida: "tenho hora para tudo! Tenho vida de adulto, mas é melhor assim!", referindo-se à sua agenda lotada e, por vezes, pouco construída com base no seu desejo ou perfil, tal como o menino que suspira pela falta de alternativa e diz "tem que trabalhar!".  
Almejar para os nossos filhos o melhor dos mundos é perfeitamente compreensível, entretanto o objetivo que subjaz as práticas são questionáveis. Entendemos que a formação atenda às expectativas para que a criança torne-se um adulto ?preparado? para o mundo competitivo, mas para tanto há uma espécie de inversão. Ser criança não necessariamente é ter infância e assim criamos para nossos filhos uma vida que pouco se diferencia daquela levada por nós adultos: horários rígidos, grande quantidade de atividades esportivas, aprendizado de línguas estrangeiras, fonoaudiólogas, psicólogas, pedagogas etc. Uma verdadeira equipe multidisciplinar que poucos adultos têm.  
Papel dos pais
Os pais, a pedido das escolas ou por expectativas próprias, tornam a rotina de seus filhos uma maratona desenfreada de cumprimento de tarefas. O tempo acelera para os pequenos e passa a ser um bem de alto valor para eles.

Na ansiedade de fornecer aos filhos todos os recursos creditados como necessários ao desenvolvimento, os pais correm o risco de subverter os valores em função de ter filhos mais competitivos, mais preparados para enfrentar o futuro.

No meu dia-a-dia, como psicóloga, atendo crianças e converso com seus pais e com aqueles responsáveis pela vida escolar e ouço afirmações como: "meu filho é muito inteligente", "é incrível a capacidade dessa criança captar todas as coisas", "é uma criança brilhante, mas que por algum motivo não vai bem na escola", "meu filho tem uma inteligência acima da média, mas não tem amigos e não se relaciona", "ele é um atleta nato, tem um talento surpreendente" ou, o contrário, "ele é lento para fazer as atividades", "não tem noção do tempo", "não consegue se organizar com as lições", "se distraí com facilidade" e tantas outras afirmações que nos fazem pensar qual o elo dessa cadeia que se perdeu? O que será que tem levado as crianças mais e mais a profundos estados de tristeza, insônia, hiperatividade e déficit de atenção?

Felizmente hoje temos um repertório de conhecimentos vindos da medicina, psicologia, neurociência, que faz toda diferença para conhecermos a etiologia de alguns quadros e poder tratá-los. Fato que há 50 anos era incomum e, portanto, as providências de tratamento eram precárias.  
Assim, não podemos somente atribuir à vida corrida que levamos o aparecimento dos distúrbios da infância. Sem dúvida, os fatores do dia-a-dia como violência, exigências competitivas, acesso fácil aos meios de comunicação, diminuição do tempo de infância, contribuem para aumentar a irrupção de quadros antes mais freqüentes na idade adulta.

O custo de compor uma família também é alto. Preparar os filhos tornou-se um grande e complexo investimento. Pais trabalham incansavelmente para manter seus filhos para assegurar que recursos não lhes faltem. Na outra ponta temos crianças exigidas e cansadas, com pouco aproveitamento do tempo para brincar e aprender na escola. 
O que seria esperado? Não oferecer as possibilidades de aprendizagem? Não, absolutamente. Talvez o elo que precisamos encontrar em nosso dia-a-dia como pais seja o cultivo pelo aprender, pelo estudar e pelo conhecimento. Aprender não é um processo de cumprimento de tarefas, mas sim um processo de descobrir coisas novas, todos os dias, das mais simples às mais complexas. Oferecer os recursos a partir da convicção de que mais do que resultados, esperamos que pais e educadores ajudem nossas crianças a criarem ideais construtivos.

Nem sempre as crianças têm ideia do processo no qual estão envolvidas, quais são as etapas de todo e qualquer aprendizado. Empenho, dedicação, perseverança são valores pouco sublinhados nos processos de aprendizagem. 

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...]
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.