terça-feira, 14 de junho de 2011

Médico que declara laço com indústria também é antiético

O médico que declara seu conflito de interesse com a indústria farmacêutica é mais ético? O senso comum diria que sim. Mas pesquisas recentes na área da psicologia experimental mostram que não é bem assim.
Ao revelar todos os laços que possam influenciar seu julgamento, o profissional se sente livre para continuar adotando comportamentos ainda mais antiéticos.
A conclusão, de estudos em que são simulados cenários de conflitos de interesse, coloca em xeque a declaração feita pelos médicos em congressos e publicações científicas, em que eles reconhecem todo apoio financeiro recebido em seu trabalho.
"Não estamos dizendo que a transparência seja uma coisa ruim. Mas ela não funciona tão bem como pensávamos", disse à Folha o pesquisador Daylian Cain, economista do comportamento na Universidade Yale (EUA).
Ele e colegas realizaram experimentos que simulavam situações em que o médico (e outros profissionais, como advogados) tinham de decidir qual era a melhor indicação para o
paciente/cliente.
Os que tinham conflitos de interesse "como ganhar comissões pela indicação de um produto" deram mais conselhos em benefício próprio, não do paciente.
Os pesquisadores perceberam que, ao revelarem ao paciente o conflito de interesse, os médicos se sentiram ainda mais à vontade para agir em causa própria.
"É o chamado licenciamento moral. A divulgação de um conflito deu às pessoas 'luz verde' para se comportar sem ética, como se fossem absolvidas por terem sido transparentes", diz Don Moore, professor de comportamento organizacional da Carnegie Mellon (Pensilvânia).
BRASIL
Para o professor da USP Reinaldo Ayer, diretor da Sociedade Brasileira de Bioética, o Brasil está atrasado nessas discussões. "Aqui, ainda temos de estimular que a declaração de conflitos de interesse seja rotina entre os médicos."
Roberto D'Àvila, presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), concorda: "Ao declarar, dou condição para quem está lendo uma pesquisa, assistindo a uma aula ou recebendo tratamento de saber que aquilo está contaminado por outros interesses".
Para ele, declarar não acaba com o conflito, mas "torna a relação [entre os médicos e seus pares ou pacientes] mais transparente".
O CFM e a Interfarma (associação das farmacêuticas multinacionais) estão elaborando um novo código de conduta ética.
Já o médico gaúcho Guilherme Brauner Barcellos afirma que a declaração não pressupõe mudança de cultura nas organizações médicas. "É insuficiente para proteger os pacientes."
Barcellos preside a Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar, que há dois anos faz congressos sem ajuda dos laboratórios. "É possível fazer, mas precisamos discutir outras formas de financiamento da educação médica."



Homem evolui 1/3 mais lentamente do que se pensava, diz estudo

Os seres humanos podem estar evoluindo um terço mais lentamente do que se pensava. Essa é a conclusão de um estudo sobre mudanças genéticas feito com duas gerações de famílias.
O código genético compreende cerca de 6 bilhões de nucleotídeos ou blocos de construção de DNA, sendo a metade herdada do pai e a outra metade, da mãe.
Até agora, a teoria convencional entre os cientistas era de que os pais contribuíam, cada um, com cem a 200 mudanças nestes nucleotídeos.
O novo estudo, porém, aponta para a ocorrência de muito menos mudanças. Cada pai contribuiria com 30, em média.
"A princípio, a evolução acontece um terço mais lentamente do que se pensava anteriormente", disse Philip Awadalla, da Universidade de Montreal (Canadá), que conduziu o estudo realizado pelo grupo CARTaGENE.
A descoberta se deu a partir de uma análise detalhada dos genomas de duas famílias, cada uma composta de mãe, pai e filhos.
O estudo abre novas perspectivas na área, apesar de o tamanho de sua amostra ser muito pequeno.
Se confirmado em maior escala, repercutirá na cronologia evolutiva e mudará a forma como calculamos o número de gerações que separam o Homo sapiens de um antepassado primata, ancestral comum dos símios.
O estudo também mudará o pensamento sobre se as mudanças de DNA são mais propensas de serem transmitidas pelo pai ou pela mãe.
A ideia geral é que as alterações de DNA --conhecidas em termos científicos como mutações-- são mais provavelmente transmitidas pelo homem.
Isto porque as mutações acontecem durante a divisão celular ou replicação de DNA e, portanto, são muito mais possíveis de ocorrer no esperma, que contém milhões de espermatozóides, do que nos óvulos.
Em uma das famílias, 92% das mudanças derivaram do pai. Mas na outra família, apenas 36% das mutações vieram do lado paterno.
"A taxa de mutação é extremamente variável de indivíduo para indivíduo ou (...) algumas pessoas têm mecanismos que reduzem a probabilidade de mutações", concluiu Awadalla.
Esta variabilidade poderia levar a reconsiderar a previsão de riscos de doenças hereditárias, causadas por genes defeituosos, transmitidos por um ou ambos os pais.
Segundo os cientistas, alguns indivíduos podem ter uma doença genética mal diagnosticada se tiverem uma taxa de mutação natural maior do que a taxa de referência.

Brigas conjugais podem afetar sono dos bebês

Problemas no casamento podem ter efeitos negativos nas famílias, especialmente sobre as crianças. Um estudo, que envolveu mais de 350 famílias, aponta que a instabilidade marital quando os filhos têm nove meses de idade pode afetar o sono deles quando atingem 18 meses de idade.
812576 40654116 300x225 Brigas conjugais podem afetar sono dos bebês
O objetivo dos pesquisadores foi avaliar a relação entre a instabilidade conjugal – por exemplo, pais que estavam prestes a se divorciar – e os problemas do sono das crianças – ou seja, dificuldades para dormir ou manter o sono. A pesquisa foi baseada, em parte, na hipótese de mudanças nos sistemas cerebrais envolvidos na forma como as crianças desenvolvem e regulam os seus padrões de sono, e como isto reflete com o impacto do estresse familiar sobre as crianças.
O estudo envolveu mais de 350 famílias que adotaram uma criança e iniciaram o estudo quando o bebê completou nove meses. Segundo os pesquisadores, o motivo de se escolher famílias adotivas foi o de descartar a possibilidade do vínculo entre o comportamento dos pais e das crianças devido aos genes; estudos anteriores sobre este assunto focaram famílias com filhos biológicos.
O resultado apontou que a instabilidade marital quando o bebê tem nove meses provoca distúrbios de sono quando a criança completa 18 meses. A relação foi identificada mesmo levando em consideração fatores como temperamento da criança e ansiedade dos pais. Por outro lado, a pesquisa aponta que o inverso não é verdade – ou seja, crianças com distúrbios de sono não preveem instabilidade conjugal.
“Nossos resultados sugerem que os efeitos da instabilidade civil sobre os problemas do sono das crianças emergem mais cedo no desenvolvimento do que demonstrado em pesquisas anteriores”, diz Anne Mannering, autora do estudo. “Os pais devem estar cientes de que o estresse do relacionamento do casal pode afetar o bem-estar de seus filhos, mesmo no primeiro ou segundo ano de vida”, conclui.

Hipotireoidismo congênito é doença comum e com tratamento

Um bebê calmo, tranquilo, que quase não mama, dorme bastante e chora pouco. Estas características geralmente atribuídas a um bebê ideal também são sintomas de uma doença grave, o hipotireoidismo congênito.
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Se tratado imediatamente ao diagnóstico, o bebê pode ter um desenvolvimento normal. Isto significa que aquela criança antes calma e tranquila passa a ser um bebê ativo, conforme sua personalidade. “Infelizmente, muitos pais têm interrompido o tratamento por conta desta mudança”, diz Rosângela Réa, endocrinologista pediátrica do Hospital Pequeno Príncipe.
“Pode parecer absurdo se levarmos em consideração as sequelas, que são o retardo mental e o comprometimento do desenvolvimento. Mas em famílias com situação financeira muito ruim, o que acontece é que não conseguimos nem entregar o resultado do exame. Eles acham que aquilo nem é tão importante assim, não existe uma valorização da saúde”.
A única forma de diagnosticar a doença é pelo teste do pezinho. Se identificada, o recomendado é que o tratamento – que consiste na reposição do hormônio da tireoide – seja iniciado imediatamente, antes mesmo de ser feito um novo exame para confirmação do resultado. “Se formos esperar aparecerem os sintomas, já é tarde demais”, diz.
Os principais sintomas que podem ser observados quando a criança não inicia o tratamento imediato são a icterícia (amarelado) prolongada, obstipação (prisão de ventre), língua aumentada, hérnia umbilical e inchaço por todo o corpo. As principais sequelas são problemas cardíacos associados, retardo mental e retardo no crescimento. “A criança sem tratamento não cresce. Por exemplo, com 1 ano, ela vai ter o tamanho de um bebê de três meses, e assim por diante. Com 3 anos ela vai ter o comportamento de uma criança de 1 ano”, explica Rosângela.
Entendendo a doença
O hipotireoidismo é o resultado da deficiência do hormônio da tireoide, produzido pela glândula tireoide. Este hormônio afeta a maioria dos órgãos, incluindo coração, cérebro, fígado, rins e pele.
Em locais onde não há deficiência de iodo, uma das causa mais comuns do hipotireoidismo congênito é a tireoide ectópica, quando o bebê nasce com a glândula tireoide no local errado. “Outras formas são a glândula no local certo, mas com deficiência na produção do hormônio ou quando a criança nasce sem a glândula”, diz Rosângela.
Durante a gestação, o hormônio da mãe oferece uma proteção para o feto. A partir do momento em que a criança nasce, ela fica desprotegida. “Por isso a importância de o exame ser feito o mais breve possível”. Segundo estudo realizado em 2010 pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, estima-se que nasça um bebê com a doença para cada 1,4 mil nascidos vivos no Brasil.
Existem ainda casos de hipotireoidismo transitório, quando a mãe durante a gestação por algum motivo usa remédios com quantidade elevada de iodo como, por exemplo, a amiodarona (AMD), uma droga antiarrítmica que contém 37% de iodo. Este iodo pode alcançar o feto pela placenta. Segundo a endocrinologista, nestes casos, iniciado o tratamento, os níveis de tireoide podem se regularizar em semanas. “Mas persistindo dúvida, convém continuar o tratamento”.
Tratamento é barato, simples e eficaz
Segundo Rosangela, o tratamento é simples e acessível. Consiste em uma dose diária do hormônio sintético da tireoide, chamado de levotiroxina (L-T4), vendido em cápsulas. “Este hormônio vai garantir que a criança tenha um desenvolvimento o mais próximo do normal. Falamos assim porque existem diferenças no desenvolvimento, uma vez que existem casos mais graves e mais leves da doença. Mas o tratamento é o que vai fazer a diferença entre uma criança totalmente comprometida e outra com evolução normal”.
Uma vez iniciado o tratamento, os sintomas não irão se manifestar. Mas o mais importante para a endocrinologista é que os pais tenham consciência de que o tratamento vale a pena. “É um tratamento que deve ser feito pelo resto da vida. Os pais não podem desistir porque a criança começou a chorar mais ou porque começou a dar mais trabalho”.
Com o tratamento feito de forma correta e precocemente, a expectativa é de a criança ter uma vida normal. “A mulher com hipotireoidismo congênito pode engravidar, por exemplo. Isso não quer dizer que o filho dela nascerá com a doença. Casais que não apresentam a doença ou histórico familiar podem também ter um filho com a doença. Por isso o exame de triagem neonatal deve ser feito em todos os recém-nascidos, com suspeita ou não”, conclui.

“Distúrbio do barulho” é comum em crianças, especialmente nas com dislexia

Muitas crianças com dislexia têm também deficiências e comorbidades em outras áreas cognitivas. Uma destas pode ser o distúrbio do processamento auditivo central, ou DPAC.
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“O DPAC é um defeito no canal do ouvido que leva o som para o cérebro. A criança ouve bem, porém, na hora de processar o som tem dificuldades. Ela não consegue lidar com os sons que escuta”, explica a fonoaudióloga e psicopedagoga Maria Angela Nico, da Associação Brasileira de Dislexia (ABD). A criança com o distúrbio tem dificuldade de separar os sons, por isso em ambientes barulhentos – como uma sala de aula – quando o professor fala e outros alunos também falam, fica difícil separar o que um e outro está falando.
“O colorido do som é perdido. É como se você tentasse ouvir música em um fone de ouvido de má qualidade e compensasse isso aumentando o som. É assim que uma criança com DPAC ouve”, explica a fonoaudióloga Liliane Desgualdo Pereira, da Universidade Federal de São Paulo, pioneira no diagnóstico da DPAC no Brasil.
Segundo Liliane, não existe um consenso sobre as causas da desordem, que podem estar relacionadas à falta de estímulos sonoros durante a infância, razões genéticas ou neurofisiológicas (agravos no sistema auditivo nervoso central). O certo é que não se trata de uma doença, mas pode ser resultado de doenças no ouvido como, por exemplo, uma inflamação que atrapalhe o desenvolvimento do sistema nervoso central. “Como o sistema público de saúde é falho em muitos lugares do Brasil, é comum uma criança ter otite uma, duas, três vezes – a otite de repetição. Isso pode causar um agravo no sistema nervoso central que gera o distúrbio de processamento”.
Estima-se que 10% das crianças em idade escolar apresentem a DPAC. Deste total, 1% tem dislexia. “Na evolução, quem ouve mal, fala, lê e escreve mal. Por isso a comorbidade entre os dois distúrbios”, diz.
Diagnóstico e tratamento
Alguns sinais indicam que a criança apresenta a DPAC. Se o seu filho tem dislexia, além das dificuldades de aprendizagem típicas do transtorno, a criança age como se não quisesse escutar ou apenas ouvisse quando há interesse. Nos primeiros anos de alfabetização, a criança não identifica sílabas e vogais, tem a memória atrapalhada, é desatenta, parece que tem preguiça. Por volta dos 2 anos de idade, a criança já tem capacidade de saber de onde vêm os sons. Caso você chame seu filho da sala e ele, no corredor, não consiga identificar onde você está, isso também pode ser sinal da DPAC. Um jovem com o distúrbio não compreende entonações de voz diferentes, piadas ou frases de duplo sentido. Uma tarefa simples como falar ao telefone se torna um tormento.
Segundo Maria Angela, durante o diagnóstico da dislexia é possível identificar o DPAC, já que a criança passa por exames com uma equipe multidisciplinar. “Durante os exames de fonoaudiologia é possível perceber se a criança pode ter o distúrbio”. Identificada a desordem, ela deve ser encaminhada para o profissional de fonoaudiologia especializado no DPAC. A partir daí, a criança passa por uma série de exames, além de uma avaliação neurológica, com o objetivo de identificar e quantificar o nível e o grau do distúrbio.
A reabilitação do paciente com DPAC é feita sem medicamentos. O objetivo é “arrumar” o caminho do som até o cérebro por meio de estímulos auditivos. O destaque deste processo de reabilitação diz respeito ao uso de recursos tecnológicos como o audiômetro – equipamento que permite apresentar sons de fala e tons puros por fones de ouvido. Quando acoplado a um aparelho de CD, ele reproduz estímulos diferentes um em cada orelha, a escuta dicótica. Este procedimento é feito em uma cabina acústica ou sala silenciosa.
Os resultados são animadores: em até 80% dos casos, os pacientes se recuperam totalmente. E os resultados podem ser vistos em até dois meses. Tem início, então, outro processo que visa a compensar o “tempo perdido”. O foco é aumentar o vocabulário, melhorar a linguagem, aprender o conteúdo curricular perdido e trabalhar as dificuldades emocionais de interação. “Este tratamento é mais longo e pode durar de seis meses a um ano ou mais, e necessita de uma equipe multidisciplinar de profissionais”, conclui Liliane.

Conflitos entre casais: mulheres sentem mais o impacto emocional

Uma pesquisa que analisou as emoções interpessoais após um conflito entre casais – e em como isso influencia as futuras brigas – mostrou que mulheres são impactadas mais intensamente por essas emoções.
O estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Granada, na Espanha, e que acompanhou mais de 140 adultos em idade universitária durante ao menos cinco crises conjugais, apontou que as emoções percebidas pelas mulheres eram muito mais intensas nessas situações. Isso, consequentemente, levava a brigas mais constantes.
As conclusões do estudo, liderado por Imaculada Segura, e que contou com os trabalhos de Francisca Expósito e Miguel Moya – publicado no periódico Intervención Psicosocial – indicaram que as brigas entre casais (envolvendo desrespeito por parte do parceiro, comportamento agressivo e agressões verbais) deixavam as mulheres muito mais desapontadas e tristes enquanto os homens tinham emoções ligadas à culpa ou à vergonha.
Em geral, espera-se que os homens tenham respostas mais agressivas envolvendo raiva e desprezo, por exemplo, enquanto as mulheres são vistas como mais submissas (o que deveria ser associado a atitudes de medo e culpa). A pesquisa, entretanto, apontou que as respostas femininas são mais amplas do que diz o senso comum e que a intensidade das emoções percebidas é que são diferentes, sendo intensas tanto quando essas emoções são negativas quanto quando são positivas.
Os pesquisadores salientam, entretanto, que acreditam que o contexto sociocultural é que é o catalisador na geração de expectativas de como se comportar durante os conflitos e isso pode levar a determinadas interpretações – por parte de cada um dos gêneros – de como lidar e responder a tais situações conflitantes.
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Briga de marido e mulher: as esposas são mais sensíveis aos atritos entre o casal

Após uma briga entre marido e esposa, as mulheres ficam mais sensibilizadas que os homens. É o que diz uma pesquisa espanhola feita com mais de 140 adultos.
As mulheres ficam mais desapontadas e tristes com os parceiros do que o inverso. Já os homens ficam com maior sentimento de culpa por terem brigado. Mas o inverso também é verdadeiro: as emoções positivas também são sentidas mais intensamente pelas mulheres.

Emoções influenciam mal estar gástrico

Até 25% da população adulta apresenta queixas gástricas, sendo que as mulheres são particularmente sensíveis ao problema. Um estudo mexicano avalia a relação entre o estresse e a dispepsia. 
Você já ouviu falar em dispepsia.?. É possível que você já tenha até mesmo tido o problema. Mas você já deve ter escutado alguém, ao reclamar de mal estar gástrico ou intestinal, uma determinada coisa “não cai bem”. Pois bem, dispepsia funcional é caracterizada por dor, persistente ou recorrente, ou desconforto no abdome superior, sem evidência de úlcera péptica ou doença orgânica. Aproximadamente 25% da população adulta apresenta sintomas abdominais, frequentes ou ocasionais, que afetam a qualidade de vida. Muitas destas pessoas são mulheres. Não se sabe exatamente o que causa a dispepsia, mas os fatores psicossociais devem desempenham um papel importante.
          Pelo menos é isso que mostra um estudo caso-controle, mexicano. No estudo, 17 casos, indivíduos com idade média de 25 anos, com dispepsia foram comparados a 15 pessoas saudáveis, levando em conta aspectos biológicos, tal como tempo de esvaziamento gástrico e fatores psicosociais, incluindo aí estresse, ansiedade, depressão e modo de enfrentar os problemas. As pessoas classificadas como dispépticas tinham exames endoscópicos normais, ou seja, sofriam de dor, mas não tinham uma lesão orgânica evidente. O principal achado do estudo mostra que estresse; ansiedade e certas características da pessoa para lidar com problemas prediziam a dispepsia. Entre estas características estão os sentimentos de culpa, auto-crítica exagerada, pensamentos trágicos e foco nas piores situações, e não nas melhores.
          Os resultados reforçam achados de outros estudos que mostram que estresse pode modular o funcionamento gastrointestinal, contribuindo para o surgimento de doenças. A sugestão dos autores é incluir na investigação deste grande grupo de portadores de dispepsia a avaliação de aspectos emocionais. Quem sabe assim, ajudando - os a digerir as coisas e dificuldades da vida que não lhes caem muito bem.

Dicionário de língua morta há 2 mil anos é completado após 90 anos de pesquisas

Após nove décadas de pesquisas, o dicionário de uma língua que deixou de ser falada há quase 2 mil anos foi finalmente completado, com o lançamento de seu último volume.
O dicionário de assírio – ao lado do babilônico, um dos dois dialetos da língua acádia, falada na Mesopotâmia antiga – tem 21 volumes e é enciclopédico em seu alcance.
Volumes inteiros são dedicados a uma única letra, e a obra traz referências extensivas a fontes originais da língua.  “Este é um momento heroico e significativo na história”, declarou Irving Finkel, do departamento de Oriente Médio do Museu Britânico e que nos anos 1970 participou por três anos do projeto The Chicago Assyrian Dictionary.
O projeto, lançado pelo Instituto Oriental da Universidade de Chicago em 1921, envolveu quase uma centena de pesquisadores que catalogaram registros e referências num trabalho que gerou mais de dois milhões cartões de indexação de registros.
Para o professor Matthew W. Stolper, do Instituto Oriental, o trabalho de pesquisa para o dicionário era “muitas vezes tedioso”, mas ao mesmo tempo “fascinante e recompensador”.
“É como olhar por uma janela um momento de milhares de anos no passado”, disse ele.
Tábuas de argila e pedra
O dicionário foi compilado por meio do estudo de textos escritos em tábuas de argila e pedra descobertas na área da antiga Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, na região onde hoje está o Iraque e partes da Síria e da Turquia.
Os textos analisados, com assuntos que incluem documentos científicos, médicos e legais, cartas de amor, literatura e mensagens aos deuses, compreendem um período de 2.500 anos.
“É uma coisa milagrosa. Podemos agora ler as palavras de poetas, filósofos, mágicos e astrônomos como se eles estivessem nos escrevendo em inglês”, afirma Finkel.
“Quando começaram a escavar no Iraque em 1850, encontraram muitas inscrições no solo e em paredes dos palácios, mas ninguém podia entender uma palavra daquilo, porque a língua estava extinta”, observa.
Para a editora do dicionário, Martha Roth, o mais impressionante no estudo não foram as diferenças, mas as semelhanças entre aquela época e hoje.
“Em vez de encontrar um mundo estranho, encontramos um mundo muito familiar”, diz ela, sobre os textos de pessoas preocupadas com suas relações pessoais, com amor, emoções, poder e questões práticas como irrigação e uso da terra.
Avanço da civilização
Gregos, romanos e egípcios são muito mais proeminentes tanto na consciência popular quanto nos currículos acadêmicos hoje em dia.
Mas no século 19, era a Mesopotâmia que fascinava os estudiosos – em parte porque os pesquisadores tentavam descobrir provas para algumas das histórias da Bíblia, mas também por causa do avanço daquela civilização.
“Muito da história de como as pessoas deixaram de ser apenas humanos para ser civilizados aconteceu na Mesopotâmia”, diz Stolper.
Vários grandes avanços teriam tido lá sua origem e a Mesopotâmia é apontada como um dos três ou quatro lugares no mundo onde a escrita apareceu.
Segundo Finkel, a escrita cuneiforme, usada tanto no dialeto assírio quanto no babilônico, foi usada pela primeira vez pela língua suméria e teria sido uma inspiração para os hieróglifos egípcios.
Obra em andamento
Apesar da grandiosidade do projeto, os pesquisadores envolvidos no dicionário fazem questão de enfatizar suas limitações.
Eles ainda desconhecem o significado de muitas palavras e dizem que a publicação permanecerá como uma obra em andamento conforme novas descobertas forem sendo feitas.
O dicionário inteiro foi colocado à venda por US$ 1.995 (cerca de R$ 3.175), mas também foi disponibilizado de graça em uma versão online.

Telefones ajudam a largar o cigarro

O aconselhamento telefônico pró-ativo pode ajudar pessoas a abandonarem o tabagismo, independentemente da forma como as pessoas são recrutadas para participarem.
Pesquisadores fizeram uma revisão de pesquisas sobre o assunto e descobriram que o aconselhamento telefônico pró-ativo ajudou pessoas a pararem de fumar durante longos períodos de tempo. O efeito positivo desse tratamento mostra estatísticas de que pessoas conseguiram ficar sem fumar de 6 a 9 meses e depois de 12 e 18 meses. De acordo com os autores da pesquisa, desenvolvida na Universidade de Newcastle (Austrália), “em geral, nossa descoberta fortaleceu o apoio ao aconselhamento telefônico pró-ativo para o fim do tabagismo”.

Ter animais de estimação não aumenta alergia em crianças

Quanto mais cedo a criança começa a conviver com os animais de estimação menores são as chances de ela desenvolver alergias, aponta estudo publicado na revista especializada Clinical & Experimental Allergy.
Realizado ao longo de duas décadas, o estudo acompanhou 565 participantes expostos a cães e gatos desde o nascimento até completarem 18 anos. Os resultados mostraram que a exposição na primeira infância, em especial no primeiro ano de vida, fez com que alguns participantes desenvolvessem anticorpos contra a alergia.
Adultos cujas famílias tinham mantido um cão dentro de casa durante seu primeiro ano de vida, tinham 50% menos chances de desenvolver alergia quando comparados com aqueles que não tiveram esse contato. O mesmo vale para quem conviveu com gatos.

Uso inadequado do botox pode prejudicar a aparência

Muitas pessoas, em especial mulheres, recorrem à toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, para retardar o envelhecimento. Essa paralisa os músculos e evita a flacidez. Contudo, há casos em que o efeito obtido é oposto ao desejado.
O uso inadequado do botox pode provocar a paralisia dos nervos faciais, o enfraquecimento da capacidade de mastigação, a formação de um sorriso assimétrico e ainda o comprometimento da fala.    
Os médicos esclarecem que a toxina botulínica não impede o envelhecimento natural. “Em alguns casos raros, é possível aplicar a toxina botulínica como forma de prevenir marcas futuras, analisando fatores genéticos, como pés de galinha muito evidentes e precoces em pais ou outros membros da família, mas é preciso muito critério por parte do profissional de saúde", diz o cirurgião plástico Ruben Penteado.

Pais compram mais fast food do que mães

As taxas de obesidade infantil vêm crescendo, e parte disso é atribuído a pais que permitem que seus filhos comam fast food frequentemente. Pesquisadores da AgriLife Research (EUA) fizeram um estudo para determinar a influência que o pai desempenha na alimentação dos seus filhos. “Tradicionalmente, acadêmicos têm culpado as mães por tudo que dá errado com as crianças, especialmente quando é sobre comida, mas eu acho que é bem óbvio que pais têm uma influência substancial no que as crianças estão comendo”, fiz o Dr. Alex McIntosh.
 O estudo mostra que os pais passam mais tempo em restaurantes de fast food do que as mães, e que esse período de tempo está associado ao tempo que os filhos também passam nesses estabelecimentos. “Pais que acham que a hora do jantar é um tempo especial em família certamente não vêem um restaurante de fast food como um lugar apropriado para esse momento familiar, então isso significa que seus filhos estão passando menos tempo nesses lugares. Pais que não vêem problema em comer em um restaurante de fast food têm mais chances de ter filhos que fazem o mesmo”, diz McIntosh.
 Assim como as mães, os pais exercem uma influência forte na alimentação das crianças e devem ser cuidadosos com a comida que dão a elas.
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Aconselhamento genético tranquiliza pessoas com histórico de câncer

Para pessoas que têm histórico familiar de câncer, o aconselhamento genético pode ser uma opção interessante. Pesquisadores da Mataro-Maresme Tecnocampus fizeram um estudo que mostra que o aconselhamento genético pode reduzir as preocupações de pessoas que temem desenvolver a doença
“Preocupação excessiva com câncer pode resultar em dois tipos de comportamento, algumas pessoas passa, por testes diagnósticos excessivos e desnecessários, enquanto outros não querem fazer nenhum, por medo de que eles irão descobrir que eles têm câncer”, afirma Esther Cabrera, autora do estudo. Assim, o aconselhamento pode tirar dúvidas e tranquilizar a pessoa.

Dosagem elevada da Sinvastatina pode danificar os músculos

A sinvastatina, droga utilizada na redução do colesterol, pode causar danos musculares graves quando utilizada em dosagens elevadas. A descoberta é motivo de preocupação para as autoridades dos Estados Unidos, já que essa droga é a mais prescrita no país.
O estudo mostrou que doses superiores da 80mg de sinvastatina, dosagem é utilizada por 1,2 milhões de pessoas no país, causa danos musculares em 61 de cada 1.000 pacientes. Michael Rosenblatt, médico-chefe da Merck & Co. Inc., empresa que desenvolveu a sinvastatina, diz que é importante alertar as pessoas sobre a possível ligação entre o medicamento e lesões musculares.
A recomendação das autoridades de saúde é de que ela não seja prescrita a pacientes que fazem uso de outros tipos de medicamentos, como anti-fúngicos, antibióticos ou para controle do HIV, e apenas em pequenas doses para pessoas que fizeram uso dessa por menos de um ano.

Doação de óvulos possibilita maternidade na menopausa

Mulheres que já estão na menopausa não precisam abandonar o sonho de serem mães. Através da doação de óvulos, a maternidade passa a ser possível novamente.
 A doação de óvulos é a técnica utilizada por 30% dos tratamentos de reprodução assistida no país. Ela é usada em casos em que a mulher tem problemas crônicos no ovário ou não está mais em idade fértil. O método é reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina.
 De acordo com o médico João Ricardo Auler, é importante que o procedimento seja feito anonimamente, o que garante que doadora não tenha direitos legais à maternidade da criança. “Essa é uma forma de evitar que a doadora dos óvulos venha requerer algum direito sobre a criança”, explica Auler.

Mouse para pessoas com mobilidade reduzida ganha popularidade

Um mouse virtual único no mundo desenvolvido com tecnologia espanhola que funciona com ligeiros movimentos de cabeça e gestos faciais se expande cada vez mais pelo mundo, especialmente na América Latina, onde já teve mais de 300 mil downloads.
O Headmouse foi desenvolvido pela Universidade de Lleida, em parceria com a empresa Indra e a Fundação Adecco. Segundo seus responsáveis, é uma tecnologia única no mundo, por ser gratuita e altamente eficiente para pessoas com mobilidade reduzida. Para usá-la, basta fazer o download em qualquer computador com webcam.
Além disso, sua utilização não requer aprendizagem prévia, já que seu manejo é muito simples, afirmou à Efe o responsável de tecnologias acessíveis da Indra, Alicia Fernández.
Outras tecnologias com funcionalidades similares no mercado custam aproximadamente US$ 17,2 mil e exigem a aplicação de algum aparelho na face para movimentar o mouse, acrescentou Fernández.
Nos próximos dias, a tecnologia espanhola será apresentada no Panamá, após seu bem-sucedido lançamento no Brasil e em outras nações latino-americanas, como Chile, México, Colômbia e Argentina.
O mouse virtual, com versões em inglês, espanhol, português e italiano, funciona a partir do uso de algoritmos de visão artificial. Uma vez instalado o software no computador e concluído o processo de calibração, o sistema pode realizar funções como clicar e arrastar, por meio de piscadas de olhos ou com a abertura da boca.
Jose Luis Campo, informático portador de uma doença degenerativa, disse à Efe que o Headmouse, que é acompanhado por um teclado virtual, permitiu-o voltar a utilizar o computador, apesar seus problemas de mobilidade. Embora seja um pouco cansativa, declarou Campo, a tecnologia é um grande avanço.
Desde seu lançamento há alguns anos na Espanha, foram incorporadas várias melhorias ao software, que podem ser baixadas no site www.tecnologiasaccesibles.com.
As novas versões possibilitam, por exemplo, que o sistema funcione sem problemas com baixa iluminação, além de oferecerem compatibilidade com um maior número de câmeras, inclusive aquelas incorporadas em computadores portáteis.
O programa também permite, além de digitação e navegação na internet, o uso de aplicações lúdicas e criativas, como pintar e desenhar.

Água potável pode ser bebida da torneira do banheiro

   . Foto: Getty Images
Barbados foi a primeira ilha do Caribe a ter água canalizada

A ilha de Barbados tem uma das águas mais puras do mundo, sendo possível bebê-la diretamente da torneira.
A mesma água que você utiliza para escovar os dentes, pode ser também a água que você consome. Aliás, é usual que os hoteis ofereçam copos de vidro deixados na pia do banheiro para que seus hospedes possam, caso venham a ter sede no meio de um banho de banheira por exemplo, hidratar-se por ali mesmo, sem ter a necessidade de ir até até a cozinha ou frigobar.
A razão para esta facilidade é que a fonte de água natural potável é filtrada através da base de rochas corais que cobrem boa parte da extensão do local e bombeada subterraneamente. Barbados foi a primeira ilha do Caribe a ter água canalizada.
http://www.wibi.com.br/cadastro/?amigo=89295

Pessoas diminuem cuidados com a saúde a partir dos 41 anos

Estudo mostra que pessoas tendem a se descuidar mais da saúde depois dos 41 anos. Foto: Getty Images
A falta de cuidados com a saúde acarreta na obesidade e, com isso, maior risco de diabetes tipo 2

É a partir dos 41 anos que as pessoas relaxam e deixam os cuidados com a saúde de lado, de acordo com uma pesquisa britânica encomendada pela rede de farmácias Lloydspharmacy. A tendência é que comecem a comer muito e, portanto, engordar, além de diminuir a quantidade de atividade física.
O levantamento constatou que mais de 40% dos entrevistados acima de 40 anos admitiram que se descuidaram. E mais de um terço disse que, se pudesse voltar no tempo, não deixaria se tornar obeso.
Apesar de o excesso de peso aumentar o risco de diabetes tipo 2, 42% dos voluntários afirmaram não saber ao certo o que é a doença e um quarto não conseguiu citar uma complicação relacionada a ela, como amputações de membros, patologias cardiovasculares e cegueira.
Alison Freemantle, especialista em diabetes da Lloydspharmacy, falou ao jornal Daily Mail que, apesar do arrependimento pelo ganho de peso, os participantes não ligaram o fato à chance elevada de diabetes. "Adotar uma dieta e um estilo de vida saudáveis, perder peso e se manter fisicamente ativo podem retardar o aparecimento da enfermidade ou até mesmo impedi-la completamente."

Aposte nos hábitos que te dão mais disposição

Comer um café da manhã caprichado e tomar sol são alguns itens da lista 

Você é o tipo de pessoa que acorda de manhã super animado e com a maior disposição, mas chega na hora do almoço já está se sentindo cansado ou muito disperso no trabalho? Isso pode estar acontecendo porque o seu corpo está com o horário de sono "desregulado" ou você não está fornecendo energia o suficiente para ele no decorrer do dia.

Felizmente, com adoção de alguns hábitos simples, você pode gozar de uma super disposição o dia inteiro e aproveitá-lo muito mais!

Café da manhã reforçado - Foto: Getty Images  

Café da manhã caprichadoO nutrólogo Roberto Navarro, de São Paulo, explica que a primeira refeição do dia deve ter pelo menos 25% do valor energético total de um dia todo. O ideal é que sejam evitados pela manhã alimentos com alto índice glicêmico, como açúcares, doces, pães, bolachas, biscoitos recheados e bolos, pois eles podem levar a uma queda súbita da glicose sanguínea e provocar dificuldade de concentração, fadiga mental e até irritabilidade. "Por isso, não seria interessante abusar desses alimentos citados, salvo quando 'integrais', pois esses têm menor índice glicêmico", diz Roberto.

O café em pequenas quantidades (até 1 xícara de chá) pode melhorar a disposição e a atenção. Já alimentos muito gordurosos não são recomendados por exigirem um maior trabalho na digestão e, consequentemente, dar a sensação de "cansaço". O café da manhã perfeito deve conter cereais integrais, frutas, oleaginosas e alguma proteína, como iogurte natural, queijo branco ou peito de peru.

Levante-se e movimente-se - Foto: Getty Images

Levante-se e movimente-seUm estudo feito por pesquisadores da California State University, em Long Beach (EUA), afirma que fazer uma caminhada de 10 minutos te deixa acordado e com mais energia por até duas horas. Isso se dá porque a caminhada fornece mais oxigênio para nosso cérebro e músculos, deixando-os "ligados" por mais tempo.

Se você trabalha em um escritório, levante-se e faça pequenas caminhadas durante o dia, como ir até o restaurante para comer. Isso fará com que você se sinta mais alerta e refrescado. O clínico geral Felippo Pedrinola conta que essa prática promove a redução do estresse crônico e possibilita interações com outras pessoas e situações, contribuindo para o bem-estar. 
Hidrate-se - Foto: Getty Images
Hidrate-se
"Uma boa hidratação é essencial para melhorar a disposição física e mental", diz Roberto. A recomendação é de dois litros de água por dia. Porém, Roberto alerta que, durante uma refeição, não devemos ingerir mais de 200 ml de líquidos, pois acima disso há uma diluição do suco gástrico, o que prejudica a eficiência digestiva.
Tome sol - Foto: Getty Images
Tome um pouco de sol A liberação de alguns hormônios como cortisol e melatonina é regulada em horários específicos no decorrer do dia e sofre sim influência da luz do sol. "Ter a percepção correta de manhã, tarde e noite é fundamental para a regulação hormonal e o bem estar físico e mental", afirma Roberto Navarro.
Descanse os olhos - Foto: Getty Images
Dê um descanso aos olhos
Para aqueles que trabalham com computador ou constantemente lendo algum documento, saibam que a fixação contínua - seja na tela ou em um leitura - pode causar fadiga visual e piorar a sonolência e o cansaço. Desviar o olhar do trabalho por alguns minutos periodicamente, para relaxar, é uma boa pedida.
 Respire - Foto: Getty Images  
Respire
A respiração profunda aumenta os níveis de oxigênio do sangue no corpo. Isso diminui a frequência cardíaca, regula a pressão sanguínea e melhora a circulação, auxiliando o desempenho mental e energético. O clínico geral Filippo Pedrinola conta que um bom exemplo de exercício do tipo são os chamados mini-relaxamentos de respiração.

Antes de fazer aquela ligação difícil ou entrar numa reunião pesada, feche os olhos e inspire lentamente contando até 4, prenda a respiração por 2 segundos e expire contando até 4. "Faça isso por cinco minutos quantas vezes quiser, procurando respirar menos de 10 vezes por minuto", diz o clínico.
 Converse um pouco - Foto: Getty Images
Converse um pouco: se você sentir que está ficando cansado ou com falta de concentração, experimente conversar com seu colega da mesa ao lado. Uma conversa descontraída pode fazer sua mente funcionar novamente. Pesquisadores do Instituto de tratamento do sono Maimonides Sleep Arts & Sciences afirmam que conversar com um colega sobre uma ideia de negócio, política ou religião é um estimulante muito forte de comportamento - especialmente quando é uma conversa sobre política.

Saia da rotina - Foto: Getty Images
Saia da rotina
O clínico geral Filippo Pedrinola explica que a mudança da rotina, nem que seja de pequenas coisas, pode estimular novas conexões cerebrais. Esse fenômeno é conhecido como neuroplasticidade e ajuda nossa mente a ficar mais alerta.
Coma de três em três horas - Foto: Getty Images
Faça um lanchinho
Devemos nos alimentar a cada três horas em média para evitar queda de glicose no sangue e prejudicar nossa concentração e disposição física. "Se você sentir-se cansado ou disperso e estiver mais que três horas sem ter se alimentado, vale recorrer a um lanche mais leve, como fruta, iogurte ou barra de cereais", diz Roberto.
http://comoganhardinheironline.com.br/antonio2

Psicoterapia ajuda quem sofre com problemas emocionais

Falar sobre sentimentos com um profissional facilita a organização de emoções 

A palavra terapia vem do grego therapeúein que tem o significado de assistir, cuidar. Mas, o que exatamente significa fazer psicoterapia? Como falar sobre questões pessoais a uma pessoa estranha, e como confiar que ela pode ajudar a resolver o problema?

Fazer psicoterapia nada mais é do que falar sobre si mesmo, compartilhar com um profissional sentimentos e emoções, tanto atuais, quanto relacionadas a vivências passadas. A importância do passado fica mais clara através da justificativa do psicanalista Contardo Calligaris, em seu livro Cartas a um Jovem Terapeuta: "Não é porque os eventos da infância sejam mais marcantes do que os de hoje, mas, porque os eventos de hoje tomam relevância e sentido a partir do nosso passado e, portanto, da nossa infância."

Existem atualmente, diversas abordagens da psicologia que pensam as psicoterapias de diferentes formas e a partir de técnicas e eficácia diversas. Entretanto, a proposta deste artigo não é discorrer sobre cada uma delas, mas sim, possibilitar reflexões sobre uma dúvida frequente nos consultórios: "Como a psicoterapia pode ser funcional?".  

A partir do entendimento que se tem sobre a junção entre os pensamentos e os sentimentos e do quanto um interfere no funcionamento do outro, podemos entender o "falar sobre si mesmo" como tendo uma função organizadora, ou seja, ao falar a pessoa está entrando em contato com o seu mundo interno e, ao se ouvir, organiza as suas idéias, este processo, por si só, já garante efeitos terapêuticos.

Além do mais, a vivência deste contato pode trazer à consciência certos conteúdos desconhecidos para a própria pessoa que fala. É através do manejo destes conteúdos que o terapeuta busca provocar reflexões, e permitir que o sujeito pense sobre pontos subjetivos a respeito de si mesmo, relacionando-os as emoções sentidas e possibilitando, a experiência de autoconhecimento. A pergunta agora se trata, então, de entender para quê se faz necessário o autoconhecimento?

Acreditamos que somente através do reconhecer em si as reações possíveis diante de situações adversas é que se pode objetivar mudança de comportamento e diminuir o sofrimento causado por questões como, por exemplo, ansiedade, angústia, medo, oscilações de humor, estresse, tristeza, alegria entre outros. Desta forma, uma pessoa que se conhece, emocionalmente, poderá se sair melhor de situações conflitantes, se adaptar com maior facilidade em condições diversas e vivenciar de forma mais prática conteúdos traumáticos. 
 Biologicamente falando, existem estudos neurológicos que mostram que sessões de psicoterapia modificam conexões neurais e padrões de comportamento. Isso por que, quem faz psicoterapia tem mais atividade nas regiões cerebrais do córtex pré-frontal, área relacionada a cálculos, pensamentos práticos e ações que tomamos conscientemente. O que na prática pode trazer alívio de sintomas relacionados a recordações aflitivas que resultam em comportamentos inadequados e pensamentos desorganizados.

Devemos ressaltar que independente da abordagem da psicoterapia escolhida o mais importante quando se pensa em eficácia e eficiência do tratamento psicológico está na vontade do paciente em querer entrar em contato com seus conteúdos internos, mudar seus hábitos e comportamentos e se desenvolver de forma madura. 
Outro fator relevante é a relação que se estabelece junto ao terapeuta e como a mesma se desenvolverá no decorrer do tratamento. Em resumo, a psicoterapia se encarrega de fazer o cliente compreender o que o(a) motiva a praticar certos comportamentos e pode ajudar, através do autoconhecimento, o entendimento das necessidades do(a) mesmo(a) podendo, inclusive prevenir doenças psicossomáticas e alguns transtornos mentais.

Por Michelle Cristina da Silveira Psicóloga Membro da Equipe Psicosyn de Atendimento Psicológico. CRP: 06/77151
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