segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

JÁ ACABOU O ANO... E O QUE É QUE VOCÊ FEZ DE BOM?‏

Nessa época do ano, é muito fácil perceber que as pessoas começam a mudar o ritmo de trabalho, alguns já estão pensando nas férias, outras pensando nas festas, já outras apenas refletindo que mais um ano chegou ao final. O ano novo chegará em alguns dias, com ele novos planos, novos projetos, novas metas e muita expectativa para recomeçar e fazer melhor. Promessas e planejamentos, muitos deles em vão...

Quantas promessas você se fez no ano passado? Quantas delas você cumpriu? O que você tem feito? Ou melhor, o que de bom e de bem você tem feito? Definitivamente, precisamos entender que o final ou começo de ano são ilusões necessárias para organizar a nossa vida e a nossa rotina, entretanto, não precisamos esperar o dia 01 de janeiro para pensarmos em um novo plano de vida ou uma reflexão, devemos fazer isso todos os dias, sem exceção!

Quando chegamos nessa época, facilmente nos deixamos levar pelo psiquismo* do final de ano, acabamos nos esquecendo também que essa época seria em tese para celebrar o nascimento daquele que foi o maior interprete que o Cristo* já teve: Jesus! Por isso, o final de ano deveria ser para pensarmos sobre nossa jornada, e em especial, se estamos tomando decisões corretas, sobretudo que estejam nos ajudando a nos alinhar com a missão de nossas almas*. Você conhece a missão da sua alma? E se conhece, já está realizando?

Precisamos nos alinhar com nós mesmos? Precisamos acessar a nossa essência espiritual para encontrarmos felicidade de uma forma real e duradoura, porque se você não encontrá-la de dentro para fora, certamente começará a cobrar que as pessoas sejam responsáveis por sua felicidade. Talvez você também comece a focar apenas no lado material, no consumo, na vaidade, no hipersexualismo ou até mesmo no excesso de busca por prazeres da vida.

Eu não estou falando para você ser o santo ou a santa de agora em diante. Também não estou inferindo que você é um pecador e precisa agora encontrar o caminho da luz para se livrar do inferno. Não mesmo...
Mas você precisa buscar a sua verdade, a verdade da sua alma. Você precisa encontrar o motivo pelo qual está na Terra, precisa sentir o amor, porque o amor é a causa de tudo.

Seja feliz, mas saiba que essa conquista exige dedicação, planejamento, ação e disciplina. Você precisa projetar uma ideia mental de vida feliz e viver tendo atitudes completamente sintonizadas nessa visão.
O ano já acabou e o próximo está chegando, então, quais serão suas novas promessas?
Prometa que vai buscar a felicidade, não prometa que vai buscar algo para lhe trazer esse estado de espírito, porque o segredo é ser e não estar.
Pense com carinho, eu sei que não é fácil e honestamente não acho possível para os excessivamente racionais e os pessimistas também, mas se você se dedicar a essa busca, o resultado aparecerá.

Que neste Natal...‏

Que neste Natal,
eu possa lembrar dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.

Que eu possa lembrar dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.

Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.

Que eu lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.

Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.

Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.

Obrigada Senhor
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.

Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.

Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.

Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.

Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.

Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.

Veja por que elas fingem o orgasmo com o parceiro

Mulheres fingem orgasmo para "agradar o parceiro


Segundo as mulheres entrevistadas, o principal motivo para a encenação do clímax feminino é "agradar o parceiro". "Elas não conseguem chegar ao orgasmo e querem agradar o parceiro", resumiu a analista contábil Deyse Arrudas.

Segundo as entrevistadas, elas querem fazer o parceiro sentir bem

Segundo as entrevistadas, elas querem fazer o parceiro sentir bem
 
Nunca aconteceu comigo. Se esta for a resposta quando um amigo perguntar se ela já fingiu na cama, melhor repensar antes de afirmar com tanta certeza. Um estudo recente da Temple University, nos Estados Unidos, constatou que 60% das mulheres já fingiram um orgasmo. E pensar que talvez a parceira faça parte desta maioria não é tão surreal assim.  
Isso não significa que o homem seja um desajeitado na cama. Tampouco é sinal de que a parceira não goste dele, pelo contrário, segundo as mulheres entrevistadas, o principal motivo para a encenação do clímax feminino é "agradar". "Elas não conseguem chegar ao orgasmo e querem agradar o parceiro", resumiu a analista contábil Deyse Arrudas.
Como parece tão real? "Toda mulher que já teve um orgasmo sabe muito bem como fingir ter um", respondeu a propagandista Sheila Spiagori. "Elas fazem caras e bocas, fingindo que estão sentindo prazer", detalhou a assistente administrativo Marília Almeida. Segundo as entrevistadas, a mulher sabe do que o homem gosta e faz aquilo, mesmo que a relação sexual não esteja tão quente, como ela faz parecer. "Acontece de estar muito tempo lá e ver que não vai conseguir ou finge para estimular o parceiro", disse a estudante Maria Cristina Santos.
Segundo Marília, o que pode acontecer também é o receio da reação do parceiro caso ela não chegue ao clímax. "A mulher se sente obrigada a demonstrar prazer até quando está sem disposição ou vontade", explicou. Em vez de expressar o que e como quer, ela fica insegura de a atitude ser interpretada de forma vulgar, acrescentou a auxiliar administrativo Jakeline Lima.
O homem quer e ela não, ele insiste, ela recusa, até que, pela pressão, por fim, ela cede. Esta é uma situação em que, provavelmente, a mulher fingirá o orgasmo. De acordo com Jakeline, para não desapontar o parceiro, a mulher acaba "fazendo sem vontade". "Ela só quer garantir que o parceiro se sinta 'o cara' na hora H, sem se importar com ela mesma", completou.
"Creio que diversos fatores influenciem a reação femina. Talvez o relacionamento dela esteja abalado por alguma razão e ela não saiba como expressar isso ao parceiro", justificou Marília como um dos motivos para a encenação. Preocupação, estresse, problemas no trabalho e todas as demais responsabilidades podem estar sobrecarregando o dia a dia, fazendo com que o desempenho e vontade sexual sejam também abalados, acrescentou a assistente administrativo.
O que fazer
Para Deyse, os homens não podem saber quando a parceira está fingindo ou não. "Se eles tiverem uma relação consistente e duradoura, é mais fácil. Caso contrário é difícil perceber", disse Maria Cristina. Quando os dois são íntimos, conseguem perceber quando o outro está mentindo ou forçando uma situação, segundo Marília. Uma vez identificado o problema, a conversa é a melhor solução.

"Acho ruim para ela ter que fingir uma situação e também para o parceiro, que acredita estar dando prazer e satisfazendo sua companheira", declarou Marília. Para ela, um relacionamento saudável precisa de conversa, compreensão e respeito - os três ingredientes para que uma situação como esta não aconteça. "Sendo francos um com o outro, podem discutir sobre o que os agrada, aflige e incomoda". Jakeline ressalta a importância de o homem perguntar abertamente sobre sexo à parceira e querer saber o que a satisfaz. "Ninguém melhor do que a própria mulher para indicar os caminhos", disse Sheila.
É importante não forçar a barra e "uma boa dose de carinho nas preliminares", aconselhou Sheila. Deyse ainda acrescentou mais atenção à mulher na hora da cama, preocupação com as vontades e desejos dela, sem apressar aquele momento.

Veja 5 técnicas de paquera e o efeito que elas causam neles

O Betty Confidential criou uma lista com os 5 principais flertes que fazem os homens se interessarem pelas mulheres  1. Brinque com o seu cabelo: quando você coloca os fios de lado, ele pensa em beijar a parte de trás do seu pescoço. Quando você o solta, ele pensa em puxá-lo durante uma noite de amor  Foto: Getty Images
O Betty Confidential criou uma lista com os 5 principais flertes que fazem os homens se interessarem pelas mulheres
1. Brinque com o seu cabelo: quando você coloca os fios de lado, ele pensa em beijar a parte de trás do seu pescoço. Quando você o solta, ele pensa em puxá-lo durante uma noite de amor

2. Passe batom: os homens gostam quando uma mulher tira o batom da bolsa e abre a boca enquanto passa a maquiagem. Muitos homens pensam em borrar de alguma forma esse batom  Foto: Getty Images
2. Passe batom: os homens gostam quando uma mulher tira o batom da bolsa e abre a boca enquanto passa a maquiagem. Muitos homens pensam em borrar de alguma forma esse batom
3. Sussurre: nada é melhor do que sussurrar no ouvido dele para deixar o ambiente mais íntimo. Quando uma mulher está confiante e não tem medo de chegar perto do homem que ela está atraída, fica sexy e insaciável. Eles criam suas fantasias quando os lábios estão a uma polegada de distância da orelha ou do pescoço  Foto: Getty Images
3. Sussurre: nada é melhor do que sussurrar no ouvido dele para deixar o ambiente mais íntimo. Quando uma mulher está confiante e não tem medo de chegar perto do homem que ela está atraída, fica sexy e insaciável. Eles criam suas fantasias quando os lábios estão a uma polegada de distância da orelha ou do pescoço

4. Beleza em dia: o flerte pode ser o começo de um namoro ou de uma relação mais próxima. Não há nada mais quente do que ver uma mulher que se cuida. Eles reparam quando os cabelos estão arrumados, as pernas reluzentes e as unhas combinando com o visual  Foto: Getty Images
4. Beleza em dia: o flerte pode ser o começo de um namoro ou de uma relação mais próxima. Não há nada mais quente do que ver uma mulher que se cuida. Eles reparam quando os cabelos estão arrumados, as pernas reluzentes e as unhas combinando com o visual
5. Eles também gostam de bonés: um homem acha sexy quando uma mulher usa um boné e única coisa que ele pode ver são os olhos e o lábio. Fica ainda melhor quando o boné vem acompanhado por um longo rabo de cavalo. Isso faz um homem fantasiar sobre a verdadeira mulher debaixo daquele acessório. Ele vai querer beijá-la apaixonadamente enquanto tira o chapéu e solta os cabelos  Foto: Getty Images
5. Eles também gostam de bonés: um homem acha sexy quando uma mulher usa um boné e única coisa que ele pode ver são os olhos e o lábio. Fica ainda melhor quando o boné vem acompanhado por um longo rabo de cavalo. Isso faz um homem fantasiar sobre a verdadeira mulher debaixo daquele acessório. Ele vai querer beijá-la apaixonadamente enquanto tira o chapéu e solta os cabelos

Confira 9 itens melhores do que sexo para as mulheres

O amor   Foto: Getty Images
O amor
Cookies de chocolate   Foto: Getty Images
Cookies de chocolate
Ficar de mãos dadas  Foto: Getty Images
Ficar de mãos dadas
Ganhar na loteria  Foto: Getty Images
Ganhar na loteria
Um bom Martini  Foto: Getty Images
Um bom Martini
Ser linda, perfeita e famosa; ainda estar grávida de um bem sucedido e famoso marido  Foto: Getty Images
Ser linda, perfeita e famosa; ainda estar grávida de um bem sucedido e famoso marido
Comprar algo desejado em promoção  Foto: Getty Images
Comprar algo desejado em promoção
Noite das meninas  Foto: Getty Images
Noite das meninas
Se entregar a um livro que tem tudo a ver com o momento vivido  Foto: Getty Images
Se entregar a um livro que tem tudo a ver com o momento vivido

"O casamento está obsoleto", diz especialista em relações

Vamos querer viver juntos para sempre?, provocou a especialista. Foto: Getty Images
"Vamos querer viver juntos para sempre?", provocou a especialista

Os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgados em novembro de 2010, apontaram que o número de casamentos no Brasil caiu 2,3% em relação ao ano anterior e, segundo a especialista norte-americana em sexo e relacionamentos, Tammy Nelson, a tendência é mundial, pois "o casamento está obsoleto". A declaração foi dada ao site YourTango.
Segundo Tammy, menos da metade dos norte-americanos ainda acreditam no casamento e a maioria afirma que o matrimônio está fora de moda, embora muitos ainda insistam em continuar casados. "Sabemos que os casamentos são bons para a economia porque os casais gastam mais quando estão juntos e com filhos; a união também cria bons pais; os homens vivem mais quando têm uma boa esposa e viver com alguém traz muitos outros benefícios emocionais e pessoais que não poderiam ser descritos em pesquisas", ponderou. Mas a especialista parece não ver um futuro longo para o casamento como o conhecemos hoje.
Tammy disse ao site YourTango que talvez a forma como as pessoas se relacionam se transforme futuramente, pois ainda não se sabe dizer se a monogamia está obsoleta ou se seria a instituição matrimonial que faliu. "Vamos querer viver juntos pra sempre?", provocou, deixando a resposta no ar.

Sexo pode reduzir dor de cabeça e infarto; veja benefícios

Sexo também ajuda no relacionamento e vínculo do casal. Foto: Getty Images
Sexo também ajuda no relacionamento e vínculo do casal

Fazer sexo é um dos prazeres mais simples da vida, mas também faz bem para a saúde. O vídeo Lovers´ Guide, uma série de educação sexual, causou controvérsia por seu conteúdo em 1991. Mas, agora, o popular programa está de volta e sendo transmitido, pela primeira vez, pela televisão britânica. As informações são do The Sun.
Os primeiros 30 episódios trazem debate aberto sobre sexo e mostram como o sexo pode melhorar a saúde, de acordo com conhecimentos de médicos e terapeutas.
Confira abaixo alguns benefícios gerados pela prática regular de sexo e discutidos no programa.
Combate a dor de cabeça - você pode acabar com as dores de cabeça se fizer sexo regularmente. Orgasmos liberam analgésicos naturais, como a ocitocina e endorfinas, além da serotonina que alivia o estresse e combate a dor de cabeça.
Prolonga a vida - pessoas que fazem sexo duas vezes por semana têm 50% de chances de viver mais do que as que não fazem, de acordo com médicos da Universidade de Bristol. A evolução da medicina permite que até os mais velhos pratiquem o ato. Um estudo com 6 mil pessoas descobriu que 40% das pessoas entre 75 e 85 anos ainda mantinham o sexo regular.
Evita doenças do coração - fazer sexo pode diminuir os riscos de infarto e acidente vascular cerebral, de acordo com um estudo da univerduade Queen Belfast. Uma pesquisa do New England Research Institute descobriu que a prática duas vezes por semana pode reduzir o risco de infarto em 45%. Se o sexo for feito três vezes por semana, a redução é de 50%. A produção de endorfina durante o sexo ajuda a neutralizar os hormônios de estresse no corpo.
Reduz câncer - o sexo pode combater certos tipos de câncer. Um estudo do British Journal of Urology descobriu que homens que atingem cinco ou mais orgasmos por semana quando têm 20 e poucos anos têm menos risco de câncer de próstata aos 30. Uma pesquisa na França mostrou que mulheres que praticam sexo mais de uma vez por mês têm menos chance de ter câncer de mama.
Aparência jovem - o sexo é uma ótima forma de manter a aparência jovem. Um estudo com mais de 3,5 mil homens e mulheres descobriu que aqueles que aparentavam de sete a 12 anos mais novos do que eram gostavam de fazer sexo três vezes por semana. A ação melhora a circulação e aumenta o suprimento de oxigênio na célula.
Melhora a imunidade - cientistas dos Estados Unidos descobriram que praticar sexo uma ou duas vezes por semana melhora o sistema imunológico em 30%. O sexo matinal melhora os níveis de hemoglobina, um anticorpo que combate infecções.
Reduz diabetes - o sexo pode reduzir o risco do diabetes tipo 2, por melhorar a ação da insulina, segundo um estudo da Journal of the American Medical Association. Além disso, o desempenho sexual pode indicar problemas de saúde. Disfunção erétil, por exemplo, pode ser sinal de problema no coração.
Melhora a relação - o sexo libera endorfina e hormônios que ajudam na aproximação emocional. Durante o orgasmo, homens liberam a molécula da monogamia, que dá a sensação agradável de estar em casa e vontade de não querer deixá-la.

Fumo aumenta risco de câncer de pele em mulheres, diz estudo

Se você, mulher, é fumante e ainda procura alguma razão para parar, considere este novo estudo, realizado pela Universidade do Sul da Flórida e publicado no periódico Cancer Causes Control. De acordo com o jornal USA Today, a pesquisa mostrou que existe uma estreita ligação entre o tabaco e o aparecimento do câncer de pele em mulheres.
Entre os dados colhidos, o estudo mostrou que mulheres que fumaram nos últimos vinte anos estavam mais propensas a sofrer de carcinoma espinocelular (um tipo de câncer que acomete as células da camada superior da derme), uma forma de câncer de pele menos agressiva que o melanoma. Entre os homens, essa chance existia, mas em proporções menores.
O estudo contou com cerca de 383 participantes, entre homens e mulheres, todos brancos - grupo que mais apresenta riscos para desenvolver a doença. Embora menos agressivo, o carcinoma espinocelular pode se espalhar para outros órgãos caso não seja tratado adequadamente.
Embora ainda não saibam qual é a ligação, os cientistas ficaram contentes em adicionar mais um estudo ao combate ao fumo no mundo. Os tipos de câncer de pele não-melanoma são os mais comuns nos Estados Unidos, onde cerca de dois milhões de casos são tratados anualmente, de acordo com dados oficiais do governo americano.

Mulheres sofrem mais de escoliose; entenda o problema

Entre 2 e 4% da população mundial sofre de escoliose. Foto: EFE
Entre 2 e 4% da população mundial sofre de escoliose

As pessoas que sofrem de escoliose apresentam uma curvatura da coluna. "A escoliose é uma deformidade da coluna vertebral nas três dimensões, ou seja, nos planos coronal, sagital e axial", disse José Fernández Alen, neurocirurgião do Hospital USP San Camilo de Madri (Espanha).
Segundo explica este especialista em neurocirurgia da coluna, existem três tipos de escoliose em função de sua origem: idiopática, neurogênica e escoliose degenerativa do adulto.
"A escoliose idiopática, ou seja, a de causa desconhecida, é a mais frequente com diferença", comentou. "Ela acontece de maneira mais habitual durante a adolescência e tem uma prevalência de entre 2% e 4% da população, se forem levadas em conta para este dado as curvas maiores de dez graus", afirmou o especialista.
"Este tipo de escoliose é mais comum em meninas que em meninos. De fato, elas são afetadas até seis vezes mais que os homens. Também há escoliose idiopática em idades mais adiantadas, mas são mais raras", sustentou.
A escoliose neurogênica, por sua vez, "tem sua origem em problemas neurológicos como siringomielia, diastematomielia, medula ancorada e tumores intramedulares. Costuma se apresentar e progredir de maneira rápida e se apresenta com uma dor intensa, sobretudo noturna", explicou José Fernández.
"A escoliose degenerativa do adulto acontece como consequência da degeneração assimétrica dos discos, da osteoporose e das fraturas vertebrais produzidas por tal osteoporose", disse.
"A previsão depende da causa, localização e severidade da curvatura. No caso dos mais jovens, quanto maior for esta, maiores serão também as probabilidades que o problema piore uma vez terminado o crescimento", advertira, os especialistas do site MedLinePlus.
Quando se deve suspeitar?
Pode-se suspeitar que uma pessoa sofre de escoliose quando se observa uma musculatura desigual de um lado da coluna vertebral, quando há uma costela ou uma omoplata proeminente devido à rotação da caixa torácica, se os ombros estão em altura diferente, os quadris ou se o comprimento das duas pernas não é igual.

"Nas mulheres, um tamanho assimétrico ou a localização das mamas em alturas diferentes também poderia ser um sinal de escoliose", declarou Jose Fernández. "Nestes casos se deve consultar o médico, que fará as explorações oportunas", recomendou o especialista.
A gravidade da escoliose se mede em graus e estes são calculados mediante uma radiografia. "Um adolescente com esqueleto imaturo e uma curva de mais de dez graus deve ser acompanhado com radiografias a cada seis meses. Mas se a curva tem mais de 20 graus, serão realizadas radiografias a cada quatro meses", disse o médico.
"Se uma curva de 20 graus demonstra uma progressão de mais de cinco graus em um intervalo de entre quatro e seis meses e ao paciente lhe resta pelo menos um ano de crescimento, se deve aplicar um tratamento com órtese externa, ou seja, com colete ortopédico", disse o neurocirurgião.
Também se deve usar o colete nos casos de pacientes com esqueleto imaturo nos quais tenha sido diagnosticada uma escoliose de entre 30 e 40 graus. No entanto, se apesar desta medida apresentarem curvas superiores a 40 graus, a solução é uma correção cirúrgica.
Mediante o espartilho nos casos mais leves ou com cirurgia nos graves, "o tratamento pode conseguir uma correção praticamente completa da doença", disse José Fernández.
"Pode-se fazer uma lista interminável de opções de tratamento alternativo, mas só alguns poucos superaram os testes baseados na evidência científica", advertiu.
O especialista destacou também que "muitos estudos demonstraram a ineficácia de exercícios, manipulação, estímulos elétricos e remédios para corrigir a curvatura ou freá-la".
"Apesar de o exercício ser benéfico para manter um bom tônus muscular e uma boa função pulmonar e cardíaca, não há evidência que tenha efeitos na progressão da curva. No entanto, pode ajudar a reduzir o desconforto", afirmou.
No entanto, alguns traumatologistas recomendam a quem sofre de escoliose que pratique natação.
Segundo comentou Mario Lloret, especialista em medicina da educação física e do esporte, no relatório "Natação e Escoliose", "a natação terapêutica bem programada e planejada é um método contrastado e eficaz, complementar à ação médica frente aos desvios das costas".

Orgasmo faz bem à saúde, dizem especialistas

Orgasmos fazem bem à saúde, dizem especialistas. Foto: Getty Images
Orgasmos fazem bem à saúde, dizem especialistas

O prazer sexual traz muitos mais benefícios além da intimidade com o parceiro. De acordo com a reportagem da revista Cosmopolitan espanhola, diversos especialistas já ligam o orgasmo com a saúde e bom funcionamento do organismo.
Por exemplo, sabe-se que ter orgasmos ajuda a ter uma vida longa, aumenta a imunidade da pessoa, melhora a saúde reprodutiva e ajuda a controlar dores no corpo. Mais: ápice do prazer ainda ajuda a controlar o estresse do dia a dia. Prova disso é que um estudo recente mostrou que 39% das mulheres se masturbam para relaxar. Isso acontece porque o corpo libera oxitocina durante o orgasmo, uma substância que aumenta a sensação de bem-estar.
Para atingir o orgasmo, no entanto, ter intimidade com o parceiro e estar bem com o próprio corpo são fatores fundamentais. A revista ainda ressalta que o prazer pode, sim, ser atingido com a prática do sexo seguro ¿ embora alguns homens reclamem que a camisinha pode incomodar, estar segura é um dos fatores que deixa a mulher mais relaxada e mais próxima do orgasmo.

Câncer de pulmão poderá ser detectado pelo hálito

Exame consegue identificar com precisão de mais de 80% o subtipo do câncer e em qual estágio de desenvolvimento ele se encontra

O câncer de pulmão possui um dos maiores índices de mortalidade entre os vários tipos de cânceres justamente porque pode se desenvolver por anos antes que os sintomas apareçam. Quando é finalmente detectado, pode ser tarde demais. Um novo exame, que usa apenas o hálito do paciente, promete mudar esse quadro.
Criado pela empresa americana Metabolomx, o teste consegue identificar a doença por meio das partículas liberadas no ar exalado pelo paciente, e ainda pode diferenciar os subtipos do câncer e indicar em qual estágio ele se encontra. O estudo foi publicado no Journal of Thoracic Oncology, periódico oficial da Associação Internacional para o Estudo do Câncer do Pulmão.
Conduzido pela Clínica Cleveland, nos Estados Unidos, o estudo relatou uma precisão superior a 80% na detecção do câncer do pulmão e de cerca de 90% na distinção do tipo específico desse câncer — se é de pequenas células, adenocarcinoma ou de células escamosas. O teste apresentou ainda 79% de precisão na diferenciação entre os estágios 1 e 2 dos estágios 3 e 4, o que mostra uma capacidade para o diagnóstico precoce da doença.
De acordo com os pesquisadores, esse exame pode fornecer informações complementares aos testes já existentes hoje, como a tomografia computadorizada. Isso poderá ajudar os médicos a distinguir nódulos benignos de malignos. "Nossa pesquisa demonstrou que esse exame consegue fornecer informações que podem ajudar nas decisões sobre o tratamento, como o subtipo do câncer, seu estágio e o prognóstico", diz Peter J. Mazzone, um dos autores do estudo.
Segundo o Insituto Nacional de Câncer (Inca), em 2012 haverá 27.329 novos casos de câncer de pulmão no Brasil. Ainda segundo o Inca, é o mais comum de todos os tumores malignos, e sua incidência mundial aumenta 2% por ano. Além disso, em 90% dos casos diagnosticados, está associado ao consumo de derivados de tabaco.

Filmes pornográficos podem prejudicar desempenho sexual do homem

Segundo um estudo do urologista italiano Carlo Foresta, da Universidade de Pádua, publicado na revista Psychology Today, 70% dos homens que procuram tratamento para problemas sexuais revelaram serem consumidores assíduos de pornografia. Eles prendem-se ao mundo da fantasia e não conseguem transar com mulheres “reais”, informa a reportagem. Para Carmita Abdo, sexóloga e coordenadora do Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas, o problema vai além do ato em si. "O homem precisa de estímulos visuais para se excitar e a masturbação é uma prática comum. O fato de deixar de fazer sexo com a parceira para ter o prazer solitário torna-se uma patologia, que passa a interferir na rotina e na relação social."
Para a especialista, tudo depende de como o homem vê a figura do personagem masculino nos filmes. “Se vê na pornografia um homem que é viril, tem uma frequência e variação sexual melhores do que a dele, se compara àquele cenário e deixa que isso diminua sua autoestima. Quando a pornografia é apenas um meio para apimentar a relação e é bem vista pelos dois, não tem nada de ruim. Mas quando passa a ser requisito fundamental para que haja ereção significa que seu prazer se tornou escravo, o que não é bom.”
Carla Cecarello, sexóloga e coordenadora do Projeto AmbSex de São Paulo, afirma que tentar brinquedinhos ou novidades durante a transa pode ser uma tentativa de resgatar o desejo perdido -porém, não há garantias. “Propor coisas novas para o sexo, desde que as novidades estejam dentro dos limites do casal, pode ser um início de renovação a dois.” 
De acordo com Carmita, o homem que chega a desenvolver compulsão por pornografia, normalmente, tem um histórico de ser depende sexual, ou seja, se deixa controlar pela vontade excessiva de sexo aliado à pornografia e, consequentemente, à masturbação. “Deixemos claro: pornografia não é ruim, desde que utilizada para os fins corretos. Há casais que a utilizam para eventuais variações na hora do sexo. Ela tem seu espaço na relação, mas não pode tomar conta.”
Como a mulher pode agir
Se o consumo de pornografia do parceiro for exagerado, a primeira atitude é conversar com ele e expor o que você sente com essa atitude. "É claro que precisa ser uma conversa delicada, para chegar a uma solução. Na maioria das vezes, o homem acaba se explicando e apresentando os reais motivos para se comportar assim. A mulher pode sugerir uma psicoterapia para o casal, de acordo com as razões de ambos”, diz Carla.
Carla ainda explica que a dependência da pornografia pode ter vários níveis de intensidade. A vontade de assistir a filmes e acessar sites picantes aumenta como se fosse um vício, assim, a pessoa quer cada vez mais se masturbar e fantasiar. "O homem entra no segundo estágio em que despreza a mulher real e se isola, apresentando problemas de relacionamento não só com ela, como também todo o meio social. Há homens que acabam exigindo que suas parceiras façam o que eles veem no material pornográfico. Como muitas não cedem, o desejo por elas diminui. Na terceira fase, eles necessitam de muito estímulo sexual para transarem."

Exame de DNA para HPV deve ser rotina, diz pesquisa

Um extenso estudo envolvendo 45 mil mulheres mostrou que o teste para detecção do DNA do vírus HPV, associado ao exame preventivo ginecológico, é mais eficiente para o diagnóstico precoce das lesões que podem levar ao câncer do colo do útero em relação ao papanicolau-padrão.
O trabalho, realizado por uma equipe da VU University Medical Centre, em Amsterdam, acompanhou as mulheres por cinco anos e é o mais consistente publicado até hoje demonstrando essa correlação. O estudo foi publicado na revista "The Lancet Oncology".
A associação dos métodos apresentou maior eficiência na detecção precoce dos indícios desse tipo de câncer, reduzindo de 0,07% para 0,02% a incidência da doença no grupo analisado.
Baseado nessa evidência, os pesquisadores sugerem que os serviços de saúde incluam o exame do HPV entre os procedimentos ginecológicos de rotina de mulheres com mais de 30 anos. No Brasil, o protocolo médico padrão indica esse procedimento apenas para pacientes que apresentaram resultado suspeito no papanicolaou.
De acordo com o médico César Eduardo Fernandes, presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo, os resultados apresentados pelo estudo são de fato sólidos. "É o tipo de trabalho que orienta a formulação futura de novos procedimentos médicos", diz.
No entanto, ele defende que, antes de se pensar em adicionar mais um exame à rotina preventiva, seria necessário aperfeiçoar os métodos atuais de coleta e análise, considerando a realidade brasileira. "Há regiões do país em que até 60% das amostras não podem ser analisadas por falhas nessas etapas", diz.
Outro ponto levantado pelo médico é quanto ao custo adicional para o sistema de saúde. O exame de DNA é duas a três vezes mais caro que o papanicolaou.
INCIDÊNCIA
No Brasil, o câncer do colo do útero é o segundo mais frequente entre as mulheres, atrás apenas do câncer de mama, e representa a quarta causa de morte de mulheres por câncer no país. Em média, são diagnosticados 18.430 novos casos por ano, com 4.800 vítimas fatais.
O HPV está diretamente relacionado à doença, estando presente em cerca de 90% dos casos. Fernandes lembra que a infecção do vírus não leva necessariamente ao desenvolvimento de tumores.
"Só uma pequena parte das pacientes chega a desenvolver a doença, por isso é importante fazer o acompanhamento constante".
VACINA
O estudo chega num momento em que está em discussão no país a inclusão da vacina contra HPV no Programa Nacional de Imunização.
Segundo um parecer do ministério sobre o assunto, o custo adicional para o programa seria de R$ 1,86 bilhão, enquanto seu orçamento atual é de R$ 750 milhões/ano.
Além disso, a vacina não apresenta proteção contra todos os subtipos do vírus que estão relacionados ao câncer, não dispensando outras medidas de proteção, como o uso de preservativo.
Os principais fatores de risco são o início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros, além do tabagismo e do uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.



Tomar café reduz risco de câncer endometrial, diz estudo

Tomar café pode ser um fator para reduzir o risco de desenvolver câncer endometrial, segundo um estudo realizado pela Universidade de Harvard, que destaca os benefícios desta bebida, mas recomenda ter cuidado com o açúcar e o creme extra.
A pesquisa revela que beber mais de quatro xícaras de café por dia durante um período prolongado de tempo reduz em 25% o risco de desenvolver câncer endometrial, enquanto beber entre duas e três o rebaixa 7%.
Em entrevista à agência Efe, Youjin Je, doutorando da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard e principal autora do estudo, explica que os altos níveis de estrogênio e insulina se associaram a um maior risco de câncer de endométrio, aquele que se origina no revestimento do útero.
Vários estudos epidemiológicos já haviam demonstrado que as mulheres, com um alto consumo de café, tinham menores níveis desses hormônios, comparado com aquelas que bebiam pouco ou nada de café. Daí surgiu a hipótese de que o consumo alto de café poderia reduzir o risco desse tipo de câncer.
"O café contém muitos compostos biologicamente ativos, incluindo os ácidos fenólicos e a cafeína, que têm uma potente atividade antioxidante e podem afetar o metabolismo da glicose e os níveis de hormônios sexuais, que estão relacionados com o risco de câncer endometrial", indica.
Os pesquisadores analisaram os dados de um estudo mais amplo de saúde, com a participação de 67.470 mulheres durante 26 anos. Foram registrados 672 casos de câncer de endométrio.
A equipe de Youjin Je constatou que aquelas que costumavam tomar mais de quatro xícaras de café por dia tiveram 25% menos de probabilidade de desenvolver câncer endometrial, enquanto as que bebiam entre duas e três registraram 7%.
Uma relação similar foi observada no café descafeinado, já que as que disseram beber mais de duas xícaras por dia tiveram 22% menos de probabilidade, algo que o estudo atribuiu a que o café "pode modular os níveis de estrogênios e insulina favoravelmente", e isso reduz o risco de câncer.
O estudo, publicado na revista "Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention", conclui que beber café, dado seu estendido consumo, pode ser uma estratégia adicional para reduzir o risco de câncer endometrial. No entanto, acrescentar muito açúcar ou creme "pode evitar os benefícios para a saúde".
"Não recomendamos que as mulheres bebam mais café somente para reduzir o risco de câncer de endométrio. No entanto, as mulheres que consomem café devem ter a certeza de que esta bebida, em geral, não é uma substância nociva e pode, inclusive, oferecer alguns benefícios para a saúde", destaca a pesquisa.
A autora principal enfatiza que as pessoas que participaram do estudo costumavam tomar café puro ou com pouco leite, açúcar ou creme. "Acrescentar grandes quantidades de açúcar ou creme ao café pode contribuir para o aumento de peso e à resistência à insulina, o que pode elevar o risco de câncer de endométrio, assim como outras doenças crônicas", adverte.

Vídeo mostra o que acontece no cérebro da mulher durante o orgasmo

Pesquisadores americanos fizeram um vídeo em 3D mostrando o que acontece no cérebro de uma mulher durante o orgasmo.
A animação, feita com imagens de ressonância magnética de uma voluntária (que se masturbou em laboratório), mostra a atividade cerebral crescente em 80 regiões distintas, até culminar no clímax sexual.
O vídeo foi apresentado em conferência da Society for Neuroscience, em Washington, Estados Unidos, e divulgado pelo site The Visual MD. A notícia foi publicada na edição on-line da revista americana "Time".
Segundo Barry Komisaruk, psicólogo da Universidade Rutgers, Nova Jersey, e um dos coordenadores do estudo, o mapeamento do orgasmo pode ajudar mulheres que não conseguem chegar lá. Além disso, revela mecanismos de prazer que futuramente podem ajudar em pesquisas sobre depressão ou dependência química. 



SEQUÊNCIA DE CORES
O vídeo usa uma escala de cores quentes que começa no vermelho escuro, muda para laranja e amarelo e termina no branco, quando o nível de atividade cerebral é mais alto.
No início da estimulação sexual, são "ligadas" áreas sensoriais que mapeiam os órgãos genitais. Aumenta a atividade de regiões envolvidas no processamento de emoções, como a ínsula, o cingulado anterior e a amígdala.
Em seguida, o hipocampo, que processa memórias, é acionado. De acordo com os pesquisadores, isso pode estar relacionado com a lembrança de fantasias sexuais ou com a gravação da experiência.
A estimulação atinge, então, o córtex pré-frontal, envolvido no planejamento e no pensamento abstrato. São ativados locais relacionados com o movimento corporal e a tensão muscular típica do orgasmo.
Em seguida, o hipotálamo libera oxitocina, o "hormônio do amor", importante para a criação de vínculos emocionais. No auge, há uma grande atividade do núcleo acumbente (chamado de "centro do prazer"), que termina com a liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Só então a atividade cerebral diminui.
A CIÊNCIA DO ORGASMO
Não é a primeira vez que o orgasmo feminino intriga cientistas. Algumas pesquisas, inclusive, já questionaram sua existência e elaboraram várias teorias sobre o assunto.
Uma das teses mais aceitas diz que o orgasmo feminino existe só porque o masculino precisa existir. O prazer sentido pela mulher seria um subproduto da evolução --elas sentem prazer pelo mesmo motivo que eles têm mamilos.
Há outras hipóteses, como a de que a sensação de prazer serviria de incentivo para a mulher repetir o sexo. Ou, então, que a contração do útero ajuda os espermatozoides a chegarem até o óvulo.

Professor americano diz que jovens recebem exemplos pouco saudáveis de sexo

Na sala de aula, ele mantém uma caixinha onde os alunos podem colocar perguntas sobre sexualidade.
Para ilustrar as lições, apresenta fotos de órgãos sexuais -ele acha que os jovens, por causa da mídia, não sabem reconhecer um corpo normal e saudável.
E critica a sociedade americana, que, segundo ele, infantiliza os corpos com uma aversão aos pelos pubianos.
O professor Al Vernacchio, 47, está ganhando notoriedade nos EUA por causa da maneira como discute sexualidade na Friend's Central School, uma escola privada em Wynnewook, perto da Filadélfia, onde ensina estudantes do ensino médio, mas também em cada vez mais frequentes artigos e entrevistas na imprensa, como na revista do "New York Times".
Homossexual e em um mesmo relacionamento há 17 anos, diz que seu exemplo e a abertura com que trata o sexo incentivam a tolerância entre os jovens.

Quais os métodos que o senhor procura seguir ao falar sobre sexualidade?
Al Vernacchio - A única coisa que faz minha abordagem ser diferente é que começo [meu trabalho] com a suposição de que a sexualidade é uma força para o bem no mundo. Ver a sexualidade como um dom precioso nos permite enxergar pessoas como pessoas e não como coisas para serem usadas.
Quando o senhor diz que a sexualidade é uma força para o bem, mesmo para os adolescentes, o que quer dizer?
Isso não significa que os adolescentes devam ser sexualmente ativos, mas que não precisam ter medo de seus corpos e de seus desejos. Eles têm que ser estimulados a entender seus sentimentos e a fazer escolhas conscientes em relação a eles.
O sr. critica a maneira como a sociedade encara o sexo. Diz, por exemplo, que há uma aversão a pelos pubianos e que os jovens não sabem reconhecer o que é um órgão sexual saudável.
Não acho que a sociedade encoraje comportamentos saudáveis. Temo que muitos jovens olhem para fora para ver como deviam ser. Eles têm de se conhecer e se gostar para então olhar criticamente para as mensagens que a mídia espalha. Não é normal que um programa de televisão ou uma revista me diga como devo ser ou determine para mim o que é bonito. Sobre pelos pubianos, acho que muitos jovens não pensam sobre qual é a aparência que querem para seus corpos. Olhar o mundo sem capacidade crítica não é saudável. Os EUA têm infantilizado a questão, fazendo com que os corpos adultos pareçam corpos de criança. É uma maneira de escapar da responsabilidade, de tentar não ser adulto. Isso é preocupante.
O sr. defende que é preciso discutir com adolescentes sobre relacionamentos saudáveis. Como os pais e professores podem fazer isso?
A adolescência é um período para aprender habilidades importantes: como dirigir um carro, lidar com o dinheiro de forma responsável. Estabelecer e manter um relacionamento saudável é outra habilidade que deve ser ensinada. Os jovens não sabem como fazer isso, e os exemplos da mídia nem sempre são os mais saudáveis. Professores e pais devem abordar o assunto de modo honesto. Há muitas coisas que podem desencadear o diálogo, como uma música ouvida no carro ou um programa de TV.
O que é uma relação saudável para um adolescente?
As qualidades de um relacionamento saudável para os adolescentes são, em grande parte, as mesmas que para o adulto: honestidade, comunicação aberta, intimidade, compromisso e livre expressão de sentimentos. O fator singular para os jovens é que, para eles, tudo isso é novo.
Como o senhor vê o estímulo à abstinência sexual em escolas americanas?
A educação que só estimula a abstinência é ineficaz para ajudar os jovens a adiar o início da atividade sexual. Jovens que só receberam essa orientação têm menos chance de praticar sexo seguro. Não há nada errado se um casal escolher a abstinência; é uma opção válida e valiosa, mas é apenas uma entre muitas. Mas abstinência como a única coisa que um jovem pode escolher é como ensinar só um ramo da matemática ou da literatura. As discussões sobre abstinência, ou como eu prefiro chamar, sobre "estabelecer limites sexuais", devem estar em qualquer programa de educação sexual, mas como uma parte de um todo maior.
Qual é o impacto sobre os alunos de uma abordagem conservadora na sala de aula sobre a sexualidade?
Quando os jovens têm informações limitadas e recebem silêncio como resposta às suas perguntas, eles vão procurar informação em outro lugar, muitas vezes com fontes menos confiáveis. Tratar nossos sentimentos como vergonhosos ou pecaminosos só vai conduzir os jovens a relações pouco saudáveis.
Como é para seus alunos ver que o sr. assume sua opção sexual? Há casos de agressões a homossexuais nas escolas?
Há casos de violência na sociedade como um todo. Acho que minha habilidade em ser aberto em relação à minha orientação sexual pode reduzir isso.
O que sabemos pelas pesquisas é que quanto mais as pessoas têm contato com gays, mais os veem não só como gays, mas como pessoas completas. Isso reduz o medo e a agressão. Eu dou exemplo para meus alunos de um gay que é de meia-idade, que está em um relacionamento longo, que tem senso de humor. Me faço visível e nem todas as pessoas podem ser tão visíveis quanto eu, que trabalho em uma escola segura e em uma comunidade em que sou encorajado a ser eu mesmo.

Comer menos mantém a mente jovem e a longevidade, diz estudo

Cientistas italianos relataram nesta segunda-feira que uma dieta rígida é capaz de preservar o cérebro dos estragos típicos da idade avançada. Em outras palavras: comer menos pode manter a mente jovem.
Publicada no jornal americano "PNAS", a pesquisa tem como base o acompanhamento de camundongos que receberam 70% menos comida do seu consumo normal.
Segundo os cientistas, essa dieta com restrição de calorias estimulou uma molécula de proteína, a CREB1. Ela é quem ativa uma série de genes ligados à longevidade e ao bom funcionamento do cérebro.
"Nossa esperança é encontrar uma forma de ativar a CREB1 por meio de novas drogas para manter o cérebro jovem sem a necessidade de uma dieta rigorosa", diz o principal autor, Giovambattista Pani, pesquisador do Instituto Geral de Patologia, da Faculdade de Medicina da Universidade Católica do Sagrado Coração, em Roma.
A CREB1 é conhecida por regular importantes funções cerebrais como memória, aprendizado e controle da ansiedade e sua atividade é reduzida ou fisiologicamente comprometida pelo envelhecimento, acrescenta o estudo.
As cobaias geneticamente modificadas para perder a CREB1 não apresentaram nenhum dos benefícios da memória observados no grupo das que seguiram uma dieta pouco calórica. Mas tiveram as mesmas deficiências das que foram superalimentadas.
A conclusão que se chega é que menos é mais.

Estudos discutem limites para prematuridade de bebês

Avanços no cuidado neonatal estão permitindo a sobrevivência de bebês cada vez menores, alargando os chamados limites de viabilidade. Esse limite significa o tempo de gestação após o qual o feto é capaz de viver fora do útero, sem ajuda artificial.
A discussão sobre o tema ganhou um novo capítulo com um estudo publicado na revista médica "Pediatrics" deste mês, que acompanhou dois dos menores recém-nascidos já descritos na literatura médica. 
Madeleine nasceu em 1989 após 26 semanas e meia de gestação, com 280 g. Rumasia nasceu em 2004, com 25 semanas e 260 g. As duas tiveram desenvolvimento motor e linguístico normal, apesar de um atraso no crescimento e no ganho de peso.
O uso de remédios para amadurecer os pulmões dos fetos e o sexo feminino foram fatores determinantes para a boa saúde delas, segundo os autores, do Centro Médico Universitário Loyola, em Illinois, nos EUA.
Para eles, ainda que prematuros de extremo baixo peso atraiam grande atenção da mídia, nem sempre são abordados os riscos e o desenvolvimento dos bebês no futuro.
Mesmo assim, o fato de as duas meninas, prematuras extremas (com menos de 28 semanas, sendo que o normal é de 37 a 40) terem crescido bem demonstra que é preciso ampliar a discussão sobre os parâmetros de viabilidade, concluem os autores.




POUCAS SEMANAS
O que põe ainda mais lenha na fogueira é a experiência japonesa em relação à sobrevida de prematuros extremos. Um estudo, também publicado na "Pediatrics", mostrou um aumento de 49% na taxa de sobrevivência de bebês de 22 a 23 semanas e de 81% na de prematuros de 24 a 25 semanas. Os dados foram colhidos entre 2000 e 2006.
"No brasil, estamos longe disso. No país todo, o limite mínimo está por volta das 27 semanas. Em hospitais particulares, pode chegar a 24 ou 25", diz Suely Dornellas, neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Segundo João Bortoletti, do departamento de medicina fetal do Hospital Santa Catarina, os limites diminuem "assustadoramente" e dependem da qualidade do berçário. "Vamos ter bebês cada vez menores, mas tratar de forma rotineira recém-nascidos de 23 semanas é um sonho muito distante."
Há 50 anos, ninguém acreditaria que um bebê de 26 semanas sobreviveria, diz Dornellas. "Mas, uma hora, esse limite vai parar de diminuir. Vai contra a genética."
SEQUELAS
Limites mais baixos trazem consequências. "Por um lado, salvamos mais bebês da década de 80 para cá, mas, por outro, começamos a ver mais sequelas, como doenças respiratórias", diz Dornellas.
A médica afirma que, abaixo de 27 semanas, o risco de dificuldades neurológicas, como problemas motores, de concentração ou até paralisia cerebral, é de 25%.
No Japão, é comum o tratamento de prematuros extremos, de 22 a 23 semanas ou com menos de 500 g. Uma razão para isso, segundo a pesquisa sobre a experiência do país, é a falta de informação a respeito de efeitos da prematuridade a longo prazo.
Para Miriam Rika, neonatologista do Hospital e Maternidade São Luiz, há pouca discussão no Brasil sobre a reanimação de bebês extremamente prematuros.
"Não temos o hábito de discutir com a família a porcentagem de mortalidade, então se tenta reanimar todo bebê com mais de 23 semanas e 400 g. Há países na Europa em que os próprios pais já pedem que não reanime se houver parada cardíaca, por causa das sequelas."
A tendência é de um número cada vez maior de nascimentos antes das 37 semanas de gestação. Gravidez tardia, uso de reprodução assistida e aumento das gestações múltiplas são algumas causas.
No Brasil, estudos apontam uma taxa de até 15% de prematuros. "A gente luta para que o pré-natal seja adequado, para diminuir a prematuridade, mas a mudança cultural está indo na corrente oposta", diz dornellas.

Uso disciplinado de medicamentos reduz taxa de ocorrência de ataques de asma

Aproximadamente um quarto dos ataques graves de asma poderiam ser evitados se pacientes tomassem seus medicamentos de acordo com as prescrições médicas.

Para o pesquisador Keoki Williams, medicamentos corticoesteróides por inalação são a melhor forma de se controlar os sintomas da doença e evitar ataques. Williams desenvolveu um estudo sobre o tema, encontrando resultados que demonstraram “uma relação entre a aderência à medicação e eventos de asma de forma que se explica a mudança de padrões de uso do inalador ao longo do tempo”, diz ele.


O pesquisador e sua equipe partiram da hipótese de que a medicação corticoesteróide inalada poderia alterar a natureza episódica da asma, observando 298 pacientes que foram acompanhados por dois anos. Durante o período do estudo, os participantes sofreram 435 ataques.


“Nós descobrimos que todo aumento de 25% na aderência à medicação corticoesteróide inalada estava associado a uma redução de 11% de ataques de asma. Mas mais importante, nós descobrimos que o uso casual dessas medicações não é suficiente, especialmente entre pacientes cuja asma não é controlada”, explica Williams “Pacientes devem usar sua medicação de controle de asma como prescrita se eles querem ter as melhores chances de prevenirem ataques sérios de asma”, completa.


O estudo foi publicado online no periódico
The Journal of Allergy and Clinical Immunology.

Células-tronco ajudam no tratamento da distrofia muscular

Estudo realizado no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) mostra como as células-tronco podem ajudar no tratamento da Distrofia Muscular de Duchenne. Essa é uma doença genética causada pela deficiência na produção da distrofina (proteína importante para a célula muscular esquelética, pois é responsável por manter a integridade da membrana celular).

O fisioterapeuta Carlos Hermano da Justa Pinheiro estudou camundongos geneticamente modificados para apresentarem a distrofia, e constatou que a aplicação de célula-tronco mesenquimal (um tipo de célula-tronco adulta) influencia diretamente no mecanismo que rege a inflamação no músculo com distrofia, diminuindo a mesma. “Isto parece estar mais associado à melhora no quadro clínico do que a diferenciação das células-tronco em células musculares esqueléticas", revela o pesquisador.


Pacientes com distrofia muscular são suscetíveis a lesões induzidas por atividade contrátil. Ao contrário do que muitos acreditam, essas pessoas nascem sem nenhuma lesão aparente e, à medida que vão se desenvolvendo, a musculatura começa a se degenerar, sendo então preenchida por tecido fibroso, o que resulta na perda da função muscular.


Pinheiro diz que dentre as estratégias promissoras no tratamento da distrofia muscular esta o rejuvenescimento do microambiente muscular por meio da terapia gênica para aumento da formação de novos vasos sanguíneos no músculo afetado. O pesquisador explica, também, que terapia gênica é a inserção de genes no tecido com o objetivo de suprir deficiências.


No estudo, Pinheiro observou o aumento na formação de novos vasos sanguíneos, redução na formação de tecido fibroso, diminuição da inflamação muscular e preservação da massa e da força muscular nos camundongos tratados com células-tronco. O pesquisador acredita que essas descobertas poderão ajudar no tratamento da doença no futuro.

Peso é mais influenciável na infância do que na vida adulta

O quanto alguém pesa pode ser mais influenciável pelas pessoas com quem alguém convive na infância do que nos anos adultos.
Um estudo desenvolvido na Newcastle University (Reino Unido) analisou 236 pares de irmãos adolescentes e 838 pares de irmãos adultos que não viviam juntos. Eles perceberam que com o passar do tempo, os índices de massa corporal dos irmãos se tornaram semelhantes.
Fatores familiares como hereditariedade e semelhança de contexto de criação explicam essa semelhança, em irmãos que vivem juntos e separados. Os fatores que se alteraram com o tempo foram os amigos e as oportunidades de se exercitar.
O estudo mostra que o efeito que a vida social de alguém tem no seu peso pode ter sido superestimada. Apesar de círculos sociais não serem irrelevantes, as pessoas que mais podem influenciar comportamentos relacionados à saúde de uma pessoa são com quem esse indivíduo interage mais intimamente, como as pessoas com quem ele vive.
Os resultados encontrados pelos pesquisadores não negam a teoria de que a obesidade pode se tornar “contagiosa” em um grupo de amigos, mas sim que, pelo menos entre irmãos, a obesidade não é tão “contagiosa” na vida adulta como na infância.
O estudo foi publicado no periódico Obesity.

Novo tipo de açúcar pode prevenir doenças do coração

Pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, descobriram um novo tipo de açúcar que pode ajudar a evitar doenças cardíacas. Incluindo o elemento selênio, a nova substância atua desativando os ácidos que causam danos aos tecidos do corpo humano.
A Dra. Corin Storkey, coordenadora da pesquisa, explica que esse açúcar não será do tipo que se comprar no mercado e ainda levará algum tempo para começar a ser utilizado pelas indústrias, uma vez que os estudos ainda se encontram em fase inicial. Contudo, a especialista ressalta que esta muito entusiasmada com o potencial da substância para a manutenção de um coração saudável. 
"Nossos compostos de açúcar-selênio eliminam um grupo de ácidos (hypohalous) altamente reativos que podem danificar os tecidos quando produzidos no lugar errado, ou na hora errada, ou em quantidades excessivas," disse Carl Schiesser, coautor da pesquisa.
É justamente a elevação dos níveis da enzima que produz esses ácidos que é usada para prever o risco de futuras doenças cardíacas em pacientes. Os pesquisadores descobriram que os compostos de açúcar-selênio são capazes de evitar que esses ácidos danifiquem aminoácidos importantes no plasma humano, o que é um passo fundamental para interrogar o desenvolvimento de doenças.
Agora, os pesquisadores trabalham na otimização da técnica de fabricação do novo açúcar para que ele possa ter uso farmacêutico. “Nós esperamos que, em um futuro próximo, o novo açúcar ajude na manutenção de corações mais saudáveis”, diz Dra. Storkley.

No jogo do amor, o autoengano pode ajudar

Na hora do flerte, homens e mulheres tendem a superestimar ou subestimar o quão interessada a outra pessoa está. Homens atraentes acham que suas possíveis parceiras estão menos interessadas, sendo que aqueles que estão procurando por uma noite de sexo casual têm maiores chances de acharem que as mulheres estão mais propensas a aceitarem suas investidas. Já elas frequentemente subestimam o interesse que os homens estão sentindo.
Esse autoengano pode ser muito útil na hora da conquista, fazendo com que o jogo tenha sucesso. A evolução pode ser responsável por esse comportamento, fazendo com que homens menos atraentes se sintam mais confiantes e pareçam mais interessantes.
O estudo que obteve esses resultados será publicado no periódico Psychological Science.

Como os homens “feios” conquistam as mulheres bonitas?

Não é segredo que uma mulher bonita desperta o imaginário (e o interesse) masculino. Mas, como os homens, socialmente considerados “feios” conquistam essas mulheres? Essa dúvida permeia a cabeça de muitas pessoas mundo afora, e despertou, também, a curiosidade de pesquisadores norte-americanos do Williams College.
Através de um experimento que envolveu 96 rapazes e 103 moças que avaliaram a si mesmos e a seus parceiros em uma escala de beleza e interesse em encontro sexual imediato. Logo após, foram submetidos a “namoro relâmpago” (quando se revezam em conversas de três minutos com até cinco parceiros diferentes), e depois do encontro, eles avaliaram seus parceiros em diversos outros critérios, incluindo aparência e possibilidade de topar um encontro sexual.
Os resultados mostraram que:
homens que buscavam relacionamento sexual de curto prazo eram mais inclinados a superestimar o interesse das mulheres neles;
aqueles que acreditavam ser mais bonitos do que são também perceberam um maior interesse das mulheres por eles, o que não era necessariamente verdade;
os homens considerados bonitos pelas mulheres não pareceram ter essa visão distorcida;
 quanto mais bonita a mulher, maiores as chances de um homem superestimar o interesse dela;
as mulheres tenderam a subestimar o interesse masculino nelas;
Segundo os pesquisadores, a falta de autocrítica é o motivo do comportamento masculino. O que aprece acontecer, de acordo com os pesquisadores, é que acreditar ser mais bonito do que realmente se é aumenta a autoconfiança e leva os homens à ação.

Para emagrecer, não conte calorias, e sim os minutos de atividades necessários para queimá-las

A contagem de calorias é uma tática eficaz para a perda de peso, e sempre checar o quão calórico um alimento é pode ajudar a pessoa a controlar os seus desejos e evitar comer algo engordativo. Porém, pesquisadores descobriram que uma outra estratégia pode ser mais eficiente: contar quantos minutos de atividades físicas seriam necessários para queimar aquele alimento.
Pesquisadores da Johns Hopkins’s Bloomberg School de Saúde Pública (EUA) realizaram um experimento em que lojas mostravam ao lado de bebidas a quantidade de calorias do produto, contagem de calorias como porcentagem da recomendação de consumo calórico diário ou quantidade de tempo de caminhada que seria necessário para eliminar as calorias consumidas. Todas as pessoas que participaram do estudo compraram menos bebidas, mas a conversão para os minutos de exercícios foi mais eficaz.
“Em geral, as pessoas são muito ruins em estimar a quantidade de calorias em comidas que elas consomem. Se nós dermos a elas maneiras fáceis de examinar isso, eu acho que nós podemos ser eficazes em reduzir as calorias em compras”, diz a pesquisadora Sara Bleich.

Cientistas descobrem sistema revolucionário para manter vivas células cancerígenas

Pesquisadores americanos anunciaram nesta segunda-feira que descobriram como manter células cancerígenas vivas em laboratório, uma notícia que gera expectativas entre os cientistas acerca de uma possível descoberta que possa transformar o tratamento do câncer.
Até o momento, a comunidade científica era incapaz de fazer com que as células cancerígenas se desenvolvessem por muito tempo em condições semelhantes ao corpo humano. Os cientistas utilizavam tecidos de biópsia congelados para fazer o diagnóstico e recomendar um tratamento.
O avanço aumenta a esperança de que algum dia os cientistas consigam experimentar remédios em laboratório para matar o câncer nas células cancerígenas de uma pessoa, antes de oferecer ao paciente uma terapia mais adequada.
"Isso será o máximo para a medicina personalizada", afirma o principal autor da pesquisa, Richard Schlegel, presidente do departamento de patologia do Georgetown Lombardi Comprehensive Cancer Center.
"Os tratamentos serão específicos para seus tecidos. Obteríamos tecido normal e cancerígeno de um paciente em particular e selecionaríamos a terapia específica", afirmou Schlegel à AFP.
"Estamos realmente emocionados com as possibilidades do que possamos fazer com isto", acrescentou.
O método, descrito na edição on-line da revista científica American Journal of Pathology, parte de um simples método utilizado na pesquisa com células-tronco, disseram os especialistas.
Utilizando esta técnica, que combina células alimentadoras de fibroblasto para manter o tumor vivo e inibidores Rho-quinasa (ROCK) para permitir que se reproduzam, mantiveram-se vivos diversos tipos de cânceres de pulmão, mama, próstata e cólon por um período de dois anos.
Quando tratadas com ambos, tanto as células normais quanto as células cancerígenas voltaram a um estado de "células-tronco", disse Shlegel. Isso permitiu aos pesquisadores comparar diretamente as células vivas, pela primeira vez.
Os dois elementos haviam sido previamente separados em pesquisas com células-tronco, de acordo com David Rimm, professor de patologia da Universidade de Yale, que escreveu um comentário que acompanha o artigo.
Rimm alertou que é necessário demonstrar o processo para que outros laboratórios possam reproduzir os resultados e que as tentativas de usar diferentes terapias que matam as células cancerosas deixaram de ser "apenas especulação".
Se outros cientistas puderem reproduzir as experiências - já existem três laboratórios nos Estados Unidos que trabalham com isso -, o avanço poderá ser o prenúncio de uma transformação há muito esperada na maneira como as células cancerígenas são estudadas.
O estudo foi publicado depois de dois anos de pesquisa em colaboração com cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) e foi financiado pelo NIH, o departamento de Defesa, a Universidade de Georgetown e o Instituto Nacional do Câncer.
"Um tumor de um paciente é diferente do câncer de outro paciente e esta é uma razão importante falada por tantos ensaios clínicos", informou Marc Symons, cientista no centro da Oncologia e de Biologia das Células no Instituto Feinstein de Investigação Médica de Manhasset, em Nova York.
"Acredito que é justo dizer que revoluciona a forma como pensamos os tratamentos de câncer", acrescentou Symons, que não participou da pesquisa.
O câncer é a principal causa de morte no mundo e responsável pelo falecimento de 7,6 milhões de pessoas em 2008, segundo os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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