quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Consumo de alimentos à base de aloe vera não é seguro

Aloe vera, conhecida popularmente como babosa é uma planta nativa do norte da África com mais de 200 espécies catalogadas.

Dessas 200 espécies apenas 4 são seguras para uso em humanos destacandoAloe arborensis e a Aloe barbadensis (Miller). Esta última é a espécie reconhecida com a maior concentração de nutrientes no gel de sua folha.

Há muitos anos a aloe vera vem sendo utilizada para diversos fins medicinais e geralmente para problemas de pele como: acne, queimaduras, psoríase, hanseníase, etc. O uso dessa planta era comum na antiguidade, pois pesquisadores encontraram relatos de seu uso entre civilizações antigas como os egípcios, gregos, chineses, macedônios, japoneses e até mesmo citações na Bíblia foram mencionadas.

Reconhecida como um poderoso regenerador e antioxidante natural, possui também propriedades antibacteriana, cicatrizante, capacidade de reidratar o tecido capilar ou dérmico danificado por uma queimadura ou outros problemas na derme. A babosa quando aplicada sobre uma queimadura ajuda rapidamente a retirar a dor pelo seu efeito reidratante e calmante.

No Brasil representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(Mapa) e da Anvisa têm discutido sobre o uso da aloe vera como alimento. Isso porque não há um número suficiente de pesquisas cientificas que comprovem sua segurança para a saúde do consumidor.

No entanto, a aloe vera tem sido empregada em alguns países como suplemento indicado e vendido para tratamento de obesidade, hiperlipidemia (excesso de gordura no sangue) e acne (Wang et al., 2002). O uso interno do gel é regulamentado como suplemento dietético nos EUA (Code of Federal Regulations,1991) e Europa (Council of Europe, 1981). O uso do suco da folhas como alimento, entretanto, não é permitido no Japão (Shioda et al., 2003). Pela Legislação Brasileira somente cosméticos e medicamentos fitoterápicos podem ser fabricados industrialmente a partir da planta. Alimentos como suco e isotônico vendidos em outros países não têm sua produção autorizada no Brasil. .
Consumo de alimentos à base de aloe vera não é seguro

Informe publicado em novembro de 2011 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aponta que alimentos e sucos à base de aloe vera não devem ser consumidos pela população. Isso porque como já mencionado acima não há comprovação de segurança do consumo desses alimentos.

No Brasil a aloe vera tem o uso autorizado somente em produtos cosméticos e em medicamentos fitoterápicos de uso tópico com função cicatrizante. Para ser classificada na categoria de "novos alimentos", a aloe vera precisa de registro junto à Anvisa para então poder ser comercializada dessa forma.

No entanto, todos os documentos científicos apresentados para a Anvisa, em pedidos de registro de alimentos à base aloe vera foram insuficientes para comprovar que o consumo desses alimentos não represente risco para a saúde da população. A Agência constatou ainda a ausência de estudos toxicológicos sobre esse produto.

O informe técnico indica que as substâncias antraceno e antraquinona presentes na aloe vera são mutagênicas, ou seja, podem causar mutação nas células humanas. Segundo o documento, a aloe vera apresenta produtos de biotransformação potencialmente tóxicos. Assim não possuem efeitos somente imediatos e facilmente correlacionados com sua ingestão, mas também efeitos que se instalam em longo prazo e de forma assintomática, podendo levar a um quadro clínico severo, algumas vezes fatal.
Ingestão de aloe vera: consequências
Alguns autores associam a ingestão de aloe vera com diarreia, disfunção do rim, dermatites, entre outras. Em geral é preciso cuidado com o uso interno a longo prazo.

Um estudo publicado pelo Journal of Environmental Science and Health Part C-Envitonmental Carcinogrnesis & Ecotoxicology Reviews 2010 mostrou uma avaliação das propriedades biológicas e toxicológicas de Aloe barbadensis(Miller), aloe vera. O estudo mostrou que a planta é fonte de dois produtos, gel e látex, que são obtidos a partir de suas folhas carnudas. Possui potenciais atividades biológicas e toxicológicas, no entanto, a ingestão de aloe vera é associada com diarreia e *desequilíbrio eletrolítico, disfunção renal e interações medicamentosas convencionais. Outros relatos como dermatite de contato (reação inflamatória na pele), eritema (vermelhidão/doença inflamatória da pele) e fototoxicidade (espécie de queimadura solar) foram identificados a partir de aplicações tópicas.

Outro estudo publicado em 2008 pela Society for Applied Microbiology, concluiu que a aloe vera possuí atividade bacteriogenica in vitro e alterou a produção de ácidos acético, butírico e propiônico por micro-organismos selecionados para o estudo.
Babosa e sua comercialização

Atualmente é comum encontrar produtos de venda livre em farmácias, drogarias, supermercados ou até em detergentes, xampus e condicionadores. Apesar de alegações sobre possíveis propriedades curativas da aloe, não existem estudos que comprovem essas afirmações.

Diante da falta de um numero suficiente de pesquisas que comprovem seus beneficios à saúde, minha recomendaçao é que não façam automedicação desse produto, pois muitas vezes os danos causados ao organismo poderão ser irreversiveis.
*Os distúrbios eletrolíticos mais graves envolvem anormalidades nos níveis de sódio, potássio e/ou cálcio

Estudo revela que há mais planetas que estrelas na Via Láctea

Um grupo de cientistas, que inclui astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO), utilizou a técnica de microlente gravitacional para determinar quão comuns são os planetas na Via Láctea. Após uma busca que durou seis anos e incluiu a observação de milhões de estrelas, a equipe concluiu que os planetas em torno de estrelas são a regra e não a exceção. Os resultados serão publicados na próxima edição da  Nature.

Durante os últimos 16 anos, os astrônomos detectaram mais de 700 planetas fora do nosso Sistema Solar (exoplanetas). A maioria foi descoberta ou pelo efeito gravitacional exercido sobre suas estrelas hospedeiras ou ao passarem em frente à estrela, fato que leva à redução de brilho desses corpos celestes. Ambas as técnicas funcionam para planetas com grande massa ou que estão perto de suas estrelas, o que pode ter excluído muitos planetas da conta.
Desta vez, a equipe procurou exoplanetas utilizando um método totalmente diferente - as microlentes gravitacionais - que permitem detectar planetas num grande intervalo de massas e também os que se encontram mais afastados das suas estrelas.
Microlentes
As microlentes gravitacionais  são uma ferramenta poderosa, com o potencial de detectar exoplanetas que não poderiam ser descobertos de outro modo. No entanto, é necessário o alinhamento, bastante raro, entre a estrela de fundo e a estrela que atua como lente para que se possa observar o evento. E para descobrir um planeta é preciso, ainda, que sua órbita esteja igualmente alinhada com a das estrelas, o que é ainda mais raro.
Embora encontrar um planeta por meio de microlente esteja longe de ser uma tarefa fácil, nos seis anos de procura, três exoplanetas foram efetivamente detectados nas buscas: uma super-Terra e planetas com massas comparáveis a de Netuno e de Júpiter. Em termos de microlente, ess é um resultado considerado excepcional.
Os astrônomos combinaram seguidamente a informação sobre os três exoplanetas com achados anteriores. A conclusão foi que uma em cada seis estrelas estudadas possui um planeta com massa semelhante à de Júpiter, metade têm planetas com a massa de Netuno e dois terços têm super-Terras.
A combinação desses resultados sugere que o número médio de planetas em torno de uma estrela é maior que um. Ou seja, os planetas são a regra e não a exceção na Via Láctea.
"Anteriormente pensava-se que a Terra seria única na nossa galáxia. Mas aparentemente há bilhões de planetas com massas semelhantes à da Terra que orbitam estrelas da Via Láctea", conclui Daniel Kubas, coautor do artigo científico.

Consumo moderado de maconha não afeta o pulmão, diz estudo

O consumo moderado de maconha aparentemente não afeta negativamente os pulmões, segundo um novo estudo divulgado na última terça-feira (10) nos Estados Unidos.
Pesquisadores concluíram que várias avaliações pulmonares na verdade apresentavam resultados ligeiramente melhores entre jovens que relatavam usar mais maconha - pelo menos mais de 2.000 baseados ao longo da vida.
"Sem dúvida, se você viu um filme de Harold e Kumar, observou que a maconha desencadeia uma tosse", disse Stefan Kertesz, da Universidade do Alabama, em Birmingham, que trabalhou no estudo. Mas ainda há dúvidas sobre os efeitos da droga sobre o funcionamento pulmonar em longo prazo.
"Estudos anteriores tiveram resultados ambíguos", disse Kertész. "Alguns sugeriram um aumento no fluxo de ar nos pulmões e de volume pulmonar (com o consumo de maconha), e outros não encontraram isso. Outros encontraram sinais de dano."
Embora o cigarro de maconha tenha muitas das toxinas presentes nos cigarros de tabaco, disse o cientista, as pessoas que usam maconha tendem a fumar menos baseados por dia em relação ao consumo de cigarro pelos tabagistas. Isso, junto com a forma de tragar, pode oferecer uma proteção relativa aos pulmões, propõem os pesquisadores.
Mas o trabalho não isenta a maconha quanto às consequências de longo prazo. "Acho que será preciso realizar muito mais trabalhos para fazer qualquer declaração abrangente sobre a segurança (do consumo de maconha)", disse Jeanette Tetrault, que pesquisa abusos de substâncias na Escola de Medicina de Yale, em New Haven (Estado de Connecticut), e que não se envolveu na nova pesquisa.
Os novos dados derivam de um estudo prolongado com mais de 5.000 jovens adultos em Oakland (Califórnia), Chicago, Minneapolis e Birmingham (Alabama). De 1985 a 2006, os pesquisadores perguntaram regularmente aos participantes sobre o uso de tabaco e maconha no passado e no presente. Também fizeram exames para avaliar quanto ar eles conseguiam segurar e qual era o fluxo máximo de ar saindo dos pulmões.
Os pesquisadores mostraram que, quanto mais cigarros de tabaco os participantes fumavam, pior era o desempenho deles em ambos os testes, segundo o artigo publicado pela equipe de Kertész na revista Jama (publicação da Associação Médica Americana).
Já o consumo moderado de maconha não parecia afetar a função pulmonar.
O volume pulmonar e o fluxo de ar aumentavam a cada "ano-baseado" - o equivalente a 365 cigarros ou cachimbos de maconha por ano - que os participantes diziam ter fumado, até cerca de 2.555 baseados.
As conclusões não significam que as pessoas devem fumar maconha para melhorar a função pulmonar, segundo os pesquisadores.
A maconha pode causar uma irritação pulmonar em curto prazo, e provocar problemas para pessoas que tenham asma, segundo os cientistas.

A tal da "ex": veja dicas e aprenda a lidar com ela

Na novela  Fina Estampa , a personagem Chiara, vivida por Helena Ranaldi, é uma ex que vem dando o que falar. Foto: TV Globo/Divulgação
Na novela Fina Estampa, a personagem Chiara, vivida por Helena Ranaldi, é uma ex que vem dando o que falar

Ela parece um fantasma: volta e meia aparece dando um susto e ameaçando a paz do namorado ou marido que decidiu tocar em frente sua vida amorosa. Quando não superam o fim do relacionamento, ex-mulheres ou ex-namoradas podem virar um tormento na vida do casal e dar início a muitas brigas.
É o que vem acontecendo com o personagem Letícia, vivida pela atriz Tânia Khallil na novela global Fina Estampa. Prestes a entrar no vestido de noiva para se casar com Juan Guilherme (Carlos Casagrande), que finalmente decidiu colocar sua vida amorosa nos trilhos, ela teve que se deparar com a misteriosa ex que morava na Europa e resolveu baixar no Brasil para a infelicidade do casal. Além de linda, Chiara (Helena Ranaldi) veio decidida a partilhar alguns problemas com o ex-marido, o que desestabilizou a relação dos pombinhos.
Assim como na ficção, muitas mulheres enfrentam este problema e acabam descontando no próprio parceiro. No entanto, mantendo um diálogo aberto, tudo pode voltar ao seu lugar - inclusive a "inimiga" em questão, voltando para o lugar de ex. Veja as dicas de alguns especialistas e evite problemas.
Primeiro passo: reconheça o inimigo
Antes de sair tirando conclusões precipitadas, é bom saber reconhecer os limites que separam uma relação saudável de uma baseada em segundas intenções.
De acordo com a psicóloga e terapeuta de casais Marina Vasconcellos, em primeiro lugar é preciso ser racional para saber diferenciar dois tipos de situação. "Uma mulher que termina o casamento e possui filhos com o ex terá uma relação totalmente diferente daquela que termina um simples namoro e não construiu uma história com o parceiro", explica.
A psicóloga Viviane Scarpelo reforça que é preciso estar atenta "quando se percebe que não existe o porquê do contato".
Sinais mais comuns De um modo geral, a ex-namorada que não consegue superar o fim da relação acaba tendo comportamentos que podem prejudicar o atual casal. "Provoca situações em que possa encontrar o ex 'coincidentemente', procura saber notícias dele por amigos em comum, checa suas atividades nas redes sociais para não perder nada de seus movimentos e novos relacionamentos, e pode ficar mandando mensagens ou mesmo ligando para ele com o intuito de marcar presença, para que ele não a esqueça", indica Marina.
Por outro lado, os hábitos ligados à ex-mulher que ainda se sente emocionalmente envolvida com o ex geralmente estão ligados aos filhos. Sendo assim, é normal que ligue mais do que o necessário para falar das crianças, ou use os filhos como "mensageiro" para vasculhar a vida do ex. "Pai e mãe eles serão para sempre, sendo necessário um mínimo de convivência para decidirem questões referentes aos filhos", observa Marina.
Quando a ex se torna amiga
Existem casos em que ex-casais se tornam verdadeiros amigos e, sendo assim, o ideal é ter tolerância para lidar com essa convivência de maneira pacífica. De acordo com Marina, "tudo que for resolvido às claras pode ser tranquilamente aceitável, desde que dentro do bom senso".
Conviver é preciso
Para a psicóloga Viviane, não é preciso forçar uma amizade ou conversa com ex. "A ex não precisa ser amiga", explica. No entanto, uma convivência harmônica é necessária para que ninguém se sinta desconfortável e, sendo assim, a sinceridade deve prevalecer. "Fale o que pensa se precisar. Indireta nem pensar. As pessoas que se tratam com respeito conseguem ser mais felizes", conclui.
Quando ele facilita a intimidade
Antenas ligadas também para notar se o seu parceiro não está sendo permissivo com essa invasão da ex no relacionamento de vocês. "Às vezes, por medo de brigas, o parceiro acaba facilitando a proximidade. Se perceber exagero, converse e pergunte. Não vá apenas pela aparência. É importante saber realmente o que está acontecendo e fale sempre do que sente", observa Viviane.
Dar muita abertura ou incluir demais a ex nos assuntos da família também é sinal de perigo. "A companheira atual deve colocar a ele sua percepção e dar exemplos de situações abusivas. Sempre colocar-se na primeira pessoa é melhor do que acusar o outro de algo. Por exemplo: 'sinto-me invadida quando a fulana faz isso ou aquilo e gostaria que você fizesse algo a respeito', ao invés de 'você não sabe impor limites pra sua ex'", reforça Marina.
Amizade com ex tem limite
Em nome de um relacionamento sólido, a convivência com a ex pode ser em alguns casos tolerável, mas as especialistas avisam: a proximidade deve ter limite. De acordo com Marina, aquela ex que liga várias vezes todos os dias, para falar sobre tudo, como se ainda compartilhassem uma vida de casal, pode representar problema.
Além disso, tentar se fazer muito presente é outro sinal de alerta. "Querer falar sempre em particular; impor sua presença constantemente na casa dele, como se ainda fosse 'dona do pedaço'; invadir a privacidade do casal em todos os aspectos, assim como falar mal ou induzir os filhos a não gostarem da atual parceira do ex, muitas vezes através de chantagem emocional, dentre outras coisas", orienta Marina.
Quando há filhos na jogada 
Quando o relacionamento deixou filhos, não há o que fazer: a convivência vai acontecer naturalmente. "Há casais que se separam e conseguem conviver tranquilamente entre si, inclusive entrosando os novos companheiros. Esse é o modelo ideal de separação, que evita mal estar e o sofrimento dos filhos, permitindo livre acesso de ambos ao telefone ou pessoalmente a qualquer momento", explica Marina.
Redes sociais: não surte
Se a ex é do tipo que vigia cada passo que seu atual parceiro dá nas redes sociais, comenta fotos ou o provoca com indiretas, o melhor a se fazer é respirar fundo e superar.
A psicóloga Viviane dá a dica. "Todos têm o direito de escrever o que quiser. Mas você tem o dever de cuidar bem de você mesma. Não é uma disputa, é você que esta com ele vivendo este momento e isso é o que importa. Deixe as redes sociais de lado e vá pra praia, faça uma surpresa, vá ao cinema, fale de você. A propaganda deve sempre ser de você mesma."
Diálogo sempre
De acordo com as especialistas ouvidas, a maioria dos problemas relacionados às ex podem ser resolvidos na base do diálogo e do respeito. "As conversas devem ser francas e, se possível, até na frente da parceira atual parceira para que ela não tenha qualquer dúvida a respeito dos sentimentos de seu parceiro", indica Marina.
E quando ainda assim a ex não supera o fim, aí é a vez do homem reforçar isso com ela. "Ele deve impor o limite de forma que não deixe transparecer qualquer dúvida a respeito de seus sentimentos por ambas, procurando colocar-se ao lado da companheira atual", finaliza Marina.

Estudo: pessoas mentem mais em janeiro, cerca de 7 vezes ao dia

Mentiras chegam a sete por dia, contra quatro diárias no restante do ano. Foto: Getty Images
Mentiras chegam a sete por dia, contra quatro diárias no restante do ano

O mês da mentira é janeiro, segundo uma pesquisa encomendada pelo estúdio20th Century Fox. Os britânicos chegam a contar, em média, 217 lorotas no mês, sendo sete por dia, em comparação com as quatro diárias no restante do ano. Os dados são do site Female First.
Os motivos normalmente giram em torno do Natal, do Réveillon e da lista de resoluções para o novo ano. O dinheiro é um dos principais temas da enganação, com muitos admitindo esconder o quanto gastaram no período festivo e a quantidade de dívidas no cartão de crédito. Um quarto mentiu sobre quanto perdeu com as liquidações de janeiro.
Os participantes também disseram que exageram ao contar o quanto se divertiram nas festas. Um quinto fingiu ter participado de eventos chiques, mas ficou em casa vendo TV. A quantidade de álcool ingerida também faz parte da lista. Quase metade já deixou as metas para 2012 de lado e escondeu o fato.
Outra constatação é que os voluntários se mostraram mais propensos a mentir aos seus parceiros que a qualquer outra pessoa. Apesar da quantidade de lorotas, quase metade afirmou que suas mentiras regularmente são descobertas.

Escrever sobre valores positivos emagrece, diz estudo

Além dos exercícios físicos, escrever também auxilia na perda de pedo. Foto: Getty Images
Além dos exercícios físicos, escrever também auxilia na perda de pedo



  Exercício físico colabora com a perda de peso, certo? E você sabia que o exercício de escrever sobre valores importantes na sua vida também? Essa é a constatação de um estudo de pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá; e da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Os dados são do site Science Daily.
Os cientistas avaliaram 45 estudantes universitárias com índice de massa corporal (IMC) de 23 ou mais (o IMC de peso normal varia de 18,5 a 24,9), sendo que 58% estavam acima do peso ou eram obesas. As mulheres foram pesadas e, então, receberam uma lista de itens, como criatividade, política, música e relacionamentos com amigos e familiares. Tiveram de classificá-los de acordo com a importância para elas.
Metade das participantes teve de escrever por 15 minutos sobre o valor considerado mais essencial, enquanto as outras (grupo controle) escreveram o motivo de uma opção de pouca importância para elas ser útil a alguém. Depois de até quatro meses, as que rascunharam sobre algo essencial perderam uma média de 1,5 kg, em comparação com o ganho de 1,25 kg do grupo controle.
"Temos essa necessidade de sentir autointegridade. O que pensamos sobre nós mesmos pode ter um grande efeito", disse a cientista Christine Logel. Uma possível explicação é que as voluntárias que escreveram sobre valores importantes se sentiram bem consigo mesmas e não precisaram comer algo para ficar melhor. No dia seguinte, petiscar já não era um hábito tão forte e pode ter sido deixado de lado. Em alguns meses, a nova situação pode fazer uma diferença real. 

Confira 7 atitudes que ajudam a se sentir mais jovem

Ter um pouco de vaidade ajuda a rejuvenescer . Foto: Getty Images
Ter um pouco de vaidade ajuda a rejuvenescer 



 Quem não gostaria de ser jovem novamente? A questão não é voltar no tempo, mas sim conquistar a sensação de carregar anos a menos. E isso independentemente da idade atual. O site Health listou 7 passos para você se sentir jovem por dentro e por fora, incluindo ter mais energia, metabolismo em ordem, a sensação de mente tranqüila. As dicas são do livro de Caroline Adams Miller, "Criando uma vida melhor". Confira:
Dormir mais cedo:
Começar a dormir mais cedo é a maneira mais simples para se sentir mais jovem. O único momento que seu corpo pode realmente se restaurar é enquanto dorme. No início é bom dormir oito horas por dia, durante seis semanas consecutivas. Esse é o tempo necessário para criar um hábito duradouro. Você vai sentir a diferença.

Comer alimentos revitalizantes
Comece cada refeição com uma fruta ou com vegetais, além de um copo de água. Ingerir as vitaminas e os antioxidantes das frutas e vegetais faz você se sentir renovado, recarregado e reenergizado. E não tem necessidade de pular sempre a sobremesa. Escolha algo saudável, mas quando for tomar um sorvete, aprecie como fazia quando era criança.

Faça musculação
Treinar a força física irá ajudá-lo a se sentir com 10, 20 ou até 30 anos menos. A musculação, quando feita corretamente, fortalece os músculos, deixando-os menos vulneráveis a lesões. Escolha uma combinação de exercícios e faça de 2 a 3 séries com dez repetições cada, de duas a três vezes por semana.

Seja (um pouco) vaidoso
Você não pode deixar de cuidar da aparência. Por isso, cuide da pele, cabelo e corpo. Vá ao salão de beleza sem culpa, prolongue a vitalidade dos cabelos, pele e corpo, para sentir-se mais confiante e jovial.

Inove
Mesmo seguindo todos os passos anteriores, o cérebro precisa de novidades. Para se sentir mais jovem você tem que estimulá-lo com novas associações e novas coisas. Procure fazer coisas diferentes, como parar em um local diferente para tomar o café da manhã, mudar um pouco a rotina diária.

Voltar no tempo
Selecione músicas que ouvia na juventude. Isso não tem nada a ver com nostalgia. Segundo pesquisas, o efeito é o oposto. As pessoas que foram colocadas em um ambiente que lembrava sua juventude, seja com a ajuda de filmes, música ou memórias tiveram uma melhora na sua saúde e sentiam-se mais felizes. Faça algo que realmente leve você de volta no tempo.

Ser positivo
É comum se achar mais sombrio agora do que quando tinha 18 anos. Por isso, o passo final para se sentir mais jovem é cuidar do seu interior. O objetivo não é negar as coisas desagradáveis que acontecem, mas se concentrar no que está indo bem. Cultivar uma maior sensação de otimismo ajuda a fornecer mais energia positiva para motivá-lo a fazer as coisas da sua juventude.  

Memória e raciocínio se deterioram a partir dos 40 anos, diz estudo

Em 10 anos, o rendimento de raciocínio caiu 3,6% para os homens e mulheres de 45 a 49 anos

A memória e o raciocínio começam a se deteriorar a partir dos 40 anos de idade, muito antes dos 60 anos, como se acreditava de maneira geral. A descoberta foi feita por um estudo publicado nesta sexta-feira pela revista médica britânica British Medical Journal (BMJ).
"Nossa capacidade de raciocinar e compreender começa a declinar já a partir dos 45 anos de idade", afirma um comunicado do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (INSERM) francês, responsável pelo estudo. Segundo o INSERM, os resultados mostram que o rendimento cognitivo (com exceção dos testes de vocabulário) diminui com a idade, e isto ocorre cada vez mais rapidamente na medida que as pessoas envelhecem
Pesquisa - Na análise, desenvolvida por especialistas do INSERM francês e da University College de Londres, a saúde mental de mais de 7.000 pessoas foram estudadas e acompanhadas por dez anos (1997-2007). Os participantes eram funcionários públicos do Reino Unido, com idades entre 45 e 70 anos. As funções cognitivas dos voluntários foram medidas três vezes durante os dez anos. A ideia era avaliar a memória, o vocabulário, a audição e a compreensão.
Entre os testes aplicados, estavam: o de escrever a maior quantidade de palavras que pudessem lembrar que começassem com a letra S, ou a maior quantidade de nomes de animais. Todas as pontuações cognitivas, com exceção do vocabulário, começaram a diminuir entre todos os grupos de idades que foram avaliados. Porém, o decréscimo foi mais acentuado entre os funcionários com maior idade.
Em 10 anos, o rendimento de raciocínio caiu 3,6% para os homens de 45 a 49 anos, e 9,6% para os de 65 a 70 anos. No caso das mulheres, a queda é a mesma (-3,6%) para o primeiro grupo etário e menos considerável (-7,4%) para as mulheres de 65 a 70 anos.
Para Archana Singh-Manoux, que coordenou a equipe do INSERM, é importante determinar a idade de início do declínio cognitivo. "Isso porque possivelmente é mais eficaz atuar desde o começo desse declínio, em particular com o uso de medicamentos, para mudar a trajetória do envelhecimento cognitivo".
Controvérsia - Apesar de estar claro que o rendimento cognitivo diminui com a idade, a data de início da queda gera controvérsia. Estudos recentes descartaram que o fenômeno pudesse começar antes dos 60 anos, segundo o INSERM. "A expectativa de vida segue aumentando e entender o envelhecimento cognitivo será um dos desafios deste século", concluíram os pesquisadores. Os especialistas também destacaram a importância de levar uma vida saudável, já que isto é muito beneficente em longo prazo.

Pílula poderá ser usada no tratamento da insolação

Substância que reduz contrações musculares involuntárias pode ser arma contra a exposição perigosa ao sol e calor excessivos

A história costuma ser sempre a mesma: uma pessoa aparentemente saudável morre subitamente, devido à exposição a altas temperaturas, sob um sol escaldante. Em um estudo publicado nesta segunda-feira no periódico Nature Medicine, cientistas descobriram uma droga que pode evitar que casos de insolação em pessoas mais sensíveis a essa exposição solar resultem em morte.
A insolação é uma condição séria e fatal causada pelo excesso de exposição ao sol e ao calor intenso. Os principais sintomas são desidratação, queimaduras na pele, dor de cabeça, tontura, espasmos musculares e febre. Até o momento, os únicos tratamentos disponíveis são imersão em água muito fria ou aplicação de pacotes de gelo sobre o corpo da pessoa, para tentar reduzir a temperatura do corpo a níveis normais.
No estudo, a equipe do cientista Robert T. Dirksen, da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, descobriu que um composto chamado de AICAR foi eficiente em proteger os animais que eram geneticamente predispostos a sofrerem mais com a insolação. “Existe uma grande necessidade entre as equipes esportivas, médicos de emergência e soldados que servem em regiões desérticas de uma droga para casos de insolação”, diz Dirksen. “Nosso estudo dá um passo importante em direção ao desenvolvimento de novas terapias medicamentosas que podem vir a integrar o tratamento padrão para a insolação”
Pesquisas – O estudo foi publicado em um momento em que os casos de insolação estão crescendo nos Estados Unidos (país onde foi realizado o levantamento). De acordo com um estudo recente do periódico American Journal of Preventive Medicine, o número de lesões relacionadas ao calor mais do que dobrou de 1997 a 2006. Nesse período de 10 anos, estima-se que 55.000 pessoas foram tratadas de insolação em salas de emergência americanas.
A droga foi testada em camundongos com uma mutação no gene RYR1. Essa mutação está associada a uma hipertemia maligna, desordem fatal e hereditária da musculatura esquelética (responsável pelo movimento voluntário). Trabalhos posteriores demonstraram que esses animais exibiam contrações musculares involuntárias – uma resposta clássica da insolação – durante a exposição a altas temperaturas ou durante exercícios em condições de alta temperatura.
A equipe descobriu, então, que a administração de AICAR era eficiente em proteger os camundongos dessas contrações em altas temperaturas. Se não controlada, as contrações levam os músculos a liberar substâncias químicas, como potássio e proteínas, na corrente sanguínea. Altos níveis de potássio no sangue são extremamente tóxicos e, se não contornados rapidamente, podem levar à arritmia cardíaca e à morte.
Músculo – A droga AICAR fez um grande alarde em 2008 quando um estudo publicado no periódico Cell descobriu que a droga construía músculo e aumentava a resistência em camundongos completamente inativos. Estudos adicionais, no entanto, descobriram sua eficácia também no tratamento da insolação.
A AICAR normalmente funciona ativando a ‘chave mestra’ do metabolismo, uma enzima chamada AMPK que, entre outras coisas, influencia a atividade muscular. Entretanto, pesquisadores descobriam que a habilidade da droga em proteger os camundongos da insolação não estava relacionada a essa chave mestra. Pelo contrário, ela interferia diretamente no gene RYR1, uma proteína que tem um papel essencial na contração muscular.
O RYR1 é responsável por liberar íons de cálcio positivamente carregados de compartimentos de estocagem dentro das células, que se combinam a proteínas musculares para provocar a contração. Em resposta ao calor, mutações no RYR1 fazem com que quantias altíssimas de cálcio vazem desses compartimentos e acabem causando contrações musculares descontroladas.
Descobriu-se, então, que o composto AICAR consegue reduzir esse vazamento de cálcio. Isso levaria a uma menor quantidade de contrações e a menores danos musculares, evitando até mesmo a morte. A droga ainda não está disponível para uso ou comercialização, mas está em fase de estudos para doenças musculares e de desordens metabólicas.

Maioria quer deixar vício do crack, diz pesquisa da Unifesp

O trabalho, que entrevistou 170 usuários, mostra que 62,3% gostariam de se livrar da droga e 47% estão dispostos a se submeter a tratamento

A maioria dos usuários de crack carrega o desejo de se livrar da dependência, revela pesquisa feita pela Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogadas da Universidade Federal de São Paulo (Uniad-Unifesp) na cracolândia, no centro da capital paulista. O trabalho, que entrevistou 170 usuários, mostra que 62,3% gostariam de se livrar da droga e 47% estão dispostos a se submeter a tratamento. A pesquisa mostra ainda que 34% acham que a internação involuntária pode ser usada em determinadas condições.
"O resultado da internação involuntária surpreende, mas ao mesmo tempo reflete a perfeita convicção dos usuários de que, muitas vezes o dependente precisa de ajuda externa para, pelo menos, iniciar o tratamento", afirma um dos autores do trabalho, o psiquiatra Marcelo Ribeiro. O médico ressalta que, em alguns momentos de fissura, o dependente chega a ficar "incontrolável". Para ele, na recente ação da cracolândia, o risco de desestabilização se acentua. "Eles estão deslocados. A dificuldade para obtenção da droga, a fissura num ambiente estranho pode levar à maior exposição. O que aumenta o risco de violência".

Ausência do estado - Conduzida em dezembro, a pesquisa também reflete a ausência do governo na oferta de terapia para esse grupo. Dos usuários que já se submeteram a tratamento alguma vez na vida (61% dos entrevistados), somente 10% afirmam que o ingresso aos serviços foi feito por meio de projetos sociais. A maior parte diz que a oferta de serviços foi feita pela Igreja (53%) e por ONGs (22%). "A imagem do Estado não está atrelada a tratamento", diz Ribeiro. Ele observa existir dois centros públicos de tratamento relativamente próximos da região da cracolândia. "Mas, para os usuários, esses serviços são invisíveis. O ideal seria que agentes de saúde estivessem mais próximos dos dependentes".

A pesquisa, feita em parceria com os psiquiatras Ronaldo Laranjeira e Lígia Duailibi, mostra também que 37% dos dependentes afirmam ter dinheiro próprio para comprar a droga. Outros 13% dizem apelar para o roubo, 9% de furto e 9%, de dinheiro de venda de objetos de família. Para 11%, a droga chega em troca de sexo e 13%, em troca de serviços para traficantes.

Estudo confirma eficácia da liraglutida para perder peso

Análise mostra que remédio contra diabetes (Victoza) é útil para perda de peso em pessoas com sobrepeso e obesidade, com ou sem diabetes

Medicamento Victoza
O remédio Victoza (liraglutida) é eficaz para o tratamento da obesidade, segundo uma revisão publicada pelo periódico British Medical Journal. A droga fabricada pelo laboratório Novo Nordisk é oficialmente indicada para o tratamento do diabetes tipo 2. Em setembro do ano passado, VEJA publicou uma reportagem apontando o medicamento como uma grande arma para a luta contra o excesso de peso.

No total, foram revisados 25 estudos, com mais de 6.000 pacientes. De acordo com a pesquisa, o benefício foi observado em pessoas com sobrepeso e obesidade, com ou sem diabetes. 

Após 20 semanas, os voluntários perderam, em média, cerca de três quilos. Em pacientes que receberam doses mais altas do medicamento a perda foi maior: sete quilos. Além disso, a pesquisa também confirmou que a liraglutida diminuiu a pressão arterial e os níveis de colesterol. 

O medicamento é administrado a partir de injeções diárias. A liraglutida imita a ação do hormônio GLP-1, que é sintetizado no intestino delgado. Ela está relacionada aos mecanismos de saciedade e reduz os movimentos intestinais de contração, o que prolonga a satisfação alimentar. 

Efeitos colaterais — Entre os principais efeitos colaterais apontados pelo estudo estão náusea, vômito e diarreia, mas não houve registro de hipoglicemia. Por enquanto, os autores da revisão acreditam que o uso da droga para perda de peso deva ser considerado nos pacientes com diabetes que têm obesidade ou sobrepeso. Eles dizem que mais estudos são necessários para elucidar os efeitos da liraglutida no tratamento de pessoas com excesso de peso, mas sem diabetes.

No editorial que acompanha o estudo, Raj Padwal, da Universidade de Alberta, no Canadá, diz que a questão de segurança do uso do medicamento com essa finalidade ainda não está clara. Segundo Padwal, estudos realizados com animais levantaram preocupações de que o medicamento aumentaria o risco de pancreatite e câncer.

"A relevância clínica disso em humanos ainda é desconhecida e talvez demore décadas para que se possa avaliar isso plenamente, apesar de estudos publicados pós-comercialização do remédio terem sido tranquilizadores", escreveu.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...]
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.