segunda-feira, 23 de maio de 2011

Nível do mar pode subir um metro até 2100

O nível do mar pode elevar-se em um metro no próximo século devido ao aquecimento global, ameaçando multiplicar o número de inundações devastadoras nas regiões costeiras, concluiu um relatório australiano publicado na segunda-feira.
O primeiro relatório da "Comissão Clima" do governo australiano indica que as provas do aquecimento da Terra eram irrefutáveis, e que a última década foi a mais quente já registrada.
O documento, que usa como base os dados científicos mais recentes sobre o tema compilados em todo o mundo, afirma que as emissões de gases causadores do efeito estufa são, sem sombra de dúvida, responsáveis pelo aumento das temperaturas, pelo aquecimento dos oceanos e pela elevação do nível do mar.
"Penso que o aumento médio do nível do mar em 2100, comparado com 1990, será de 50 centímetros a um metro", escreve no prefácio do relatório Will Steffen, que coordena a comissão.
A previsão dos especiaistas australianos é superior à do relatório do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC, ligado à ONU) em 2007, que falava em um aumento de 80 centímetros, destaca Steffen.
Trata-se de uma aparente contradição, já que o IPCC havia mencionado a possibilidade de números mais altos.
"Já se passaram quase cinco anos, e agora sabemos mais sobre o comportamento da calota polar", diz Steffen.
"Temos informações muito boas sobre a Groenlândia. Sabemos que o gelo derrete a uma taxa crescente".
"Isso nos indica que é preciso chegar à estimativa de um metro. Há pessoas até que afirmam ser preciso ir mais além", acrescentou.

Busca espiritual ativa diferentes regiões do cérebro, indicam estudos

A busca espiritual é tão antiga quanto a raça humana, mas ultimamente pesquisadores têm-se interessado em investigar o sentimento religioso presente nas pessoas. Ou seja, querem saber se existe no cérebro uma .região responsável pelo processamento da fé.
Para isso pesquisas com neuroimagem procuram desvendar quais áreas do cérebro ficam mais ativadas quando pessoas idosas relembram momentos de muita religiosidade que vivenciaram durante a vida, quando vivenciaram sensações místicas e também quando estão orando ou meditando. Para isso uma nova disciplina a “neuroteologia” surge com objetivo de aprofundar esse assunto.

Sabemos que essas experiências ou sensações místicas, estados de espiritualidade e meditação profunda sempre foram relatadas desde os primórdios da humanidade em todas as sociedades e culturas, mas estudar a base neural da experiência religiosa é algo novo. Assim, cientistas questionam se o sentimento religioso pode ser processado em alguma região específica do cérebro.


Segundo o pesquisador Persinger da
Universidade Laurentian – Ontário no Canadá, a noção popular de que tais vivências são boas é uma consequência natural do condicionamento psicológico, uma vez que alguns rituais religiosos são ligados a experiências agradáveis. Por exemplo, rezar antes de realizar uma tarefa importante (uma competição uma prova) pode trazer tranquilidade e diminuir a ansiedade em relação ao desempenho.

Mas nem todas as pesquisas sobre este assunto possuem o mesmo procedimento metodológico e as mesmas perguntas. Algumas surgem do fato de se seguir uma tradição religiosa específica, como investigar a calma que os católicos sentem quando rezam. Outros estudos procuram investigar a percepção que o sujeito tem do contato com o divino e outras pesquisas se referem aos estados místicos. Dessa forma, é possível que apareçam resultados diferenciados sobre os sentimentos religiosos, isto é que eles possam surgir em áreas distintas do cérebro e também devido às diferenças individuais.


Para algumas pessoas podem ser ativadas áreas do lobo temporal, enquanto em outras pessoas podem ser ativadas outras áreas do cérebro. O neurocientista Andrew Newberg da
Universidade da Pensilvânia utilizou a ressonância nuclear magnética, um tipo de exame de neuroimagem que rastreia o fluxo de sangue oxigenado por meio de suas propriedades magnéticas, destacando áreas cerebrais que estão mais ativas, para tentar descobrir quais circuitos estavam em funcionamento durante práticas religiosas. Ele estudou a meditação budista, por conter um conjunto de rituais destinados a alcançar estados espirituais definidos.

Os pesquisadores apontaram para o envolvimento de outras áreas cerebrais fora a do lobo temporal, a área especializada da linguagem. Descreveram uma grande queda da atividade da parte anterior e superior do lobo parietal durante o transe meditativo dos budistas que já praticavam a meditação há alguns anos. Também encontraram um aumento da atividade no córtex pré-frontal direito.


O córtex pré-frontal é responsável pela atenção e planejamento de tarefas cognitivas e seu recrutamento no pico da meditação pode refletir o fato de que tal contemplação exige que a pessoa se concentre intensamente num pensamento ou objeto. Outros pesquisadores também encontraram os mesmos resultados com pesquisas com budistas. O córtex pré-frontal esquerdo foi o mais ativado, refletindo a capacidade de experientes praticantes de meditação se concentrarem. Os voluntários mais experientes apresentaram níveis mais baixos de ativação.


Um outra pesquisa interessante foi de uma pesquisador canadense que procurou investigar o estado mental de 15 freiras carmelitas de Montreal através do padrão de ativação cerebral durante a experiência de oração e durante lembrança de comunhão com o divino; uma memória espiritual (invocar uma memória de união com uma força divina); descobriu-se seis regiões estimuladas apenas durante a lembrança de comunhão. Houve um aumento na atividade do núcleo caudado, uma pequena região central do cérebro, os circuitos da memória e o chamado sistema límbico, regiões atribuídas à capacidade de aprendizado, memória e do processamento de emoções. E também a atividade ampliada do lobo parietal inferior e o córtex pré-frontal medial que também têm a função de determinar o prazer de uma experiência e ajudar a controlar a percepção consciente de um estado emocional. Isso pode estar associado ao sentimento incondicional de amor fraterno vivenciado pelas freiras, explica o neurocientista Newberg (2006)1.


Esses achados mostram que a quantidade e a diversidade de regiões do cérebro envolvidas na experiência religiosa das freiras apontam para a complexidade do fenômeno da espiritualidade.

81% das manicures não se protegem contra hepatite

Uma pesquisa feita pelo Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, mostrou que 81% das manicures não se protegem contra a hepatite B, doença que é transmitida pelo contato com secreções como sangue, esperma e líquido vaginal. As manicures e podólogas são consideradas grupo de risco para a doença, já que entram em contato direto com pequenos ferimentos dos clientes.

Apesar de a vacina estar disponível no sistema de saúde público, apenas 19% das entrevistadas tinham tomado as três doses necessárias para a proteção contra o vírus. Além disso, a maioria das profissionais não fazia esterilização adequada de seus instrumentos de trabalho e 74% não lavavam as mãos antes e depois de atender uma cliente. Ainda segundo a pesquisa, 74% das manicures desconheciam as formas de transmissão da hepatite B.

Fumo na gravidez pode causar alterações no DNA do feto

Bebês cujas mães ou avós fumaram durante a gestação apresentam maior risco de ter asma na infância. Segundo uma pesquisa da University os Southern California, nos Estados Unidos, o tabagismo favorece uma alteração no DNA do feto chamada metilação, o que pode contribuir para o problema respiratório.
O estudo avaliou mães e avós de 173 crianças que tiveram asma na primeira infância. Análises do DNA das mulheres e das crianças mostraram mais metilação no gene AXL, que está ligado à resposta imune do organismo. Isso pode ser uma das explicações para o surgimento da asma na infância. A alteração genética foi mais importante entre crianças do sexo feminino.

Internet: um desafio para a educação

Em tantas e polêmicas discussões em torno dos usos benéficos e maléficos da Internet, especialmente por crianças e adolescentes, sempre vem à tona a preocupação dos pais em exercer algum controle sobre a quantidade e a qualidade de acessos, desde que a rede alcançou as dimensões planetárias que hoje apresenta, permeando a vida da maior parte da humanidade.
O carro-chefe dos questionamentos e inquietudes é a educação. É com ela que os pais se preocupam quando sentem que a Internet exerce um domínio sobre seus filhos que eles parecem estar perdendo, como a um inimigo virtual, abstrato, difícil de conhecer e controlar, que não para de crescer. E ele está lá, dentro de casa, trazido inclusive pelos próprios pais, que também fazem uso dele! Que paradoxo, não? E ainda que não estivessem dormindo com o inimigo, ele está por toda a parte, implacável e irrecusável.
Outro aspecto curioso, é que o problema levantado não é visto como tal pelos próprios filhos, que navegam com a maior naturalidade por essas águas cristalinas. Nasceram nelas! A Internet parece fazer parte do DNA das últimas gerações, que estabelecem com ela uma relação tranquila e rotineira, na maior parte das vezes.
Os valores morais e éticos, o conhecimento das artes e das ciências que até anos atrás eram prerrogativa atribuída às famílias e às escolas, hoje concorrem com uma nova forma de ver o mundo, de se relacionar com as pessoas, de ter acesso a todo tipo de conteúdo a qualquer tempo, em qualquer idade. É como se a evolução humana, o processo de amadurecimento, a permanência das coisas aos olhos das gerações pré-internet estivessem efervescentes, um vulcão pronto para entrar em erupção. Se isso não é um problema para a geração nativa, certamente é um imenso desafio para seus antecessores.
Educação, assim, não é uma palavra que se aplica apenas àqueles que estão em formação e idade de crescimento, como costumamos conceber. Educação é para sempre, nos formamos a cada dia, diante das novas circunstâncias que se apresentam. Crescemos com nossos filhos, por isso a espécie se reproduz, para que a evolução não pare. Não podemos esperar que as gerações que se seguem apenas copiem o que já foi produzido, mas que inovem, que inventem, que nos desafiem com suas conquistas, que nos coloquem na parede e ensinem para nós a que vieram.
Que os pais encarem os riscos e potenciais da Internet como um grande presente, uma ótima oportunidade para discutir e compartilhar com seus filhos os avanços humanos que se renovam sempre, sem abrir mão dos valores eternos, que nunca morrem.

Roupas infantojuvenis e sexualização das crianças: pais precisam estar atentos

Segundo a “teoria da objetivação”, as mulheres de culturas ocidentais são com frequência retratadas e tratadas como objetos do olhar masculino. O principal efeito desse fenômeno é a auto-objetização, que leva meninas e mulheres a se enxergarem como objetos que serão avaliados de acordo com padrões de beleza muito restritivos. Os efeitos negativos desse fenômeno incluem a insatisfação com sua aparência, depressão e baixa autoestima. Um estudo, publicado no periódico Sex Roles, buscou examinar o papel da roupa feminina destinada ao público infantojuvenil como uma possível influência social que pode contribuir para a auto-objetização de pré-adolescentes.
Roupas infantojuvenis e sexualização das crianças: pais precisam estar atentos (foto: CathyK/sxc)
O estudo examinou a frequência e a natureza da sexualização das roupas disponíveis para as jovens – crianças, não adolescentes – em sites de 15 lojas de departamentos mais populares dos EUA. As pesquisadoras observaram se a sexualização das roupas revelava ou enfatizava partes do corpo, se a roupa tinha características associadas à sexualidade e/ou se a roupa fazia associação à sensualidade de forma implícita. Também foi observado se os itens da roupa traziam características infantis, como padrões de estampa ou enfeites.
Entre todas as lojas, foram selecionados 5,6 mil itens. Destes, 69% tinham apenas características infantis. Do restante, 4% tinham apenas características sexuais, 25% apresentavam tanto características sexuais como infantis e 4% não tinham nenhuma das características estudadas. Em resumo, cerca de 30% das roupas apresentavam algum apelo sexual.
A sexualização foi mais frequente nos itens que enfatizavam alguma parte do corpo, como camisetas e vestidos com um corte de forma a simular seios ou calças com bolsos decorados – que atraem atenção ao bumbum das meninas. Cada loja também recebeu uma classificação de acordo com o grau de sexualização identificado, variando entre “tween” (ou pré-adolescente), mais propensos a ter roupas mais sexualizadas, ou “lojas de crianças”, com roupas de acordo com a idade.
Ambiguidade confunde os pais
Segundo a autora do estudo, Sarah Murnen, da Faculdade de Kenyon, nos EUA, uma roupa ao conter ao mesmo tempo características sensuais e infantis faz que os pais fiquem confusos. “Eles podem ser facilmente persuadidos a comprar uma minissaia com estampa de leopardo se ela for rosa-pink, por exemplo”, diz. “Claramente a sensualidade é ainda visível sob os arco-íris ou cores tie-die”.
Para Sarah, seguir este modelo tão precocemente leva a sérias implicações. “Estas meninas estão enfrentando a questão da identidade sexual muito cedo. Ao se vestirem desta maneira, elas contribuem e perpetuam a ideia da mulher como objeto”, conclui.

Número de desastres climáticos triplicou desde 1980, diz ONG britânica

O número de desastres naturais registrados por ano nos países mais pobres do mundo mais que triplicou desde 1980, de acordo com um estudo da organização humanitária britânica Oxfam.
Segundo a organização, a média de desastres anuais passou de 133 há três décadas para 350 nos últimos anos, tendo em vista dados coletados em 140 países.
A análise concluiu que enquanto a ocorrência de desastres relacionados a eventos geofísicos – como terremotos, furacões e erupções vulcânicas – permaneceu praticamente constante, as catástrofes provocadas por enchentes e tempestades cresceram significativamente.
O resultado se deve principalmente ao aumento dramático do número de enchentes em todas as regiões do planeta e, em menor grau, à ocorrência de mais tempestades na África e nas Américas do Sul e Central.
Steve Jennings, autor do estudo, acredita que uma das razões desse crescimento seja o impacto das mudanças climáticas.
“Desastres ligados ao clima estão se tornando cada vez mais comuns e a situação deve se agravar no futuro, à medida que as mudanças climáticas intensificam ainda mais as catástrofes naturais”, afirmou.
“Mas é preciso deixar claro que não há nada de natural no fato de as pessoas pobres estarem na linha de frente das mudanças climáticas. Pobreza, má administração, investimentos precários em prevenção de desastres – tudo isso as deixa mais vulneráveis.”
Ajuda humanitária
Para realizar a análise, a Oxfam considerou a definição de desastre como um evento em que 10 pessoas são mortas e 100 são afetadas ou ainda um evento que faz com que um governo declare estado de emergência ou solicite ajuda humanitária emergencial.
Segundo o estudo, nos últimos 30 anos, a população de países propensos a sofrerem desastres cresceu, o que significa que mais pessoas estão vulneráveis estes acontecimentos.
No entanto, a organização deixa claro que o aumento populacional interfere na tendência de crescimento dos desastres, mas não o explica completamente.
Da mesma maneira, o estudo leva em conta que a melhoria dos métodos de registro destas catástrofes climáticas também influenciam os resultados.
Um estudo da Oxfam feito em 2009 concluiu que em um ano típico, 250 milhões de pessoas eram afetadas por desastres naturais. A ONG estima que esse número deve subir para 375 milhões em 2015.
“O futuro será trágico para milhões de pessoas em países pobres, se não houver uma mudança drástica na maneira de se responder a esses desastres e se não houver progresso na redução da pobreza e na maneira de se lidar com as mudanças climáticas”, diz Jennings.

Soluço em bebês incomoda mais os pais do que as crianças

Durante a gestação, entre a 24ª semana em diante, a mãe pode sentir sua barriga dando pequenos saltos – é o soluço fetal, comum deste período. Mas, mesmo após deixar a barriga, principalmente durante o primeiro mês, o bebê pode continuar tendo soluços. Eles podem passar rápido ou demorar. E quando demoram são frequentemente motivo de dúvidas e preocupações para os pais. Afinal, por que o bebê soluça tanto?
“O soluço é comum nos primeiros meses de vida e geralmente cessa pós o sexto mês. Não incomoda o bebê e geralmente cessa sozinho”, explica a pediatra Renata Mazzotti, do Hospital Santa Catarina.
Segundo a pediatra, o soluço é causado por uma imaturidade do sistema nervoso, que não controla corretamente o músculo diafragma e por isso este músculo começa a apresentar contrações repetitivas e involuntárias. “Pode ser desencadeada por ingestão excessiva de leite, o que leva a uma distensão abdominal, por ingestão rápida de leite e mudanças de temperatura, principalmente quando a criança esta com frio – quando sai do banho ou na troca de fraldas”.
Apesar de impressionar os pais, o soluço para o bebê é indolor e não incomoda. E pode acontecer de a criança ter soluço várias vezes ao dia.
Esperar é o melhor remédio
Para desespero dos pais – que querem resolver o problema o mais rápido possível – o melhor remédio para passar o soluço é esperar. Dar sustos, por exemplo, está completamente fora de questão.
“Para o soluço passar é preciso coordenar a respiração. Por isso às vezes se fala em beber água, prender a respiração um período. Isso é feito para tentar melhorar a movimentação do diafragma”, diz Renata. Uma solução pode ser oferecer o peito. Uma mamada pode regular a respiração e mandar o soluço embora. Outra dica é deixar a criança arrotar, aquecê-la – em caso de frio – ou fazer algumas pausas, se o bebê estiver mamando rápido demais.
Se a criança já está maior e continua tendo episódios esporádicos de soluço, isto também é normal. “Os pais devem chamar a atenção do pediatra apenas se o soluço não passar ao longo dos meses, ou quando for incontrolável ou vir acompanhado de choro, vômito, irritabilidade, refluxo, perda de peso e dor”, conclui.

Crianças com problemas emocionais podem desenvolver obesidade

Estudos já haviam indicado a hipótese de que pessoas com baixa autoestima e problemas emocionais têm maior probabilidade de sofrer de sobrepeso ou obesidade. Agora, uma pesquisa publicada no periódico BMC Medicine demonstrou que crianças com algum tipo de transtorno emocional são muito mais propensas à obesidade na idade adulta.
1198058 teenager Crianças com problemas emocionais podem desenvolver obesidade
Pesquisadores do Instituto de Psiquiatria do King’s College de Londres usaram dados coletados em 6.500 pessoas que participaram de outra pesquisa em 1970 e que, aos 10 anos de idade, haviam sido diagnosticadas com problemas emocionais diversos, percepções pessoais negativas e variações significantes no índice de massa corpórea.
Desse grupo inicial, foram escolhidos para a pesquisa aqueles que apresentaram novos problemas com o sobrepeso aos 30 anos. Os pesquisadores descobriram que crianças com baixa autoestima, as que afirmavam se sentir menos no controle da própria vida ou que se diziam muito preocupadas o tempo todo tinham mais propensão ao sobrepeso. Os dados mostraram também que as mulheres tinham mais tendências que os homens para desenvolver esse problema.
“Apesar de não poder afirmar categoricamente que os transtornos emocionais irão se traduzir em problemas com a obesidade, é possível dizer que isso faz parte do problema, que inclui outros fatores como, por exemplo, obesidade dos pais, tipo de dieta e rotina de exercício” diz Andrew Ternouth, um dos autores do estudo. Os pesquisadores sugerem intervenções assim que possível para crianças que sofrem com a baixa autoestima, ansiedade e outros tipos de transtornos emocionais a fim de melhorar a saúde mental dessas pessoas em longo prazo.

Estudo mostra como a leitura expande nossa concepção pessoal

“Nós lemos para sabermos que não estamos sozinhos”. Um estudo, publicado no periódico Psychological Science, da Association for Psychological Science, comprovou que a frase do escritor irlandês C. S. Lewis, autor da série As Crônicas de Nárnia, entre outros, tem fundamento científico.
“Quando lemos, psicologicamente, fazemos parte da narrativa descrita. Esse mecanismo satisfaz a natureza humana evolucionária e crucial de pertencer a algum lugar – a algum grupo”, explica a psicóloga Shira Gabriel, da Universidade de Buffalo, autora do estudo.
Para realizar o estudo, Shira e Ariana Young recrutaram 140 alunos da Universidade. O grupo foi dividido em dois – um teria de ler uma passagem do livro Crepúsculo, no qual o morto-vivo Edward descreve seus sentimentos pela humana Bella, e o outro grupo ficou com uma passagem do livro Harry Potter e a Pedra Filosofal, em que Harry conhece o professor Severus Snape. A instrução era de que todos deveriam ler durante 30 minutos o trecho indicado, simplesmente para seu próprio prazer.
A avaliação do impacto das histórias na concepção pessoal de cada indivíduo se deu por meio de dois questionários. No primeiro, as pesquisadoras avaliaram o quanto os participantes haviam se identificado com as histórias e seus personagens. O segundo avaliou a satisfação dos participantes com suas vidas e seu humor.
Como previsto, o resultado mostrou que os leitores de Harry Potter se “tornaram” feiticeiros, e os leitores de Crepúsculo se “tornaram” vampiros. A segunda avaliação comprovou que, para os participantes, “pertencer” a este mundo fictício proporciona a mesma satisfação e alegria que as pessoas encontram na vida real.
“O estudo explica como este fenômeno comum – ler – funciona não apenas como válvula de escape ou função educacional, mas como algo que preenche as nossas necessidades psicológicas”, conclui Young.

Comprometimento no amor pode ser determinado na infância

O grau de comprometimento que uma pessoa dedica ao seu relacionamento amoroso pode ter ligações com o relacionamento que o indivíduo teve com sua mãe durante a infância.
Pesquisadores da Universidade de Minnesota e da Universidade de Illinois (ambas nos Estados Unidos) estudaram a interação entre as relações e acreditam que não é o comprometimento individual de uma pessoa que determina a longevidade de um relacionamento ou o seu bem estar. O que realmente importa é se as duas pessoas têm níveis de comprometimento compatíveis.
Os pesquisadores recrutaram 78 pessoas entre as idades de 20 e 21 anos e também os seus parceiros, e analisaram os níveis de comprometimento de cada um dos voluntários individualmente. Eles estudaram também como essas pessoas lidavam com tarefas e conflitos quando eram crianças.
Os cientistas filmaram os casais enquanto eles tentavam resolver um problema que causava conflitos no relacionamento e deram notas a essas filmagens de acordo com a hostilidade e pessimismo.
Os casais que tinham níveis incompatíveis de comprometimento eram os que tiveram discussões mais hostis. Isso mostra que em casais em que ambas as partes são elos fortes (altamente comprometidos), os problemas serão resolvidos com mais tolerância e benevolência. Dois elos fracos (níveis baixos de comprometimento) serão mais relaxados na hora de lidar com os conflitos, já que com menores expectativas, a tensão é menor.
O estudo sugere que essas diferenças nos níveis de comprometimento podem surgir na infância, sendo determinadas pelo relacionamento entre a criança e a mãe. De acordo com os pesquisadores, mães que eram mais compreensivas e envolvidas na maternidade são boas indicações de como a pessoa se comprometerá em seus relacionamentos românticos na vida adulta. Boas habilidades de resolver problemas na adolescência também são fortes indícios.

Fofoca pode ter efeito protetor

A fofoca muitas vezes é usada para o entretenimento e a diversão, mas a sua função pode ir muito além disso.
Um novo estudo desenvolvido na Universidade da Califórnia (EUA) afirma que a fofoca pode ter uma função de proteção, pois permite que alguém decida se uma pessoa é uma ameaça em potencial sem precisar construir experiências com ela.
A pesquisa foi baseada no impacto visual da fofoca. Em um experimento, os cientistas pediam aos participantes que olhassem para duas coisas, o que causa uma situação de rivalidade no cérebro. De acordo com o funcionamento do órgão, a pessoa pode ver apenas uma coisa de cada vez, e o tempo que o indivíduo passa olhando cada imagem é normalmente determinado de forma inconsciente.
Os participantes olharam imagens de rostos de pessoas e receberam informações negativas, positivas ou neutras sobre elas, como “ele jogou uma cadeira em um colega de sala”, “ela ajudou uma senhora com as suas compras” ou “ele passou por um homem na rua”. Em um segundo teste, duas imagens foram apresentadas – um rosto e uma casa – e os participantes só podiam ver uma imagem de cada vez. Os experimentos mostraram que as pessoas passaram mais tempo olhando os rostos que estavam acompanhados de informações negativas. As pessoas prestaram mais atenção aos rostos de indivíduos sobre quem elas tinham lido coisas ruins.
“A idéia seria, baseada na descoberta, que se nós podemos ver essas pessoas (de quem se falou mal) por um tempo mais longo, nós podemos conseguir mais informações sobre elas. Pode ser um mecanismo que evoluiu para nos proteger de mentirosos e trapaceiros e pessoas nos nossos grandes grupos sociais que têm o potencial de nos fazer mal”, explica a pesquisadora Eliza Bliss-Moreau.  

HPV pode ser transmitido pela pele

O HPV (Papiloma Vírus Humano) é conhecido mundialmente pelos malefícios que pode causar à saúde. É causador de quase 100% dos casos de câncer de colo de útero e de metade dos casos de câncer de pênis. A infecção, na maioria das vezes, não apresenta sintomas visíveis e, em alguns casos, a doença pode desaparecer naturalmente.
Geralmente, o contágio se dá através das relações sexuais, mas o vírus já está tão adaptado à espécie humana que pode ser transmitido de outras maneiras, inclusive pelo simples contato. “Diferentemente de outras DSTs, o HPV não precisa de fluidos ou secreções orgânicas. A transmissão pode ser pele a pele. Existe também transmissão não-sexual e a mais importante é a da mãe para o recém-nascido, que se chama transmissão vertical. A mãe com infecção na genitália pode transmitir para o filho no canal do parto", explica Edson Duarte, pesquisador da Fiocruz Bahia.
As lesões causadas pelo HPV podem aparecer em diferentes partes do corpo humano, como colo do útero, vagina ou vulva em mulheres, ou no ânus, pênis ou orofaringe em homens. Como aconteceu com o HIV, durante muito tempo tentou-se classificar grupos de risco para o HPV. Contudo, pesquisadores afirmam que essa classificação não é possível, uma vez que homens e mulheres sexualmente ativos, de todas as idades têm chance de contrair o HPV.
Estima-se que 75% dos adultos têm ou terão alguma forma de HPV. Os pesquisadores ressaltam que até 85% das mulheres sexualmente ativas serão contaminadas por HPV em algum momento de suas vidas; por ano, existe meio milhão de casos de câncer de colo de útero; 30 milhões de casos de verruga genital; 300 milhões de infecções novas por HPV.

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Refeição com muita proteína diminui a fome

Pessoas que optam por refeições menores, mas ricas em proteínas, no lanche da manhã sentem menos fome no decorrer do dia, é o que afirma pesquisadores da Universidade de Missouri. Segundo eles, pessoas que se alimentam assim podem controlar, e até reduzir, o peso. "Todo mundo sabe que deve optar por uma refeição balanceada, mas muitas pessoas ainda não fazem disso uma prioridade", diz Heather Leidy, autor da pesquisa.
No estudo foram analisadas a fome fisiológica e saciedade do apetite, medindo sensações percebidas e marcadores hormonais em combinação com a motivação de recompensa psicológica orientado para comer, usando a ressonância magnética funcional para identificar a ativação do cérebro em regiões específicas relacionadas com a motivação dos alimentos e recompensa.
Participaram da pesquisa adolescente que durante três semanas se alimentaram com o desjejum ou lanche, contendo cereais e leite, que continha quantidades normais de proteína, ou refeições com níveis de proteína mais elevados. O grupo saltou o lanche da manhã relatou sentir mais fome ao longo do dia e apresentou menores níveis de saciedade.
"Integrar um lanche matutino saudável, contendo alimentos ricos em proteínas, pode ser uma estratégia simples para as pessoas ficarem mais satisfeitos e, portanto, ser menos propensos a petiscar", diz Leidy.

Noruega é o melhor lugar para ser mãe

ONG americana faz o ranking dos melhores países do mundo para a maternidade

A organização não-governamental americana Save The Children revelou quais são os melhores e os piores países do mundo para a maternidade. Foram analisados 164 países e o topo do ranking ficou com a Noruega. Já o último lugar é ocupado pelo Afeganistão.

Os países foram divididos em três grupos: os desenvolvidos, os em desenvolvimento e os menos desenvolvidos. As diferenças entre os países que encabeçam a lista e os que finalizam são nítidas.


A expectativa de vida das mulheres norueguesas é de 83 anos, já a das afegãs é de 45. Uma em cada cinco crianças do Afeganistão morre antes do quinto aniversário. Ou seja, toda mãe afegã está predisposta a perder um filho. Na Noruega, apenas uma entre 175 crianças morre antes dos cinco anos.


Outro dado relevante é em relação ao uso de métodos contraceptivos. Cerca de 82% das mulheres da Noruega usam algum deles e no Afeganistão somente 16%.


O Brasil entrou na lista dos países em desenvolvimento e ficou em 12º lugar – na lista encabeçada por Cuba -, atrás de outros países sulamericanos como Argentina (em quarto), Uruguai (em sétimo) e a Colômbia (11º).
Top 10
Noruega
Austrália
Islândia
Suécia
Dinamarca
Nova Zelândia
Finlândia
Bélgica
Holanda
França

Os piores índices
 
Afeganistão
Níger
Guiné-Bissau
Iêmen
Chade
República Democrática do Congo
Eritreia
Mali
Sudão
República da África Central
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