quinta-feira, 14 de julho de 2011

Metade dos homens tem HPV, diz pesquisa

Cerca de 50% dos homens que participaram de um estudo populacional estavam infectados com o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês). O trabalho, publicado na revista científica The Lancet, analisou voluntários saudáveis de três países: Brasil, México e Estados Unidos. O resultado surpreendeu os especialistas, pois revelou uma prevalência muito maior que a encontrada em estudos semelhantes com mulheres, quando o porcentual de infecção pelo vírus não ultrapassa 20%.

Nos homens e nas mulheres, o HPV pode causar câncer, embora, nas mulheres, a evolução para displasias - quadro prévio ao tumor - seja mais comum. O contágio ocorre principalmente por via sexual, mas, ao contrário do HIV, o uso de preservativo não é tão eficaz.


O estudo analisou 1.159 homens com idades entre 18 e 70 anos. Todos estavam saudáveis ao ingressar no estudo, diz Luisa Villa, coautora do artigo e pesquisadora do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer e coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do HPV (INCT-HPV), na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Os voluntários não podiam relatar histórico de câncer no ânus ou no pênis, bem como a presença de verrugas genitais. Também não podiam apresentar infecção pelo HIV. Todos residiam na cidade de São Paulo, no sul da Flórida ou em Cuernavaca, no México.


"A maioria das pessoas pensa que HPV é um vírus associado predominantemente às mulheres: esse estudo revela que os homens são os principais infectados", afirma José Eduardo Levi, do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, na USP. Levi não participou do estudo, mas há vários anos pesquisa testes moleculares para HPV.

Apenas metade das mulheres afirma usar camisinha em novos relacionamentos

Apenas 49% das mulheres admitem usar preservativos em novos relacionamentos (contra 55% dos homens). Apesar disso, 79% delas pagariam qualquer preço para manter a saúde. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Ibope Mídia sobre hábitos e comportamentos das brasileiras em relação a compras e saúde, divulgado às vésperas do Dia Internacional da Mulher.
O levantamento diz que 59% das brasileiras dizem que vão ao médico apenas quando se sentem realmente doentes. Esse número é menor do que entre os homens (64%) e a média da população (62%).
A maioria, ou 80%, das mulheres do país acredita que é importante manter a forma física e 65% admitem que, de vez em quando, quebram a dieta pelo prazer de comer alimentos que não fazem bem à saúde.
 

Veja outros resultados da pesquisa (Fonte: Ibope Mídia)

Comportamento Amostra total Homens Mulheres
É importante manter a forma física 79% 78% 80%
Eu pagaria qualquer preço por minha saúde 78% 77% 79%
Estou de acordo com as restrições aos fumantes 70% 67% 72%
Em algumas ocasiões me dou o prazer de ingerir comidas que não são boas para a saúde 62% 59% 65%
Eu me informo bem antes de comprar novos produtos alimentícios 60% 55% 65%
Tenho que estar realmente doente para ir ao médico 62% 64% 59%
Confio na medicina homeopática/ medicina caseira 53% 49% 56%
Eu procuro ter uma dieta bem balanceada 52% 47% 56%
Devido à minha vida pessoal tão agitada, não me cuido como deveria 53% 52% 53%
Uso preservativos em todo novo relacionamento 52% 55% 49%
Só utilizo serviços públicos de saúde 45% 43% 47%
Eu sempre escolho meu médico por indicação 42% 37% 46%
Quase sempre estou tratando de perder quilos 35% 29% 40%
Sempre verifico o conteúdo nutricional dos alimentos 34% 29% 39%
Eu não tenho tempo para preparar refeições saudáveis 37% 40% 35%
Eu pratico esportes ou exercícios pelo menos uma vez por semana 38% 43% 34%
Sempre procuro as versões diet/light dos alimentos e bebidas 23% 20% 26%
Sou vegetariano 9% 10% 9%

Síndrome rara: mulher entrou na menopausa aos 12 anos

A britânica Sarah Johnson, de 27 anos, entrou na menopausa com apenas 12 anos e deve ser uma das mulheres mais novas a terem a modificação hormonal que geralmente atinge as mulheres depois dos 50.
Sarah estava no colégio quando começou sofrer os sintomas - incluindo calores constantes e ganho de peso - e parou de menstruar na mesma época em que suas amigas estavam entrando na puberdade.
Após realizar inúmeros exames, a britânica foi diagnosticada com o raro distúrbio genético chamado Mosaic Turner Syndrome, o que significa que nunca poderá conceber um filho de forma natural.
Com apenas 14 anos, Sarah começou a fazer tratamento de reposição de hormônios e, hoje, ainda tem esperanças de ter um filho através de uma barriga de aluguel.

Alergias de pele podem reduzir risco de câncer, diz pesquisa

 . Foto: Getty Images
Descoberta prova a hipótese da imunovigilância

As coceiras e irritações na pele causam incômodo, mas a boa notícia é que os cientistas descobriram que as alergias ajudam a prevenir o câncer de pele, cérebro e mama. As informações são do Daily Mail . Pesquisadores dinamarqueses concluíram que as pessoas que reagiram com irritações a coisas comuns, como perfume ou níquel, foram menos propensas a desenvolver a doença.
A equipe, liderada pelo Dr. Kaare Engkilde, da Copenhagen University Hospital, estudou um banco de dados de quase 17 mil adultos que fizeram os testes de alergia de contato entre 1984 e 2008. Eles descobriram que pouco mais de um em cada três, equivalente a cerca de 6 mil pessoas, testou positivo para pelo menos uma alergia de contato. A equipe, então, comparou esses resultados aos dados do Registo Oncológico da Dinamarca.
Os pesquisadores descobriram que existiam taxas significativamente menores de câncer de mama e de pele em ambos os sexos, entre aqueles com alergias de contato. Os índices de câncer no cérebro também foram menores entre as mulheres. Estudos anteriores já haviam provado que pessoas com alergias ao pólen e ácaros estão mais protegidas contra a doença.
O resultado do estudo sustenta a hipótese da imunovigilância. A teoria afirma que as pessoas com alergias são menos propensas a desenvolver câncer, pois seus sistemas imunológicos são super sensível. "Talvez haja alguma função de proteção e, portanto, o sistema imunológico é o mais provável para lutar contra certas coisas, incluindo câncer," afirmou o Clifford Basset da NYU Langone School of Medicine à ABC News.
A análise também encontrou altas taxas de câncer de bexiga entre aqueles com alergias de contato. A constatação pode ser o resultado de maiores níveis de metabólitos químicos acumulados no sangue, segundo os pesquisadores. Porém, os autores do estudo afirmam que ainda é muito cedo para tirar conclusões definitivas sobre causa e efeito e mais pesquisas serão necessárias para ajustar outros fatores de risco, como classe social e tabagismo.

Estudo simulará aquecimento amazônico e suas consequências

Para descobrir como animais e plantas vão se virar diante do desafio do aquecimento global, cientistas do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) vão recriar artificialmente o ambiente aquático amazônico num clima mais quente.
A ideia é ter cenários baseados em três projeções do IPCC (painel do clima da ONU) para 2100, da mais branda à mais catastrófica.
O projeto, diz seu coordenador, Adalberto Val, diretor do Inpa, é inédito no mundo. "Muitos pesquisadores olham para os animais terrestres quando fazem projeções, mas se esquecem da vida aquática", afirma o biólogo.
No caso da Amazônia, há mais de 3.000 espécies de peixes conhecidas --boa parte delas endêmica (ou seja, só existem naquela região).
Val falou sobre o tema durante a 63ª reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que acontece em Goiânia.



FORA D'ÁGUA
O impacto do aquecimento sobre a vida aquática começa fora d'água. Com a redução das árvores em volta dos rios (elas podem morrer com o clima mais quente), a radiação solar que atinge o ambiente aquático aumenta.
Além disso, os bichos tendem a nadar mais superficialmente para respirar diante da redução de oxigênio nas águas, que têm aumento de carbono e ficam mais ácidas com o aquecimento global.
Mais expostos à luz solar, os peixes correm mais risco de sofrer mutações por causa da radiação, e isso pode prejudicar sua saúde.
A ideia do Inpa é avaliar todas essas variáveis nos ambientes artificiais.
"Os cenários não corresponderão exatamente à realidade, mas queremos investigar se esses animais conseguirão se adaptar às [novas]condições", afirma ele.
A hipótese dos cientistas é que os truques para sobreviver ao aquecimento estão no DNA dos animais desde o período Jurássico, há cerca de 200 milhões de anos, quando o clima era mais quente.
Val também lembrou que, diante de condições climáticas adversas, os peixes tendem a migrar para outros ambientes. Em geral, os que ficam nas condições mais quentes tendem a ser os peixes ósseos. Os cartilaginosos (como as arraias) procuram outras águas, menos tépidas.
Isso traz desequilíbrios ambientais, como disputa acirrada por alimentos.
Hoje, de acordo com Val, há 20 modelos sobre mudanças climáticas que não consideram a adaptabilidade dos organismos. "Precisamos considerar as características de cada lugar e olhar especificamente para os peixes."

Estudo afirma que estar no topo da sociedade eleva estresse hormonal

Estar no topo da sociedade aumenta o estresse hormonal e acarreta um custo psicológico maior do que se pensava até agora, segundo estudo realizado em um grupo de babuínos selvagens pela Universidade de Princeton publicado na revista "Science".
Trabalhos anteriores afirmaram que as vantagens de estar no alto da hierarquia social, como maior acesso a alimentos e relações amorosas, superavam os inconvenientes, por isso consideravam que os chamados "machos alfa" sofriam menos estresse que pessoas de outra categoria.
No entanto, um ecologista de Princeton e sua equipe rebateram esta teoria através do estudo de 125 babuínos selvagens, animais geneticamente próximos ao homem que também vivem em sociedades complexas.
Segundo a pesquisa, o estresse sofrido pelos macacos de maior categoria acontece devido à energia utilizada para manter sua posição.
"Uma conclusão importante de nosso estudo é que para alguns animais, e possivelmente também para os humanos, ocupar a posição mais alta em uma sociedade implica custos e benefícios únicos, que podem persistir tanto quando a ordem social se mantém estável como quando experimenta mudanças", explicou o diretor da pesquisa, Laurence Gesquiere.
Por isso, os resultados do estudo poderiam ter implicações na análise das hierarquias sociais e do impacto da posição social na saúde e no bem-estar, tanto em animais como em humanos.
A pesquisa foi baseada em uma amostra de 125 machos adultos de cinco grupos sociais diferentes de uma comunidade de babuínos do Quênia. Durante nove anos, os pesquisadores mediram os níveis de testosterona e glucocorticoide nas fezes dos macacos.
Os dados coletados são até dez vezes mais completos que os disponíveis anteriormente para primatas não humanos, o que, segundo os especialista, permitiu controlar importantes variáveis que poderiam afetar os resultados.
"O tamanho da amostra e o período estudado permitem que os resultados não dependam das características de cada indivíduo particular, e reflitam os efeitos em longo prazo de ocupar uma posição alta na sociedade", declarou a pesquisadora Susan Alberts.

Um em cada sete AVCs ocorre durante o sono

Aproximadamente 14% dos acidentes vasculares cerebrais – AVC ou o popular “derrame” – ocorrem durante o sono, o que faz que os indivíduos acometidos desse tipo de condição não consigam ajuda a tempo, diz um artigo publicado no periódico Neurology.
“Como o tratamento para o AVC isquêmico – aquele causado pelo entupimento das veias por um coágulo sanguíneo, por exemplo – precisa ser feito com uma droga específica até 4 horas após o ocorrido, pessoas que têm o ‘derrame’ durante o sono podem não se beneficiar dessa vantagem. Normalmente, elas só conseguem identificar a condição após acordarem e não sabem quando foi que o AVC se iniciou”, diz Jason Mackey, pesquisador da Universidade do Cincinnati, nos EUA.
“Diversos exames estão sendo conduzidos para determinar novos métodos para identificar pessoas que são mais propensas a se beneficiarem desse tipo de tratamento quando o AVC ocorre durante o sono”, completa o pesquisador.
A pesquisa feita por Mackey acompanhou AVCs isquêmicos em indivíduos com mais de 18 anos e que foram causados por coágulos sanguíneos que interromperam o fornecimento de sangue – e, portanto, oxigênio e outras substâncias necessárias – e causaram algum tipo de sequela no cérebro.
Dos mais de 1.800 indivíduos observados, aproximadamente 14% sofreram um AVC durante o sono. Esses pacientes foram comparados com outros indivíduos que sofreram o AVC acordados. Não foi observada nenhuma diferença sensível nos dois grupos, apenas pequenas diferenças de idade – uma média de idade de 72 anos nos que sofreram AVC durante o sono contra a média de 70 anos daqueles que sofreram o derrame enquanto estavam acordados. Mas isso é estatisticamente insignificante, dizem os pesquisadores.
O derrame durante o sono também pareceu ser um pouco menos intenso, na média. E pouco menos de 25% dos casos puderam ser revertidos usando tratamentos farmacológicos, como as drogas anticoagulantes normalmente utilizadas.
“Esse grupo de pacientes precisa ser observado em estudos futuros. Ao que parece, uma parte desses AVCs ocorreu pouco tempo antes do indivíduo acordar, e saber mais detalhadamente o porquê desse tipo de evento pode ajudar muitas pessoas a terem tratamento adequado”, finaliza Mackey.

Carinho é mais importante para os homens do para as mulheres, diz estudo

A frequência de beijos e carinhos é um indicador preciso da felicidade masculina
A frequência de beijos e carinhos é um indicador preciso da felicidade masculina

Ao contrário do que imagina o senso comum, afagos e carinhos são mais importantes para os homens do que para as mulheres em uma relação duradoura, segundo um novo estudo internacional.
Pesquisadores que estudaram as respostas de adultos nos Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Japão e Espanha descobriram também que os homens têm maior propensão a estarem felizes no seu relacionamento, e que a frequência de beijos e carinhos é um indicador preciso da felicidade masculina.
"Fiquei um pouco surpresa", disse Julia Heiman, diretora do Instituto Kinsey, da Universidade de Indiana, que realizou o estudo a ser publicado na revista Archives of Sexual Behavior.
"Alguns dos estereótipos que temos nascem daquilo que nos sentimos confortáveis em acreditar, que os homens preferem o sexo, e as mulheres preferem a intimidade ao sexo, por exemplo", acrescentou ela.
Os pesquisadores examinaram mais de mil casais com idades de 40 a 70 anos de idade, com relacionamentos durando em média 25 anos, nos cinco países.
Ao contrário dos homens, as mulheres ficavam mais felizes com o passar do tempo, segundo as entrevistas. Se elas estavam com o parceiro há menos de 15 anos, tinham menor propensão a estarem satisfeitas sexualmente, mas esse percentual subia significativamente após a marca dos 15 anos.
"Possivelmente, as mulheres se tornam mais satisfeitas ao longo do tempo porque suas expectativas mudam, ou porque suas vidas mudam com os filhos crescidos", disse Heiman. "Por outro lado, as que não estavam sexualmente tão felizes podem não ficar tanto tempo casadas."
Os japoneses -- homens e mulheres -- se disseram significativamente mais felizes nos seus relacionamentos do que os norte-americanos, que por sua vez estavam mais satisfeitos que os brasileiros e espanhóis.
Os homens japoneses, em especial, mostravam-se sexualmente satisfeitos num percentual superior ao dobro do que em outras nacionalidades.
"Honestamente não sei por que isso", disse Heiman em entrevista. "Os casais japoneses podem interpretar as perguntas da pesquisa de forma ligeiramente diferente. Talvez os norte-americanos interpretem isso de forma muito mais crítica."
As mulheres japonesas e brasileiras também demonstravam maior propensão que as norte-americanas para se dizerem felizes com suas vidas sexuais.
"Os norte-americanos são notoriamente insatisfeitos com as coisas", disse Heiman. "Os Estados Unidos certamente não são o país mais feliz do mundo quando se trata de compará-lo aos demais."
Heiman disse que os dados talvez reflitam a dinâmica de um relacionamento duradouro. "Talvez tenha a ver com a durabilidade. Um fator importante é há quanto tempo vocês estão juntos. O que você valoriza como importante pode significar muito mais depois de um longo período."

Homens correm mais riscos de morrerem de câncer

As probabilidades de a maioria dos cânceres causarem a morte em pacientes homens são maiores do que as chances de ocorrerem mortes em mulheres.
Pesquisadores do órgão americano National Cancer Institute desenvolveram um estudo com base em dados de sobrevivência de 36 cânceres de acordo
com o sexo e a idade dos pacientes.
Os resultados do estudo mostram que os cânceres que tinham uma maior quantidade de mortalidade de homens do que de mulheres são os de lábio (5,51 para 1), laringe (5,37 para 1), hipofaringe (4,47 para 1), esôfago (4,08 para 1), e bexiga (3,36 para 1).
Outros resultados mostram que os cânceres que têm altas taxas de mortalidade oferecem maiores riscos para homens do que para mulheres. Porém, em outros tipos de câncer as diferenças nas chances de sobrevivência entre os gêneros são pequenas.
O pesquisador Michael B. Cook afirma que a pesquisa “sugere que o principal fator levando à maior freqüência de mortes por câncer em homens é a maior frequência de diagnósticos de câncer, e não (menores chances) de sobrevivência uma vez que o câncer ocorre”.
“Se nós pudermos identificar as causas dessas diferenças de gênero na incidência do câncer então nós podemos tomar ações preventivas para reduzir o fardo do câncer em ambos homens e mulheres”, completa Cook.

Donos de animais de estimação são mais felizes

Pesquisadores da Miami University (EUA) desenvolveram uma pesquisa que mostra que ter um animal de estimação pode ser extremamente beneficial em diversos aspectos.
O estudo foi feito com base em entrevistas. Em uma das fases da pesquisa, os cientistas entrevistaram 217 pessoas, estabelecendo diferenças entre donos e não donos de acordo com traços de personalidade, bem estar, e outras categorias. Uma análise dessas entrevistas mostrou que as pessoas que tinham animais eram mais felizes, mais saudáveis e mais bem ajustadas do que pessoas que não tinham pets.
56 donos de cães também foram entrevistados. As pessoas que diziam que seus cães aumentavam sensações de bem estar (como a de os donos pertencerem à sociedade e de existência significativa) eram mais felizes do que pessoas que não achavam que seus cães preenchiam suas necessidades sociais.
Os pesquisadores escrevem no estudo que foi possível observar evidência de que “donos de animais de estimação se saíam melhor em termos de bem estar e diferenças individuais do que pessoas que não têm animais em diversas dimensões. Especificamente, donos de pets tinham mais auto-estima, estavam mais em forma, tinham tendência de serem menos solitários, eram mais conscientes, mais extrovertidos, tendiam a serem mais corajosos e menos preocupados do que pessoas que não tinham animais”.
O pesquisador Allen McConnell afirma que “esse estudo apresenta evidência considerável de que pets beneficiam as vidas dos seus donos, ambos psicológica e fisicamente, por serem uma fonte importante de apoio social. Enquanto estudos anteriores focaram primariamente em donos de pets enfrentarem significativos desafios de saúde...esse estudo estabelece que existem muitas consequências positivas para pessoas comuns”.

Tipo sanguíneo pode estar relacionado ao inicio do declínio da fertilidade

Novo estudo realizado na Universidade de Yale sugere que o tipo sanguíneo pode fornecer pistas sobre a fertilidade feminina, e em especial, sobre quando se inicia o declínio dessas. Segundo a pesquisa, mulheres com tipo sanguíneo O têm mais chances de apresentar ovários com poucos óvulos.
Lubna Pal, autor da pesquisa, faz questão de ressaltar que as mulheres não devem ficar alarmadas quanto à sua fertilidade por causa do seu tipo sanguíneo. Segundo os especialistas, espera-se uma redução normal da reserva ovariana quando as pacientes chegam aos 30 anos, o que vai aumentando progressivamente. Contudo, o organismo de algumas mulheres começa esse processo de envelhecimento mais cedo.
No estudo, os pesquisadores mediram os níveis do hormônio folículo estimulante (FSH) para ver se uma mulher pode ter reserva ovariana diminuída, e constataram que quando esses níveis são elevados a fertilidade pode diminuir. Geralmente, os exames de rotina em mulheres saudáveis não incluem a medição do FSH, o que pode atrasar o tratamento em casos de infertilidade.
Participaram do estudo 544 mulheres, com idade média de 35 anos, em tratamento de fertilidade. Depois de consideram-se os efeitos da idade, os pesquisadores descobriram que as mulheres com tipo sanguíneo O são duas vezes mais propensas a ter níveis elevados de FSH quando comparadas àquelas com sangue tipo A ou AB. Como o número de participantes que tinham o tipo B de sangue era muito reduzido, não foi possível determinar estatisticamente o efeito do FSH na reserva ovariana.
Os pesquisadores recomendam a inclusão do teste de FSH nos exames de rotina, em especial para as mulheres com sangue tipo O, pois assim será possível determinar os riscos que cada uma pode ter quanto á infertilidade.

Afro-americanos têm mais chances de desenvolver glaucoma

Pesquisadores norte-americanos analisaram risco de desenvolvimento de glaucoma por pessoas que passaram por cirurgias oculares e descobriram que os afro-americanos apresentavam mais chances de sofrer com o problema do que os brancos.
Realizado na Washington University School of Medicine, nos Estados Unidos, o estudo encontrou maiores níveis de oxigênio nos olhos dos afro-americanos com glaucoma do que nos brancos. Segundo os especialistas, quanto maior for o nível de oxigênio, maiores são as chances de danos ao sistema de drenagem do olho, o que resulta em pressão intraocular elevada, o que pode, por sua vez, danificar o nervo óptico provocando cegueira.
O glaucoma é a principal causa de cegueira entre os afro-americanos, e esse é o primeiro estudo que consegue relacionar a doença à raça. Essa doença é seis vezes mais comum entre os negros americanos do que entre os brancos, e o número de casos de cegueira é 16 vezes maior no grupo afro.
"Nossas descobertas sugerem que pode haver diferenças fisiológicas no metabolismo de oxigênio entre Africano-americanos e brancos", diz Carla J. Siegfried, autora da pesquisa. "Em nossos estudos, nós não estávamos procurando especificamente em afro-americanos, mas a diferença racial nos níveis de oxigênio foi significativa, e acreditamos que essa observação merece um estudo mais aprofundado", completa. 

Desabafar com amigos pode aumentar o estresse

Pesquisadores da Universidade de Kent (Inglaterra) desenvolveram um estudo que mostra que para pessoas com traços de perfeccionismo em suas personalidades, desabafar com amigos sobre problemas pode aumentar sentimentos de estresse.
De acordo com o estudo, ruminar sobre problemas e dificuldades faz com que as pessoas fiquem ainda mais insatisfeitas com sua situação. O pesquisador Brad J. Bushman afirma que “desabafar não é uma estratégia eficaz para qualquer pessoa tentando lidar com o estresse diário, tendo ela tendências perfecionistas ou não”.
 O estudo sugere três estratégias que permitem que o indivíduo enfrente seus problemas de forma menos negativa. A pessoa deve aceitar a situação, pensar de forma positiva e, quando possível, usar o humor.

Smartphones podem danificar a visão

Donos de smartphones tendem a segurar os aparelhos mais próximos do rosto do que materiais de leitura impressos, o que pode causar danos na visão.
Os smartphones exigem mais dos olhos, e suas demandas são diferentes das demandas do texto impresso em aspectos como ângulo de olhar, tamanho de letras e distância entre texto e olhos. Distâncias curtas entre os olhos e o aparelho podem aumentar o esforço necessário para que os olhos realizem o ajuste da distância para a leitura. Outra complicação que pode surgir com a prática é o aumento do esforço para a coordenação dos olhos.
Problemas como esses podem causar dores de cabeça e fadiga ocular. Por isso, donos de smartphones devem tomar cuidado e estarem atentos a complicações.

Racismo pode afetar as mulheres mais do que o sexismo

Segundo pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, mulheres pertencentes a grupos minoritários podem sofrer mais com o preconceito por raça do que por seu sexo.
Analisando 60 mulheres, orientadas a escrever sobre uma experiência passada de rejeição por causa de racismo, sexismo ou por sua personalidade, observou-se uma prevalência maior em situações de racismo do que nas demais.
De acordo com Jessica Remedios, uma das autoras da pesquisa, isso sugere que as mulheres são mais afetadas quando são sofrem com o racismo, pois o consideram uma rejeição pessoal. Já a discriminação quanto ao sexo é vista mais como uma ignorância dos outros.

Depressão durante a gravidez pode causar asma

Um novo estudo desenvolvido no Columbia Center for Children's Environmental Health afirma que altos níveis de ansiedade, estresse e depressão em gestantes podem estar associados a maiores riscos de desenvolvimento de asma no bebê.

 Os resultados do estudo mostraram que aproximadamente 70% das mães entrevistadas que tinham sofrido de depressão durante a gravidez disseram que seus filhos tiveram problemas respiratórios antes dos 5 anos de idade.

 Rachel Miller, autora do estudo, afirma que “entender como a depressão materna afeta a saúde respiratória da criança é importante para o desenvolvimento de intervenções eficazes”.

Chulé pode ajudar no combate à malária

Pesquisadores do Ifakara Health Institute na Tanzânia estão desenvolvendo um projeto que usa odores naturais e artificiais de pés para atrair os mosquitos que transmitem a doença e levá-los para uma armadilha.

O cheiro dos pés pode ser desagradável para os humanos, mas é atraente para esses insetos. Assim, os cheiros são usados como chamativos, guiando os mosquitos para redes onde eles podem ser aprisionados e envenenados.

“Apesar do progresso global na luta contra a malária, ainda tem muito trabalho a ser feito”, explica o pesquisador Fredros Okumu. O objetivo do projeto é proporcionar um método eficaz e barato de controle do inseto e da doença.

Sexualidade feminina: entenda transformações trazidas pela maturidade

A atriz Giovanna Lancelotti, aos 18 anos de idade, está no auge da adolescência: período de novas descobertas. Para iniciar a vida sexual de maneira saudável, os especialistas indicam que a mulher escolha um parceiro com o qual mantenha vínculo de afetividade, para que, juntos, descubram a melhor forma de dar e receber prazer  Foto: TV Globo/Marcio Nunes/Divulgação
A atriz Giovanna Lancelotti, aos 18 anos de idade, está no auge da adolescência: período de novas descobertas. Para iniciar a vida sexual de maneira saudável, os especialistas indicam que a mulher escolha um parceiro com o qual mantenha vínculo de afetividade, para que, juntos, descubram a melhor forma de dar e receber prazer
Entre os 25 e 35 anos, fase em que a atriz Paola Oliveira vive, é o momento das adaptações: morar junto com o parceiro, desafios no trabalho e maior interesse pela maternidade. Para manter a vida sexual ativa nesta fase, a mulher precisa aprender a dividir o seu tempo, sem deixar de lado os momentos de intimidade com o parceiro  Foto: Heitor Serapião/Divulgação
Entre os 25 e 35 anos, fase em que a atriz Paola Oliveira vive, é o momento das adaptações: morar junto com o parceiro, desafios no trabalho e maior interesse pela maternidade. Para manter a vida sexual ativa nesta fase, a mulher precisa aprender a dividir o seu tempo, sem deixar de lado os momentos de intimidade com o parceiro
Flavia Alessandra tem 37 anos e está no período em que a os hormônios começam diminuir gradativamente. A dica, neste sentido, é que a mulher busque orientação para aprender a lidar com as transformações do corpo da melhor forma possível: ela pode sim fazer com que seu corpo responda de forma sensual ao seu parceiro, diz especialista  Foto: AgNews
Flavia Alessandra tem 37 anos e está no período em que a os hormônios começam diminuir gradativamente. A dica, neste sentido, é que a mulher busque orientação para aprender a lidar com as transformações do corpo da melhor forma possível: "ela pode sim fazer com que seu corpo responda de forma sensual ao seu parceiro", diz especialista
Entre os 45 e 55 anos, fase em que a modelo e empresária Luiza Brunet se encontra, os novos desafios têm a ver com a menopausa. No entanto, os especialistas afirmam que essa também é uma fase de maior liberdade para a mulher. A vida sexual pode continuar ativa se o casal estiver em sintonia e fazendo a manutenção diária do vínculo afetivo  Foto: Philipe Lima/AgNews
Entre os 45 e 55 anos, fase em que a modelo e empresária Luiza Brunet se encontra, os novos desafios têm a ver com a menopausa. No entanto, os especialistas afirmam que essa também é uma fase de maior liberdade para a mulher. A vida sexual pode continuar ativa se o casal estiver em sintonia e fazendo a manutenção diária do vínculo afetivo
Existe sexualidade na melhor idade, é o que indicam os médicos. A atriz Vera Fischer, aos 59 anos, representa essa mulher madura: segura do próprio corpo e consciente dos pontos e contatos que lhe trazem mais prazer  Foto: TV Globo/João Miguel Junior/Divulgação
Existe sexualidade na melhor idade, é o que indicam os médicos. A atriz Vera Fischer, aos 59 anos, representa essa mulher madura: segura do próprio corpo e consciente dos pontos e contatos que lhe trazem mais prazer

Saiba o que é a síndrome do cabelo fedido e suas causas

 . Foto: Getty Images
Apesar de o nome provocar risos, a Síndrome do Cabelo Fedido trata-se de uma condição que pode atrapalhar a vida social

Se mesmo após lavar os cabelos e o couro cabeludo ainda restarem odores desagradáveis na região, você pode sofrer da Síndrome do Cabelo Fedido. Apesar de o nome provocar risos, trata-se de uma condição que pode atrapalhar a vida social, segundo reportagem publicada no jornal inglês Daily Mail.
Vítimas do mal relatam que sentem cheiros parecidos com esponja usada, cachorro molhado e que o mais comum é um odor azedo que é amenizado com a lavagem, mas que nunca vai embora totalmente.
Alguns afirmam que o problema é percebido por colegas de trabalho, por exemplo, mas a maioria opta por diminuir a vida social a fim de esconder o cheiro das outras pessoas. A Síndrome não tem relação com a falta de higiene e pode afetar pessoas de todas as idades.
Entre as razões para o problema pode estar o excesso de produção de óleo pelo couro cabeludo, o que torna a região e os fios mais sensíveis a odores do meio ambiente, como os gerados pela poluição, comida, entre outros.
O uso de produtos finalizadores, cremes e outras substâncias hidratantes também tendem a atrair mais odores, que se grudam a elas nos fios.
Há ainda a grande presença de glândulas sudoríparas na cabeça e algumas pessoas tendem a suar mais, assim como acontece em outras partes do corpo, o que também poderia estar ligado ao problema.
Alguns pesquisadores consideram ainda mudanças hormonais como fonte para o cheiro persistente e, nesse quesito, o estresse pode ter papel fundamental, pois afeta produções de substâncias como as da glândula adrenal.
Alimentação rica em comidas fortes e temperadas também é considerada por médicos como causadora da Síndrome do Cabelo Fedido. Casos mais graves podem ter origem em infecção por fungos, que podem atacar o cabelo por dentro ou mesmo o couro cabeludo. Até o problema ser solucionado, a lavagem frequente, até mais de uma vez por dia é indicada, assim como evitar o uso de condicionadores próximo às raízes e o uso de produtos oleosos.

"Calcinha brasileira" levanta lucro de cadeia de lojas britânica

Marks & Spencer tem alta de 3,2% em suas vendas
Marks & Spencer tem alta de 3,2% em suas vendas

A tradicional cadeia de lojas de departamento britânica Marks & Spencer registrou neste ano um aumento de cerca de 3,2% em suas vendas, impulsionado em parte por sua coleção das chamadas Brazilian knickers (calcinhas brasileiras).

A coleção foi criada em 2005 e inspirada "nos biquínis cariocas". Somente nos últimos três meses, as calcinhas brasileiras registraram um aumento de vendas de cerca de 60%. Mais de 460 mil peças foram vendidas no último trimestre.
"A brasileira tem tudo para ser a calcinha desta década", disse a estilista Soozie Jenkinson, responsável pela coleção. Soozie conta que o modelo da calcinha brasileira conta com um corte mais baixo na frente e mais largo nos lados, tornando-a "mais generosa com as mulheres e mais sexy do que as calcinhas tradicionais, por ser mas volumoso na região do traseiro e desenhado para ser incrivelmente suave sobre a pele e para eliminar marcas".O modelo, diz a estilista, é sensual sem ser ousado demais para os padrões da Grã-Bretanha. "As mulheres britânicas estão acostumadas a experimentar novos tipos de roupa íntima. Isso vem desde os anos 80, com as calcinhas cavadas, depois, foi a vez do fio-dental e da calcinha boy short", disse Soozie Jenkinson.
As calcinhas brasileiras foram destaque na imprensa britânica nesta quinta-feira. O tabloide Daily Mail falou sobre o impulso nas vendas da M&S e o diário Guardian relatou que graças às boas vendas das calcinhas brasileiras o executivo-sênior do Marks & Spencer, Marc Bolland, teria conseguido aplacar tensões entre os acionistas da companhia, devido ao aumento salarial recebido pelo executivo.As calcinhas brasileiras são mais mais nova tendência internacional a usar o termo brasileiro associado à beleza e à sensualidade. Primeiro, foi o hoje já tradiconal método de depilação "brazilian wax" e do mais recente método de alisamento capilar conhecido internacionalmente como "brazilian blow-dry", como são chamadas a escova progressiva e a escova permanente. A técnica se tornou popular entre estrelas de Hollywood como Lindsay Lohan e celebridades como Nicole Richie.

Moda para homens acompanha tendência e fica mais ousada

Detalhes coloridos e acabamentos modernos entram no armário masculino

Se você não precisa seguir um código muito formal para vestir no trabalho ou gosta de aproveita os momentos de passeio e lazer para exibir por todo o seu estilo, saiba que a moda anda cada vez mais ousada e democrática. Peças típicas do guarda-roupa masculino foram adotadas por mulheres bastante femininas e, a cada dia, novas tendências do armário delas também atualizam e modernizam o deles. Portanto, saiba que não é só o jeans e a camiseta básica que podem fazer parte do traje casual dos homens.

Cores fortes, acabamentos modernos e grafismos aparecem com força nas coordenações masculinas. Histórias em quadrinhos viram estampas de camisas e os tons primários compõem tricôs, tingem peças de alfaiataria ou até looks inteiros. 
Armário masculino ganha cores - Foto: Getty Images
Para o editor de moda Fabio Paiva, do programa Esquadrão da Moda, o militar também vem deixando o patamar de tendência para virar um clássico no guarda-roupa masculino. Peças em verde-oliva e cáqui, com bolsos grandes e utilitários, além de dragonas nos ombros, caem no gosto popular, mais ou menos como tem ocorrido entre as mulheres.

As camisas de sarja e outros tecidos estruturados são bons representantes desse estilo. Segundo a consultora de moda e imagem Roberta Carlucci, para serem usadas por fora da calça, as camisas devem ficar na altura do ossinho do quadril ou, no máximo, no meio da braguilha. "O importante é a barriga ficar bem escondida, mesmo que você levante um pouco os braços", explica.
Para fazer combinações de sucesso:
- Calças e bermudas casuais, feitas com tecidos que não esticam, continuam com o cavalo mais amplo. Assim, como no guarda-roupa feminino, elas podem aparecer em versões mais curtas e com pregas;

- Usar jeans com jeans é permitido com a volta das camisas de denim. Tente fazer coordenações de lavagens e tons diferentes;

- No frio, coletes de náilon matelassados como os de esquiadores formam par perfeito com malhas de lã e cardigãs artesanais;

- Aliás, curinga que virou unissex, o cardigã faz casamento perfeito com chapéus de feltro;

- Jaquetas de náilon com brilho de efeito molhado são peças chave de meia-estação. É possível combiná-las com camisas sociais e de estampa xadrez;

- A jaqueta de couro, ícone de rebeldia, pode aparecer sem os punhos nas mangas e nas barras, com nervuras e amassados;

- As blusas de lã ficam mais pesadas e com cara de feitas à mão. Podem aparecer botões e zíperes, além da gola quadrada;

- O modelo de sapato Brogue, com furinhos, é um clássico;

- Já os deck shoes, inspirados nos sapatos de velejar, são uma novidade. Feitos de camurça, têm como marca registrada o cano alto e o solado de borracha branco.

Jovens arriscam a saúde ao injetar óleo mineral nos músculos

Prática é realizada para manter corpo com aparência sarada

Para conseguir um corpo bonito e saudável, é importante se alimentar bem e fazer atividades físicas. O problema é que muitas pessoas recorrem a produtos proibidos. A mais recente e perigosa mania é a injeção de óleo mineral para aumentar os músculos.
Na maioria dos casos, a aplicação causa deformidades como fistula nos braços e inflamações constantes e infecções que, em casos mais extremos, causam necroses que podem levar a uma amputação. O preço baixo do produto é um atrativo, já que ele custa, em média, de R$ 7 a R$ 8.

Ômega-3 reduz ansiedade e inflamações em jovens saudáveis

Suplementos da substância são mais ricos que o salmão, fonte natural

Jovens saudáveis que consomem ômega-3, um ácido graxo encontrado em peixes como o salmão, sofrem menos com problemas como inflamação e ansiedade. É o que aponta uma pesquisa realizada nos Estados Unidos e publicada nesta quarta-feira (13) na revista científica Brain, Behavior and Immunity.
De acordo com o estudo, feito pela Universidade do Estado de Ohio, se esses jovens fizerem uma dieta baseada na substância, eles terão menores riscos de desenvolver certas doenças quando forem idosos, como artrite, doenças cardíacas e câncer.
Para fazer os testes, os pesquisadores avaliaram 68 estudantes do primeiro e do segundo ano de medicina – esses voluntários foram escolhidos por já viverem níveis de estresse.
Metade do grupo recebeu suplementos com ômega-3 e metade recebeu placebo (substância sem efeito). Eles foram avaliados seis vezes durante o estudo, quando passavam por questionário e forneciam amostras de sangue.
Outros estudos já tinham demonstrado que o ômega-3 reduz no organismo o nível de citocinas, uma classe de proteínas que, entre outras funções, reduz inflamações. Além disso, os pesquisadores sabiam que o estresse psicológico aumenta a produção de citocina.
A partir disso, eles partiram para testar uma hipótese, explica Janice Kiecolt-Glaser, professora de psicologia e psiquiatria da universidade.
- Nossa hipótese era de que os suplementos de ômega-3 reduziriam os níveis de citocina, e, assim induziria a uma redução do estresse.
As pesquisas psicológicas mostraram claramente uma importante mudança no nível de ansiedade dos voluntários. Aqueles que estavam tomando o suplemento de ômega-3 reduziram em 20% a ansiedade na comparação com o grupo de controle.
A avaliação de sangue dos voluntários também comprovou o resultado.
- Nós notamos uma redução de 14% em alguns tipos de citocinas. E qualquer redução é importante e protege a pessoas para uma série de outras doenças.
As inflamações têm um papel importante no sistema de defesa do organismo, mas também tem papel decisivo para outras doenças. Por isso, ressaltam os pesquisadores, é importante reduzir o nível de inflamação.
De acordo com Martha Belury, professor de nutrição em Ohio e uma das autoras do estudo, os suplementos possuem quatro vezes mais ômega-3 do que o salmão.
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