terça-feira, 3 de abril de 2012

Crenças afetam a opinião dos ginecologistas sobre anticoncepcionais ?

A escolha de determinado método contraceptivo depende de muitos fatores, incluindo os não médicos. Um estudo americano avalia se as crenças dos ginecologistas são um destes fatores

Em 2010 completaram-se 50 anos da aprovação das pílulas anticoncepcionais pelo FDA (Food and Drug Adminstration). E nestas 5 décadas, a pílula foi ganhando, pouco a pouco, território, a ponto de mais de 80% da população americana tê-la usado em algum momento.  Mas a anticoncepção feminina não se restringe às pilulas e aos métodos hormonais. E além disso muitas influências podem interferir com a prescrição de determinados métodos. Incluindo a crença dos obstetras e ginecologistas. Isso mesmo, o que pensa e no que acredita o médico são fatores importantes neste domínio. E, de modo geral, poucas pesquisam abordam este tema.

          Pois bem, um estudo americano tentou reparar esta lacuna objetivando caracterizar as crenças sobre contracepção dos ginecologistas-obstetras. Eles queiram saber se os médicos tinham alguma objeção moral ou ética aos diferentes métodos. 1154 ginecologistas responderam os questionários enviados pelo correio. Vamos aos resultados, primeiramente, levando em conta o grau de rejeição do método. A maior rejeição foi em relação ao DIU com 4,4%, seguida pelo implantes de progesterona e / ou injeções com 1,7. Depois vieram a laqueadura tubária com 1,5% e os contraceptivos orais com 1,3%. Curiosamente os preservativos, o diafragma e espermicida tiveram taxas mais baixas de rejeição. Um dado esperado: Médicos religiosos eram até 2 vezes mais propensos a rejeitarem a prescrição dos anticoncepcionais. Isso porque eles, os médicos religiosos, tinham tendência a optarem por métodos naturais.

       Felizmente, o que se conclui é que entre os ginecologistas-obstetras, objeções e recusas para fornecer contraceptivos não são freqüentes. Ainda bem, pois só o que faltava era a mulher sair da sua consulta sobre métodos contraceptivos com mais dúvidas e questionamentos do que quando entrou no consultório.

Consumir soja pode trazer riscos a pacientes com câncer de mama

Mulheres que passaram a consumir soja quando adultas deveriam deixar de fazê-lo ao ser diagnosticadas com câncer de mama
Mulheres que passaram a consumir soja quando adultas deveriam deixar de fazê-lo ao ser diagnosticadas com câncer de mama

Mulheres que consomem soja quando adultas e sofrem de câncer de mama correm o risco de se tornar resistentes a um remédio usado no tratamento da doença, segundo estudo publicado nos Estados Unidos na última segunda-feira (2).
Um estudo com ratos de laboratório fêmeas mostrou que aquelas alimentadas com soja durante toda a vida responderam bem ao medicamento tamoxifeno, popularmente usado no tratamento do câncer de mama, enquanto as que começaram a comer soja quando adultas e após terem desenvolvido câncer mostraram uma resistência a ele.
A pesquisa dá indícios das possíveis razões pelas quais o tamoxifeno para de funcionar e permite que os tumores se reproduzam novamente em algumas mulheres, explicaram os cientistas da Universidade Georgetown, que apresentaram suas conclusões em uma conferência em Chicago.
"Os resultados sugerem que as mulheres ocidentais que consumiram soja quando adultas deveriam deixar de fazê-lo ao ser diagnosticadas com câncer de mama", disse a principal autora do estudo, Leena Hilakivi-Clarke, professora de oncologia em Georgetown.
A soja contém isoflavonoides que imitam a produção de estrogênio no corpo, só que em níveis muito baixos, e é considerada fonte de proteína saudável, encontrada em comidas como o tofu, o misô, os grãos e o leite de soja.
Seus benefícios potenciais contra o câncer de mama estão vinculados aos baixos níveis de receptores hormonais positivos vistos em mulheres asiáticas, que vivem em locais onde é comum o consumo de soja.
Visto que o tamoxifeno é comumente prescrito a pacientes que sofrem de câncer de mama de receptor hormonal positivo, as conclusões do estudo indicam que a adoção de uma dieta rica em soja na fase adulta da vida poderia anular o efeito deste tratamento.

Confira 7 itens que homens não devem fazer com as mulheres

1 - Dizer que ela está exagerando
Mulheres odeiam que homens falem isso, porque parece que estão desconsiderando seus sentimentos. 

2 - Fazer com que ela pareça mandona
Por favor, não diga "tenho de perguntar para a minha namorada" quando alguém lhe faz um convite. É que a frase, mesmo que dita na brincadeira, faz com que a mulher pareça mandona, controladora.  

3 - Pedir um favor sexual
Nem pense em pedir para fazer sexo. Isso torna o ato mecânico para as mulheres. E elas podem se sentir desconfortáveis caso não queiram naquele momento. Beije, abrace, faça com que elas sintam vontade. 

4 - Ser direto com amigos dela
Você pode ser direto com seus amigos e dizer "não faça isso, é uma bobagem". Mas controle-se com os amigos dela. Mulheres costumam dar conselhos com jeitinho, sem machucar quem os recebe.  

 5 - Deixar de planejar com antecedência
Não convide uma mulher para algo em cima da hora. Elas gostam que planeje com antecedência, o que indica que se importa com a parceira. 

6 - Dizer sim, querendo falar não
Esqueça a ideia de falar "sim" sem vontade. Se não quer ir à festa de um amigo dela, é melhor contar a verdade a ficar emburrado durante o evento.  

7 - Não ligar quando prometeu
Só prometa a uma mulher que vai ligar amanhã, se realmente for cumprir. Elas costumam ficar zangadas por esperar em vão.

Estudo: raiva aumenta risco de doenças e pode levar à morte

Corpo sofre diversas alterações quando a pessoa tem um ataque de raiva. Foto: Getty Images
Corpo sofre diversas alterações quando a pessoa tem um ataque de raiva

O estresse é uma condição comum ao ser humano e, para a maioria das pessoas, a explosão ocasional ajuda a liberar a irritação reprimida. No entanto, frequentes acessos de raiva podem aumentar o risco de doenças a longo prazo, como ataques cardíacos, derrames, má cicatrização e um sistema imunológico enfraquecido. As informações são do Daily Mail.
Pesquisadores da universidade de Granada, na Espanha, descobriram que remoer os erros do passado diminui a capacidade de suportar o sofrimento. Eles analisaram 50 homens e mulheres sobre sentimentos em relação a eventos passados, como erros e oportunidades perdidas. Os resultados, publicados na revista médica PLoS One, mostraram que aqueles que se lembravam das coisas ruins na vida eram mais propensos a serem sensíveis à dor do que aqueles que viveram um dia de cada vez.
Uma possível explicação é que emoções negativas perturbam os circuitos do cérebro. Quando alguém perde a paciência, a frequência cardíaca aumenta, a pressão arterial sobe e o fluxo sanguíneo para os músculos é aumentado. O processo deixa o corpo pronto para lutar ou fugir.
Ao mesmo tempo, os níveis de glicose sobem para dar aos músculos a energia necessária para a ação e as glândulas supra-renais bombeiam para fora mais adrenalina hormonal. As pupilas ficam dilatadas e os pulmões se expandem para comportar mais oxigênio.
O perigo maior é para as pessoas que guardam os sentimentos de raiva em vez de liberá-los. Uma pesquisa na Suécia demonstrou que este grupo tem o dobro do risco de um ataque cardíaco, em comparação com as pessoas que descarregam o estresse.

Excesso de felicidade pode fazer mal, diz estudo

De acordo com estudo, muita alegria pode torná-lo ingênuo, egoísta e menos bem sucedido. Foto: Getty Images
 De acordo com estudo, muita alegria pode torná-lo ingênuo, egoísta e menos bem sucedido


Quanto mais feliz você estiver, melhor, certo? Nem sempre. Um estudo publicado no jornal The Washington Post mostra que felicidade em excesso pode deixá-lo infeliz. Além disso, acredite, muita alegria pode torná-lo ingênuo, egoísta e menos bem sucedido.
Não há como negar que, além de prazerosa, a felicidade nos protege de acidente vascular cerebral e de resfriados, aumenta nosssa resistência à dor e prolonga nossas vidas. No entanto, June Gruber, professora de psicologia na Universidade de Yale que estuda a felicidade, explixa que é importante experimentar estados de espírito positivos com moderação.
"Os níveis muito elevados de sentimentos positivos geram consumo de álcool e drogas, compulsão alimentar e pode nos levar a negligenciar as ameaças", afirma Gruber.
Carreira
De acordo com o psicólogo Edward Diener, famoso por sua pesquisa da felicidade, pessoas que não experimentam muita tristeza ou ansiedade raramente são insatisfeitas com seus empregos e, pos isso, não se sentem pressionadas para estudar mais ou mudar de carreira.

Diener analisou mais de 16 mil pessoas em todo o mundo e descobriu que aqueles que no início de suas vidas mostram maior grau de felicidade, apresentam menor rendimento do que aqueles que se sentiam tristes quando jovens.
Segundo o estudo, emoções negativas melhoram nosso jeito de lidar com o mundo. A raiva nos prepara para lutar, o medo nos ajuda a fugir e a tristeza nos deixa atentos aos detalhes e faz com que a gente pense de maneira sistemática.
Julgando sem analisar
Em outra pesquisa publicada na edição de dezembro de 2011 do European Journal of Social Psychology, Joe Forgas, professor de psicologia da Universidade de New South Wales, na Austrália, pediu para que os alunos lessem um ensaio filosófico de "Robin Taylor" e descobrissem quem era o autor. Alguns dos alunos receberam uma foto de um homem de meia idade com barba e outros de uma jovem mulher com uma camiseta.

Ainda que os ensaios fossem idênticos, os alunos mais felizes julgaram o trabalho do homem mais competente do que da mulher. Já os mais tristes, disseram que tanto o homem quanto a mulher poderiam ter escrito o texto.
Insatisfação
Criar expectativa pode gerar insatisfação. De acordo com uma pesquisa de Jonathan Schooler, professor de psicologia da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, 83% de 475 pessoas entrevistadasficaram decepcionados com suas celebrações de Ano Novo de 2000.

Isso porque, as pessoas que planejaram a festa e criaram expectativa com os preparativos, se decepcionaram com o resultado. "É preciso ter um equilíbrio com as experiências. Há diferenças entre saborear um bom copo de vinho e ficar excessivamente preocupado se está se divertindo ou não", diz Schooler.
Segundo a psicóloga Iris Mauss, se alguém procura a felicidade o tempo todo, provavelmente vai acabar se desapontando.

Alho industrializado perde propriedades terapêuticas

Propriedades picadas
O sabor e as propriedades terapêuticas do alho são reverenciados desde a antiguidade, mas seu forte odor característico - ao qual já foi atribuído até o poder de espantar vampiros - faz com que muitas pessoas evitem manipular a hortaliça.
Como alternativa, existem diversas versões de alho prontas para o consumo.
Mas, segundo pesquisa feita na Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), o alimento perde praticamente todas as suas propriedades funcionais dependendo do tipo de processamento ao qual é submetido.
Preparados de alho
A agrônoma Patrícia Prati comparou três processos de industrialização do alho: picado e frito, fatiado e frito e em forma de pasta.
Os produtos foram embalados em potes plásticos de 200 gramas. À versão em pasta foram adicionados 2% de ácido cítrico e 0,1% de sorbato de potássio como conservantes.
O valor nutricional de todos os produtos foi avaliado logo após o processamento e a cada 45 dias durante um período de seis meses.
"O principal objetivo era verificar qual método preserva melhor a alicina, substância que confere ao alho suas propriedades funcionais", contou Patrícia.
Alicina
Segundo a literatura científica, a ação antimicrobiana da alicina ajuda na prevenção do câncer de estômago causado pela bactéria Heliobacter pylori.
A substância atua também na prevenção de doenças cardiovasculares por tornar os vasos sanguíneos mais flexíveis e dificultar a formação de placas ateroscleróticas.
"Logo após o processamento, a pasta de alho apresentou uma perda pequena de alicina: 9,5%. Ao fim dos seis meses, o teor havia diminuído mais 20%. A perda total, portanto, foi menor que 30%, o que é relativamente pouco", disse Patrícia.
Já as formas fritas perderam logo no início mais de 90% da alicina existente no alho cru. "Na análise feita após os 45 primeiros dias, a substância já era praticamente inexistente", disse a cientista.
Os teores de vitamina C também foram avaliados na pasta de alho e, embora tenham apresentado estabilidade durante o período de estocagem, foram considerados baixos desde o início. "Nem avaliamos esse nutriente nos produtos fritos, pois já sabíamos que não ia sobrar nada após o processamento", disse Patrícia.
As análises também mostraram que os produtos fritos sofreram oxidação ao longo do tempo de armazenamento, o que foi evidenciado pelo aumento do índice de peróxidos, mas ficaram dentro dos parâmetros exigidos pela legislação. O mesmo ocorreu com a análise microbiológica, que avalia a contaminação por fungos e bactérias.
Alho chinês e argentino
Outro objetivo do estudo foi comparar a aptidão para industrialização de quatro variedades de alho. Três delas eram nacionais - Assai, Gigante de Curitibanos e Santa Catarina Roxo - e a quarta era importada, conhecida como Comercial Chinês.
"Praticamente todo o alho consumido no Brasil é importado da China ou da Argentina, dependendo da época do ano. As variedades nacionais ainda não estão no mercado, pois apresentam problemas pós-colheita, como viroses e pragas. Mas a APTA e a Embrapa estão trabalhando no melhoramento genético", disse Patrícia.
De acordo com a pesquisa, os quatro cultivares estudados se mostraram viáveis para industrialização. Em termos de composição nutricional, o Santa Catarina Roxo foi o que apresentou maior teor de proteínas e lipídeos.
A alicina estava presente em maior quantidade em Gigante de Curitibanos e Assai. Já os níveis de vitamina C apresentaram diferença estatística apenas em Gigante de Curitibanos.
Consumo de alho recomendado
O alho também é rico em zinco e selênio, antioxidantes envolvidos direta e indiretamente no funcionamento do sistema imunológico. Essas substâncias, contudo, não foram avaliadas na pesquisa.
O Ministério da Saúde do Canadá e a Agência Federal Alemã de Saúde recomendam a ingestão de 4 gramas diários de alho cru, ou 8 miligramas de óleo essencial de alho para ajudar no controle do colesterol e diminuir fatores de risco cardiovascular. Isso equivale ao consumo de aproximadamente um dente e meio por dia.
No Brasil não há consenso sobre qual seria a ingestão diária ideal.
"Qualquer tipo de cozimento promove certa perda das propriedades funcionais do alho, mas a fritura é a pior delas. Em vez de refogar antes, melhor colocar o tempero para cozinhar junto com a comida", disse Patrícia.

Trabalho de parto está ficando mais longo

Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos avaliou mais de 140.000 partos e comparou com dados históricos e concluiu que as mães de hoje estão demorando mais para dar à luz do que as mulheres de 50 anos atrás.
Segundo os pesquisadores, o primeiro estágio do trabalho de parto (dilatação do cérvice, a porção inferior do útero, antes do início da pressão ativa para saída do bebê) aumentou em 2,6 horas para mães de primeira viagem, e em 2 horas para mulheres que já tiveram filhos, em partos normais.
Os especialistas não conseguiram explicar os motivos da maior duração do trabalho de parto, mas acreditam que isso acontece por causa da pratica médica dentro da ala de parto. Outros dados apontados pela pesquisa são:
  • A gravidez dura menos tempo: as crianças hoje nascem cinco dias antes do que as de 1960.
  • Tanto as mães e os bebês terem índice de massa corporal maior.
  • Mais da metade das mães hoje recebem esses anestésicos, contra apenas 4% das mães que davam à luz nos anos 1960;
  • Hoje os médicos também usam mais um hormônio chamado oxitocina, 31%, agora contra 12% em 1960.
  • As mulheres estão engravidando em média quatro anos mais velhas do que suas mães engravidaram.
 
As mães de hoje estão demorando mais para dar à luz do que as mulheres de 50 anos atrás.
A pesquisa, feita pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, analisou 140.000 partos e comparou as informações sobre a duração do trabalho de parto com dados históricos.
Embora não tenham identificado todos os fatores que possam explicar essa maior duração do trabalho de parto, os cientistas concluíram que a maior explicação pode estar na prática médica dentro da sala de parto.
Partos mais demorados
Os dados mostram que o primeiro estágio do trabalho de parto aumentou 2,6 horas para as mães de primeiro parto.
Para as mães que já tiveram filhos anteriormente por parto normal, esse tempo aumentou em 2 horas.
O primeiro estágio do parto é marcado pela dilatação do cérvice, a porção inferior do útero, antes do início da pressão ativa para saída do bebê.
Diminuição do tempo de gestação
Por outro lado, o tempo total de gravidez diminuiu.
As crianças agora têm nascido, em média, cinco dias antes do que as crianças que nasceram na década de 1960 - praticamente uma semana a menos no tempo de gestação.
Tanto as mães quanto os bebês também agora pesam mais na hora do parto do que há 50 anos - as mães apresentam uma média de índice de massa corporal de 24,9, contra 23 em 1960.
Outro aumento está na idade das mães, em média quatro anos mais velhas do que suas próprias mães, o que apenas parcialmente explica o aumento na duração do trabalho de parto.
"Mulheres mais velhas tendem a demorar mais para dar à luz do que mães mais jovens," disse Katherine Laughon, coordenadora do estudo. "Mas quando levamos a idade maternal em conta, isso não explica completamente a diferença na duração do trabalho de parto."
Anestésicos e hormônio no parto
A principal modificação que os cientistas encontraram na prática médica foi o aumento no uso da anestesia epidural e a injeção de anestésicos no fluido espinhal, para diminuição da dor do parto.
Mais da metade das mães hoje recebem esses anestésicos, contra apenas 4% das mães que davam à luz nos anos 1960.
Hoje os médicos também usam mais um hormônio chamado oxitocina - 31% agora contra 12% em 1960.
A oxitocina é dada para acelerar o parto, comumente quando as contrações parecem ter diminuído.
"Sem [a oxitocina], a duração do parto teria sido ainda maior," disse a pesquisadora.
Esses dois dados - o aumento no uso dos anestésicos e no uso do hormônio - foram os únicos que se correlacionaram com o aumento na duração do trabalho de parto.

Estresse faz inflamações ficarem fora de controle

Analisando dados de dois estudos com seres humanos, uma equipe de cientistas flagrou um mecanismo que faz com que o estresse aumente o risco de doenças ao afetar a capacidade do organismo de controlar as inflamações.
"O estresse psicológico crônico está associado a um risco maior de depressão, doença cardiovascular, diabete, doenças autoimunes, infecções respiratórias e pior cicatrização de feridas", lembram os autores do estudo, liderados por Sheldon Cohen, da Universidade Carnegie Mellon, de Pittsburgh (EUA).
Havia a hipótese de que o estresse agiria diretamente por meio do aumento do hormônio cortisol no sangue.
O organismo libera esse hormônio em resposta a uma situação estressante. O cortisol aumenta a pressão arterial e o açúcar no sangue, proporcionando mais energia. Mas, a longo prazo, o excesso pode causar problemas.
"A ideia de que o estresse age por meio dos efeitos diretos do cortisol está se tornando menos provável. O que pode ser mais significativo é como os tecidos respondem ao cortisol, e não os níveis do hormônio em si", escreveram Cohen e colegas na revista científica americana "PNAS".



INFLAMAÇÃO SEM FREIO
Eles propõem um modelo que explicaria o maior risco de doença por meio da diminuição da sensibilidade das células de defesa do corpo aos hormônios que normalmente agem para colocar um freio na resposta inflamatória. Essa diminuição é conhecida pela sigla em inglês GCR.
Os dois experimentos envolveram dois grupos de adultos com, respectivamente, 276 (125 homens, 151 mulheres, idade média de 29 anos) e 82 (39 homens, 43 mulheres, idade média de 37 anos) voluntários em boa saúde. Muitos, porém, tinham passado por "eventos de vida estressantes" ao longo do ano anterior.
"Esse é um critério padronizado que se mostrou capaz de ajudar a prever doenças no passado. Os eventos variam muito, mas podem ser coisas como ter problemas recorrentes com um cônjuge, problemas recorrentes no trabalho, a perda por morte de um amigo próximo ou membro da família, ter sido preso etc.", disse Cohen à Folha.
Os voluntários receberam pelo nariz soluções contendo vírus do resfriado comum (rinovírus) e depois ficaram de quarentena. Eles foram acompanhados durante cinco dias para avaliação do seu estado de saúde e presença de sintomas de resfriado, com lavagens nasais para verificar a presença do vírus.
Os resultados do primeiro estudo indicaram que as células de defesa, do sistema imunológico, eram menos sensíveis aos hormônios que encerram a resposta inflamatória nas pessoas estressadas do que em outros indivíduos igualmente saudáveis, mas que não passaram por estresse no ano anterior.
SENSÍVEL
O segundo estudo foi feito para checar a produção de substâncias capazes de promover a inflamação, as citocinas. E descobriu que, quanto mais a pessoa tinha GCR, ou seja, menor sensibilidade do sistema de defesa, maior foi a produção de citocinas pelo organismo.
Os resultados dos dois estudos, afirmam os autores, indicam como o estresse afeta a regulação da inflamação pelo organismo. "Como a inflamação desempenha um papel importante na iniciação e progressão de uma ampla gama de doenças, esse modelo pode ter amplas implicações para a compreensão do papel do estresse na saúde", concluíram os sete autores do estudo.

Sessões curtas e intensas de exercícios físicos são melhores para a saúde

Sessões intensas e curtas de atividades físicas podem ser melhores para a saúde do que exercícios moderados e de maior duração.
Exercícios vigorosos (como a corrida e pular corda) queimam duas vezes mais calorias por minuto do que exercícios moderados (caminhadas ou ciclismo de lazer).
De acordo com uma nova pesquisa, pessoas que praticam exercícios vigorosos reduzem o seu risco de desenvolverem síndrome metabólica em dois terços, quando comparadas com indivíduos que não praticam exercícios vigorosos. Essa afirmação foi verdadeira mesmo quando a quantidade de calorias gastas durante a atividade foi a mesma.
A síndrome metabólica é um conjunto de fatores de risco. Essa condição provoca o excesso de gordura abdominal, dificuldade no controle de açúcar no sangue, pressão alta e baixos níveis de bom colesterol. Ela traz também maiores riscos de doenças do coração, derrame e diabetes.
Assim, frente a esses resultados, os pesquisadores afirmam que a prática vigorosa de exercícios deveria ser encorajada como parte das políticas públicas de saúde, juntamente a outras diretrizes relacionadas à atividade esportiva.
A prática de atividades físicas é extremamente importante para a manutenção da saúde, mas todo exercício deve ser discutido com um médico e acompanhado por um profissional.
A pesquisa foi publicada no periódico International Journal of Epidemiology.

Bancos, compras e empregos lideram uso da Internet

Serviços bancários e financeiros, compras e procurar emprego são os principais usos da Internet em todo o mundo, de acordo com uma nova pesquisa internacional, divulgada nesta terça-feira.
Quase 60 por cento das pessoas entrevistadas, em 24 países, usaram a Web para verificar suas contas bancárias e outros ativos financeiros nos últimos 90 dias, o que faz dessa atividade o uso mais popular da Internet.
As compras não ficaram muito atrás, com 48 por cento, segundo a pesquisa conduzida pela Ipsos para a Reuters, e 41 por cento dos entrevistados recorreram à Internet para procurar emprego.
"É fácil. Você pode fazê-lo a qualquer momento do dia, e a maior parte das transações são gratuitas", disse Keren Gottfried, gerente de pesquisa da Ipsos Global Public Affairs, sobre os serviços bancários online.
Os suecos são os maiores usuários de bancos online, com quase 90 por cento dos adultos recorrendo a esse tipo de serviço, mas a popularidade dos bancos na Internet também é elevada na França, Canadá, Austrália, Polônia, África do Sul e Bélgica, países nos quais cerca de 75 por cento dos habitantes usam bancos online.
Já no que tange às compras pela Web, alemães e britânicos lideram. Nos últimos três meses, 74 por cento dos entrevistados nos dois países compraram alguma coisa online, seguidos por 68 por cento dos suecos, 65 por cento dos norte-americanos e 62 por cento dos sul-coreanos.
"É revelador que os quatro líderes sejam todos países ocidentais desenvolvidos", disse Gottfried. "Afinal, faz menos de 10 anos que essa tecnologia existe."
Cerca de metade dos entrevistados em todo o mundo já comprou alguma coisa online, e proporção ainda maior, 61 por cento, recorreu à Web em busca de informações sobre produtos que estão pensando em comprar.
As compras online exibiam sua menor popularidade na Arábia Saudita, México, Hungria e Rússia, onde 28 por cento ou menos dos entrevistados fizeram compras pela Internet.
Outra indicação de como as coisas mudaram ante a época em que as pessoas procuravam empregos por meio de classificados de jornal: 41 por cento dos pesquisados disseram ter procurado emprego na Internet.
Os poloneses lideram nessa categoria, com 61 por cento, seguidos pelos húngaros, sul-africanos e mexicanos. No entanto, apenas 17 por cento dos japoneses e 25 por cento dos franceses e sul-coreanos usaram a Web para procurar emprego.
A Ipsos entrevistou 19.216 adultos na África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Polônia, Rússia, Reino Unido, Suécia e Turquia.

Mulheres que andam muito de bicicleta podem ter problemas sexuais

Colocar o peso na parte da frente do assento coloca pressão na região

O assento da bicicleta pode não só causar disfunção erétil ao homem, mas como pode também atrapalhar a saúde sexual da mulher, segundo um novo estudo do Jornal da Medicina Sexual.

Um tipo de dormência ou sensação ruim costuma ser sentida pelas mulheres que ficam tempo demais na bicicleta - isso porque o assento é desenhado de uma forma que o peso do corpo fica na ponta dianteira do banco, segundo o jornal New York Times.


E é exatamente aí que fica a área genital. Um estudo da Universidade de Yale, com 48 mulheres, analisou todo o procedimento e viu que quanto mais a mulher se inclina para frente, pior é.


Segundo o doutor Steven M. Schrader, ouvido pelo jornal americano, a melhor maneira de evitar o problema (ou ao menos reduzí-lo) é usar banquinho sem aquela ponta na frente. "Se você não colocar peso ali, não há pressão", disse.
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