segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cheiro imaginário pode preceder enxaqueca, revela estudo

Odores imaginários, como o cheiro de algo queimado ou podre ou até mesmo o aroma de "foie gras", podem fazer parte da "aura" sentida por algumas pessoas antes de um ataque de enxaqueca, embora isso seja raro, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos.
Cerca de 30% das pessoas que sofrem de enxaquecas recorrentes sofrem distúrbios sensoriais pouco antes da cefaleia. Conhecidos como aura, esses distúrbios geralmente são visuais, como pontos cegos ou flashes de luz.
Também podem aparecer sensações de formigamento ou amortecimento, ou, ainda, dificuldade em falar e entender o que está sendo dito.
Mas o estudo conduzido por Matthew Robbins e colegas do Centro Montefiore de Cefaleia, em Nova York, constatou que algumas pessoas relatam sentir odores em conjunto com as dores de cabeça.
Robbins disse que essas chamadas alucinações olfativas ainda não foram cobertas em uma revisão sistemática da literatura médica.
Os pesquisadores reviram 25 casos relatados de pacientes com cefaleias --na maioria dos casos, enxaquecas-- e alucinações olfativas, além dos registros de mais de 2.100 pacientes atendidos ao longo de 30 meses. Quatorze pessoas --pouco menos de 0,7%-- relataram sentir odores antes das cefaleias.
"O mais comum era um cheiro de queimado ou de fumaça", falou Robbins.
Odores de decomposição, como de lixo ou esgoto, foram o segundo tipo mais comum. Algumas pessoas descreveram cheiros agradáveis, como o de laranjas, café ou foie gras.
Acredita-se que os sintomas da aura envolvam um fenômeno chamado "depressão cortical alastrante", em que uma onda de atividade elétrica aumentada nos neurônios é seguida de uma onda de atividade deprimida, disse Robbins.
O mesmo fenômeno pode ser responsável pelas alucinações olfativas --e, como os centros olfativos do cérebro ocupam muito menos espaço que os centros visuais, isso pode, teoricamente, explicar por que as alucinações olfativas são menos comuns.
De acordo com Robbins, é possível que algumas pessoas que sofrem de enxaquecas e alucinações olfativas não reconheçam o fenômeno. Quando as pessoas enxergam linhas em ziguezague, sabem que algo está errado, mas, no caso de um cheiro, é fácil supor que vem de algum lugar concreto.
Como alguns transtornos, a exemplo do mal de Parkinson, podem levar uma pessoa a sentir cheiros que não estão presentes, qualquer alucinação desse tipo que não seja acompanhada de cefaleia deve ser levada à atenção de um médico, ele avisou.

Mulheres fumantes chegam à menopausa mais cedo

Mulheres fumantes chegam à menopausa alguns anos antes das não-fumantes, de acordo com estudo. Segundo a Reuters, a pesquisa também relaciona o consumo de cigarro com maiores riscos de doenças nos ossos e coração.
O estudo, publicado na revista Menopause, observou dados de diversas pesquisas anteriores com mais de seis mil mulheres dos Estados Unidos, Polônia, Turquia e Irã.
Mulheres que não fumavam atingiam a menopausa entre 46 e 51 anos, enquanto as fumantes chegavam ao período entre os 43 e os 50 anos.
Durante a menopausa o ovário feminino para de produzir óvulos e não é mais possível engravidar. Os pesquisadores analisaram outros estudos realizados com um grupo de mulheres com idade entre 50 e 51 anos para identificar as que entraram na menopausa mais cedo e mais tarde. 43% das mulheres que fumavam estavam mais propensas a entrar na menopausa mais cedo.
De acordo com Volodymyr Dvornyk, pesquisador da Universidade de Hong Kong, há um consenso de que mulheres que entram cedo na menopausa têm mais riscos de desenvolver problemas de saúde como osteoporose, doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, Mal de Alzheimer e outras.
Mas entrar na menopausa tarde também pode estar ligado a outros problemas de saúde, visto que o risco de câncer de mama aumenta já que a mulher está há mais tempo exposta ao estrogênio.

Quatro entre dez homens de zonas rurais fazem sexo com animais; prática eleva risco de câncer de pênis

Estudo inédito realizado por médico do Hospital A.C.Camargo mostra que quatro entre dez homens que vivem em zonais rurais no país já tiveram uma ou mais relações sexuais com animais. A prática é responsável por dobrar o risco de câncer de pênis.
A pesquisa, liderada pelo urologista Stênio de Cássio Zequi, será publicada na próxima edição do periódico Journal of Sexual Medicine.
Os pesquisadores isolaram fatores que poderiam elevar o risco de câncer e levá-los a uma conclusão errada. Foram avaliados, além de sexo com animais, critérios como raça, idade, idade da primeira relação sexual, história de doença sexualmente transmissível, lesões penianas pré-malignas, fimose e circuncisão, idade da circuncisão, número de parceiros sexuais, tabagismo e história de sexo com prostitutas.
Uma das possíveis explicações para a associação entre câncer de pênis e sexo com animais, segundo o urologista, é o fato de que a mucosa genital do animal é bastante queratinizada, ou seja, mais dura que a humana, podendo causar traumas. Outra hipótese é a existência de elementos tóxicos na secreção animal ou de micro-organismos capazes de infectar o ser humano. O especialista ressalta, no entanto, que estas possíveis causas são especulações e ainda não é possível afirmar se há um ou mais vírus ou microrganismos específicos envolvidos no processo, nem se a prática pode causar danos às mulheres com quem esses homens se relacionam.
Frequência
Zequi e os demais pesquisadores identificaram, dentre outras coisas, que homens que praticam sexo com animais têm mais DSTs. Ainda segundo o trabalho, o tempo de duração e o numero de animais envolvidos mostra que a prática é mais comum no Nordeste do país e que lá predominam equinos. Já no Sudeste, caprinos e galináceos.
A periodicidade da prática de sexo com animais variou. Um único episódio na vida foi apontado por 14% dos entrevistados. Duas vezes ao mês (17%), uma vez por mês (15,2%), uma vez por semana (10,5%), três vezes por semana (10%), duas vezes por semana (9,4), diariamente (4,1%), dia sim/dia não (5,3%).
A duração do comportamento de sexo com animais durou menos de um ano para 34 indivíduos (19,9%); um a 26 anos (80,1%). A duração mais comum foi de 1 a 5 anos (reportada por 59% dos entrevistados). Já sexo com animais junto com um grupo de homens foi reportado por 29,8% dos entrevistados. Todas as entrevistas foram realizadas pessoalmente.
Embora raro (2,9 a 6,8 casos por 100 mil habitantes), o câncer de pênis costuma provocar mutilações. Levantamento recente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) aponta que são amputados, todos os anos, mais de mil pênis no país. As principais causas já conhecidas até então são falta de higiene e presença de fimose, pois estão associadas com acúmulo de secreções na glande ou em outras regiões do pênis, causando assim uma inflamação crônica que pode desencadear o tumor.
Tabu
A doença é mais incidente nas regiões mais pobres e, consequentemente, com menor acesso às informações sobre prevenção de câncer. Há também barreiras importantes, como o tabu do homem ir ao médico.
O pesquisador ressalta, no entanto, que sexo com animais não é um hábito exclusivo dos mais pobres, observa o especialista. “A internet dissemina esta prática também nos países desenvolvidos. Seja por curiosidade, seja por prazer, seja por doença psiquiátrica, isso ocorre. Quebrar o tabu é a melhor forma de reduzir seus danos. Acreditamos nisso”.
O estudo reuniu pesquisadores de 16 centros que tratam câncer em doze cidades brasileiras: Unicamp, Santa Casa de São Paulo, Unifesp, Hospital de Câncer de Barretos, Hospital do Câncer do Piauí, Hospital do Câncer do Maranhão, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Hospital Napoleão Laureano da Paraíba, Fundação Hospitalar do Acre, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Paraná, Hospital da  Aeronáutica de São Paulo e também unidades de Carapicuíba e Itapevi.

Jogos de computador podem causar demência, diz neurocientista

Informação foi dada durante uma conferência na cidade de Dorset, na Inglaterra. Foto: Getty Images
Informação foi dada durante uma conferência na cidade de Dorset, na Inglaterra

Durante uma conferência na cidade de Dorset, na Inglaterra, a neurocientista Baroness Greenfield relacionou o uso excessivo de jogos de computador à demência, segundo informa o jornal The Sun. "Os jogos de computador estão causando demência nas crianças".
Ela recomendou também que as crianças e adolescentes desliguem seus computadores e saiam para a rua para respirar ar fresco. A publicação indica que, em apenas um ano, uma criança pode gastar mais de duas mil horas em frente de uma tela, correndo o risco de adquirir o vício.
A especialista observou que, embora a tecnologia traga muitos benefícios e contribua para o desenvolvimento da criatividade, ela também pode ser perigosa. Ela afirmou, ainda, que as conexões cerebrais podem ser temporariamente desativadas pelas atividades com forte conteúdo sensorial. "Ou elas podem ser desativadas permanentemente pela degeneração, ou seja, a demência", ressaltou.
Greenfield criticou os comentários maliciosos que são feitos no Facebook, pois isso poderia fazer com que as crianças acabem enxergando suas vidas apenas por meio da rede. "O que eles poderão dizer sobre sua identidade se forem definindos pela forma como os outros os vêem?", finalizou.

Solteiros têm duas vezes mais propensão a morrer de câncer

Estilo de vida pode ter relação com os índices. Foto: Getty Images
Estilo de vida pode ter relação com os índices

Solteiros têm duas vezes mais probabilidade de morrer de câncer em comparação com casados, segundo um estudo. Pesquisadores que analisaram as taxas de morte por câncer descobriram que homens e mulheres que nunca se casaram tiveram maior probabilidade de morrer de 13 dos mais comuns tipos de câncer, incluindo o de mama, pulmão e próstata. As informações são do Daily Mail.
A taxa de mortalidade foi mais gritante em homens solteiros com idade superior a 70. A incidência aumentou a cada década de vida, de acordo com o estudo. Os cientistas noruegueses analisaram os registros de 440 mil homens e mulheres diagnosticados com câncer, entre 1970 e 2007, e compararam o estado civil.
Os homens que nunca se casaram tiveram a taxa de mortalidade por câncer em 35%, já dos divorciados e viúvos, 18% morreram da doença. No caso das mulheres, 22% das solteiras com câncer tiveram óbito contra 17% das viúvas e divorciadas.
Estudos anteriores mostraram que pessoas casadas, geralmente, têm melhor saúde e vivem mais do que pessoas solteiras, pois elas não tendem a fumar e beber em excesso. Pesquisadores da Universidade de Oslo acreditam que estes fatores influenciam nas taxas de morte por câncer.
Os pesquisadores também sugeriram que pessoas casadas são provavelmente diagnosticada antes, pois tendem a visitar o médico com mais frequência e seguem melhor o tratamento, pois encontram apoio na família.

Estudo: cirurgia deixa 47% dos epiléticos sem crises por 10 anos

Procedimento é alternativa para pacientes que não conseguem controlar a doença com remédios. Foto: Getty Images
Procedimento é alternativa para pacientes que não conseguem controlar a doença com remédios

Pacientes com epilepsia que não conseguem controlar as convulsões com remédios, devem ser encaminhados à cirurgia, segundo pesquisadores. Os cientistas da universidade College London descobriram que quase metade das pessoas permanecem por dez anos sem ter crises, se forem submetidas à operação no cérebro. As informações são do Daily Mail.
Os cientistas acompanharam 615 pós-operatório por 19 anos. Eles descobriram que 82% deles ficaram livres de crises por um ano, 52% por cinco e 47% não tinha sofrido convulsão uma década depois da cirurgia.
Os especialistas acreditam que a descoberta contribui para uma melhor avaliação pré-operatória e mais agilidade no encaminhamento à cirurgia. Cerca de metade dos casos de epilepsia são focal - onde uma parte específica do cérebro é afetada - e a cirurgia só está disponível para eles no Reino Unido, depois do fracasso no tratamento com medicamentos.
A doença
A epilepsia é uma desordem cerebral que pode causar convulsões recorrentes, em que as células do cérebro enviam sinais com defeito, causando espasmos musculares e perda de consciência. Cerca de 50 milhões de pessoas, em todo o mundo, enfrentam o problema.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, estudos recentes têm mostrado que até 70% das crianças recém-diagnosticados e adultos com epilepsia podem ser tratados, com sucesso, com medicamentos anti-epilépticos.
Depois de entre dois e cinco anos de sucesso do tratamento, os medicamentos podem ser retirados em cerca de 70% das crianças e 60% dos adultos sem provocar novas crises.

Mais de 40% dos cânceres podem ser causados por vírus

Alguns vírus podem causar até 40% dos cânceres, incluindo tumores cerebrais e leucemia. Foto: Getty Images
Alguns vírus podem causar até 40% dos cânceres, incluindo tumores cerebrais e leucemia

Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, afirmam que alguns vírus podem causar até 40% dos cânceres, incluindo tumores cerebrais e leucemia. A pesquisa, noticiada pelo Daily Mail, encontrou uma ligação viral um tipo de tumor cerebral. Se os estudos se confirmarem abririam caminho para vacinas e terapias contra vários tipos de câncer para curá-los.
Os vírus mais conhecidos são os da hepatite B e C, que podem causar câncer de fígado, e o papiloma humano (HPV), que pode causar câncer de colo. Outra descoberta dois anos atrás revelou que o carcinoma das células de Merkel, um câncer de pele agressivo, muitas vezes está relacionado ao poliomavírus, que é comum entre os animais e pode se espalhar para os seres humanos.
Harald zur Hausen, ganhador do Prêmio Nobel, disse que espera mais descobertas a seguir e sugeriu que os vírus poderiam estar envolvidos com o câncer de pele, mama, intestino e pulmões. Mas os cientistas alertam que pode levar um longo tempo e enorme investimento antes de vacinas serem desenvolvidas.
Alan Rickinson, professor de estudos do câncer na Universidade de Birmingham, disse: "se pudermos entender como esses vírus trabalham poderíamos impedir que as pessoas os contraíssem e até mesmo criar terapias que utilizam o próprio sistema imunológico do paciente para destruir células infectadas ou cancerosas."

Agimos melhor quando somos observados, diz pesquisa

Quando uma pessoa acredita que alguém a está olhando, tende a expressar uma desaprovação maior em relação às transgressões morais. Foto: Getty Images
Quando uma pessoa acredita que alguém a está olhando, tende a expressar uma desaprovação maior em relação às transgressões morais

Embora possa parecer discutível, à luz dos extravagantes comportamentos que às vezes exibem perante os espectadores os protagonistas do reality show Big Brother em diferentes lugares do mundo, há indícios de que nos sentirmos observados por outras pessoas pode ter alguns efeitos positivos em nossas atitudes e condutas.
Não é preciso chegar aos extremos do programa de televisão, no qual um grupo de pessoas fica trancado durante meses em uma casa enquanto sua convivência cotidiana é transmitida ao vivo 24 horas por dia por uma série de câmeras para os espectadores.
Também não se trata de imitar o Big Brother no qual se inspira o programa, um desconhecido e enigmático personagem de George Orwell que em seu romance 1984 governa a população, vigia os cidadãos, controla sua informação e está sempre presente em suas vidas por uma série de telas catódicas.
Basta que uma pessoa se sinta observada, embora não seja de todo consciente disso, para que veja seus juízos morais fortalecidos, segundo uma pesquisa comandada pelo médico Pierrick Bourrat, do departamento de Filosofia da Universidade de Sydney, na Austrália, em colaboração com Nicolas Baumard, da Universidade Pensilvânia (EUA) e Ryan McKay, da Universidade de Londres (Reino Unido).
Os pesquisadores comprovaram que quando uma pessoa acredita que alguém a está olhando, tende a expressar uma desaprovação maior em relação às transgressões morais dos demais em comparação com aqueles que não se sentem observados. De acordo com o estudo, resenhado na revista Evolutionary Psychology, isto demonstra que no ser humano ocorre um processo mental sensível aos juízos de presenças conhecidas ou vistas.
Para chegar a estas conclusões, os pesquisadores apresentaram a um grupo de pessoas duas situações nas quais aconteceram transgressões morais: ficar com o dinheiro de uma bolsa alheia achada e falsificar um curriculum vitae, explica o serviço de informação científica Tendencias 21.
Se me olham, me comporto melhor
Metade dos participantes foi exposta a estas situações em uma folha de papel na qual também aparecia a imagem de olhos, e a outra metade foi apresentada as mesmas situações, acompanhadas por uma imagem de flores. Quem via os olhos, avaliou ambas as transgressões (ficar com o dinheiro alheio e falsificar um documento) como moralmente menos aceitáveis que aqueles que viram flores.
"Destas reações pode se concluir que os sinais de vigilância, representadas pela imagem dos olhos, teriam ativado as normas morais interiorizadas dos participantes, também conhecidas como autoconsciência particular", explicou Bourrat. Segundo o pesquisador, além disso se teria iniciado a denominada autoconsciência pública, que é "a impressão de que as ações pessoais se ajustam ou não ao padrão das normas morais aceitas".
"As pessoas que demonstram um apoio explícito aos modelos compartilhados de comportamento estariam motivadas por um desejo de manter sua reputação. Se não expressam tal apoio às normas morais podem gerar suspeita em outros", acrescenta.
Em uma pesquisa anterior, publicada na revista da Academia de Ciências da Grã-Bretanha, uma equipe de especialistas britânicos comprovou que se um indivíduo supõe que está sendo observado, tende a se comportar com mais honra em sua vida diária.
Para seu experimento, os pesquisadores em Biologia e Psicologia da Universidade de Newcastle utilizaram uma denominada "caixa da honra", para que o comprador pusesse em seu interior a quantidade de dinheiro que considerasse mais oportuna, de acordo com seu livre arbítrio. A peculiar caixa esteve instalada na Universidade de Newcastle, com o objetivo de arrecadar o pagamento de bebidas de uso partilhado entre cerca de 50 pessoas.
De modo similar ao experimento liderado pela Universidade de Sydney, sobre a caixa se colocava algumas vezes um cartaz com a imagem de dois olhos e outras vezes outro sinal na qual se viam duas flores. Assim se descobriu que as pessoas jogavam três vezes mais dinheiro quando em cima da caixa estava a imagem de olhos, em comparação a quando aparecia a foto das flores.
"As estatísticas mostram que os olhos têm um grande impacto no comportamento das pessoas, neste caso em particular entre os universitários consumidores de café ou chá", assinalou Melissa Bateson, bióloga do comportamento da Universidade de Newcastle, e diretora da pesquisa.

Estudo mostra que cheiro do homem pode inibir atração física

Cheiro pode mandar pro espaço a atração física que uma mulher sente por um homem . Foto: Getty Images
Cheiro pode mandar pro espaço a atração física que uma mulher sente por um homem 

Um homem cheiroso é capaz de virar alguns pescoços femininos, mas, segundo indica uma pesquisa divulgada pela revista NewBeauty, o efeito oposto pode ser fatal e mandar embora qualquer possibilidade de conexão entre um homem e uma mulher.
O estudo mostra que o cheiro exerce grande efeito sobre a atração física, sendo que 47% dos respondentes consideram o odor como o principal fator "brochante", seguido por mau hálito.
Os demais itens que compõem a lista não têm necessariamente a ver com cheiro, mas são totalmente visuais: cabelo sujos, roupa íntima à mostra, unhas roídas e ouvidos que não veem um cotonete há tempos completam os top 10 do curioso ranking.

Saiba quando e como os homens mais pensam em sexo

Levantamento feito pela revista  Glamour mostrou alguns segredos sexuais dos homens; quando perguntados sobre a frequência com que pensam em sexo, 16% afirmaram nunca parar de pensar, enquanto 70%   assumiram que pensam no tema múltiplas vezes por dia  Foto: Getty Images
Levantamento feito pela revista Glamour mostrou alguns segredos sexuais dos homens; quando perguntados sobre a frequência com que pensam em sexo, 16% afirmaram nunca parar de pensar, enquanto 70% assumiram que pensam no tema múltiplas vezes por dia
Quando perguntados sobre o desejo sexual, em comparação com os outros homens, a maioria foi categórica: 45% responderam alto, enquanto 39% acreditam que estão na média  Foto: Getty Images
Quando perguntados sobre o desejo sexual, em comparação com os outros homens, a maioria foi categórica: 45% responderam "alto", enquanto 39% acreditam que estão na média

A maioria dos homens também respondeu que acha sexy quando uma mulher tem grande energia sexual: 90% acreditam que isso melhora a relação sexual  Foto: Getty Images
A maioria dos homens também respondeu que acha sexy quando uma mulher tem grande energia sexual: 90% acreditam que isso melhora a relação sexual
Entre os entrevistados, 54% afirmaram que tem uma energia sexual maior quando estão em um relacionamento; enquanto 46% acreditam que isso ocorre quando estão solteiros  Foto: Getty Images
Entre os entrevistados, 54% afirmaram que tem uma energia sexual maior quando estão em um relacionamento; enquanto 46% acreditam que isso ocorre quando estão solteiros
Quando perguntados sobre a disposição sexual de suas parceiras, 81% afirmaram ter mais do que elas; enquanto apenas 19% acreditam perder para elas neste quesito  Foto: Getty Images
Quando perguntados sobre a disposição sexual de suas parceiras, 81% afirmaram ter mais do que elas; enquanto apenas 19% acreditam perder para elas neste quesito
Depois de um dia inteiro pensando em sexo, 62% afirmaram que iriam para casa e resolveria o problema sozinhos; 51% apelariam para os contatos telefônicos do celular; 33% ligariam para uma ex; 89% iriam um bar em busca de alguém e apenas 2% pagariam por sexo  Foto: Getty Images
Depois de um dia inteiro pensando em sexo, 62% afirmaram que iriam para casa e resolveria o "problema" sozinhos; 51% apelariam para os contatos telefônicos do celular; 33% ligariam para uma ex; 89% iriam um bar em busca de alguém e apenas 2% pagariam por sexo
Aproximadamente 70% dos homens entrevistados não acreditam que sua energia sexual tem algo a ver com a forma como as coisas acontecem no trabalho; enquanto que 32% acham que sim, uma coisa tem relação com a outra  Foto: Getty Images
Aproximadamente 70% dos homens entrevistados não acreditam que sua energia sexual tem algo a ver com a forma como as coisas acontecem no trabalho; enquanto que 32% acham que sim, uma coisa tem relação com a outra
Os preservativos dividem as opiniões masculinas: enquanto  45% acham que o item pode inibir o desejo sexual; 55% acreditam que não     Foto: Getty Images
Os preservativos dividem as opiniões masculinas: enquanto 45% acham que o item pode inibir o desejo sexual; 55% acreditam que não
Ficou equilibrada a opinião dos homens com relação a quanto o peso interfere no desejo sexual: 50% disseram que se sentem mais no clima quando estão dentro do peso; enquanto 50% não se importam com isso  Foto: Getty Images
Ficou equilibrada a opinião dos homens com relação a quanto o peso interfere no desejo sexual: 50% disseram que se sentem mais "no clima" quando estão dentro do peso; enquanto 50% não se importam com isso
Para 62% dos homens, o sexo é só um dos aspectos da vida de casal, enquanto 38% consideram um mau sinal quando a vida sexual esfria  Foto: Getty Images
Para 62% dos homens, o sexo é só um dos aspectos da vida de casal, enquanto 38% consideram um mau sinal quando a vida sexual esfria

Conversa de sexo com as crianças não precisa ser careta ou repressiva

Respeitar a curiosidade e a capacidade de compreensão da criança é fundamental 

Quando a criançada começa a perguntar coisas como: O que é sexo? Da onde eu vim? Para que serve a camisinha? Por que meu corpo é diferente do seu? Como se faz um bebê?, os pais, em geral, são pegos de surpresa e buscam uma saída para essas situações. Só que, na maioria das vezes, as soluções encontradas não são as mais corretas, como, por exemplo, inventar a história da cegonha que trouxe o bebê ou da sementinha que a mamãe comeu. Mas, ao contrário do que o senso comum acredita, o assunto "sexo" não precisa ser tabu e pode ser tratado com naturalidade. É importante para a formação dos filhos, que os pais respeitem a curiosidade sobre o tema. 
Encarar com naturalidade
Muitos pais não se acham preparados para lidar com o assunto e costumam evitar ao máximo saciar ou aguçar a curiosidade do filho em relação ao sexo. "Os adultos que fazem disso um tabu provavelmente não tiveram uma orientação sexual adequada. Evitam falar do assunto porque vêem a questão sexual de forma erótica e não como parte de uma necessidade natural do ser humano", explica a psicóloga Maria Dirce Benedito, do departamento de pediatria da Unifesp.

Se a criança não acha espaço para encontrar as informações de que precisa, ela começa a buscar em outras fontes, como os amigos da escola, filmes, revistas, sites na internet. O problema é que essas fontes nem sempre são confiáveis. "Os pais precisam auxiliar na educação do filho, e o sexo também deve fazer parte do aprendizado. O mais importante é tratar do assunto com muita naturalidade, entendendo que é um processo normal", ensina a psicóloga.  
menino pensando - foto: getty images
Devo tomar a iniciativa ou esperar ser questionado?
Não existe uma idade certa para conversar com a criança. O ideal é que os pais fiquem atentos à curiosidade da criança e à capacidade cognitiva dela, ou seja, o quanto ela quer saber sobre o assunto e até onde ela conseguirá compreender. "Se a família decidir falar com a criança sobre sexo antes que ela própria esteja disposta a entender, vai haver um atropelamento de interesses e, provavelmente, a criança não dará ouvidos por muito tempo", explica a especialista da Unifesp.

É a partir dos dois anos de idade, que as crianças começam a ter sua atenção despertada para as diferenças e sensações do corpo, mas a capacidade de abstração ainda é pequena. Os pais podem começar a introduzir informações de acordo com o desenvolvimento neurológico da criança. "Aos sete anos, as crianças já têm maior capacidade de aprendizado. Nessa fase, os pais já podem começar a ensinar melhor como funciona uma relação sexual e os nomes, como pênis, vagina, vulva", ensina a especialista. E por falar em nomes, o ideal é que os pais ensinem o nome real das partes genitais e dos termos relativos ao sexo.  
meninos e meninas - foto: getty images
Desenvolva o assunto
A melhor maneira de começar uma explicação sobre sexo é perguntar para a criança o que ela já sabe sobre o assunto. "Assim você terá uma ideia melhor do que ela realmente quer saber e qual é o nível de compreensão dela", explica Maria Dirce. É importante também entender da onde vem a curiosidade. Isso pode ajudar a saber se a criança está adquirindo hábitos não indicados para ela ou não. As informações da TV, por exemplo, podem antecipar o período de questionamento infantil.

É bom que os pais reflitam sobre o que é realmente bom para o filho e o que deve ser deixado de lado. "Tudo está ficando muito erotizado. Muitas vezes as famílias colaboram para a antecipação da adolescência e para que o sexo se torne algo banal, através do incentivo a filmes com conteúdo adulto, à músicas conotativas e até do uso de roupas mais justas. O que acontece é que as pessoas acabam esperando que as crianças tenham um comportamento mais erotizado e isso pode ser uma influência negativa para a criança", acredita Maria Dirce. "O papel dos pais, além de educar e ensinar é filtrar algumas informações com as quais os filhos possam ter contato, o que não deve ser feito de maneira repressiva, mas com base em diálogos e estabelecimento de limites." 
pais - broncas - foto: getty images
O primeiro contato
A repressão nunca é a melhor maneira de educar, ainda mais se for uma criança. Proibição pode, inclusive, estimulá-la a ir de encontro com o que foi dito pelos pais. Em relação à experiência sexual, pais e educadores precisam tomar cuidado para não serem repressores. O contato com o próprio corpo faz parte da descoberta infantil e do aprendizado. É importante que a criança, que deseja, tenha essa experiência de conhecer a si mesma. Frases como "tira a mão daí que machuca", "isso é sujo", "isso é feio", devem ser evitadas.

Além disso, a psicóloga ensina que livros de educação sexual infantil costumam ser valiosos nessa fase de descobertas, pois assim as crianças podem compreender melhor, por meio de figuras, o que é cada termo e possíveis sensações que ela sentir.  
O papel da escola
Algumas escolas contam com aulas de educação sexual e, segundo a psicóloga, seria importante se todas elas aderissem à disciplina. "É muito importante o acompanhamento da escola também em relação à sexualidade. Ensinar o assunto de intensidade diferente, nas diferentes fases da infância é muito importante também para esclarecer dúvidas que as crianças possam ter e não tem coragem de conversar com os pais", acredita Maria Dirce. 
Pais e filhos mais próximos
Falar de sexo com os filhos faz parte de um relacionamento saudável entre as famílias. O diálogo aberto é sempre importante, como ensina a psicóloga da Unifesp. "Um relacionamento aberto entre pais e filhos contribui para aproximar a família. Se desde pequeno os pais tentam compreender e orientar a criança, o vínculo vai estar mais fortalecido e as crianças vão ver neles uma fonte de confiança."

Ser bilíngue pode atrasar doença de Alzheimer

Falar mais de um idioma pode ajudar a atrasar a doença de Alzheimer, dizem pesquisadores canadenses. Segundo Dr. Tom Schweizer, neurocientista do Hospital St. Michael, em Toronto, estudo realizado com tomografias computadorizadas de pacientes que tinham sido diagnosticados com Alzheimer mostraram a capacidade que uma segunda língua tem de atrasar os sintomas da doença.
Os participantes foram divididos em dois grupos: o primeiro que falava apenas sua língua natal, e o segundo que era bilíngue. Todos tinham níveis semelhantes de educação e habilidades cognitivas, como atenção, memória, planejamento e organização.
Todos foram submetidos a uma bateria de testes, e os exames mostraram que os pacientes bilíngües mostraram uma maior atrofia na parte do cérebro conhecida por serem afetada pelo Alzheimer. Contudo, os pesquisadores ressaltam que o bilingüismo não previne a doença, apenas torna mais lento seu desenvolviemnto.

Velocidade do crescimento do cérebro indica inteligência em bebês prematuros

Para bebês prematuros, a velocidade com a qual o cérebro cresce pode ser um fator das habilidades mentais futuras da criança. Esse fato pode ser um indicativo da importância do período anterior ao parto para o crescimento cerebral. Interrupções nesse processo (como o parto prematuro) poderiam levar a doenças e problemas cognitivos.
Pesquisadores da Imperial College (Inglaterra) examinaram 82 crianças que nasceram antes de terem completado 30 semanas de gestação (sendo que uma gravidez normal dura entre 38 e 42 semanas). Logo após o nascimento, os pesquisadores fizeram exames de ressonância magnética nesses bebês, repetindo o procedimento na data em que a gestação das crianças teria sido completada caso não tivesse ocorrido o parto prematuro.
Nenhum dos bebês tinha danos cerebrais e enquanto alguns fizeram a ressonância apenas uma vez, outros fizeram o exame até oito vezes. Como esse procedimento utiliza magnetismo, e não radiação, as crianças não correram riscos.
Ao completarem 2 e 6 anos de idade, os participantes do estudo fizeram testes de inteligência.  Uma análise desses testes mostrou que a taxa de crescimento do córtex cerebral dos bebês durante o período do estudo estava associada aos resultados obtidos pelas crianças nos testes, que mediram atenção, linguagem, memória, planejamento e a conceituação de números.
Os bebês cujos córtices cerebrais cresceram entre 5% e 10% a menos que os de outras crianças tiveram notas mais baixas do que o normal nos testes de inteligência administrados aos 6 anos.
De acordo com os estudiosos, os resultados da pesquisa podem ajudar médicos e cientistas a compreenderem o que acontece nos cérebros de crianças prematuras que faz com que esses bebês tenham problemas cognitivos no futuro. Os pesquisadores não sabem se os resultados encontrados seriam válidos para crianças que ficaram o tempo ideal em gestação.

Uso da pílula anticoncepcional pode influenciar felicidade sexual e conjugal

O uso da pílula anticoncepcional pode influenciar a satisfação sexual e amorosa da mulher. Pesquisadores analisaram o início de relacionamentos amorosos de mulheres, comparando as que estavam tomando a pílula quando conheceram seus parceiros com as que não tinham essa mesma atitude. De acordo com a análise, mulheres que usavam a pílula ao começarem o relacionamento se sentiam menos satisfeitas em suas vidas sexuais, mas mais satisfeitas de uma forma geral com a relação.
“Esses resultados estão de acordo com o que nós e outros grupos estamos vendo nos laboratórios. Apesar de elas estarem menos sexualmente satisfeitas, elas estão mais satisfeitas com aspectos não sexuais dos seus relacionamentos, incluindo a provisão financeira do parceiro e apoio”, explica a pesquisadora Lisa DeBruine, da Universidade de Aberdeen, na Inglaterra.
Os pesquisadores entrevistaram cerca de 2000 mulheres do mundo inteiro. A média de idade das participantes foi de 37 anos e todas responderam a questionários sobre sua vida sexual e seus relacionamentos. Outros resultados encontrados pelo estudo mostram que casais que se conheceram enquanto a mulher estava usando a pílula ficavam juntos mais tempo (2 anos, em na média) e se a separação acontecia, tinha mais chances de ter sido iniciada pela mulher.
Para os pesquisadores, esse fenômeno pode ser explicado pelas doses de hormônios encontradas nas pílulas utilizadas para o controle da fertilidade feminina. “Os mecanismos biológicos estão quase certamente ligados aos hormônios”, afirma DeBruine. “Os hormônios influenciam nossos corpos e comportamentos de muitas formas, então nós ainda estamos pesquisando exatamente como os hormônios afetam o comportamento de acasalamento”, completa.
A pesquisa foi publicada no periódico Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences.

Gravidez precoce aumenta risco de cegueira infantil

Mesmo diminuindo, os índices de gravidez na adolescência ainda merecem atenção da saúde pública. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18,2% das mães brasileiras têm entre 15 e 19 anos. O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto explica que a gravidez precoce, ou seja, em menores de 18 anos, é um fator de risco para o parto prematuro.
Para Queiroz Neto, a gravidez nessa faixa estaria esta associada à sobrevida de 80% dos bebês prematuros e esta fazendo a retinopatia da prematuridade crescer no país.
A doença, caracterizada pelo desenvolvimento desordenado dos vasos da retina que pode provocar falhas na circulação, hemorragia e o descolamento da retina, representa a segunda causa de cegueira entre as crianças brasileiras. A estimativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é de que no Brasil ocorrem 30 mil novos casos ao ano. Entre bebês prematuros, 30% são atingidos pela retinopatia e 8% desses ficam cegos.
Segundo o médico, isso acontece porque nos bebês prematuros a retina não se encontra completamente vascularizada e pronta para entrar em contato com o ambiente externo. Crianças com peso inferior a 1,5 quilo ou nascidos antes da 36ª semana de gestação.
Para evitar a perda da visão, ele destaca que deve ser feito um exame de fundo de olho, no máximo, até a sexta semana do nascimento, ou seja, ainda na UTI neonatal. A doença ainda pode causar alterações nos olhos que podem exigir o uso de correção visual e procedimentos cirúrgicos. As principais são: alto grau de vício refrativo (miopia, hipermetropia ou astigmatismo), estrabismo, ambliopia e visão subnormal.

Mudanças no clima estão encolhendo a flora e a fauna

As mudanças climáticas estão reduzindo o tamanho de espécies animais (fauna) e vegetais (flora), inclusive de algumas que são fonte vital de nutrição para mais de um bilhão de pessoas que já vivem perto do limite da fome, alertou um estudo publicado na revista Nature Climate Change.
De microorganismos a predadores de topo de cadeia, cerca de 45% das espécies que tiveram dados revistos cresceram menos ao longo de múltiplas gerações devido às mudanças no clima, afirmaram os cientistas encarregados das pesquisas em artigo divulgado este domingo.
O impacto das temperaturas em rápida elevação e das mudanças nos padrões de chuva no tamanho das espécies pode ter consequências imprevisíveis e possivelmente severas, alertaram.
Estudos anteriores já tinham estabelecido que mudanças climáticas recentes provocaram alterações radicais no hábitat e no 'timing' dos ciclos reprodutivos. Mas o impacto no tamanho de plantas e animais teve menos atenção.
Jennifer Sheridan e David Bickford, da Universidade Nacional de Cingapura, analisaram a literatura científica sobre episódios de mudanças climáticas, bem como experimentos e observações na história recente.
Eles descobriram que os registros fósseis não davam espaço a dúvidas: no passado, períodos de temperaturas elevadas fizeram tanto os organismos marinhos quanto terrestres diminuírem progressivamente.
Durante um evento de aquecimento, 55 milhões de anos atrás - frequentemente considerado análogo à mudança climática atual - besouros, abelhas, aranhas, vespas e aranhas encolheram entre 50% e 75% em um período de alguns milhares de anos.
Mamíferos, tais como esquilos e ratos-de-madeira também diminuíram em cerca de 40%.
O ritmo do aquecimento atual, no entanto, é muito maior do que durante o então chamado Máximo Térmico do Paleoceno-Eoceno (MTPE).
Segundo o estudo, este também começou a 'encolher' dezenas de espécies.
Entre os 85 exemplos citados, 45% não foram afetados. Dos remanecentes, quatro em cada cinco ficaram menores e um quinto ficou maior.
Parte deste encolhimento surpreendeu os estudiosos. "Esperava-se que as plantas ficassem maiores com o aumento das concentrações de dióxido de carbono", mas muitas acabaram atrofiadas devido a mudanças na temperatura, na umidade e nos nutrientes disponíveis, explicaram os cientistas.
Nos animais de sangue frio, como insetos, répteis e anfíbios, o impacto é direto: experimentos sugerem que a elevação de um grau Celsius se traduz em um aumento de 10% no metabolismo, dinâmica segundo a qual um organismo usa energia. Isto, por sua vez, resulta em uma redução de tamanho.
O sapo comum, por exemplo, diminuiu em apenas duas décadas, junto com algumas tartarugas, iguanas marinhas e lagartos.
A sobrepesca tem sido responsabilizada pela redução do tamanho tanto de espécies aquáticas selvagens, quanto daquelas exploradas comercialmente, ameaçando uma fonte importante de proteína para um bilhão de pessoas em todo o mundo, sobretudo na África e na Ásia.
Mas experimentos e estudos baseados em observação demonstraram que águas quentes também desempenham um papel importante, especialmente em rios e lagos.
Aves como Passeriformes, milhafres e gaivotas, e mamíferos como carneiros-de-soay, cervos-vermelhos e ursos polares também demonstraram uma tendência a apresentar menos massa corporal.
Algumas das mudanças mais preocupantes foram observadas na base da cadeia alimentar, especialmente nos oceanos, onde o minúsculo fitoplâncton e organismos calcificadores diminuíram de tamanho por causa da acidificação da água do mar e da capacidade reduzida da água mais quente em reter oxigênio e nutrientes.
Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), a poluição por carbono provavelmente fez as temperaturas médias globais se elevarem 1ºC e as emissões continuadas de gases de efeito estufa fizeram o termômetro subir outros 4º a 5º C ao longo dos séculos.
Devido a que o aquecimento ocorre a taxas sem precedentes, "muitos organismos podem não responder ou se adaptar rápido o suficiente", comentaram os autores por e-mail.
"Nós ainda não conhecemos os mecanismos exatos envolvidos ou porque alguns organismos estão ficando menores, enquanto outros não são afetados", acrescentaram.
"Até que tenhamos uma compreensão melhor, podemos estar correndo um risco de sofrer consequências negativas que ainda somos incapazes de mensurar", emendaram.

Mulheres sofrem mais com o efeito do álcool

Pesquisa mostra que elas se embriagam com menos álcool do que os homens

As mulheres sofrem mais com o efeito do álcool do que os homens. Segundo uma pesquisa publicada na revista científica Alcoholism: Clinical and Experimental Research, isso acontece porque o metabolismo do álcool nas mulheres não é igual ao dos homens.
As mulheres se embriagam com uma quantidade mais baixa de álcool do que os homens porque elas têm mais tecido gorduroso no corpo do que o sexo masculino.
As variações na absorção de álcool no decorrer do ciclo menstrual também são as responsáveis pela baixa tolerância da bebida nas mulheres.
Por causa dessa baixa tolerância à bebida, os cérebros das jovens se tornam mais vulneráveis aos danos causados pelo álcool.
Aquelas que bebem demais em curto espaço de tempo podem ter problemas ao dirigir e em praticar esportes com movimentos complexos.
O estudo concluiu que as adolescentes que bebiam muito tinham menos atividade no cérebro comparado com as que não bebiam.
Essa diferença pode prejudicar também a concentração, principalmente na hora de fazer cálculos.

Brasil enfrenta transição nos hábitos alimentares com maior consumo de sal e açúcar

Pesquisadora explica que a população come mal e não pratica exercícios físicos

O país enfrenta, atualmente, uma espécie de transição nutricional, já que hábitos até então comuns como o consumo de arroz e feijão registraram queda, enquanto carnes gordurosas e alimentos embutidos passaram a ser amplamente consumidos.
A avaliação é da coordenadora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Déborah Malta. 
Ela explica que o problema de alimentos como salsichas e linguiças é o alto teor de sal, responsável por aumentar o risco de doenças cardiovasculares.
A presença de elevados níveis de açúcar na dieta do brasileiro, segundo a coordenadora, também representa uma agravante – sobretudo quando associada a um baixo consumo de frutas e hortaliças.

Os dados fazem parte da pesquisa Vigitel 2010, que mostra que 48,1% da população adulta no país estão acima do peso, enquanto 15% dos brasileiros estão obesos.
O estudo indica ainda que apenas 18,2% das pessoas consomem cinco porções de frutas e hortaliças por cinco dias ou mais por semana, 34% consomem alimentos com elevado teor de gordura e 28% consomem refrigerantes cinco ou mais dias por semana.

O consumo diário de sal no Brasil, atualmente, é de 12 gramas – mais de duas vezes maior que o recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Já o açúcar é consumido de forma considerada exagerada por 61,3% da população.


- Temos, entre os brasileiros, uma piora dos hábitos alimentares. Nos últimos anos, a desnutrição, que era um problema, recuou, mas a obesidade e o excesso de peso cresceram em função de uma alimentação não adequada e não balanceada e também de níveis baixos de atividade física.


De acordo com a coordenadora, a meta do ministério é estabilizar o quadro de excesso de peso e obesidade entre adultos até a próxima década e, ao mesmo tempo, diminuir os índices entre crianças e adolescentes. A pasta firmou, em abril deste ano, um acordo com a indústria alimentícia com foco na redução de sal e de gorduras trans na fabricação de produtos como macarrões instantâneos.

Dona de casa pode pagar a partir de hoje R$ 27 para se aposentar

A dona de casa pode começar a pagar a partir de hoje (17) a contribuição da GSP (Guia de Previdência Social) no valor de R$ 27,25 para se aposentar por idade (60 anos) pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

O pagamento pode ser realizado em agências bancárias, caixas eletrônicos por telefone ou, ainda, via internet, mas exige inscrição prévia - saiba como no quadro abaixo.

A alíquota diferenciada para as contribuintes foi estabelecida após o governo estender a Lei nº 12.470/2011 para quem se dedica exclusivamente ao trabalho doméstico. Antes, a contribuição reduzida era voltada para o microeemprendedor individual e segurado facultativo.

Segundo Walter Tadeu de Faria, diretor adjunto de serviços da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), “as instituições financeiras promoveram ajustes em seus sistemas em tempo recorde para atender essa parcela da população”.

Cerca de 10 milhões de donas de casa aguardavam a disponibilização do sistema dos bancos para poder contribuir com apenas R$ 27,25 mensais, ou 5% do salário mínimo, para se aposentar por idade.

A contribuição reduzida é voltada para quem tem renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 1.090) e exige ao menos 15 anos de contribuição.

O pagamento pode ser feito a partir desta segunda-feira (17) apenas para quem já se inscreveu pelo site da Previdência Social e tem cadastro em programas do governo.

O pagamento do boleto deveria estar disponível desde 1º de setembro, mas, em função da greve dos bancários, as profissionais liberais só vão poder pagar o boleto agora.

Quem ainda não fez a inscrição e pretende participar, deve se inscrever através do site da Previdência Social ou pelo telefone 135.

Códigos para pagamento


A Receita Federal alterou os códigos especiais para recolhimento voltados a trabalhadoras informais que recebem até dois salários mínimos.

Trata-se do número que deve ser informado na GPS (Guia de Recolhimento da Previdência Social) no momento do pagamento, que vai gerar a alíquota de apenas 5% sobre o mínimo.

Donas de casa, diaristas, vendedoras a domicílio, entre outros, poderão contribuir com R$ 27,25 mensais pelo código facultativo 1929.

Porém, para facilitar a vida de quem não pode ir ao banco todo mês, há a possibilidade de fazer a contribuição trimestral acumulada, que totaliza R$ 81,75,sem acréscimos. Neste caso, será preciso preencher o boleto com o código 1937.

Antes, a aposentadoria para esse grupo de mulheres só era possível pelo modelo de contribuição individual, voltado a profissionais autônomos, que prevê contribuição de 11% sobre o salário mínimo, ou R$ 59,95.

Com as novas regras, as interessadas vão economizar R$ 32,70 por mês.

Cobertura

A contribuição de R$ 27,25 mensais garante, além da aposentadoria, outros benefícios como auxílio-doença, salário-maternidade e licença-saúde. A família também terá direito à pensão em caso de morte da contribuinte.

Para participar, é preciso que a interessada se inscreva no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais), do governo federal. A inscrição geralmente é efetivada pela prefeitura da sua cidade

Grande São Paulo tem 2.032 vagas de emprego abertas

Maioria das oportunidades são para telemarketing e ajudante de carga e descarga

A região metropolitana de São Paulo oferece a partir desta segunda-feira (17) 2.032 vagas de emprego segundo o Centro Público de Emprego, Trabalho e Rendada Prefeitura de Santo André. 
A maior parte das vagas é oferecida por empresas situadas no Grande ABC, mas também há oportunidades disponíveis em municípios vizinhos à região.

As funções com maior quantidade de vagas disponíveis são de operador de telemarketing receptivo, ajudante de carga e descarga de mercadorias, atendente de lanchonete, operador de vendas e auxiliar de limpeza.


Os interessados podem se cadastrar para uma das vagas pela internet ou pessoalmente. Se optar em se candidatar pela web, o interessado deve entrar no site, acessar a seção dedicada ao trabalhador e preencher ficha de inscrição. Minutos depois, o internauta recebe uma senha com a qual passa a ter acesso às vagas disponíveis de acordo com seu perfil.


Além disso, é possível se cadastrar presencialmente. Basta levar carteira de trabalho e outro documento de identidade com foto a uma das duas unidades do Centro Público de Santo André, localizado na avenida Artur de Queirós, 720, bairro Casa Branca, e rua Sigma, 300, Vila Mazzei.


Para informações, é preciso ligar nos telefones (11) 4979-3699 e 4979-3615.

Cinturão Digital do Ceará será inaugurado em novembro

Cinturão Digital do Ceará, dois trechos da Rodovia Padre Cícero e radar meteorológico são algumas das obras que serão inauguradas até o fim de novembro deste ano. A definição aconteceu nesta sexta-feira (14), no Palácio da Abolição, durante reunião de acompanhamento do Monitoramento de Ações e Programas Prioritários (MAPP), entre o governador Cid Gomes e todo o secretariado e diretores de órgãos vinculados do Estado.
O encontro deu continuidade à reunião da última quinta-feira (13), quando foi iniciada a avaliação do andamento e do cronograma de pagamento das obras. Essa foi a terceira reunião de avaliação de MAPP neste ano.
Conforme a reunião, ficou definido para o próximo dia 22 a inauguração da CE-385 (Rodovia Padre Cícero), trecho Caririacu - Quitaiús; a inauguração de um outro trecho da Rodovia Padre Cícero – Crato - Farias Brito, no dia 21 de outubro; e as inaugurações do Cinturão Digital do Ceará e do Radar Meteorológico até o mês de novembro e que contará com presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante.

Sobral ganhará mais duas empresas: MaxBus e Langendorf

Na sexta-feira, dia 14/10, o prefeito Veveu Arruda recebeu, em seu gabinete, o empresário Beno Pedrum, proprietário da MaxBus, empresa montadora de ônibus. Na reunião foi discutido o prazo de instalação da empresa (cerca de 1 ano) que deverá instalar-se, provisoriamente, no galpão da empresa Guanabara (na BR 222).
Também presente à reunião o representante da Langendorf, empresa que deverá fornecer as peças para a produção dos ônibus da MaxBus. A Langendorf também deverá instalar-se em Sobral. A montadora deverá gerar, na fase inicial de funcionamento, 150 empregos diretos. Ambas as empresas são provenientes do Rio Grande do Sul.
No mês de julho/11, o empresário Beno Pedrum esteve em Sobral, a convite do prefeito Veveu, que apresentou os incentivos que Sobral oferece aos empreendedores com interesse na interiorização de projetos na área de implantação de novas indústrias e geração de empregos.
Após haver constatado a viabilidade de Sobral para sediar uma unidade da MaxBus, o empresário já acenou positivamente quanto à instalação da montadora de ônibus no solo sobralense, fato que levou o prefeito a revisitar Caxias do Sul e tratar de detalhes desse projeto, bem como buscar novos interessados em investimentos no Município.
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