quinta-feira, 22 de setembro de 2011

57 milhões de brasileiros têm mau hálito, segundo associação

A promoção de palestras e a distribuição de material informativo à população marcam o Dia Nacional de Combate à Halitose nesta quinta-feira. Segundo a Associação Brasileira de Halitose, estima-se que 57 milhões de brasileiros tenham halitose crônica, popularmente chamada de mau hálito. 

O problema aparece com mais frequência entre os idosos, que respondem por 70% dos casos. Jovens e crianças não estão imunes.
Os mais velhos são os mais afetados porque tomam remédios nessa fase da vida, como antidepressivos, que diminuem a produção de saliva. A boca seca é uma das principais causas do mau hálito, conforme o presidente da associação, Marcos Moura.
O mau hálito não é uma doença, mas sintoma de que algo não vai bem no organismo. Pode ser um sinal de que a pessoa está doente, com diabetes ou hipertensão, por exemplo, alerta Moura. Existem mais de 50 causas para o mau hálito. Diferentemente do que a maioria pensa, cerca de 90% delas têm origem na boca, como o sangramento da gengiva. "Somente 1% dos casos é do estômago", explicou Moura.
O presidente da associação também derrubou um mito: o de que tem mau hálito quem não escova os dentes corretamente. A halitose pode ser provocada por pouca salivação, alterações nas amígdalas e outros problemas bucais. "Nem sempre uma boa escovação resolve o problema. Às vezes, a pessoa higieniza a boca mais de cinco vezes ao dia e não adianta", explicou o dentista.
Apesar de quase 30% da população terem o problema, a maioria não sabe da existência dele. Depois de um tempo, o indivíduo se habitua ao odor constante, o que os especialistas chamam de fadiga olfatória, e não sente o próprio hálito. "Com a proximidade da boca com o nariz, você fica acostumado ao cheiro", disse.
Cabe aos parentes e amigos a tarefa de avisar a uma pessoa próxima que ela sofre de mau hálito.
Diante da situação desagradável, a associação criou um serviço na internet em que a pessoa indica alguém que sofre de mau hálito, sem ter o nome revelado. Apelidado de SOS Mau Hálito, a pessoa informa o nome e os dados do conhecido que tem mau hálito no site da associação, e como deseja que saiba do problema, por meio de carta ou e-mail.
A associação envia um texto esclarecendo sobre a halitose, suas causas e tratamento. Quem indicou fica no anonimato. São encaminhadas, em média, 30 cartas por mês. Até o momento, não houve nenhuma reclamação. De acordo com Moura, a entidade alerta que não tem como distinguir se a pessoa que recebeu a mensagem foi vítima de uma brincadeira de mau gosto.
Descoberto o mau hálito, a recomendação é procurar um dentista e, se necessário, outros profissionais de saúde. Conforme Moura, o tratamento dura de três a seis meses, dependendo da causa.
Veja alguns cuidados para evitar o mau hálito, indicados pela Associação Brasileira de Halitose:
- Comer a cada três horas para estimular a salivação e evitar a boca seca (alimentos cítricos são uma boa opção);
- Escovar os dentes, usar o fio dental e o raspador lingual após cada refeição;
- Tomar, pelo menos, dois litros de água por dia;
- Mascar chiclete depois das refeições ajuda a limpar a cavidade bucal e a salivação (marcas sem açúcar são ideais);
- Prefira antisséptico bucal sem álcool pois resseca menos a mucosa da boca.

Satélite cairá sexta na Terra; veja por que você não deve ser atingido

Um satélite desativado do tamanho de um ônibus está se aproximando rapidamente da Terra e deve atingir algum ponto do planeta amanhã. Onde exatamente isso irá acontecer, no entanto, só poderá ser determinado poucas horas antes do choque.
Apesar disso, a Nasa --proprietária do gigante de 6,5 toneladas-- pede calma à população e diz que as chances de alguém ser atingido são realmente muito baixas. Mas como, afinal, eles podem ter certeza?
A conta começa com a quantidade de detritos que deve chegar à superfície da Terra. Boa parte do Uars (Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera, na sigla em inglês) deve ser incinerado e destruído na reentrada.
Os cientistas estimam, no entanto, que pelo menos 500 kg devam resistir à alta temperatura, divididos em ao menos seis grandes fragmentos.
Considerando o tamanho do planeta e sua grande quantidade de áreas desabitadas, isso já seria um indício da dificuldade. Cerca de 70% do nosso planeta é coberto de água. Além disso, ainda há grandes porções de áreas praticamente desabitadas, como o deserto do Saara e a Sibéria.
De acordo com a Nasa, as chances de uma dos cerca de 7 bilhões de pessoas da Terra ser atingida por algum dos destroços do Uars são de 1 em 3.200. Já as chances de ele acertar uma pessoa específica --como você ou alguém que esteja ao seu lado-- é de quase uma em 22 trilhões.
SÓ UMA PESSOA FOI ATINGIDA
Apesar dos milhares de fragmentos de lixo espacial que se concentram na órbita da Terra, nestes quase 54 anos desde o lançamento do Sputnik 1 (o primeiro satélite artificial em órbita), não há registros confirmados de mortes provocadas por eles.
Na verdade, acredita-se que apenas uma pessoa tenha sido atingida por lixo espacial. Em 1997, a americana Lottie Williams foi atingida no ombro por um pequeno pedaço do que, segundo a própria Nasa, provavelmente era um pedaço de um foguete Delta. Ela não se machucou.



O SATÉLITE
Lançado pelo ônibus espacial Discovery em 1991, o Uars funcionou até 2005, observando a atmosfera da Terra.
Após ser desativado, passou a integrar a gigantesca massa de lixo espacial, que tem desde outros satélites defuntos até partes de foguetes e câmeras fotográficas e ferramentas "perdidas" por astronautas.

Alimentos aliviam TPM e sintomas da menopausa; saiba quais

Os sintomas podem ser quase imperceptíveis até uma TPM (Tensão Pré-Menstrual) das bravas, que inclui irritabilidade, ansiedade acentuadas, dor nos .... Foto: Getty Images
Os sintomas podem ser quase imperceptíveis até uma TPM (Tensão Pré-Menstrual) das bravas, que inclui irritabilidade, ansiedade acentuadas, dor nos seios, cólicas, dores de cabeça

As mudanças pelas quais o corpo feminino passa mensalmente por conta da chegada da menstruação variam muito de pessoa para pessoa. Os sintomas podem ser quase imperceptíveis até uma TPM (Tensão Pré-Menstrual) das bravas, que inclui irritabilidade, ansiedade acentuadas, dor nos seios, cólicas, dores de cabeça.
Quando chega a menopausa, podem aparecer ondas de calor e palpitações, secura vaginal, urgência na urinação e outras questões como problemas de concentração, depressão, irritabilidade.
É preciso ter acompanhamento médico para amenizar os problemas, mas uma alimentação adequada pode ajudar a reduzir os desconfortos, na opinião do especialista em Nutrologia e membro da Associação Brasileira de Nutrologia, Cristiano Merheb. Ele enumera alimentos que devem fazer parte da dieta em cada etapa da vida e que podem até ajudar a prevenir alguns desconfortos:
Dos 20 aos 35 anos
Alimentos: Aveia, granola, arroz integral, pães e biscoitos integrais, frutas, verduras e legumes.
Benefícios: Nesta fase, a mulher é bem ativa e precisa conciliar estudos com carreira, o que pede uma maior dose de energia. É importante oferecer ao organismo os chamados carboidratos saudáveis, listados acima. Para inibir e prevenir os sintomas de TPM, que nesta fase estão mais agudos, é aconselhável evitar alimentos que causem retenção de líquido, como o excesso de sal, molhos condimentados (catchup, molho inglês, shoyu, molho para saladas, etc.) e ingerir bastante água. Outra dica é evitar o excesso de café, chocolate ao leite, doces e aumentar a ingestão de alimentos com fonte em vitamina D, como queijos, iogurte, cereais e folhas verdes, que ajudam a diminuir os sintomas.
Dos 35 aos 50 anos
Alimentos: Carnes brancas, carnes vermelhas de cortes magros, ovos, peixes, aves sem pele e queijos brancos. Além de carboidratos saudáveis, como grãos integrais, frutas, legumes e verduras.
Benefícios: Normalmente, nessa fase a mulher já está mais estável em relação à profissão e à sua família. Com isso, seus hormônios são diferenciados e o metabolismo também. É o momento de se prevenir contra futuras doenças e o excesso de peso. Uma boa dica para essa fase da vida é diminuir a ingestão farta , principalmente, dos carboidratos refinados, como doces, pães e demais alimentos feitos com farinha de trigo. Esses alimentos, quando consumidos em excesso, desaceleram ainda mais o metabolismo, dificultando o controle e a manutenção do peso.
Acima dos 50 anos
Alimentos: Consuma os com função fitoestrogênea, ou seja, que têm o poder de atuar como uma versão do estrogênio, em queda no organismo nessa fase. São eles soja e seus derivados e a semente de linhaça ou óleo de linhaça.
Benefícios: Esses alimentos consumidos diariamente vão ajudar a amenizar os sintomas. Nessa fase também é comum aparecerem doenças como osteoporose, que pode ser evitada com o consumo de alimentos fontes de cálcio e vitamina D. Também não dispense um pouco de sol diariamente para ativar a produção da vitamina na pele. Derivados do leite, folhas verdes escuras, leite de soja e tofu (queijo de soja), também vão ajudar na prevenção.

Saiba se você está colocando o trabalho à frente da vida amorosa

O excesso de trabalho pode prejudicar a vida amorosa: falta tempo e disposição para se dedicar às relações . Foto: Getty Images
O excesso de trabalho pode prejudicar a vida amorosa: falta tempo e disposição para se dedicar às relações 

É noite de sexta-feira e você se divide entre duas prioridades. A primeira é responder ao SMS do seu namorado, marido ou affair sobre o horário que vai conseguir sair do escritório. A segunda é terminar um relatório que pode ser feito na próxima semana, mas que você gostaria de tirar da frente para passar o fim de semana sem ter a cabeça nesta pendência.
Este é um dilema bastante comum entre as mulheres que brigam diariamente por seu espaço no mercado de trabalho e, quando menos esperam, acabam deixando de lado a vida amorosa.
De acordo com Joyce Moysés, autora do Mulheres de Sucesso Querem Poder... Amar, da editora Gente, as mulheres não podem e nem devem abrir mão da vida profissional. No entanto, é no exagero que mora o perigo. "A carreira é importante para a mulher: seduz, envolve, dá alegrias e traz desafios. O problema é focar todo o tempo e a energia só nisso, deixando de equilibrar com outros aspectos da vida, porque a carreira não dá tudo", alerta.
As que namoram ou são casadas devem estar atentas aos pequenos detalhes. "Cuidado se você só briga com seu amor porque vive estressada, se nunca faz sexo porque está exausta, se não tira férias, se abandona a família achando que os relatórios e as metas da empresa são seus melhores amigos. Todo o excesso é ruim", afirma.
Ela garante que a mulher que faz pausas para ler, viajar, descansar, rir e namorar é uma profissional melhor e mais produtiva, porque tem uma vida mais rica. Joyce avisa também que algumas mulheres se "autoboicotam" por medo de se machucar. "Preferem jogar as fichas na carreira, que só depende dela, acreditando que o retorno será garantido".
A psicóloga Cintia Seabra reforça a tese, explicando que a dedicação profissional em excesso pode mascarar aspectos mal resolvidos na vida da mulher. "Esse é um ponto nem sempre fácil de reconhecer. Em muitas circunstâncias, uma decepção amorosa faz com que a mulher concentre seu tempo e energia no trabalho ao invés de estar aberta para novos relacionamentos. Casos de depressão, sensação que falta algo, pessimismo, insatisfação pessoal e baixa autoestima são algumas consequências", pontua.
Trabalho demais, diversão de menos
O perfil da mulher que está enveredando por este caminho, segundo Cintia, começa a se desenhar a partir do abandono dos hobbies, de programas com amigos que não trabalham na mesma empresa e da participação no ambiente doméstico. Mulheres "workaholics" - definição em inglês para pessoas viciadas em trabalho - também costumam sofrer quando estão longe do celular ou da caixa de e-mail; se esquecem de datas importantes e, muitas vezes, não têm tempo nem mesmo para ver as notícias do dia.

Além disso, costumam ficar monotemáticas, limitando-se a histórias relacionadas ao trabalho. "Geralmente compartilham com amigos e familiares as queixas, dificuldades, intenções e objetivos relacionados à sua vida profissional. Essas pessoas chegam a ser pesadas devido à obsessão pelo o assunto", explica Cintia.
Quem se dedica muito ao trabalho também costuma deixar a desejar em outras áreas, como a saúde, por exemplo. É comum o ganho de alguns quilinhos ou o aparecimento de dores musculares decorrentes do excesso de horas sentada e da escassez de atividade física. De acordo com a psicóloga, quem está dentro dessa situação geralmente continua pensando no trabalho até mesmo quando está em casa.
"Ter sonhos ou pesadelos relacionados ao ambiente de trabalho, problemas de insônia ou má qualidade do sono. Acordam como se não tivessem descansado. Tendem a apresentar fadiga mental, angústia, oscilação de humor e sensação de infelicidade, incompletude", lista Cintia.
Com tantos problemas na cabeça, fica difícil se dedicar a uma relação. Com o cansaço excessivo, até mesmo a vida sexual sofre consequências, uma vez que a libido pode diminuir, segundo explica a psicóloga.
Em busca do equilíbrio
Para alcançar o sucesso na vida profissional e, ao mesmo tempo, ficar com os assuntos do coração em dia, é preciso saber identificar os próprios limites. "Não dá para dizer o que é felicidade, pois varia para cada pessoa, mas dá para dizer o que não é felicidade. Não é felicidade você ir contra a sua verdade. De que adianta ter salário alto, poder, cargo de chefia, se não se sente feliz? Se sente vazio, solidão, se não consegue construir relações de afeto?", questiona Joyce.

Às mulheres casadas que buscam encontrar este equilíbrio, ela recomenda que procurem fortalecer a relação superando as adversidades. "É preciso ter mais tolerância à dor. Estamos na era do imediatismo, mas amor é construção. Há dificuldades no caminho, mas muitas são superáveis. Ao ultrapassá-las, o casal pode fortalecer o vínculo", afirma.
Já para as solteiras, a dica é "baixar as expectativas". "Como a mulher está progredindo na carreira, fica mais exigente. Tão exigente que nenhum homem de carne e osso se julga à altura de tantas exigências. Ele fica inseguro e foge".
A psicóloga Cintia afirma que a busca pela satisfação nos campos profissional e emocional é um exercício diário. "O essencial é ser sincera consigo mesma e sonhar alto, sonhar grande. Lance seus sonhos mais valiosos no âmbito profissional e amoroso e se pergunte: o que preciso fazer desde já, para alcançar o equilíbrio? Olhar verdadeiramente para dentro é enxergar todas as possibilidades de uma vida mais plena e feliz", conclui.

Descubra o que o sorriso pode contar sobre sua saúde

Dentes gastos podem sinalizar o bruxismo, condição que leva a pessoa a ranger os dentes durante a noite  Foto: Getty Images
Dentes gastos podem sinalizar o bruxismo, condição que leva a pessoa a ranger os dentes durante a noite

Boca seca pode ser causada por alergias, fumo e desidratação etc, mas quem padece do mal e não sofre de um dos problemas listados, pode sofrer da Síndrome de Sjogren, uma doença auto-imune que destrói as glândulas salivares e as que produzem as lágrimas, causando secura bucal e nos olhos  Foto: Getty Images
Boca seca pode ser causada por alergias, fumo e desidratação etc, mas quem padece do mal e não sofre de um dos problemas listados, pode sofrer da Síndrome de Sjogren, uma doença auto-imune que destrói as glândulas salivares e as que produzem as lágrimas, causando secura bucal e nos olhos
Esmalte lascado pode ser um indício de refluxo gastroesofágico  Foto: Getty Images
Esmalte lascado pode ser um indício de refluxo gastroesofágico
Língua branca, em especial se as manchas parecerem uma renda, pode ser um indício de câncer  Foto: Getty Images
Língua branca, em especial se as manchas parecerem uma renda, pode ser um indício de câncer
Aftas recorrentes são um dos sintomas da Doença de Crohn, que afeta todo o aparelho digestivo  Foto: Getty Images
Aftas recorrentes são um dos sintomas da Doença de Crohn, que afeta todo o aparelho digestivo
As doenças de gengiva, causadas por placas bacterianas, podem levar à doenças coronarianas pelo deslocamento das bactérias para a corrente sanguínea  Foto: Getty Images
As doenças de gengiva, causadas por placas bacterianas, podem levar à doenças coronarianas pelo deslocamento das bactérias para a corrente sanguínea
Os anêmicos tendem a ficar com a língua lisa e bem vermelha  Foto: Getty Images
Os anêmicos tendem a ficar com a língua lisa e bem vermelha
Manchas brancas, língua com aparência cabeluda, verrugas nas gengivas e mucosas e aftas podem ser contaminação por fungos em pessoas com HIV ou que tomaram esteróides ou antibióticos  Foto: Getty Images
Manchas brancas, língua com aparência "cabeluda", verrugas nas gengivas e mucosas e aftas podem ser contaminação por fungos em pessoas com HIV ou que tomaram esteróides ou antibióticos
Quando embaixo da língua fica amarelado é sinal de que algo não vai bem com o fígado  Foto: Getty Images
Quando embaixo da língua fica amarelado é sinal de que algo não vai bem com o fígado

Aumentam casos diagnosticados de coqueluche. Saiba o que fazer para evitar a doença

Ciclo sazonal e melhora no diagnóstico elevaram o número de casos em SP

Dados da Secretaria de Saúde do estado de São Paulo apontam que o número de casos diagnosticados de coqueluche aumentou no primeiro semestre deste ano. Até julho, os municípios paulistas notificaram 183 casos da doença – frente aos 176 casos do ano passado inteiro. De acordo com especialistas e órgãos públicos, o aumento não é (ainda) motivo para alarde. "Há a questão da sazonalidade da doença, que chega mais forte em algumas épocas, mas eu vejo esse aumento em São Paulo também como uma melhora no diagnóstico clínico", diz Isabella Ballalai, diretora da Associação Brasileira de Imunizações (SBIm) e presidente da SBIm-RJ. A melhora no diagnóstico se deve, segundo os especialistas à implantação, em 2009, na rede pública do exame PCR em Tempo Real.

A coqueluche é uma doença causada pela bactéria
Bordetella pertussis, que atinge as vias respiratórias, levando o paciente a um quadro de tosse persistente e seca. Altamente contagiosa, ela pode ser assintomática ou mesmo ser confundida com um resfriado em adultos e adolescentes. "De 20% a 30% dos adultos que têm tosse seca persistente por mais de 14 dias está com coqueluche", diz Isabella. As pessoas que já foram imunizadas na infância, em geral sofrem com uma forma branda da doença. Por isso, normalmente, os principais afetados são as crianças pequenas.
Na forma mais agressiva da doença, que ocorre geralmente em bebês, a tosse seca e persistente é acompanhada de uma inspiração profunda com som característico — algo similar a uma curta falta de ar. Entre as possíveis complicações estão: pneumonia (que pode ser fatal); pneumotórax (colapso do pulmão); hemorragia nos olhos, na pele ou no cérebro; formação de úlceras sob a língua; inflamação cerebral, que pode causar lesões ou retardo mental, paralisia ou outros distúrbios neurológicos; e otite (infecção no ouvido).
Diagnóstico – De acordo com Jean Carlo Gorinshteyn, infectologista do Hospital Emílio Ribas, um dos motivos para o aumento do número de notificações de casos pode ter sido a melhora no diagnóstico. Isso começa na base do trabalho médico: ao falar mais da doença, o profissional pensa mais sobre ela durante a consulta e a considera como uma das causas dos sintomas. "Ainda é preciso melhorar muito a atenção dos médicos para a coqueluche. Antes, ela nem sequer era considerada como um motivo da tosse seca do paciente, por exemplo", diz.
Com um exame chamado PCR em Tempo Real, também ficou mais fácil detectar a bactéria nas secreções nasal e da garganta. "Quando o exame é positivo, todas as pessoas que convivem com aquela criança costumam ser tratadas com antibiótico", diz. Mas há ainda muito a avançar no diagnóstico da doença. Segundo Isabella, ainda é insuficiente o número de instalações médicas com exames sensíveis o suficiente para que a abrangência nacional seja completa. "Até na rede privada há falta desses exames para detectar a doença", diz.
Contágio em casa — De acordo com dados de uma pesquisa publicada no periódico médico Pediatric Infectious Disease Journal, em 2007, 83% dos bebês menores de seis meses diagnosticados com a doença foram infectados por algum parente. "Só os pais respondem por 55% dessas contaminações, sendo a mãe sozinha responsável por cerca de 30% dos casos de infecção", diz Isabella. Isso acontece porque o período de imunização da vacina contra a coqueluche é de até 10 anos. Como as doses são tomadas na primeira infância, as pessoas mais velhas ficam novamente suscetíveis a contrair a doença — mesmo que já tenha contraído coqueluche anteriormente.
Assim, adultos não-imunizados são os principais transmissores da doença para crianças pequenas. A única maneira de prevenção é repetir a dose da vacina após o fim do período de imunização. A rede pública, no entanto, oferece apenas a vacina para crianças, em doses aplicadas com dois, quatro e seis meses de idade, com reforço aos 15 meses e entre quatro e seis anos. Para o adulto, a vacina está disponível apenas na rede privada e custa, em média, 100 reais (dose única). "É um preço considerável, mas, se você tem uma criança em casa, se convive com crianças pequenas, talvez seja algo para se levar em consideração", diz Isabella.

Timidez ou birra? A criança birrenta-tímida

Nas idades adequadas (explico mais abaixo), timidez e birra são comportamentos normais, esperados e até desejáveis.
Depois dessas idades, essas características podem prejudicar o desenvolvimento psicológico e a adaptação ao mundo.
Ao aprender a lidar com relações de causalidade, as crianças descobrem a possibilidade da previsibilidade. Em decorrência, tudo o que é conhecido e, portanto, previsível, tranquiliza. Ao contrário, o que é novo, diferente e imprevisível costuma dar medo. Assim, por medo do desconhecido, por medo do que poderá acontecer e por medo da exposição, muitas crianças apresentam timidez. Tornam-se mais cautelosas nos ambientes sociais, demoram mais para se colocarem de uma maneira mais relaxada, espontânea frente aos outros que não são seus familiares. Ao crescerem, ao ganharem mais segurança quanto a si mesmas, essas crianças aprendem a controlar essa timidez e se tornam mais confiantes na sua apresentação ao mundo.
Quando a timidez não consegue ser controlada, ela pode se transformar em timidez patológica, com danos importantes para o futuro do indivíduo. Essa pessoa excessivamente tímida perde oportunidades na vida e tende a passar a se arrepender do que não teve coragem de fazer.
Idades da birra
No que diz respeito à birra, sabe-se que é uma conduta esperada a partir dos dois anos, ganha seu auge entre os 3 e 4 anos e tende a diminuir e desaparecer até os 5 anos de idade. É uma conduta desejável nessas idades, pois significa que a criança está testando os limites, para delimitar as fronteiras de seu campo de ação e do campo dos demais. Motivada pela intenção de manter a ilusão da própria onipotência, quando contrariada, a criança faz birra. Quando essa birra é adequadamente lidada pelos pais, a criança aprende a lidar com a frustração, adiar a satisfação das suas necessidades e desejos, ganhando a possibilidade de começar a controlar seus impulsos e regular suas emoções.
Existem crianças, entretanto, que depois dos 5 anos, permanecem muito birrentas, com dificuldade para aceitar os limites, as interdições e que não admitem serem contrariadas. São filhos que causam muito estresse para seus pais, mantendo a casa toda em um clima de elevada tensão, na luta constante de submeter todas as pessoas aos seus desejos. Muitos pais acreditam que têm filhos com “personalidade forte”. Ledo engano! Na realidade essas crianças, que não aceitam limites e que não aprendem a lidar com frustrações, são frágeis internamente e desperdiçam energia no esforço de se indispor ao que lhe é proposto. Essa energia, ao contrário, deveria estar disponível aos processos criativos do desenvolvimento. Ademais, existe o risco de crescerem assim e se transformarem em adultos que não desenvolvem a capacidade da adaptação inteligente ao mundo.
Quando a birra tem manifestação externa e exuberante é fácil de ser percebida e tratada. Porém, muitas vezes crianças maiores de 5 anos mostram a birra camuflada em timidez. Esse quadro é mais difícil de ser percebido pelos pais e mesmo pela escola, principalmente se o adulto, no caso, foi uma criança tímida de verdade. Aí, ele tende a projetar seus sentimentos sobre a criança, a ter pena dela e a reforçar a conduta birrenta-tímida.
Nesse quadro, a pseudotimidez é manifestada fora de casa, principalmente em ambientes novos. O filho esconde-se atrás dos pais, quer se enfiar entre suas pernas, recusa-se a olhar, a responder, a atender a todo tipo de solicitação que lhe seja feita por qualquer interlocutor. Pode permanecer um tempo longo, absolutamente parado, na recusa à interação, deixando seus pais angustiados e muitas vezes suplicantes para que o filho colabore. É uma criança que está acostumada a ver o adulto insistindo com ela, seduzindo-a, fazendo barganhas, para que ela se disponha a fazer o que deveria. Ela tem, é evidente, o adulto sob seu controle.
Essa pseudotimidez é um instrumento poderoso de manipulação. Na escola, essa criança espera que a professora dê a atenção individualizada, a qual está acostumada, para que produza. Também na socialização, existirão sempre dificuldades, pois essa criança não consegue manipular seus pares. Tende a ser marginalizada pelos colegas, pois não sabendo nem ceder, nem se impor adequadamente, não consegue brincar em grupo, se fazer querida pelos demais. A justificativa errônea dada em tais circunstâncias, é a que a criança é muito tímida.
Na família nuclear (constituida pelos pais e irmãos) na família extensa (avós, tios, primos, parentes em geral), a criança birrenta-tímida consegue êxito nos seus esforços de manipulação e controle. Vista como coitadinha, por ser muito “tímida”, ela tem todos a seu serviço e, com o tempo, pode vir a se tornar uma criança extremamente autoritária e de convívio difícil. Com certeza, ela não tem culpa, pois foi condicionada a se comportar assim.
Tal manifestação de birra, necessita ser tratada exatamente como as demais formas de birra. Birra não se sustenta sem plateia! Se os adultos que cuidam de uma criança birrenta-tímida retirarem totalmente sua atenção nos momentos onde esse comportamento aparece e conseguirem deixar que a criança sozinha resolva a situação, já estarão deixando de reforçar a birra.
Poderão fazer mais, parando com os pedidos, súplicas e chantagens para que a criança colabore. Poderão fazer ainda mais, ao não se deixarem ser afetados por essa pseudotimidez.

Parar de fumar melhora a memória

Deixar de fumar é extremamente benéfico para a saúde de forma geral, mas pesquisadores ingleses descobriram uma vantagem específica do abandono do hábito – o melhor funcionamento da memória.
Pesquisadores da Universidade Northumbria, na Inglaterra, selecionaram 69 pessoas para participarem de um tour pelo campus da universidade. Dessas pessoas, 27 eram fumantes, 18 eram ex-fumantes e 24 nunca tinham fumado.
Essas pessoas tiveram que realizar tarefas em cada uma das locações onde foram levadas – 15, ao total. As tarefas envolviam funções de memória que estavam relacionadas aos locais. Na biblioteca, por exemplo, elas deveriam se lembrar de checarem se seus telefones tinham recebido mensagens. No centro esportivo deveriam perguntar sobre os custos de ser sócio.
Os resultados do experimento mostraram que os fumantes realizaram 8,9 das tarefas corretamente, sendo que os ex-fumantes realizaram 11 tarefas com sucesso e os que nunca fumaram performaram 12,1.
Existem estudos que apontam que o abandono do tabagismo melhora o funcionamento da memória retrospectiva – a habilidade de aprender novas informações e retê-las. Esse novo estudo mostra progressos na memória prospectiva- a habilidade de se lembrar de uma tarefa e realizá-la em um momento futuro.
“Nós já sabemos que parar de fumar têm benefícios enormes de saúde para o corpo, mas esse estudo também mostra como parar de fumar pode ter um efeito repercussivo na função cognitiva também”, afirma o pesquisador Tom Hefferman.
A pesquisa será publicada no periódico Drug and Alcohol Dependence.

Qualidade do sono pode aumentar risco de diabetes em adolescentes obesos

Adolescentes obesos que não conseguem ter uma boa noite de sono têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2. A conclusão é de pesquisadores do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, que analisaram 62 adolescentes obesos com idade média de 14 anos.
Os participantes foram submetidos a testes de glicose e análise do sono durante a noite, no qual foi medido o tempo total do sono, “arquitetura do sono” e estágios do sono, como sono de ondas lentas “profundas” e do movimento rápido dos olhos durante o sono (sonho).
Os resultados mostraram que o sono insuficiente, assim como o sono em excesso, estavam relacionados a maiores índices de glicose. Segundo os pesquisadores, a menor duração da fase de sono “profundo”, que é a responsável pela sensação de descanso, diminui a produção de insulina.
"Já sabemos que três em cada quatro alunos do ensino médio dormem menos tempo que o recomendado", diz Dr. Dorit Koren, autor da pesquisa. "Nosso estudo mostrou que para manter os níveis de glicose estáveis, a quantidade ideal de sono para os adolescentes é de 7,5 a 8,5 horas por noite".
O estudo foi publicado no periódico Diabetes Care.

Mulheres acreditam que dores vaginais sejam normais e não buscam tratamento

A vulvodinia – dor crônica que atinge a abertura da vagina – é uma condição comum, mas que raramente recebe tratamento. Apesar do desconforto provocado pela doença, a maioria das mulheres acredita que a dor seja normal, desconsiderando a busca por um tratamento.
A vulvodinia pode ser espontânea ou causada por diversas atividades, como o uso de absorventes internos e a relação sexual. As dores podem causar complicações na vida da mulher, como provocar dor durante o sexo e fazer com que se sentar durante longos períodos de tempo seja difícil. As dores causadas por essa condição variam de acordo com cada caso, mas de uma forma geral elas envolvem sensações de queimação, irritação e dores agudas. A causa da vulvodinia não é conhecida.
“Muitas mulheres pensam que essa é simplesmente a forma como elas funcionam, e que isso é esperado e que nada pode ser feito”, afirma a Dra. Barbara Reed, que desenvolveu um estudo sobre o tema na Escola de Medicina da Universidade de Michigan (EUA).
Para o estudo, 2.269 mulheres foram entrevistadas, sendo que 200 delas foram diagnosticadas com vulvodinia. Dentre elas, apenas 2% haviam recebido o diagnóstico fora do estudo. Das mulheres que buscaram tratamento para as suas dores, um quarto delas recebeu diagnósticos equivocados que apontavam infecções ou deficiência de estrogênio, condições que causam dor vaginal.
Para Reed, com um tratamento corretamente aplicado as dores podem melhorar consideravelmente, mas médicos devem estar atentos aos resultados obtidos com o diagnóstico e medicamentos indicados para essas mulheres. “Se elas não melhoram quando você trata esses diagnósticos, você tem que suspeitar de que alguma outra coisa esteja acontecendo”, alerta a pesquisadora.
O próximo passo para os pesquisadores é estudar os fatores associados ao desenvolvimento da vulvodinia e a resolução dos sintomas. 

Facebook vai permitir que usuário escute música com amigos em tempo real

Rede social passará a exibir histórico de vídeos dos usuários

O Facebook anunciou nesta quinta-feira (22) um novo recurso que vai permitir que os usuários escutem música em tempo real com seus amigos. Os internautas vão poder testar os novos recursos a partir de hoje, mas a novidade chega ao perfil dos usuários gradualmente.  
Segundo a apresentação do criador da rede social, Mark Zuckerberg, as músicas serão exibidas no canto direito da tela. Ao clicar, o usuário vai passar a ouvir a canção com seu contato ao mesmo tempo. Para criar essa ferramenta, o Facebook se associou a sites de música como Spotify.
Zuckerberg diz que "clicar na música de alguém e ouvi-la é uma ótima experiência".
– Mas saber que você ajudou um amigo a descobrir alguma coisa nova, e que vocês têm o mesmo gosto musical, é maravilhoso.
Daniel Ek, executivo-chefe do Spotify, que desenvolveu o sistema para o Facebook, diz que "hoje é um grande dia para música, para a indústria e os amantes de música em todo o mundo".

O site também vai passar a exibir o histórico de músicas, vídeos e notícias acessadas pelos usuários.
Mudança nos perfis
O lançamento faz parte de um redesenho completo que o Facebook vai aplicar nas páginas de perfis dos usuários do site, com o objetivo de mudar a forma como "você expressa quem você é", nas palavras de Zuckerberg.
Uma das mudanças é um novo sistema chamado Timeline, que mostra o histórico de atividades do usuário no site, exibindo fotos, eventos e aplicativos acessados - esses dados vão resgatar o histórico do internauta no Facebook desde que ele aderiu à rede social. 
O conteúdo é organizado por ano - as datas vão ser mostradas em uma lista de anos, que pode ser expandida para meses.
O Facebook também atualizou o Open Graph, a plataforma usada por desenvolvedores para criar aplicativos para o site. Agora, os "programinhas" vão exibir de forma separada o histórico de vários assuntos – desde games até culinária.
O objetivo é facilitar a interação entre as pessoas. Por exemplo: se um amigo atualizar sua página para dizer que está ouvindo uma música, será possível clicar no mesmo link e também ouvir a canção, ao mesmo tempo.
Zuckerberg qualificou os aplicativos que usam esse novo sistema de “sem atrito” por serem fáceis de acessar e navegar.
Bret Taylor, executivo-chefe de tecnologia do Facebook, anunciou que será fácil para os desenvolvedores de aplicativos integrar qualquer aplicativo ao Open Graph.

– Basta colocar um código do Open Graph para fazer o aplicativo ficar mais social. É só isso.


Taylor disse que o Open Graph já está pronto para funcionar em aplicativos para iPhone, Android (o sistema operacional do Google), iPad e "qualquer outro dispositivo".

Fumaça de carro aumenta risco de ataque cardíaco e de problemas respiratórios

Pesquisas mostram que poluição de veículos também piora situação de asmáticos

Pesquisas mostram que o convívio com a fumaça dos carros traz sérios riscos à saúde, desde problemas respiratórios até um ataque do coração. E uma pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), divulgada nesta quinta-feira (22), mostra que essa tem sido uma realidade cada vez mais brasileira. A emissão de gás carbônico por veículos automotores aumentou 283% em 30 anos no Brasil.
exposição recorrente à fumaça de veículos aumenta o risco de se ter um ataque cardíaco, de acordo com um estudo da British Heart Association, da Inglaterra. A pesquisa mostra que quanto maior a exposição maior o risco, que é calculado cerca de seis horas depois de se respirar a fumaça, de acordo com o professor Jeremy Pearson, diretor-médico da British Heart Foundation, autor do estudo divulgado nesta quarta-feira (21).
Ele explica que isso acontece porque a poluição pode engrossar o sangue e causar coágulos no órgão.
- Nós aconselhamos aos pacientes que se foram diagnosticados com algum problema cardíaco que tente evitar passar muito tempo em locais onde há altos níveis de poluição de carros, como os próximos a ruas muito movimentadas.
Outra pesquisa do laboratório de poluição atmosférica experimental da USP (Universidade de São Paulo), realizada em 18 capitais, no ano passado, concluiu que todas essas cidades vêm sofrendo uma influência cada vez maior de poluentes na saúde de sua população, por causa do aumento no número de carros. 
Em Brasília, por exemplo, os cientistas descobriram que houve um aumento maior no número de internações por problemas respiratórios nos meses de novembro e dezembro, de tempo quente.
Muitos carros, mais doentes
Segundo a meteorologista Micheline Coelho, uma das autoras do estudo, os dados surpreenderam a equipe, já que esses tipos de doenças são mais comuns no frio, enquanto no calor, época de mais chuvas, na prática, o ar fica mais limpo.

Sem ter acesso aos dados de medição da poluição da cidade, sobrou aos pesquisadores aferirem a um possível impacto dos poluentes na saúde dos pacientes, de acordo com Micheline.


- A gente sabe que hoje com o crescimento econômico está todo mundo comprando carro e, na prática, a gente percebe que ninguém está medindo isso e até que ponto a gente vai saber o seu impacto na saúde.


Vale ressaltar que a poluição do ar é uma das consequências da emissão de gases do efeito estufa, que impacta na saúde de diferentes maneiras, de acordo com a região.


Segundo a pesquisadora, a falta de medidores de poluentes em capitais e cidades do interior impede um trabalho mais detalhado sobre seus impactos na saúde em todo o país.


- O mais complicado é a parte respiratória. Muita gente que tem asma fica vulnerável; os adultos no trabalho, as crianças na escola, sem contar os idosos, que são os que mais sofrem, inclusive quando se junta a isso a baixa umidade.


Mesmo existindo políticas públicas que visam a diminuir efeitos das mudanças climáticas no país, em ações coordenadas pelo Ministério do Meio Ambiente, Saúde, Agricultura e Ciência e Tecnologia, o primeiro afirmou
que não há projeto de âmbito nacional para a implementação de medidores de poluentes.

Em nota, o Ministério do Meio Ambiente afirma que não existem medidores em todas as capitais e que “isso é função dos Estados e municípios”.


Brasileiros criam índice de ar urbano

Para acabar com as incógnitas na hora de medir os impactos de poluentes na saúde, Micheline e o professor do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Saldiva, especialista em poluição ambiental, criaram o índice de ar urbano. Similar ao índice de inflação, ele vai estimar as taxas de mortalidade e de internação em São Paulo por meio da medição de temperatura e umidade, entre outras variáveis, transformando o resultado em um índice.


Um exemplo: para saber o índice de doenças cardiovasculares na cidade, potencializadas pelo nível de poluentes, o índice será composto por poluentes presentes no ar, como enxofre, monóxido de carbono e ozônio, junto com os índices de umidade relativa do ar e de temperaturas máximas, todos calculados em conjunto.


O projeto de pós-doutorado da meteorologista será apresentado no congresso mundial de meteorologia na Nova Zelândia no fim do ano.


- Esse índice vem para estimar o risco na saúde nas grandes cidades. Isso é importante porque grande parte da população mundial mora nos grandes centros.

Número de obesos supera o de famintos no mundo, segundo Cruz Vermelha

1,5 bilhão de pessoas estão obesas enquanto 925 milhões, desnutridas

O número de pessoas obesas supera o de famintos no mundo, mas o sofrimento dos desnutridos está aumentando, em meio a uma crescente crise alimentar, alertou a Cruz Vermelha Internacional nesta quinta-feira (22).
O grupo humanitário, com sede em Genebra, dá destaque ao tema nutrição em seu relatório anual World Disasters Report, divulgado em Nova Déli, que se volta para o abismo entre ricos e pobres e aos problemas causados pelo aumento recente dos preços.
Em estatísticas usadas para ilustrar o acesso desigual à comida, a Cruz Vermelha assinala que 1,5 bilhão de pessoas sofriam de obesidade no mundo no ano passado, enquanto 925 milhões estavam desnutridas, disse o secretário-geral, Bekele Geleta.
- Se a livre interação entre as forças do mercado produziram um resultado em que 15% da humanidade passam fome, enquanto 20% estão obesos, alguma coisa deu errado.
O diretor para a Ásia e o Pacífico, Jagan Chapagain, em entrevista coletiva na capital indiana, assinalou que "o excesso de nutrição, atualmente, mata mais do que a fome".
O problema da fome existia não porque faltava comida no mundo, lembrou Chapagain, mas por causa de falhas na distribuição, do desperdício, e do aumento dos preços, que tornou os alimentos inacessíveis.
O preço dos alimentos deu um salto global em 2011, aumentando os temores de um retorno da crise de 2008, que levou a distúrbios e à instabilidade política em vários países.
O aumento do preço dos alimentos, que a Cruz Vermelha diz se dever à especulação e às mudanças climáticas, entre outros fatores, contribuiu para a instabilidade no norte da África e no Oriente Médio este ano.
- Uma nova rodada de inflação está puxando muitas das pessoas mais pobres do mundo para a pobreza extrema, e para situações de fome severa e desnutrição.
O World Disasters Report é uma publicação anual da Cruz Vermelha Internacional que procura dar destaque a um tema que gere preocupação em todo o mundo. O relatório do ano passado concentrou-se na urbanização, e o de 2009, no vírus HIV.

Europa fará o primeiro teste clínico com células-tronco embrionárias

Objetivo é encontrar um tratamento para uma doença da visão

Uma empresa americana de biotecnologia anunciou nesta quinta-feira (22) que realizará em breve na Europa o primeiro teste clínico a partir de células-tronco embrionárias humanas com a esperança de encontrar um tratamento para uma doença da visão.
A empresa Advanced Cell Technology (ACT) anunciou nesta quinta-feira que o teste clínico será realizado no Moorfields Eye Hospital de Londres em 12 pacientes com a doença de Stargardt, uma forma de degeneração macular que envolve um tipo de cegueira entre os jovens.
Bob Lanza, responsável científico do laboratório ACT, disse que "é a primeira vez que é autorizado um teste clínico sobre células-tronco embrionárias fora dos Estados Unidos".
A autorização foi emitida pela Agência de Regulação de Medicamentos britânica (MHRA) e pelo Comitê de Assessoramento sobre Terapia Gênica, segundo o laboratório.
A ACT realizou nos Estados Unidos o primeiro teste clínico a partir de derivados de células-tronco embrionárias para a cura desta doença.
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