segunda-feira, 30 de maio de 2011

Homens têm mais confiança em suas escolhas do que as mulheres, diz pesquisa

Um tomate é uma fruta ou um legume? Para os homens, tomate é uma fruta. Já para as mulheres, pode ser os dois. A pergunta fez parte de um estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Warwick, no Reino Unido, que tentou apontar a diferença de julgamento entre os sexos. Segundo a pesquisa, publicada no periódico Archives of Sexual Behavior, os homens tendem a ter mais confiança em suas respostas e fazem um julgamento absoluto – preto no branco. Já para as mulheres, depende.
Homens têm mais confiança em suas escolhas do que as mulheres, diz pesquisa  (foto: photostock/freedigitalphotos)
Para chegar a este resultado, os autores Vickie Pasterski, Karolina Zwierzynska e Zachary Estes, pesquisadores da Universidade de Warwick, pediram a 113 pessoas que categorizassem 50 objetos. Entre as opções, estes objetos poderiam pertencer, não pertencer ou pertencer parcialmente a determinada categoria. O objetivo era estimular o debate ou discordância sobre em qual categoria os objetos deveriam se encaixar. Enquanto os homens foram mais categóricos em suas respostas, fazendo opções claras, 23% das mulheres ficaram em cima do muro, ao escolher a opção “pertence parcialmente”. “Esta diferença não significa que uma forma de agir seja melhor do que a outra. Se por um lado um médico do sexo masculino, ao analisar um conjunto de sintomas, tem mais confiança ao fechar um diagnóstico – o que pode ser vantajoso para o tratamento precoce – obviamente isto trará uma enorme desvantagem se este diagnóstico estiver errado. Em muitos casos, uma abordagem mais ampla, como a que as mulheres se mostraram mais aptas a fazer, seria mais eficaz”, diz Zachary. - com informações da University of Warwick -

Primeira vez: satisfação com a aparência diminui nas mulheres, mas aumenta nos homens

Uma pesquisa americana feita com jovens universitários encontrou diferenças na forma como homens e mulheres lidam com a imagem pessoal após a primeira relação sexual. Enquanto os homens tendem a ficar mais satisfeitos com sua aparência, as mulheres reagem de forma contrária.
Primeira vez (foto: photostock/freedigitalphotos)
Para o estudo, os pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia (Penn State), nos EUA, selecionaram 434 estudantes universitários, com idades entre 17 e 19 anos. Durante os quatro anos de faculdade, estes jovens responderam a um mesmo questionário onde avaliavam sua aparência. Caso os jovens tivessem tido relações sexuais pela primeira vez, eles também deveriam informar o mês e o ano em que aconteceu. Cerca de cem estudantes tiveram sua primeira relação sexual durante o período do estudo.
Segundo Eva, pesquisas anteriores comprovam que mulheres que têm sua primeira relação sexual muito cedo tendem a ter maior risco de depressão anos mais tarde. “Meu interesse era saber se o resultado seria mais positivo entre as jovens que tiveram sua primeira relação na faculdade, período em que a maioria dos jovens é sexualmente ativa”, explica. O resultado não foi animador. Segundo a pesquisa, as jovens ficam menos satisfeitas com sua aparência após a primeira relação sexual, enquanto os homens reagem de forma mais positiva.
Para a pesquisadora, se a maioria se sente mal sobre si mesma deve haver algo errado com a educação sexual oferecida aos jovens. “Não estamos falando de meninas de 12 anos, mas jovens com 17 anos ou mais”.
Segundo a pesquisadora Sara Vasilenko, pesquisas anteriores mostram que a imagem corporal positiva masculina pode reforçar o comportamento sexual arriscado nos jovens estudantes universitários. “Uma possível aplicação deste estudo é que os programas de educação sexual devem tentar promover a imagem positiva do corpo em ambos os gêneros”, diz.
Para Sara, a educação sexual para os homens deve prepará-los para conseguir controlar os sentimentos exacerbados de masculinidade de forma a evitar que estes jovens se engajem em comportamentos sexuais arriscados. Já para as mulheres, a educação sexual deveria incidir sobre a promoção da imagem positiva do corpo.
As pesquisadoras acreditam que a próxima etapa será investigar os fatores que tornam a experiência de primeira relação sexual positiva ou negativa para os diferentes gêneros. “Futuras pesquisas podem levar a uma melhor compreensão do que contribui para uma experiência mais positiva para as mulheres”, concluem.

Aquecimento deve ser curto para corredores, afirma estudo

Muitos treinadores aconselham que corredores se aqueçam durante um período longo de tempo antes de iniciarem a atividade, dizendo que isso pode ajudar o metabolismo anaeróbio. Mas pesquisadores da Universidade de Calgary (Canadá) afirmam que esse tipo de aquecimento pode prejudicar a performance do atleta.
Em um estudo envolvendo ciclistas de alta performance, os pesquisadores encontraram resultados que mostravam que períodos mais curtos de aquecimento reduziam a fatiga dos músculos e possibilitavam uma produção máxima de força 6.2% mais alta.
“Com base nesse estudo eu sugeriria que atletas de corrida deveriam começar a pensar sobre adotar um aquecimento mais curto e menos estrênuo para (obterem uma) performance melhor”, afirma o pesquisador Elias Tomaras.

Trabalho pendente deixa mulheres com maior sentimento de culpa do que os homens

Não importa a idade, o nível socioeconômico, o estado civil, se possuem filhos ou não: as mulheres se sentem mais culpadas do que os homens quando estão em casa e recebem ligações ou e-mails do trabalho por causa de alguma pendência ou emergência.
33058ie90ucbkfxfreedigialphotos Trabalho pendente deixa mulheres com maior sentimento de culpa do que os homens
“Essa culpa parece ser o cerne de sua angústia”, explica o autor do estudo Paul Glavin, da Universidade de Toronto, no Canadá, que buscou analisar o estresse psicológico causado por esse tipo de situação em homens e mulheres a partir de dados recolhidos de um levantamento nacional dos trabalhadores americanos. De acordo com a pesquisa, as mulheres se sentem culpadas mesmo quando estes assuntos não interferem diretamente na vida familiar. Os homens expostos às mesmas condições se sentiram menos culpados ou não foram afetados.
Os resultados do estudo, publicados no periódico Journal of Health and Social Behavior, surpreenderam os pesquisadores. “Inicialmente, acreditávamos que as mulheres se sentissem mais afetadas pelo contato frequente do trabalho porque isso interferia com suas responsabilidades familiares, mais do que os homens. Entretanto, este não era o caso”, diz Paul.
Para Scott Schieman, coautor do estudo, os resultados podem ser fruto da mudança do papel da mulher na sociedade. “Apesar de hoje muitas mulheres serem responsáveis por parte ou por toda a renda familiar, elas se sentem pressionadas pelas fortes normas sociais. Estas normas podem levá-las a questionar ou até a afetar negativamente seu papel na família enquanto tentam lidar com questões do trabalho em casa”, diz.
Os autores sugerem que as expectativas em relação às fronteiras que separam trabalho e vida privada são diferentes entre homens e mulheres, o que consequentemente leva a diferentes impactos emocionais e níveis de estresse.

Mulheres sofrem mais com a dor crônica que os homens

Mulheres são mais propensas a experimentar dores crônicas mais intensas, de forma mais costumeira e por mais tempo, quando comparadas aos homens, dizem pesquisadores americanos.
283837 sxc Mulheres sofrem mais com a dor crônica que os homens
“A dor crônica afeta uma proporção muito maior de mulheres do que de homens”, diz Jennifer Kelly, pesquisadora do Centro de Medicina Comportamental de Atlanta. “É preciso que o público feminino seja mais ativo em se engajar em tratamentos e deixar de lado o estigma do problema.”
A pesquisa, apresentada na convenção anual da Associação Americana de Psicologia (APA), aponta a necessidade de médicos e profissionais de saúde mental que abordem esse tipo de problema junto às pacientes com potencial para a condição.
A dor é considerada crônica quando dura seis meses ou mais e quando os tratamentos para outras condições não foram eficazes. As dores crônicas mais comuns – de acordo com um estudo da Associação para o Estudo da Dor, publicado em 2007 – são a fibromialgia, síndrome do intestino irritado, artrite reumatoide e enxaqueca. Essas condições são mais prevalentes entre as mulheres do que entre os homens.
As mulheres também são mais propensas a sofrer com condições simultâneas, o que pode levar a condições de estresse psicológico e interrupção frequente das tarefas diárias.
Essas diferenças entre os gêneros podem ter relação hormonal, diz Kelly. Os índices de condições envolvendo dores aumentam significativamente em garotas que estão entrando na puberdade, por exemplo. “Além disso, a percepção da dor varia de acordo com o ciclo menstrual, especialmente entre as mulheres que sofrem de dor crônica”, explica a pesquisadora.
Homens também respondem melhor aos tratamentos para a dor, como opioides e analgésicos em geral. “Os dados são ambíguos”, diz a pesquisadora, “mas diferenças hormonais e genéticas podem estar envolvidas, assim como fatores sociais e psicológicos.”
Além disso, homens e mulheres lidam de forma diferente quanto à dor. “As mulheres focam os aspectos emocionais da dor – o que piora a experiência, pois as emoções são muito negativas –, enquanto os homens focam nas sensações físicas.
Kelly indica que estratégias cognitivas para lidar com os pensamentos relacionados à dor são a melhor opção. “Se as mulheres sentirem que a dor é algo que pode ser gerenciado e trabalhado psicologicamente, elas tendem a modificar de forma positiva essas sensações e mesmo sua relação com outros fatores da vida”, finaliza.

Cuidado: é possível contrair Hepatite B em são de beleza

Imagine a cena: uma pessoa descobre que tem Hepatite B, mas sempre usou camisinha em suas relações sexuais e nunca fez transfusão de sangue. Onde ela contraiu a doença então? Uma das possíveis respostas é o salão de beleza.
Como uma das formas de transmissão da doença é pelo sangue, a pessoa pode contraí-la durante a retirada das cutículas. Pesquisa realizada em São Paulo mostrou que na grande maioria dos salões analisados os cuidados de prevenção deixam a desejar.
Segundo Andréia Schunck, que coordenou a pesquisa, 74% das manicures e podólogas não lavam as mãos entre um atendimento e outro, apenas 5% vestiam luvas, enquanto só 7% usavam palitos e lixas descartáveis. Isso representa um risco para elas mesmas, que podem ser incluídas no grupo de profissionais que correm risco de contrair a doença.

Para quase 80% dos pais, propaganda de alimentos prejudica crianças

Quase 80% dos pais de crianças de até 11 anos acreditam que a publicidade de fast food e outros ?alimentos não saudáveis? prejudica os hábitos alimentares de seus filhos. Os resultados são de pesquisa do Instituto Datafolha feita com 596 pessoas de todo o País. Os entrevistados também afirmam que esse tipo de propaganda dificulta os esforços para ensinar os filhos a ter uma alimentação saudável (76%) e leva as crianças a amolar os pais para que comprem os produtos anunciados (78%).

O levantamento foi encomendado pelo Instituto Alana, ONG que luta pela regulamentação da publicidade dirigida à criança. Isabela Henriques, coordenadora do projeto Criança e Consumo, explica que foram considerados como ?alimentos não saudáveis? aqueles com alto teor de gordura, sódio ou açúcar.

?Estamos vivendo uma epidemia de obesidade e existe um esforço da sociedade para ensinar as crianças a se alimentarem melhor?, afirma Isabela. Mas a indústria de alimentos, diz ela, vai na contramão ao estimular as crianças a consumir produtos ricos em calorias e pobres em nutrientes. ?A pesquisa mostra que os pais estão pedindo ajuda. Sozinhos, não conseguem frear esse bombardeio.?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discute desde 2006 a regulamentação da publicidade de alimentos não saudáveis. No ano passado, a agência publicou uma resolução determinando que esse tipo de propaganda fosse acompanhado de alertas para possíveis riscos à saúde, no caso de consumo excessivo. Mas essa regra foi suspensa graças a uma liminar concedida pela Justiça Federal em favor da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia).

O presidente da Abia, Edmundo Klotz, afirma que ?discutir a publicidade de alimentos é uma coisa do passado?. A indústria, diz ele, está trabalhando para deixar seus produtos mais saudáveis em vez de discutir teorias. ?Praticamente eliminamos a gordura trans. Agora estamos reduzindo o teor de sódio. Até 2020, devemos atingir um ideal de ?saudabilidade??, diz.

Falta de orgasmo: um problema que também atinge os homens

A anejaculação é problema para até 4% dos homens antes mesmo da terceira idade.
A ejaculação precoce já foi amplamente abordada pela imprensa. Contudo, a ausência de orgasmo – a chamada anejaculação – é pouco conhecida e, por isso mesmo, menos compreendida. E não é à toa que o tema não está em foco: estima-se que sua incidência esteja em torno de 3% a 4% dos homens com menos de 65 anos – que experimentam dificuldade parcial ou total de ejacular.
O urologista Rogério Vitiver explica que os pacientes que vivenciam o quadro não se queixam de problemas eréteis – eles simplesmente têm dificuldade de atingir o orgasmo, até mesmo pela masturbação.
As causas são inúmeras e o diagnóstico preciso exige criteriosa avaliação. Fatores psicogênicos, congênitos, anatômicos, neurogênicos, infecções e alterações endocrinológicas podem estar por trás do quadro. “A anejaculação também pode se constituir como efeito colateral de medicamentos – como antidepressivos – ou do uso crônico de álcool, maconha, cocaína, ecstasy e crack”, explica o especialista.
Diferenças
Alguns casos são primários, manifestam-se desde o início da vida sexual. “Muitos homens, na adolescência, têm seus primeiros orgasmos com a masturbação. Na prática, podem apertar excessivamente o pênis com as mãos no intuito de atingir rapidamente o clímax, e isso pode dificultar o orgasmo com a pressão mais leve exercida pelas paredes vaginais”, esclarece Vitiver. Já os secundários iniciam-se após alguma intercorrência física ou psíquica na vida adulta.
A assistência urológica é essencial para diagnóstico e tratamento da doença. Avaliação clínica e exames complementares possibilitam a identificação dos fatores causais e a consequente definição de uma conduta adequada.
“Buscamos identificar os casos decorrentes de fatores orgânicos e os que necessitam de terapia comportamental para controle dos fatores psicossociais”, enfatiza o médico. A terapia sexual ainda é a principal forma de tratamento, já que a maior parte dos casos é de natureza psicológica.
Problemas sexuais masculinos: no total eles atingem 31% dos homens
Entre 18 e 59 anos, 31% dos homens sofrem de alguma forma de disfunção sexual. A disfunção sexual masculina pode ser dividida em três grupos: o hipogonadismo – distúrbios hormonais –, a disfunção erétil – a falta de ereção – e as desordens ejaculatórias.
Entre as desordens ejaculatórias há, além da anejaculação, a ejaculação rápida ou precoce, ejaculação retardada – uma persistente dificuldade de conseguir ejacular, o inverso da ejaculação precoce – e ejaculação retrógrada – quando o sêmen em vez de sair pela uretra, toma a direção da bexiga. Todas dependem de avaliação médica para a indicação do melhor tratamento.

Estudo alerta para o risco do consumo de bebidas esportivas e energéticas por crianças

As bebidas energéticas não devem ser consumidas por crianças e as bebidas esportivas raramente são necessárias para elas, alerta o relatório da Academia Americana de Pediatria lançado hoje. O relatório avaliou os componentes que constam nos rótulos das bebidas energéticas e esportivas nos Estados Unidos e concluiu que as bebidas energéticas possuem quantidades muito grandes de cafeína e outros estimulantes que podem trazer risco para as crianças. Segundo a médica Marcie Beth Schneider, co-autora do relatório, é difícil saber quanto de cafeína há nos energéticos e alguns deles tinham 500 mg de cafeína, o equivalente a 14 latas de refrigerante.
Para os autores, há muita confusão entre as bebidas esportivas (hidroeletrolíticos) e as bebidas energéticas e as propagandas de ambas são apontadas para o público infanto-juvenil. Adolescentes americanos muitas vezes não sabem as diferenças entre os dois tipos de bebidas e consomem uma bebida energética, rica em cafeína, quando apenas queriam se hidratar após o exercício.
Bebidas energéticas e esportivas são coisas diferentes. As bebidas esportivas contém carboidratos, minerais, eletrólitos e componentes para dar sabor e têm como objetivo repor a água e os eletrólitos perdidos pelo suor durante o exercício. Esse tipo de bebida pode ser útil para jovens atletas que pratiquem exercícios prolongados e vigorosos, mas na maioria dos casos apenas água é o suficiente para reidratar após atividades esportivas e recreativas normais da criança. Segundo a médica Holly J. Benjamin, co-autora do relatório, as bebidas esportivas contém calorias extras que a criança não precisa e elas podem contribuir para a obesidade e problemas dentais. Ela explica que é melhor para a criança tomar água durante a o exercício e tomar a quantidade recomendada de suco ou leite com pouca gordura com as refeições, ela enfatiza que as bebidas esportivas não são recomendadas para ingerir junto com a refeição.
Já os energéticos, contém substâncias que não são encontradas nas bebidas esportivas e que agem como estimulantes, como cafeína, guaraná e taurina. A cafeína, estimulante mais popular, está ligada a uma série de efeitos deletérios em crianças, incluindo efeitos sobre o desenvolvimento dos sistemas neurológico e cardiovascular. As bebidas energéticas não são apropriadas para crianças e adolescentes em situação alguma, afirmam Schneider e Benjamin, para elas, as bebidas em geral contendo cafeína, como alguns refrigerantes devem ser evitadas. 
A Academia Americana de Pediatria recomenda para os médicos pediatras que esclareçam as diferenças entre as bebidas energéticas e as esportivas para os seus pacientes e falem sobre os potenciais riscos.
Em geral, a Academia recomenda que as bebidas energéticas não sejam consumidas por crianças e adolescentes por causa de seus potenciais riscos para a saúde. A ingestão de bebidas esportivas com carboidratos deve ser restrita para evitar o risco de sobrepeso e danos aos dentes, portanto elas devem ser consumidas apenas quando é necessária uma reposição rápida de carboidratos e eletrolíticos durante exercícios vigorosos e longos, mesmo assim, em combinação com a ingestão de água. Para a Agência, água, não bebidas esportivas, deve ser a principal fonte de hidratação de crianças e adolescentes.

Emissões batem recorde em 2010 e ameaçam meta de combate a aquecimento

As emissões internacionais de gases responsáveis pelo efeito estufa bateram um recorde histórico no ano passado, colocando em dúvida o cumprimento da meta de limitar o aquecimento global em menos de 2 graus, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira pela Agência Internacional de Energia (AIE).
Segundo a agência, as emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás do efeito estufa, cresceram 5% no ano passado em relação ao recorde anterior, em 2008.
Em 2009, as emissões haviam caído graças à crise financeira global, que reduziu a atividade econômica internacional.
A agência estimou ainda que 80% das emissões projetadas para 2020 no setor de energia já estão comprometidas, por virem de usinas elétricas atualmente instaladas ou em construção.
“O significativo aumento das emissões de CO2 e o comprometimento das emissões futuras por conta de investimentos de infraestrutura representam um grave revés para nossas esperanças de limitar o aumento global da temperatura para não mais de 2 graus Celsius”, afirmou Faith Birol, economista-chefe da AIE e responsável pelo relatório anual da entidade World Energy Outlook.
Limite
A meta de limitar o aumento global das temperaturas médias em 2 graus foi estabelecida durante a conferência da ONU sobre mudanças climáticas realizada no ano passado em Cancún.
O limite foi estabelecido de acordo com um relatório técnico que indicava que se a temperatura global aumentar mais que 2 graus as consequências podem ser irreversíveis e devastadoras.
Segundo os cálculos da AIE, a quantidade de CO2 emitida no mundo atingiu 30,6 gigatoneladas no ano passado, um aumento de 1,6 gigatoneladas em relação ao ano anterior.
A AIE estimou que para limitar o aquecimento dentro dos limites aceitáveis, as emissões globais não devem ultrapassar as 32 gigatoneladas até 2020.
Se o crescimento das emissões neste ano igualar o do ano passado, esse limite já terá sido ultrapassado, nove anos antes do prazo.
“O mundo chegou incrivelmente perto do limite de emissões que não deveriam ser alcançadas até 2020 para a meta de 2 graus ser atingida. Dada a redução do espaço para manobras até 2020, ao menos que decisões fortes e decisivas sejam tomadas logo, será extremamente difícil conseguir alcançar a meta global acertada em Cancún”, diz Birol.
Segundo a AIE, os países considerados desenvolvidos foram responsáveis por 40% das emissões totais em 2010, mas responderam por apenas 25% do crescimento global das emissões.
Países em desenvolvimento, principalmente China e Índia, registraram um aumento muito maior de suas emissões, acompanhando seu crescimento econômico acelerado.
Quando consideradas as emissões per capita, porém, os países desenvolvidos tiveram uma emissão média de 10 toneladas por pessoa, enquanto na China foram 5,8 toneladas per capita e, na Índia, 1,5 toneladas.

Ejaculação precoce atinge um em cada quatro homens

Um em cada quatro homens brasileiros vivencia a ejaculação precoce, quadro no qual o indivíduo ejacula rapidamente (entre 30 segundos e 1 minuto, em média), sem que seja possível estabelecer um controle voluntário. A EP, como é chamada, é responsável por 40% das queixas feitas nos consultórios de terapia sexual.
A maioria dos pacientes é formada por homens casados ou com parceira fixa, declara o médico Evandro Cunha, do Hospital Urológico de Brasília. “Usualmente, eles levam cerca de quatro anos após os primeiros sintomas para procurar um especialista”, diz.
“Os homens em geral demoram a procurar ajuda por várias razões. Alguns acham que a ejaculação rápida é sinal de virilidade, outros têm vergonha e existem aqueles que desconhecem como poderia ser de outra forma, pois não costumam conversar sobre isso com os amigos, até por receio de serem motivo de brincadeiras. E há também os que ‘culpam’ a parceira ou o estresse momentâneo”, pontua Liliana Seger, doutora em psicologia clínica e especializada em sexualidade. Muitos homens procuram ajuda somente quando a parceira indica uma insatisfação, diz Liliana.
Categorias
Sem possibilidade de prevenção, essa alteração sexual – que afeta de maneira drástica a vida sexual e consequentemente a autoestima do homem – divide-se em duas categorias: a de origem primária, que pode ocorrer desde a primeira relação sexual na adolescência e é característica do indivíduo, porém passível de tratamento; e a de origem secundária, que é uma disfunção que pode ocorrer após o início de uma vida sexual normal e que surge por algum motivo (trauma e estresse, por exemplo).
A secundária ainda pode ser dividida em outras duas formas: secundária situacional, ou seja, em algumas situações o indivíduo tem, em outras não – às vezes com uma parceira e não com outra, por exemplo – e a absoluta, que pode durar um longo período ou enquanto o problema físico ou emocional não for tratado.
Controle da ansiedade
Evandro Cunha esclarece que quadros de ansiedade e depressão também podem estar ligados à EP tanto de origem primária quanto secundária: “Caso o quadro se torne crônico, é essencial acompanhamento médico”. O tratamento em geral consiste na psicoterapia, podendo, de acordo com a resposta do paciente, ser complementada por medicamentos.
“Além disso, os tratamentos para EP incluem técnicas de terapia sexual de curta duração – em média 12 a 15 sessões – e exercícios para aprender a controlar a ejaculação e avaliar os aspectos geradores de ansiedade que estão presente nesses pacientes”, pontua Liliana, que lembra também que o problema não é complexo e nem excepcional.
“Homens que sofrem de EP não precisam ficar ainda mais ansiosos com esse tipo de diagnóstico: é algo que pode ocorrer com qualquer um, em qualquer momento da vida, tem tratamento e muitas vezes esse tratamento é rápido”, explica Liliana.

Meninos precisam de ajuda extra para lidar com emoções negativas

A maneira como você reage ao temperamento ou às birras do seu filho de 2 anos de idade pode levá-lo à ansiedade, ao isolamento e a ter comportamentos problemáticos anos mais tarde. Um novo estudo, realizado pela Universidade de Illinois, nos EUA, aponta que o problema pode ser maior se a criança é um menino, que tem uma tendência maior às emoções negativas, tais como raiva e medo.
1166017 hey sxc Meninos precisam de ajuda extra para lidar com emoções negativas
“As crianças, principalmente os meninos, precisam da ajuda dos pais para trabalhar com estas emoções. Se você punir seu filho por sua raiva ou frustração ou agir como se seus medos fossem bobos ou vergonhosos, ele poderá internalizar estas emoções negativas e isso poderá levá-lo a comportamentos problemáticos conforme ele for ficando mais velho”, diz Nancy McElwain, professora adjunta de desenvolvimento humano da Universidade.
McElwain e a autora do estudo, Jennifer Engle, examinaram os dados recolhidos a partir de observações de 107 crianças que faziam parte de um estudo mais amplo de desenvolvimento social e emocional de crianças e as relações pai-filho.
Quando as crianças tinham 33 meses de idade, os pais deviam informar a frequência com que seus filhos tinham apresentado raiva ou medo no mês anterior. Os pais também foram questionados sobre como eles reagiram às emoções negativas da criança em várias situações hipotéticas.
“Nós investigamos dois tipos de reações parentais às emoções negativas da criança. Um tipo de reação era minimizar as emoções de seus filhos; por exemplo, uma mãe poderia dizer: ‘Pare de se comportar como um bebê’. Outro tipo de reação foi punir a criança por essas emoções. Um pai pode deixar a criança de castigo, mandando para o seu quarto por chorar, ficar triste ou tirar dela algum brinquedo ou privilégio”, explica Jennifer Engle.
Quando as crianças atingiram 39 meses, os pais responderam a questionários sobre os problemas atuais de comportamento da criança.
Mães e pais que puniram mais seus filhos por conta de seus medos e frustrações eram mais propensos a ter crianças ansiosas e isoladas no momento da segunda avaliação. E o efeito foi particularmente acentuado para os meninos que tinham sido identificados como tendo uma alta incidência de emoções negativas aos 33 meses.
“Quando os pais punem seus filhos pequenos porque eles estão irritados ou assustados, as crianças aprendem a esconder as suas emoções. Essas crianças podem se tornar cada vez mais ansiosas quando têm esses sentimentos, porque eles sabem que vão enfrentar consequências negativas”, diz Engle.
As pesquisadoras ficaram especialmente curiosas com a descoberta de que os meninos eram os mais afetados quando não encontravam apoio em momentos de medo ou frustração.
“Em nossa cultura, os meninos são desencorajados a expressar suas emoções. Se você adicionar a essas expectativas culturais a punição dos pais, o resultado pode ser ainda pior”.
Segundo as pesquisadoras, os pais desempenham um papel importante em ajudar as crianças a aprender como regular e expressar suas emoções. Segundo McElwain, o estudo, que reuniu as respostas de mães e pais, contribui para um conjunto crescente de trabalho, que sugere que os pais são importantes nesse processo.
“Quando as crianças estão chateadas, é melhor conversar e tentar ajudá-las a trabalhar suas emoções em vez de enviá-las ao seu quarto, para trabalharem seus sentimentos por conta própria. As crianças, principalmente os meninos, que são propensos a sentir emoções negativas mais intensamente, precisam do seu apoio e conforto quando suas emoções ameaçam esmagá-las”, conclui Engle.

Família ajuda os indivíduos com transtorno psicótico a procurarem ajuda mais rápido

Morar com a família faz que indivíduos com transtornos psicóticos procurem ajuda mais rapidamente. Essa é uma das conclusões de um estudo feito por Alexandra Martini de Oliveira da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
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A pesquisa mostrou que o tempo médio que um paciente desse tipo leva para entrar em contato com o serviço de saúde é de quatro semanas a partir dos primeiros sintomas psicóticos. O estudo envolveu 200 pacientes com uma média de idade de 32 anos.
O que caracteriza o transtorno psicótico são os delírios (pensamentos que não condizem com a realidade, como medo de perseguição) e alucinações (ouvir vozes, ver objetos e coisas inexistentes). O psicótico pode apresentar, também, desorganização no pensamento e na fala. Quanto mais tempo demora o diagnóstico e o tratamento da psicose, maior a chance de o paciente ter uma evolução ruim da doença (resistência à medicação, sintomas psicóticos mais graves).
A pesquisadora explica que, de acordo com alguns estudos, a psicose é “neurotóxica”, pois ela causa alterações químicas que acabam matando neurônios. Assim, o paciente com psicose, não tratado, pode se tornar mais resistente aos medicamentos quando finalmente fizerem uso deles.
Oliveira observou ainda que as pessoas que demoram mais para entrar em contato com algum serviço de saúde geralmente não moram com a família e têm declínio do funcionamento social, ou seja, saem menos de casa, deixam de ir a reuniões familiares, a festas ou mesmo à igreja. Com isso, o quadro pode se agravar e levar a intervenções menos eficientes e mesmo necessidade de tratamento mais prolongado.

Catarata é a principal causa de cegueira no mundo

A catarata é um problema que atinge aproximadamente 2 milhões de brasileiros, sendo que a cada ano 120 mil novos casos são registrados.
A doença é causada por uma lesão no olho, que faz com que o cristalino fique opaco, comprometendo a visão. O cristalino é uma espécie de ‘lente’ posicionada atrás da íris. É essa estrutura que permite que a luz alcance a retina e forme a imagem. Quando o cristalino se torna opaco, a luz não atinge a retina como ela normalmente faria e as imagens não podem ser formadas com nitidez.
Quando a condição começa a se instalar, a visão não fica completamente comprometida, e a pessoa vê o mundo como se estivesse usando lentes embaçadas. Porém, à medida que a doença progride, a pessoa fica capaz de enxergar somente vultos.
 Apesar dos avanços na área, a catarata é a principal causa dos casos de cegueira em todo o mundo. O tratamento da doença pode ser feito através do laser, que não expõe a pessoa a infecções e permite que o paciente retorne à sua vida normal quase que imediatamente. Na maioria das vezes o procedimento é indolor, não exige a internação e utiliza apenas anestesia local.
Para discutir a catarata e outras doenças semelhantes, assim como as suas técnicas de tratamento, profissionais se reunirão no VI Congresso Brasileiro de Catarata e Cirurgia Refrativa. O evento, realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa e pela Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intraoculares, ocorre entre os dias 1 e 4 de junho, em Porto de Galinhas, em Pernambuco.

Médicos organizam mutirão contra o tabagismo

No dia 31 de maio é comemorado o Dia Mundial sem Tabaco. Para conscientizar a população e chamar atenção para a data, o Mutirão da Bituca da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT) fará uma manifestação inusitada na Avenida Paulista, em São Paulo. Médicos vestidos com seus jalecos brancos usarão vassouras e pás para recolherem as bitucas de cigarros espalhadas pelo chão ao redor do Conjunto Nacional.
Os médicos irão também estar disponíveis para darem informações à população e dentro do Conjunto Nacional serão feitos exames preventivos. As pessoas poderão testar sua capacidade respiratória, dependência de nicotina e nível de monóxido de carbono expirado na respiração. Elas poderão também usar um programa de computador que irá calcular os gastos de compra de cigarros durante um mês, ano ou até mesmo ao longo de suas vidas, vendo também como esse dinheiro poderia ser usado de outras formas. Os exames aplicados têm o objetivo de identificar doenças e riscos para a saúde da população, podendo encaminhar as pessoas a especialistas e tratamentos adequados.
A Organização Mundial da Saúde considera o tabagismo uma doença. O hábito de fumar está associado a 5 milhões de mortes por ano e a expectativa é de que se medidas não forem adotadas contra o cigarro, esse número aumente para 8 milhões até o ano de 2030.
De acordo com Jaqueline Ota, presidente da SPPT “esta é mais uma iniciativa fundamental para o controle do tabagismo no país. Temos obrigação de trabalhar esse aspecto como médicos, pois o tabagismo é causa importante de morte e diminuição da qualidade de vida por diversas doenças”.

Lapsos de memória podem indicar doenças

Com a idade, é comum que a memória comece a falhar. Contudo, quando o problema torna-se cada vez mais presente no dia a dia, é preciso que a família procure um neurologista para descobrir se o esquecimento faz parte do envelhecimento natural ou pode ser considerado uma doença.
A perda cognitiva leve, que é quando a pessoa tem pequenos esquecimentos, é considerada normal, mas quando torna-se rotineira, pode indicar o princípio de alguma doença, como o Mal de Alzheimer. Cerca de 22% dos brasileiros com idade superior a 65 anos sofrem com algum tipo de demência senil.
Em alguns casos, a doença pode evoluir para um quadro que esquecimento que se soma a outros sintomas, como maior irritabilidade e agitação, desinibição sexual, perda do controle urinário, incapacidade de usar o telefone, cozinhar e cuidar dos horários de medicamentos, entre outros. Quando a pessoa passa a apresentar tais sintomas, é importante que se busque ajuda médica. Alguns testes são realizados para determinar se o risco de comprometimento inicial da memória pode ou não evolui para um quadro de demência.
“Estudos indicam que idosos com declínio da capacidade cognitiva apresentam maior risco de desenvolver Alzheimer. Por isso, cada vez mais os neurologistas estão atentos e criteriosos nos diagnósticos de seus pacientes, de forma que se possa analisar o potencial da evolução de uma simples e leve queda na memória para um quadro de doença degenerativa”, diz a neurologista Carla Jevoux.
A especialista indica algumas atividades simples, como jogos de xadrez e palavras cruzadas, manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios fiscos, podem ajudar os idosos que se encontram na fase do Comprometimento Cognitivo Leve e, até mesmo, pessoas mais jovens a manterem a memória em dia e afastar a Doença de Alzheimer.

Ômega 3 pode ajudar no tratamento de transtorno bipolar

Pesquisadores norte-americanos sugerem que uma dieta rica em ácidos graxos ômega 3 pode ajudar no tratamento e prevenção do distúrbio bipolar e também do alcoolismo. Realizada na Indiana University School of Medicine, a pesquisa utilizou ratos que apresentavam sintomas bipolares característicos, como depressão e, quando submetidos ao estresse, desenvolveram manias.
Alexandre Niculescu, autor da pesquisa, diz que o ácido gordo DHA, um dos principais compostos ativos nos óleos de peixe, foi administrado aos animais, que tiveram seu comportamento normalizado. "Os ratos que receberam DHA normalizaram seu comportamento, eles não estão deprimidos e quando submetido ao estresse, eles não desenvolveram manias", completa o especialista.
"Quando nós olhamos em seus cérebros, através de estudos de expressão gênica global, ficamos surpresos ao ver que os genes que são alvos conhecidos de medicações psiquiátricas, foram modulados e normalizados pelo DHA", diz Niculescu. Foi observado também uma redução do desejo pelo álcool, comum em pacientes bipolares, o que sugere que o ômega 3 pode ser usado em tratamento de alcoolismo.
Niculescu explica que as descobertas são importantes, já que mostram que algumas substâncias, como os ácidos graxos, podem atuar no cérebro de forma semelhante às drogas psiquiátricas. O estudo foi publicado no Journal Translational Psychiatry.

Gritos e outras reações durante o orgasmo

De gemidos às lágrimas. Entre a fase de excitação e o clímax de uma relação sexual, a mulher experimenta as mais diferentes sensações, que podem variar de acordo com o grau de entrega dela às suas próprias fantasias.

"As reações variam de acordo com a personalidade da mulher. No momento do orgasmo, há aquelas que necessitam se expressar de maneiras que vão além do corporal. Algumas gemem, dão gargalhadas, gritam ou até falam palavrões", conta a psicóloga, sexóloga e coordenadora do Projeto AmbSex, Carla Cecarello.
A sexóloga disse que algumas clientes chegam a reclamar de fortes dores de cabeça. "Isso acontece com as mulheres que apresentam dificuldades para atingir o orgasmo. Elas exercem um grau de tensão tão grande que depois que a sensação de relaxamento passa, a dor de cabeça começa", explica.
Para o terapeuta sexual João Borzino, fatores como estado de humor e as condições físicas e do relacionamento influenciam as reações na hora do orgasmo. Sendo assim, existe o que é mais comum para cada pessoa e não algo generalizado.
"Organicamente, podemos dizer que o orgasmo é uma fase de estresse físico: a pressão vai 200X140 mmHg, a frequência cardíaca pode ultrapassar 200 batimentos por minuto, a pessoa entra em estado ofegante (falta de ar e respiração rápida), sente suor, calor e alta contração muscular", conta.
Carla completa: "Os bicos dos seios ficam enrugados, como se a mulher estivesse com frio, o rosto fica bem avermelhado, e os pequenos e grandes lábios ficam avermelhados e inchados, por causa da concentração de sangue."
Há também casos de mulheres que chegam a chorar ao atingir o orgasmo. Segundo Dr. Borzino, essa reação se deve à intensidade causada pelo ápice do prazer. "É um momento tão ‘agudo’ que desperta os sentidos como um todo. Raramente o choro está relacionado a algum sentimento mal resolvido ou trauma, porém, as lágrimas são mais comuns em mulheres que têm dificuldades em desejar ou ter o orgasmo", comenta o terapeuta.
"O choro vai depender do que o orgasmo representa para esta mulher. Ela pode se lembrar de uma parceria anterior que não existe mais, por exemplo. Mas acredito que a pessoa que passou por algum trauma dificilmente sente prazer", comenta Carla.
Entre os fatores que influenciam positivamente na conquista do orgasmo estão o autoconhecimento e ter uma boa relação com o próprio corpo. Dr. Borzino inclui nesta lista as necessidades de respeitar as próprias fantasias, não ter vergonha de realizá-las e admirar o parceiro.
"Por outro lado, o dia a dia, os compromissos, o estresse, a família, os problemas de relacionamento no trabalho e a dupla jornada influenciam de forma negativa".  
A sexóloga Carla Cecarello explica que o orgasmo é um momento de entrega plena da personalidade e da sexualidade para o parceiro. Por isso, as emoções ficam exacerbadas. "Não há uma definição para este acontecimento, além do científico", finaliza.

Quando é hora de desistir do relacionamento?

Pergunte às suas amigas. Certamente algumas delas vão dizer que está difícil namorar, encontrar alguém especial.
Até que de repente aparece uma pessoa na sua vida, como se tivesse caído do céu.
Ela é linda, beija bem, é carinhosa. E você, disposta a chutar sua carência para bem longe, entra de cabeça e faz de tudo para que este relacionamento dê frutos, lhe faça feliz. Mas com o passar dos dias, só você liga, só você se preocupa, só você corre atrás.
A frustração chega e a depressão também. E agora: é hora de pressionar o moço ou desistir de vez? "Creio que esta é, sem dúvida, a hora de olhar para nós mesmos e nos respeitarmos, nos valorizarmos e nos amarmos. Se não fizermos isso, a outra pessoa também não fará", afirma Rosana Braga, especialistas em relacionamentos interpessoais, jornalista e escritora.
Quando somente uma das partes quer levar o relacionamento a sério, Rosana lamenta, mas diz que o jeito é colocar um ponto final. "Se insistirmos na relação, a tendência é nos envolvermos mais e mais, dando margem às decorrentes decepções e frustrações", afirma a especialista. "Pode ser que um dia essa pessoa retorne, pronta para levar este relacionamento a sério", acrescenta.
Dar um basta é sempre muito difícil, porque sempre acreditamos que nossos esforços serão reconhecidos, que a pessoa vai acabar cedendo e perceber como é bom estar ao nosso lado. Mas nem sempre é assim. "Há pessoas que nunca mudam, principalmente porque não estão dispostas a isso. Agora quem quer, se deixa transformar, deixa o sentimento entrar", diz Rosana.
Outra atitude que muitas mulheres tomam é deixar a decisão nas mãos do outro. Esta até pode ser uma forma de "dar um tempo para si mesma", fazer uma autoavaloiação e analisar a intensidade dos sentimentos. Só que mais cedo ou mais tarde, a vida vai exigir que você tome uma iniciativa. "Duas pessoas não podem ficar juntas quando uma delas não quer, ou ainda, quando os desejos não estão no mesmo patamar. Mas a decisão de parar ou continuar depende só de você e do seu coração", afirma Rosana.

Mel ajuda no combate de doenças gastrointestinais

Natural e completo, alimento é grande aliado na digestão 

Você consome mel? Se ainda não, saiba que está perdendo diversos benefícios que este alimento oferece para sua saúde. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ele possui mais de 70 substâncias essenciais ao organismo, como água, frutose, sacarose, glicose (carboidratos), potássio, ferro, sódio, fósforo, zinco, cloro, cálcio, magnésio, vitaminas do complexo B, vitaminas A, E, C e alguns tipos de aminoácidos (proteínas). "Trata-se de um alimento de alta qualidade e energético, com ação imunológica, analgésica, antibactericida, anti-inflamatória e que funciona como laxante natural", afirma a nutricionista Flávia Morais, da rede Mundo Verde. 
Mel é grande aliado na digestão - Foto: Getty Images
Para usufruir de todos os benefícios do mel, a especialista diz que duas colheres de sobremesa, ao dia, são suficientes. As crianças a partir de um ano podem consumir o alimento sem risco de alergia. O cuidado fica por conta dos diabéticos, já que o mel é fonte de carboidratos simples e de alto índice glicêmico, correndo o risco de descontrolar as taxas de açúcar no sangue.

No entanto, ele é mais bem aceito pelo organismo do que o açúcar branco, fonte de calorias vazias e que não oferece nenhum nutriente ao organismo, além da glicose. "Isso porque 40% da composição do mel é frutose, o açúcar natural das frutas, bem menos prejudicial", afirma a nutricionista Vivian Goldberger, do Emagrecentro.  
Flávia ressalta ainda sua função pré-biótica, que melhora o funcionamento do intestino e a absorção de nutrientes.

A aplicação do mel, por sinal, é muito indicada na assimilação dos alimentos e na prevenção e nos tratamentos de desordens gastrointestinais, tais como úlceras, gastrites e gastroenterites. 
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