segunda-feira, 25 de abril de 2011

Conflitos entre casais: mulheres sentem mais o impacto emocional

Uma pesquisa que analisou as emoções interpessoais após um conflito entre casais – e em como isso influencia as futuras brigas – mostrou que mulheres são impactadas mais intensamente por essas emoções.
Conflitos entre casais: mulheres sentem mais o impacto emocional  (foto: nuttakit/freedigitalphotos)
O estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Granada, na Espanha, e que acompanhou mais de 140 adultos em idade universitária durante ao menos cinco crises conjugais, apontou que as emoções percebidas pelas mulheres eram muito mais intensas nessas situações. Isso, consequentemente, levava a brigas mais constantes.

As conclusões do estudo, liderado por Imaculada Segura, e que contou com os trabalhos de Francisca Expósito e Miguel Moya – publicado no periódico Intervención Psicosocial – indicaram que as brigas entre casais (envolvendo desrespeito por parte do parceiro, comportamento agressivo e agressões verbais) deixavam as mulheres muito mais desapontadas e tristes enquanto os homens tinham emoções ligadas à culpa ou à vergonha.

Em geral, espera-se que os homens tenham respostas mais agressivas envolvendo raiva e desprezo, por exemplo, enquanto as mulheres são vistas como mais submissas (o que deveria ser associado a atitudes de medo e culpa). A pesquisa, entretanto, apontou que as respostas femininas são mais amplas do que diz o senso comum e que a intensidade das emoções percebidas é que são diferentes, sendo intensas tanto quando essas emoções são negativas quanto quando são positivas.

Os pesquisadores salientam, entretanto, que acreditam que o contexto sociocultural é que é o catalisador na geração de expectativas de como se comportar durante os conflitos e isso pode levar a determinadas interpretações – por parte de cada um dos gêneros – de como lidar e responder a tais situações conflitantes.

Depressão na mulher pode levar ao fim do relacionamento

A depressão pode pôr fim a um relacionamento? A resposta é sim, principalmente se quem está deprimido é a mulher. Um estudo, publicado no periódico Psychological Science, aponta que a depressão, de forma geral, diminui a capacidade do casal em perceber os sentimentos e necessidades do parceiro. No caso da mulher, esta dificuldade afeta o parceiro, o que leva a um afastamento gradativo do casal.
Depressão na mulher pode levar ao fim do relacionamento (foto: Cherie Wren/SXC)
Segundo os pesquisadores, este efeito é chamado de “efeito do parceiro”. “Mulheres com depressão têm sua percepção afetada, mas também afetam a do companheiro, ambas de forma negativa”, explica Reuma Gadassi, israelita que com Nilly Mor, da Universidade Hebraica de Jerusalém, e Eshkol Rafaeli, da Universidade Bar-Ilan, buscaram entender melhor estas dinâmicas de relacionamento, principalmente no que diz respeito ao papel de cada gênero.
Para o estudo foram selecionados 50 casais heterossexuais – alguns casados e outros que moravam juntos, todos com uma média de cinco anos de relacionamento. A princípio, os pesquisadores os submeteram a um questionário, para avaliar os níveis de depressão. Em seguida, suas percepções interpessoais foram testadas no laboratório e no dia a dia.
No laboratório, os casais tiveram uma conversa de 12 minutos gravada, onde um dos dois deveria solicitar a ajuda do parceiro. Na metade do caminho, os papéis mudaram – agora, quem pedia ajuda deveria ajudar. Ao final, o casal assistiu ao vídeo e cada um anotou seus sentimentos durante o teste e os sentimentos que captaram do parceiro.
Na segunda parte dos testes, agora em casa, os participantes tiveram de manter um diário durante 21 dias, no qual deveriam anotar e classificar os estados de ânimo e sentimentos sobre o relacionamento, tanto seus como de seus parceiros, em uma escala de cinco pontos.
Todos os resultados foram avaliados em cima de uma escala de “precisão empática”, que cruzou as respostas para avaliar os resultados, se os parceiros haviam ou não percebido de forma correta os sentimentos mútuos.
Em ambos os testes, os pesquisadores descobriram que quanto maior a depressão das mulheres, menor sua percepção para com o parceiro. Homens depressivos não tinham suas percepções afetadas – o que, no entanto, não quer dizer que sua depressão não interfira no relacionamento. “Interfere, só que de uma forma diferente”, diz Gadassi.
Foi nos diários que os pesquisadores encontraram os resultados mais significativos. Quando as mulheres estavam deprimidas e sua sensibilidade comprometida, seus parceiros também eram afetados. “Quando as mulheres estão deprimidas, o relacionamento sofre muito mais. Afinal, a compreensão mútua é a base da intimidade”.
Para Gadassi, os resultados sugerem mudanças no tratamento da depressão. “Nesses casos, o ideal é trazer o casal para a terapia. Apenas tratar a mulher com depressão não é suficiente”, conclui.

Apneia obstrutiva do sono é uma doença comum

A apneia obstrutiva do sono acomete cerca de 30% da população mundial e interfere na qualidade do sono. Por não conhecer a doença, muitas pessoas convivem com ela sem saber e não procuram ajuda médica.
O médico Pedro Genta, presidente da sub-comissão de Distúrbios Respiratórios do Sono da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), explica que a apneia do sono tem prevalência crescente até os 70 anos, mas o número de casos também é elevados em crianças entre 3 e 8 anos. Segundo o médico, o número de casos entre homens é quase o dobro do que entre as mulheres.
Genta diz que o primeiro sintoma da doença é o ronco de alta intensidade e frequente, o que é perigoso. “O ronco pode levar à obstrução da carótida, causando acidente vascular cerebral”, informa.
A apneia obstrutiva do sono afeta a qualidade de vida da pessoa e, como a intensidade do ronco é alta, de quem convive com ela. O excesso de peso é um fator de risco para o desenvolvimento da doença, assim como o sedentarismo e o tabagismo.
O tratamento da apneia obstrutiva do sono deve começar desde criança, quando problemas respiratórios devem ser identificados e sanados. Pessoas com sono inquieto e ronco alto devem procurar ajuda médica. “Entre algumas medidas que além de fazer parte do tratamento, são também preventivas, estão manter hábitos de sono regulares, parar de fumar, dormir de lado, elevar a cabeceira da cama e manter o peso adequado à altura”, aconselha Genta.

Aulas de música na infância melhoram funcionamento do cérebro na vida adulta

Crianças que fizeram aulas e música podem colher os benefícios do aprendizado até décadas após terem feitos as aulas, mesmo que elas não toquem mais nenhum instrumento.
70 adultos participaram de um estudo em que as pessoas foram divididas em grupos de acordo com as suas experiências musicais. Os participantes que podiam tocar algum instrumento tiveram resultados melhores em testes cognitivos do que pessoas que nunca tinham estudado música.
A autora do estudo Brenda Hanna-Pladdy, explica que a “atividade musical através da vida pode servir como um exercício cognitivo desafiador, deixando o cérebro em forma e mais capaz de acomodar os desafios do envelhecimento. Como estudar um instrumento requer anos de prática e aprendizado, isso pode criar conexões alternadas no cérebro que poderiam compensar por declínios cognitivos na medida em que envelhecemos”.
No experimento, as pessoas que tiveram os melhores resultados eram os músicos de alto nível, que tinham estudado por mais tempo. Eles tiveram as notas mais altas em testes de dar nomes a objetos, memória visual  e capacidade do cérebro de se adaptar a novas informações.
Já as pessoas que ainda tocavam algum instrumento na vida adulta não tiveram um melhor desempenho do que pessoas que tinham parado de tocar, o que sugere que o tempo dedicado ao aprendizado é mais importante do que manter a atividade.
“Com base em pesquisas anteriores e nos resultados do nosso estudo, nós acreditamos que ambos os anos de participação musical e a idade da aquisição são críticos. Existem períodos cruciais na plasticidade do cérebro que melhoram o aprendizado, o que pode fazer com que seja mais fácil aprender um instrumento musical antes de uma certa idade e isso pode ter um impacto maior no desenvolvimento do cérebro”, completa Hanna-Pladdy.

Proteínas e calorias podem ajudar no tratamento de lesões cerebrais traumáticas

Uma alimentação rica em proteína e alimentos calóricos pode ajudar na recuperação de pacientes que sofreram traumas cerebrais severos. Um relatório publicado pelo Institute of Medicine, nos Estados Unidos afirma que a medida pode ser adotada pelo departamento de defesa americano. De acordo com as sugestões do relatório, pessoas que sofrerem esse tipo de ferimento deverão receber proteínas e calorias imediatamente após o trauma e nas primeiras duas semanas de tratamento.
São poucas as pesquisas que abordam a possibilidade de dietas e nutrientes específicos beneficiarem lesões traumáticas cerebrais, e não existem evidências suficientes para que essa estratégia seja utilizada. Porém, o comitê do instituto identificou algumas substâncias como sendo as áreas mais promissoras para investigação - a vitamina B choline, creatina, ácidos graxos EPA e DHA e zinco.
As informações dadas pelo relatório trazem novos dados para profissionais da saúde, oferecendo um conhecimento mais amplo de quais nutrientes podem ser os mais eficazes e seguros para esse tipo de ferimento. O relatório pode trazer também a definição de novas diretrizes nos cuidados prestados nesses casos.
Lesões cerebrais traumáticas estão entre as principais causas de morte e debilitação entre membros do exército que serviram no Iraque ou no Afeganistão. Esses ferimentos também são um motivo de preocupação para civis, sendo responsáveis por um terço dos ferimentos relacionados a morte nos Estados Unidos.

Redução de estomago em jovens é motivada por Bullying

O bullying, aquela pratica de preconceito que inclui gozações e brincadeiras, tem levado muito jovens às mesas cirúrgicas. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 21,7% dos jovens entre 10 e 19 anos estão acima do peso, taxa que sobre para 30% entre crianças de cinco a nove anos.
O preconceito e exclusão social tem feito muitos jovens recorrerem à cirurgia bariátrica, conhecida como cirurgia de redução de estômago, para emagrecer e entrar nos padrões socialmente impostos. Em 2009, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCM), foram realizadas no país 1.500 cirurgias em pacientes com menos de 20 anos, representando 5% do total de cirurgias realizadas no mesmo ano.

Mulheres sentem mais tédio no casamento do que os maridos

Pesquisa mostra que mulheres se entediam mais com o casamento do que os homens. Foto: Getty Images
Falta de diversão, de conversa e de romance foram apontados como causadores de tédio nos relacionamentos


O tédio prejudica os relacionamentos. E, de acordo com pesquisa realizada pela Universidade de Winnipeg, no Canadá, as mulheres são mais propensas a se entediarem com o casamento, enquanto os homens, com o namoro.
O estudo contou com a opinião de 88 casais sobre a vida amorosa. As respostas incluíram quase 70 denominações diferentes de tédio. Um segundo grupo de pessoas recebeu essa lista e teve de apontar as descrições que se aplicavam ao seu dia a dia. As opções mais escolhidas foram falta de diversão, de conversa e de romance. Alguns reclamaram que o frio na barriga havia desaparecido e outros se sentiam na sombra do parceiro.
O levantamento também revelou que o casamento é mais entediante que o namoro, e não apenas por causa da quantidade de tempo que o par passa junto. O pesquisador Beverley Fehr disse ao jornal Daily Mail que os que namoram tendem a ter menos tédio, já que podem romper a relação mais facilmente, caso esteja chata.
Vale lembrar que a primeira etapa de um estudo realizado na Inglaterra, patrocinado pelo Economic and Social Research Council, constatou que elas se cansam do casamento mais rápido do que eles. As entrevistadas apontam que sentem que os maridos se acomodam e esquecem que romance é importante. Também gostariam que os homens fossem mais vaidosos e que demonstrassem mais apoio.

Banho quente em dias frios pode fazer mal ao coração

  . Foto: Getty Images
Aquecer o banheiro pode proteger o coração

Em dias muito frios, nada como um banho quente de banheira para relaxar, certo? Errado. Ao menos, esta foi a descoberta de cientistas japoneses da Kyoto Prefectural University, que constataram que banhos quentes em dias gelados podem ser prejudiciais à saúde do coração, como divulgado no jornal britânico Daily Mail nesta segunda-feira (25).
Os cientistas analisaram 11 mil casos de ataques cardíacos acontecidos na cidade de Osaka entre 2005 e 2007 e notaram que aconteciam 54 novos casos a cada dez milhões de pessoas, enquanto nos exercícios físicos, os números eram de apenas dez casos a cada dez milhões de pessoas.
Os pesquisadores ainda não têm explicações precisas sobre o que acontece com o coração, mas disseram acreditar que a queda rápida da pressão quando emergimos na banheira quente pode estressar o coração. "Aquecer o banheiro antes de entrar na água pode ser uma das formas preventivas de cuidar do coração", sugeriu Chika Nishiyama, líder da pesquisa.

GANHE DINHEIRO AO ACESSAR O BUSCADOR WIBI


Quer ganhar dinheiro na internet sem pagar nada?
Para começar você ganha R$ 10,00 para utilizar o buscador. Cada busca no WiBi é contabilizada e se você atingir o mínimo de R$ 100,00, já pode receber o seu pagamento. Cada pesquisa válida vale R$ 0,02 (dois centavos) e você acumula quando seu indicado ou você buscar. Quanto mais buscas e indicados você conseguir, maiores serão os seus ganhos.
Lembre-se, todas as suas buscas serão somadas com todas as buscas dos seus indicados, em tempo real, portanto, quanto mais indicados você conseguir, maiores serão os seus ganhos.
Para acumular ganhos é muito simples, basta acessar o WiBi com frequência, efetuar buscas reais, indicar novos amigos e acompanhar o resultado dos seus ganhos. Ao atingir R$ 100,00, você será avisado e preencherá um formulário com os dados  para que possa receber o seu pagamento.
O buscador Wibi é idêntico ao Google, e você ganha ao acessar!
Basta fazer 4 pesquisas no buscador WIBI  por dia!
Cadastre-se e aproveite: É GRATUITO, VOCE NAO PAGA NADA!

Teste on-line traça perfil psicológico e psiquiátrico

Um teste on-line com cerca de 900 perguntas, criado por psiquiatras, pretende traçar o perfil psicológico e supostos transtornos psiquiátricos dos internautas dispostos a completá-lo.
As perguntas estão no site www.temperamento.com.br, desenvolvido pelo grupo de pesquisa Bases Neurobiológicas e Tratamento de Transtornos Neuropsiquiátricos, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular e Celular da PUC do Rio Grande do Sul.
O teste é dividido em duas fases -psicológica e psiquiátrica- e as perguntas vão de medos e traumas na infância a números de tatuagens e parceiros sexuais, para citar alguns exemplos.
Depois de responder às perguntas, o participante recebe o resultado por e-mail, dizendo qual é seu temperamento afetivo. Na segunda fase do teste, a avaliação diz quais são os transtornos psiquiátricos que a pessoa pode ter. A lista inclui 19 problemas mentais.
Mais de 30 mil pessoas já responderam às perguntas, de forma anônima.
O objetivo do teste, segundo o psiquiatra Diogo Lara, um de seus criadores, é poder avaliar como o temperamento das pessoas está relacionado aos transtornos psiquiátricos e usar os resultados em artigos científicos.
Alguns já foram publicados em periódicos como "Journal of Affective Disorders" e "Psychopathology".
O cruzamento de informações permite afirmar, por exemplo, que 25% das mulheres com depressão têm temperamento ciclotímico (ou seja, com altos e baixos).
Nesses casos, o tratamento não é feito com antidepressivos, e sim com estabilizadores de humor.
É aí que está outra utilidade do site, segundo Lara. "O tratamento pode ganhar muito se o paciente é visto a partir do seu temperamento. Uma depressão com ansiedade é diferente de uma com temperamento apático."
As perguntas e os 12 tipos de temperamento foram inspirados em classificações já existentes na literatura científica, segundo Lara.
"Cerca de 80% das pessoas afirmaram, no final, que acharam o teste muito útil e que o perfil de temperamento correspondia à realidade."
AUTOCONHECIMENTO
O temperamento, afirma, é 60% genético e 40% definido por fatores ambientais, principalmente relacionados à infância. É a natureza emocional que define como a pessoa age no dia a dia.
Para ele, a avaliação pode levar ao autoconhecimento. "Se sei o que me atrapalha, posso pensar em melhorar a minha maneira de ser."
O professor de psiquiatria da Unifesp José Alberto Del Porto concorda. "O site traça um perfil, e isso ajuda. Os participantes podem até levar esse perfil a um especialista. Se o resultado disser que sou muito instável, será que não tenho ciclotimia, um transtorno de humor?"
Para Del Porto, o serviço não tem a pretensão de servir como um diagnóstico, mas pode motivar a pessoa a procurar tratamento especializado, o que é positivo.
Segundo Lara, 30% das pessoas têm transtornos psiquiátricos, mas nem todos recebem tratamento. Os motivos para isso, afirma, incluem o preconceito em relação às doenças mentais e o serviço público deficiente.
"Com o teste, pelo menos a pessoa pode perceber se tem algum problema."



CURIOSIDADE
Para Marcio Bernik, coordenador do Ambulatório de Transtornos de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria da USP, o mérito do site é usar a internet para coletar dados e usá-los em pesquisas.
"A utilidade para a pessoa é relativa, é mais uma curiosidade. Já do ponto de vista científico é muito útil."
Bernik questiona, porém, se a amostra é representativa da população.
Del Porto toca no mesmo ponto. "O site é válido, considerando suas limitações. Mas não podemos generalizar as respostas porque quem responde está hipermotivado, já deve ter queixas. Quem não tem interesse não vai responder a tantas questões."

Brasil é 3º país onde mais se crê em Deus, diz pesquisa

Estudo em 23 países indica que 84% dos brasileiros acreditam em existência de 'Deus ou de um ser supremo'.  O Brasil foi o terceiro país em que mais se acredita em "Deus ou em um ser supremo" em uma pesquisa conduzida em 23 países.
A pesquisa, feita pelo empresa de pesquisa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters, ouviu 18.829 adultos e concluiu que 51% dos entrevistados "definitivamente acreditam em uma 'entidade divina' comparados com os 18% que não acreditam e 17% que não tem certeza".
O país onde mais se acredita na existência de Deus ou de um ser supremo é a Indonésia, com 93% dos entrevistados. A Turquia vem em segundo, com 91% dos entrevistados e o Brasil é o terceiro, com 84% dos pesquisados.
Entre todos os pesquisados, 51% também acreditam em algum tipo de vida após a morte, enquanto que apenas 23% acreditam que as pessoas param de existir depois da morte e 26% "simplesmente não sabem".
Entre os 51% que acreditam em algum tipo de vida após a morte, 23% acreditam na vida após a morte, mas "não especificamente em um paraíso ou inferno", 19% acreditam "que a pessoa vai para o paraíso ou inferno", outros 7% acreditam que "basicamente na reencarnação" e 2% acreditam "no paraíso, mas não no inferno".
Nesse mesmo quesito, o México vem em primeiro lugar, com 40% dos entrevistados afirmando que acreditam em uma vida após a morte, mas não em paraíso ou inferno. Em segundo está a Rússia, com 34%. O Brasil fica novamente em terceiro nesta questão, com 32% dos entrevistados.
Mas o Brasil está em segundo entre os países onde as pessoas acreditam "basicamente na reencarnação", com 12% dos entrevistados. Apenas a Hungria está à frente dos brasileiros, com 13% dos entrevistados. Em terceiro, está o México, com 11%.
Entre os que acreditam que a pessoa vai para o paraíso ou para o inferno depois da morte, o Brasil está em quinto lugar, com 28%. Em primeiro, está a Indonésia, com 62%, seguida pela África do Sul, 52%, Turquia, 52% e Estados Unidos, 41%.
Criação X evolução
As discussões entre evolucionistas e criacionistas também foram abordadas pela pesquisa do instituto Ipsos.  Entre os entrevistados no mundo todo, 28% se definiram como criacionistas, acreditam que os seres humanos foram criados por uma força espiritual como o Deus em que acreditam e não acreditam que a origem do homem viesse da evolução de outras espécies como os macacos.
Nesta categoria, o Brasil está em quinto lugar, com 47% dos entrevistados, à frente dos Estados Unidos (40%). Em primeiro lugar está a Arábia Saudita, com 75%, seguida pela Turquia, com 60%, Indonésia em terceiro (57%) e África do Sul em quarto lugar, com 56%.
Por outro lado, 41% dos entrevistados no mundo todo se consideram evolucionistas, acreditam que os seres humanos são fruto de um lento processo de evolução a partir de espécies menos evoluídas como macacos.
Entre os evolucionistas, a Suécia está em primeiro lugar, com 68% dos entrevistados. A Alemanha vem em segundo, com 65%, seguida pela China, com 64%, e a Bélgica em quarto lugar, com 61% dos pesquisados.
Descrentes e indecisos
Entre os 18.829 adultos pesquisados no mundo todo, um total de 18% afirmam que não acreditam em "Deus, deuses, ser ou seres supremos".
No topo da lista dos descrentes está a França, com 39% dos entrevistados. A Suécia vem em segundo lugar, com 37% e a Bélgica em terceiro, com 36%. No Brasil, apenas 3% dos entrevistados declararam que não acreditam em Deus, ou deuses ou seres supremos.
A pesquisa também concluiu que 17% dos entrevistados em todo o mundo "às vezes acreditam, mas às vezes não acreditam em Deus, deuses, ser ou seres supremos".
Entre estes, o Japão está em primeiro lugar, com 34%, seguido pela China, com 32% e a Coréia do Sul, também com 32%. Nesta categoria, o Brasil tem 4% dos entrevistados.

Aumenta o número de mulheres alcoólatras no Brasil, diz Ministério da Saúde

De acordo com uma pesquisa realizada em todas as capitais brasileiras e divulgada em 18/04 pelo Ministério da Saúde, o número de mulheres que ingerem álcool tem aumentado progressivamente ao longo dos anos.
Segundo o estudo, o percentual da população adulta que bebe álcool em excesso passou de 16,2% em 2006 para 18% em 2010, sendo que, o índice maior foi entre as mulheres: a taxa passou de 8,2 para 10,6% nos quatro anos.
O alcoolismo surge em homens e mulheres de maneiras diferentes. Para se ter uma ideia, devido ao organismo diferenciado, as mulheres absorvem o álcool 30% mais rápido. Atualmente, a dependência tem atingido todas as classes sociais e também várias idades. As causas que levam as mulheres a beberem vão desde as genéticas, psicológicas até aquelas desencadeadas por fatores externos como a perda do emprego, uma desilusão amorosa, etc.
“Independentemente da faixa etária, muitas dizem que bebem para driblar a fome e, com isso, emagrecer (comportamento chamado de drunkorexia)”, explica Ana Cristina Fulini, coordenadora terapêutica de uma clínica especializada no tratamento de dependência química.
O estresse no trabalho e a jornada dupla também podem ser fatores desencadeantes para o uso da bebida. Para que o estudo fosse realizado, o Ministério da Saúde considerou o consumo excessivo de álcool quando a mulher ingere quatro ou mais doses em uma mesma ocasião por mês.

Uso do notebook de forma incorreta pode ocasionar má postura

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 85% da população mundial sofre de dores na coluna. O que muitos não sabem é que o principal motivo que causa a conhecida dor nas costas é a má postura.
Muitos são os fatores que podem levar uma pessoa a adquirir o hábito da má postura. Dentre os principais estão as atividades de vida diárias (AVDs), ou seja, a maneira de se sentar, de se deitar e dormir em colchões inadequados ao peso corpóreo, de carregar peso, dirigir um automóvel, a prática de atividade física inadequada, entre outros.
Porém, outra atividade tão corriqueira e inofensiva aos olhos das pessoas, que as tem levado a desenvolver a má postura, é o uso incorreto do notebook. Nos dias atuais, cada vez mais pessoas optam por adquirir um microcomputador portátil em vez dos convencionais de mesa.
Dentre os benefícios de se ter um notebook está a facilidade em transportá-lo para onde quer que se vá. Mas esses pequenos e funcionais equipamentos podem trazer um sério risco à saúde quando não usados de maneira correta. E esse mau uso pode ter consequências graves e causar lesões por repetição se o usuário não tiver cuidado.
Segundo o Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de São Paulo (Crefito-SP), os problemas por esforço repetitivo, que atacam punhos, cotovelos, ombros, pescoço e coluna, atingem até 80% dos usuários. Como o notebook é um equipamento mais compacto, algumas pessoas acabam ficando mais curvas ao utilizá-lo e, com isso, ocorre uma alteração na postura, podendo trazer dores nas costas e no pescoço.

Veja algumas dicas para usar o notebook de forma confortável:
note_cor_copy


Os que não se atentaram a essas questões e hoje sofrem com dores nas costas podem procurar a Podoposturologia. A técnica francesa da área da fisioterapia tem como objetivo reeducar e realinhar a estrutura do corpo através de exames especializados que geram a prescrição de palmilhas proprioceptivas, que podem ser usadas tanto na prevenção como na cura dos problemas, corrigindo vícios posturais decorrentes dos desequilíbrios que comprometem a saúde tanto de atletas quanto de pessoas sedentárias.
As palmilhas são confeccionadas em EVA, borracha feita da mistura de etil, vinil e acetato, material usado em calçados esportivos de última geração e que propicia sensação de conforto e bem-estar. Esses materiais são importados da França. Na maioria dos casos, o uso das palmilhas é periódico. Há problemas que são solucionados entre 45 dias e seis meses, outros em um, dois ou três anos. Em apenas cerca de 30% dos casos, o uso de palmilhas é necessário de forma continuada. Após a reorganização postural, o paciente deve estabelecer uma rotina no seu dia a dia, percebendo e reeducando seus hábitos posturais nas atividades diárias.

Crianças com problemas como o choro persistente são mais propensas a ter problemas de comportamento na infância, diz estudo

Crianças com problemas como o choro persistente são mais propensas a ter problemas de comportamento na infância, diz estudo 

















Crianças que têm problemas com choro persistente, dormir ou alimentação – conhecidos como problemas de regulação – são muito mais susceptíveis de se tornarem filhos com sérios problemas comportamentais, revela a pesquisa publicada no Archives of Disease in Childhood.
Cerca de 20% de todas as crianças apresentam sintomas de choro excessivo, dificuldades para dormir e/ou problemas de alimentação no primeiro ano de vida e isso pode levar a problemas familiares e gerar custos aos serviços de saúde.
Uma pesquisa anteriormente realizada sugeriu que esses problemas de regulação podem ter um efeito adverso sobre o desenvolvimento comportamental ou cognitivo mais tarde na infância, porém os resultados foram inconclusivos.
Pesquisadores da Universidade de Basel, na Suíça, da Universidade de Warwick, no Reino Unido, e da Universidade de Bochum, na Alemanha, partiram para um estudo a fim de descobrir a natureza e força de ligação entre os problemas de regulação na infância e problemas de comportamento na infância. Eles realizaram uma análise de 22 estudos que tinha notado e avaliado essa possível associação, e que envolveu, em conjunto, 16.848 crianças, das quais 1.935 crianças com problemas de regulação foram testadas.
Dos 22 estudos, 10 deles relataram as consequências do excesso de choro, quatro de problemas de sono, três de problemas de alimentação e cinco sobre vários problemas de regulação.
Os problemas comportamentais da infância foram divididos em quatro categorias: internalização (ansiedade, depressão ou retirada), problemas de externalização (comportamento agressivo ou destrutivo, problemas de conduta ou birras), déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) e, em geral, de comportamento.
Os pesquisadores descobriram que bebês com problemas anteriores de regulação foram mais propensos a ter problemas de comportamento quando crianças do que crianças sem problemas de regulação. Os resultados mais prováveis para as crianças que tinham problemas de regulação foram problemas de externalização e TDAH.
Com os outros tipos de problemas de regulação que uma criança tinha (problemas cumulativos), é mais provável que isso foi para aumentar o risco de problemas de comportamento como uma criança.
Os investigadores dizem que as preocupações com bebês chorando, dormindo ou com problemas de alimentação são um dos principais motivos para muitos pais que procuram ajuda profissional.
Clinicamente podemos afirmar que as crianças muitas vezes são oriundas de famílias com uma gama de fatores de risco, como complicações obstétricas, interacionais ou psicossociais, além de vários problemas de regulação.
Portanto, o acúmulo de sintomas em crianças e características familiares negativas foram mais preditivos de problemas de comportamento do que qualquer combinação particular deles.
Os autores concluem que os problemas de regulação na infância podem aumentar o risco de desenvolver problemas de comportamento na infância. "Nossos resultados destacam a necessidade de futuros estudos de acompanhamento de crianças perturbadas e regulamentares exigem avaliações confiáveis de chorar, dormir ou problemas de alimentação."
A evidência desta revisão sistemática sugere que pessoas com problemas persistentes de regulação em famílias com outros problemas podem exigir intervenções precoces para minimizar ou evitar as consequências a longo prazo da criança problemas de regulação.

Camisinha é indispensável mesmo em relacionamentos longos

Ela previne a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis 

Assistindo a novela das 21h, uma das personagens perguntava para outra se devia ou não deixar de usar preservativo com o parceiro, com quem está namorando há seis meses. Elas ficaram na dúvida sobre o assunto, assim como muitas mulheres que me questionam no consultório.

Muitos homens ainda pressionam suas parceiras nesse sentido e na hora de tomar a decisão é preciso levar em conta diversos fatores, mas acredito que o principal é a própria saúde. Por isso resolvi escrever sobre fatos e números que justificam eu ser a favor do uso da camisinha sempre, independente de quanto tempo de relacionamento se tenha.

Algumas pessoas acreditam que eu seja um pouco radical nesta conduta, mas infelizmente, as doenças sexualmente transmissíveis não fazem distinção de classe social, raça, idade e nem mesmo beleza física. É claro que os casais podem fazer pactos de fidelidade, mas é preciso estar ciente que mesmo com pactos pode se correr riscos, pois algumas doenças podem ter sido adquiridas antes do início do relacionamento e não terem sido detectadas até o momento. Então é preciso conhecer os riscos com clareza para decidir se realmente deseja arriscar. Alguns caminhos não têm volta, mesmo com tratamentos. 

Prevenção é a palavra-chave: só o sexo seguro pode impedir o contágio e a disseminação dessas doenças.

Conheça algumas DSTs

A gonorréia, causada por uma bactéria conhecida como Neisseria gonorrhoeae, é transmitida através do contato sexual, por meio de secreção infectada. O risco aumenta junto ao número de parceiros e a pessoa pode se infectar muitas vezes na vida. Os sintomas dependem da região do corpo onde a infecção se manifesta, e algumas pessoas não têm sintomas.

Nas mulheres, a infecção pode ocorrer no colo do útero, no útero, nas trompas e nos ovários, e os sintomas podem incluir desde um corrimento até infertilidade ou gestação nas trompas. Nos homens, os sintomas que podem aparecer são dor ao urinar, corrimento leitoso do pênis, dor e inchaço em um testículo.

O tratamento é o mesmo para homens e mulheres e sempre é preciso tratar o casal para que não haja reinfecção.

Sífilis


A Sífilis se dá por meio de contato com feridas ocasionadas por essa doença sexualmente transmitida, causada pela bactéria Treponema pallidum. Essas feridas ocorrem com mais frequência nos genitais, são indolores e podem não ser visíveis, o que dificulta o diagnóstico.

Durante a gravidez, a mãe pode transmitir sífilis para o feto, por meio da placenta. A infecção congênita está associada a vários resultados adversos, incluindo morte perinatal, parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascer.

Muitas vezes os sintomas não são aparentes e a pessoa pode tanto contrair a doença como passá-la adiante sem perceber. Assim, a doença pode ficar oculta durante anos.

O diagnóstico da sífilis é mais comumente feito por exame sorológico (de sangue) para a doença, e a penicilina é o antibiótico mais indicado para o tratamento, que deve envolver os dois (ou mais) parceiros.

No caso das gestantes, é preciso ter cuidado redobrado ? apenas 20% das crianças nascidas de mães com sífilis não-tratada serão totalmente saudáveis. Além disso, há bebês que não apresentam sintomas e, se não forem medicados, vão apresentar sérios problemas em poucas semanas e ter o seu desenvolvimento natural comprometido.

Herpes Genital

O Herpes genital é causado pelo vírus Herpes simplex e transmitido por contato sexual. A doença pode ser transmitida mesmo quando não existem úlceras ou bolhas visíveis, através do sexo oral, vaginal ou anal ? neste último tipo, o risco de infecção é maior.

Pessoas com herpes genital têm um risco maior de contrair o HIV. Isso porque, durante um surto, bolhas e úlceras ficam mais expostas à penetração de fluidos genitais do parceiro. Esses surtos podem ser desencadeados por estresse, luz solar, pílulas anticoncepcionais e cansaço. O diagnóstico de herpes genital é baseado na história clínica do indivíduo, o que inclui seus sinais e sintomas, além dos resultados de exames.  
Hepatite

Hepatite A é causada pelo vírus da hepatite A (HAV), doença que provoca a inflamação do fígado. Ela pode ser contraída, do ponto de vista sexual, através do contato entre a boca e o ânus. O diagnóstico pode ser feito tanto pela observação de sintomas quanto através de resultado de exame de sangue.

Já a Hepatite B se dá pelo contágio do vírus da hepatite B (VHB), que pode ser adquirido por meio de sangue, sêmen ou outro fluido contaminado. Por isso, a contaminação pode ocorrer não só nas vias sexuais, como através do contato com feridas expostas em outras partes do corpo. Outra forma importante de contágio é no parto, quando a mãe pode transmitir a doença ao filho.

O exame de sangue é o método mais confiável para identificar a infecção. No caso da hepatite B aguda, o tratamento é feito à base de descanso e alimentação adequada. Já a crônica demanda tratamento específico, com o uso de medicações e constante acompanhamento médico.

A Hepatite C é causada pelo vírus da hepatite C (VHC) e tem baixo índice de contágio sexual, embora também possa ocorrer. Mas a principal via de contágio é através do contato com sangue contaminado - não por acaso, o meio mais comum de transmissão é através do compartilhamento de agulhas contaminadas. O diagnóstico é feito com base em exame de sangue. HPV

O papilomavírus (HPV) é uma infecção transmitida sexualmente que provoca pequenos verrugas ou até mesmo o câncer de colo de útero. Embora as verrugas afetem ambos os sexos, as mulheres as desenvolvem em maior quantidade do que homens.

A contaminação ocorre direto com a pele, incluindo a relação sexual, sexo oral, sexo anal ou qualquer outro contato envolvendo a área genital (por exemplo, pelos dedos). Não dá para saber quando o paciente foi infectado, já que as verrugas podem aparecer de semanas a um ano depois da exposição ao vírus.

As verrugas genitais podem ser descobertas no exame ginecológico, mas o diagnóstico correto é feito por meio de biópsia.

Existem muitas maneiras de tratar as verrugas genitais, sendo que algumas envolvem o uso de medicamentos, enquanto outras a realização de procedimentos. No entanto, mesmo com o tratamento, as verrugas podem voltar. Isso ocorre porque o seu tratamento (sintomas) não elimina a causa (o vírus HPV). Por outro lado, verrugas que ressurgem continuam a ser focos de transmissão da doença, e deve haver um acompanhamento médico rotineiro para identificá-las e eliminá-las.

Dicas para a prevenção de DSTs

- Use um preservativo a cada relação sexual;
- Restrinja o número de parceiros sexuais;
- Consulte um médico sempre que tiver qualquer suspeita ou sintoma;
- Evite relação sexual em caso de um dos parceiros apresentar corrimento anormal, ardor ao urinar, erupção cutânea ou úlcera genital;
- Pessoas infectadas em tratamento devem evitar relações sexuais até que a doença esteja curada, a fim de evitar novas transmissões;
- Evite o sexo quando úlceras genitais estão presentes e, da mesma forma, o sexo oral, no caso de haver úlceras ou bolhas ao redor da boca;
- Visite regularmente o ginecologista para verificar se tem DST, especialmente se um ou ambos os parceiros têm outros parceiros sexuais;
- Evite compartilhar itens como escova de dentes do parceiro, já que podem conter gotículas de sangue;
- Nas relações sexuais, evite o contato entre boca e ânus; - Sexo anal e oral também requer o uso de preservativo, que deve ser trocado a cada ato
- Vacine-se contra HPV e hepatite B.

Esquizofrenia: tratamento tardio influencia a gravidade dos casos

Quando demora, o cérebro se deteriora, e o paciente fica resistente aos remédios 

Recentemente o Rio de Janeiro passou por um episódio que chocou o país. A escola Municipal Tasso da Silveira, localizada no bairro carioca Realengo, foi palco do assassinato de 12 crianças seguido do suicídio de Wellington Menezes de Oliveira, responsável pelas mortes.

Os jornais publicam diariamente diversas teorias acerca do que possa ter motivado os assassinatos. Uma das principais aponta que Wellington matou essas crianças para vingar-se do bullying que sofreu durante a infância, quando estudava na escola em questão.

Um de seus irmãos declarou em entrevista que Wellington, além de sofrer bullying e ser rejeitado pelas meninas do colégio, foi diagnosticado com esquizofrenia já aos 6 anos de idade, quando passou, inclusive, a tomar remédios controlados.

A dúvida que fica é se a doença, aliada ao bullying sofrido, poderia ter realmente motivado Wellington a cometer o massacre. Conversamos com especialistas no assunto que nos contaram um pouco mais sobre a doença e as possíveis relações com o caso. 
esquizofrenia - Foto Getty Images
Afinal, o que é esquizofrenia?
Esquizofrenia é uma síndrome que afeta o pensamento e a percepção do portador. O que o paciente sente ou pensa não condiz com a realidade ao qual ele está inserido.

De acordo com o psiquiatra Rodrigo Bressan, membro da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia (ABRE), os principais sintomas da doença são delírios e alucinações.

Entende-se por delírios os pensamentos desconexos e não correspondentes com a realidade - achar que está sendo perseguido por alienígenas, por exemplo. Já as alucinações são percepções de fato - sentir cheiros, gostos e até mesmo formas que não existem.

Rodrigo conta que a esquizofrenia geralmente é diagnosticada depois que o paciente passa pelo chamado Episódio Psicótico Agudo. "A pessoa de repente começa a ter crenças estranhas, ouvir vozes, se isolar", diz.

A psiquiatra Julieta Guevara afirma que as alterações que o portador de esquizofrenia tem em seu cérebro faz com que seus pensamentos fiquem lentos, desconexos, com formas e associações sem ligações entre as frases. "No caso do Wellington, isso pode ser percebido nos vídeos que publicou antes do massacre, nos quais a sua fala é lenta, sem variações de tom e muito desconexa, mesmo quando ele toca em questões de alto conteúdo afetivo, como não ter família", explica a especialista.
esquizofrenia - Foto Getty Images
Relação entre a doença e o caso Realengo
Os especialistas afirmam que as motivações para que Wellington cometer o crime podem estar, sim, relacionadas à doença. Porém, não se pode afirmar nada com 100% de certeza. "O garoto poderia ter, além da esquizofrenia, algum desvio de personalidade ou conduta, que o incentivaria muito mais a cometer os assassinatos", diz Rodrigo.

"O diagnóstico nos diz que sua fragilidade mental não lhe permite amadurecer ou superar o tratamento cruel que sofreu na adolescência", conta Julieta. Condição essa que pode ter sido fator determinante para que Wellington cometesse os assassinatos. "É bem possível que ele estivesse psicótico, com uma crença de que pessoas o perseguiam", completa Rodrigo.

Todo esquizofrênico é violento?
A relação feita entre esse caso e a doença nos faz pensar que a esquizofrenia pode estar diretamente relacionada a um comportamento violento. Porém, longe disso, pesquisas comprovam exatamente o contrário. 
Estudos feitos em diversas universidades de diferentes países afirmam que os esquizofrênicos, em geral, têm um comportamento menos violento e taxas de agressividade menores que o restante da população. "Pacientes esquizofrênicos não costumam ter a iniciativa de fazer mal a alguém, ficam isolados", diz Rodrigo.

Como explicar, então, o comportamento de Wellington? Uma das possíveis respostas é que ele não estava sob tratamento adequado. "Sem tratamento e sem orientação adequada temos essa tragédia como resultado. Temos que ter em mente que esse é um caso isolado", explica Julieta.

Além disso, Wellington sofreu fatores agravantes, como histórico de doenças mentais na família - sua mãe - e o fato de ser sofrido bullying quando tinha entre 12 e 15 anos, que era a faixa etária das vítimas.
 
esquizofrenia - Foto Getty Images
Tratamento
Os possíveis tratamentos para a esquizofrenia envolvem medicamentos antipsicóticos e terapias de diversos gêneros. De acordo com Julieta Guevara, os antipsicóticos são capazes de reorganizar os pensamentos do paciente. "Se o Wellington estivesse sob tratamento, a medicação poderia ter contido a expressão da raiva que alimentou a tragédia", diz.

É importante ressaltar que se o portador do distúrbio nunca foi tratado ou interrompeu o tratamento há muito tempo será difícil restituir o equilíbrio. "Caso o portador nunca tenha tomado medicamentos, o cérebro se deteriora, e o quadro fica resistente aos remédios", diz Julieta.

Por isso é importante que o distúrbio seja identificado o mais cedo possível e o tratamento não seja interrompido. 
Como lidar com o preconceito
O preconceito contra portadores de distúrbios mentais, como a esquizofrenia, ainda é muito grande. E casos como o de Wellington só fazem agravar essa questão. "Meus pacientes são menos agressivos que a população geral, por que eles são tratados", conta Rodrigo.

De acordo com ele, pais e professores, principalmente do ensino fundamental, devem ter a sensibilidade e a instrução necessária para identificar esse tipo de distúrbio e tratá-lo. "O ideal é que existissem políticas de prevenção e informação sobre saúde mental", diz Julieta.

Se o seu filho é portador do distúrbio, certifique-se de que ele será incluído da forma adequada nas escolas e bem aceito pelos colegas. Os professores também devem conversar com alunos a fim de que todos possam conviver bem com a diferença.  

Relacionamentos precisam de renovação para durar

Adaptações devem acompanhar mudanças pessoais ao longo da vida 

Para qualquer tipo de relacionamento (amoroso, familiar, corporativo etc.), para ter sucesso, é preciso que haja compreensão e respeito das duas partes. No trabalho, por exemplo, muitas vezes, ficamos calados ou deixamos para lá porque entrar em uma discussão acarreta o risco de perder o emprego que é tão importante. Ainda no ambiente corporativo, nos moldamos e esforçamos para incorporar mudanças, nos adaptar a novos colegas e flexibilizar nossas opiniões diante de novas idéias.

Entretanto, na família e no casamento, nos esquecemos de fazer o mesmo. Muitas pessoas fazem de tudo para manter o emprego e às vezes não prestam atenção em como estão as relações dentro de casa.

É preciso ter em mente que, assim como é importante prestar atenção e se adaptar às mudanças no trabalho para não ficar desempregado, é igualmente importante se adaptar às nossas mudanças pessoais e às pessoas de nosso convívio para não perder o casamento, a família e os amigos.

Atitudes como flexibilidade, compreensão, respeito às diferenças e a capacidade de compreender e aceitar mudanças devem estar presentes em todas as nossas relações pessoais.  

No início de um relacionamento amoroso, primeiramente ocorre a descoberta das semelhanças entre gostos, amizades, história de vida e valores entre o casal. Na sequência, percebe-se que, além das semelhanças, existem também as diferenças, e a convivência com elas exige uma adaptação das duas partes.

O tempo que essa adaptação demora a acontecer depende de cada um, pois, para que isso ocorra talvez ambas as partes precisem abrir mão de certas coisas em pró do outro. Essa é a construção de um relacionamento.

Pensamos que, passadas essas etapas iniciais de adaptação, tudo está acertado e é só manter o relacionamento como está. No entanto, não percebemos que no decorrer da vida as pessoas mudam e o que era verdade absoluta há 10 anos, hoje pode ser visto como bobagem.

Ou seja, assim como uma empresa, a política do casal e a filosofia de cada membro passam por mudanças e alterações com o decorrer do tempo. Nesse momento é preciso iniciar a reconstrução de um novo relacionamento.

Hábitos e rotinas sofrem alterações. Chegam e saem filhos, muda-se de casa, bairro, cidade ou até país, muda-se de emprego, de nível social etc., e essas mudanças afetam diretamente as pessoas envolvidas.Frente a essas mudanças surge a necessidade do casal se adaptar novamente um ao outro, alinhar os pensamentos, fazer acordos, respeitar as diferenças e se flexibilizar para que continue havendo um bom entrosamento e o relacionamento não seja negativamente afetado.

Muitas vezes o casal não percebe a mudança em si e no outro e continua se relacionando da forma "antiga". Nesse ponto, conflitos podem surgir e, para que eles sejam solucionados, é necessário que haja um novo entendimento entre as novas semelhanças e diferenças.

Esse re-arranjo deve ser constante em qualquer relacionamento, uma vez que as pessoas estão em constante modificação e transformação. No ambiente familiar, por exemplo, quando o filho casa, passa a ter um novo relacionamento com os pais e é preciso que todos construam uma nova relação. Quando esse filho tiver filhos terá que construir uma nova relação com sua esposa e criar uma relação com o novo filho e assim por diante.

Portanto, para que qualquer tipo relacionamento não se desgaste e seja duradouro, tenha qualidade e não gere sofrimento e conflito para os envolvidos. Ele deve ser construído e reconstruído constantemente.

Entenda por que algumas mulheres choram após o sexo


E quando bate o arrependimento depois do sexo?

E quando bate o arrependimento depois do sexo

Nem sempre a relação sexual traz apenas prazer.
Para muita gente, principalmente entre as mulheres, logo após o clímax ocorre tristeza que pode levar às lágrimas. Além disso, outros fatores podem acarretar em arrependimento depois do sexo. Se para você é comum sentir-se mal após uma relação sexual saiba que não está sozinha. Para algumas mulheres, a melancolia vai além dos parâmetros aceitáveis e se transforma em sinais de arrependimento. "Mal conhecer a pessoa, transar sem preservativos, tomar a pílula do dia seguinte, além de ter relações com ex de amigas são os principais motivos que levam as mulheres a se sentirem arrependidas", afirma a psicóloga Carla Cecarello, coordenadora do Projeto AmbSex.
Outro fator que pode causar este terrível sentimento é o uso excessivo de álcool. O abuso de bebidas tende a diminuir o grau de bom senso e dificultar na hora de fazer a melhor escolha. "Principalmente se a pessoa ficou com um mínimo de consciência, ela pode se arrepender de imediato", aponta a psicóloga.
"Certa vez atendi um paciente que se queixava de arrependimento. Ele relevou ter transado com uma amiga da sua ex-namorada. Dizia estar com remorso, lamentando ter feito aquilo", relata Carla. A psicóloga expressou espanto, em relação à atitude do rapaz. "Não é comum um homem se sentir desta maneira, isso me surpreendeu", diz.
Fatores sociais ainda são inibidores do comportamento feminino. Esse empecilho pode levar a constrangimentos e até mesmo ao arrependimento. "Elas não têm os mesmos direitos, são tidas como fáceis e vagabundas, infelizmente ainda passamos por isso", desabafa Carla Cacarello. Muitas mulheres podem desejar ter um comportamento desinibido, como os homens, e acabam frustradas e chateadas.
É importante ressaltar que, embora o sentimento de tristeza seja relativamente comum, não é normal. Marcelo Rodrigues, economista, 27 anos conta: "Eu já me envolvi com uma garota que chorava durante o sexo, aconteceu duas vezes. Ela não sabia, ou não queria dizer, porque aquilo acontecia. Não ficava um clima legal. Não durou muito, o relacionamento acabou".
Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Tecnologia de Queenland, na Austrália, 10% das mulheres sente-se frequentemente tristes após o sexo. O estudo ouviu 200 mulheres e apontou que uma a cada três sofre com esta realidade.
Os pesquisadores chegaram a relacionar este tipo de depressão a abusos sexuais vividos na infância. A vítima passaria a relacionar atos sexuais, mesmo as consentidas, a violência vivida anteriormente. Mas como estudos mostraram uma baixa relação entre estes dois fatores, a hipótese de predisposição biológica passou a ser estudada.Parece que arrependimento e tristeza são situações corriqueiras. Devemos ficar atentas para que isso não atrapalhe um momento tão especial, já que o sexo deve servir para nos sentirmos bem e felizes. Antes que a relação seja abalada é bom procurar orientação médica.

Homens só terminam relação quando existe outra?

Quantas vezes você já não ouviu dizer que os homens só terminam uma relação quando estão interessados em outra pessoa? Mas será que isso é mesmo uma regra?

Segundo o Doutor em Psicologia Clínica e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Sócates Nolasco, tudo depende do homem em questão. O especialista em comportamento masculino, com vários livros publicados sobre o assunto, explica que homens imaturos e infantis podem usar deste artifício para não se sentirem sozinhos.

Mas ele alerta que não devemos generalizar. E, dá a dica: “homens que sabem o que querem de uma relação, vão lutar por ela e, caso não seja possível continuar, vão se separar. Uma vez separado, é importante que o homem se mantenha sozinho para organizar o que viveu, ver o quanto tudo o que aconteceu lhe afetou, para que possa sair enriquecido para viver um outro amor, se assim desejar”.

Mas como é díficil encontrar pessoas, homens e mulheres, que lidem bem com este período, pós-relacionamento, não é? Vale a reflexão…

Homens são mais românticos que mulheres

Sim, ao contrário do que sempre se imaginou, os homens são mais românticos que as mulheres. Calma, não somos nós que estamos fazendo esta afirmação. Esta foi a conclusão de um estudo conduzido por Susan Sprechr e Sandra Metts, pesquisadoras da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Não é de cair o queixo?
Elas avaliaram 730 estudantes de ambos os sexos que responderam a questionários e tiveram suas reações observadas em testes a respeito de conceitos como amor à primeira vista e almas-gêmeas. Na apuração feita, os homens se mostraram, geralmente, mais românticos do que as mulheres.
A gente também estranhou horrores o resultado deste estudo feito nos Estados Unidos. Será que os homens estão mais românticos e nós não percebemos isso ainda? Será???

11 alimentos que desintoxicam seu corpo e turbinam a sua saúde

Eles ajudam a eliminar as toxinas e impurezas do organismo de forma natural 

Basta exagerar um pouco no consumo de guloseimas e petiscos que a intoxicação bate a sua porta e causa estragos. Falta de apetite, inchaço, náuseas, vômitos e diarreia são apenas alguns dos sintomas.

Sem falar aquela sensação de que passou da conta. A desintoxicação consiste no processo de eliminação dos excessos e das toxinas acumuladas no organismo.

Essas toxinas são substâncias nocivas encontradas em aditivos, conservantes, corantes, adoçantes ou mesmo na poluição. Se por um lado, a alimentação pode causar intoxicação, por outro lado, existem alimentos como frutas e grãos, que ajudam a desintoxicar o organismo de forma natural e saudável.

A seguir, a nutricionista da Unifesp e da Fundação Uniban, Ana Maria Figueiredo preparou uma lista com alimentos para lá de recomendados para esta missão.  

abacaxi
O abacaxi é diurético, facilita a digestão, especialmente de carnes, e desobstrui o fígado
Arroz
Rico em fibras, o arroz integral faz o intestino funcionar melhor e favorece a eliminação de toxinas, mantendo a pele saudável.
 Maça
A maçã é rica em fibras, que funcionam como esponja dentro das artérias limpando o sangue do colesterol. É recomendada nas afecções de estômago, bexiga e rins. Antiácidas, ativam o fígado e dissolvem o ácido úrico, que retém líquidos no organismo.
Mel
Além de adoçar sucos e chás, o mel pode ajudar a tratar muitas doenças, como gripe, asma, amigdalite e bronquite. Delicioso e fresco ainda auxilia problemas de circulação e dos músculos.
 Melancia
A melancia tem propriedade refrescante e diurética, ajudando a limpar o organismo. Uma ótima receita é preparar o suco de melancia com gengibre, outro poderoso desintoxicante.
Laranja
A laranja tem ação desintoxicante e auxilia o funcionamento intestinal, principalmente quando ingerida com o bagaço.
 gengibre
O gengibre estimula a digestão, alivia a constipação intestinal e ativa o metabolismo. Contém quantidades pequenas de vitamina C, cálcio, potássio, ferro, fósforo e magnésio. É rico em fibras e é usado como um alimento digestivo e refrescante.
Couve
A couve carrega doses de ferros, que ajuda na formação de hemoglobina que transporta oxigênio para os tecidos.
 Berinjela
A berinjela é muito digestiva, nutritiva e laxante, por esse motivo é indicada nos casos de indigestão e prisão de ventre.
Hortelã
A hortelã é uma erva rica em vitaminas A,B e C, minerais (cálcio, fósforo, ferro e potássio), que exercem ação tônica e estimulante sobre o aparelho digestivo, pode ser utilizada em chás, saladas e preparações em geral. Uma boa pedida é o suco de abacaxi com hortelã.
 salsão
O salsão é rico em fibras, que favorecem o trânsito intestinal.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...]
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.