segunda-feira, 12 de março de 2012

É possível amar alguém através da Internet?

No amor não existem idealizações sobre o outro, isso acontece só no estado de paixão

Afinal de contas o que é o amor? Um sentimento que nos arrebata de tal maneira, que jamais imaginamos viver sem ele? Um desejo de completude inerente a todos nós? Um dos maiores motivos que nos faz estar vivos? Essa pergunta deveria fazer parte dos questionamentos primordiais do ser humano, "De onde viemos?", "Por que estamos aqui?" e "Para onde vamos?".

 Todos os relacionamentos amorosos começam com a paixão, que nada mais é do que uma sensação de nos sentirmos completos, como "as duas metades da laranja" ou as "almas gêmeas". Na paixão, o outro nos parece muito mais o que se 'quer', ou o que se 'precisa' que ele seja, do que de fato ele é. Não enxergamos a outra pessoa como ela realmente se apresenta para nós, mas de acordo com todos os desejos e fantasias que temos em nossa mente a respeito dela.
É como se a pessoa pela qual nos apaixonamos, acabasse preenchendo um vazio que nós ainda não reconhecemos, mas sentimos a necessidade de preencher. Tanto no relacionamento presencial quanto no relacionamento virtual, essa sensação de termos encontrado a pessoa que vai nos completar ocorre da mesma forma. Nós nos apaixonamos por um "outro", tal qual o idealizamos.
Ao nos envolvermos virtualmente estamos sujeitos a nunca termos a real dimensão de quem de fato é aquela pessoa, com a qual estamos nos relacionando. O ambiente virtual pode ser um bom espaço para se estabelecer um primeiro contato com o outro, pois por esse meio podemos nos sentir mais à vontade para falar sobre nós, e o mesmo pode acontecer com o outro. Ou seja, o ambiente virtual se tornou um novo propiciador para o encontro amoroso.
Mas se essa relação só se der através da Internet, ela corre o risco de permanecer eternamente idealizada, pois o outro nunca terá a chance de se mostrar tal como ele é, e de nunca percebermos que muitas coisas que pensávamos a seu respeito, na verdade eram coisas que faziam parte das nossas próprias expectativas ou fantasias.
O mesmo fato é mais difícil de ocorrer numa relação presencial, pois quando convivemos e fazemos parte da realidade da outra pessoa no dia-a-dia, torna-se quase impossível manter as nossas idealizações intactas, pois o outro está ali para nos mostrar diariamente quem ele realmente é. Esse fato pode nos levar a pensar que, talvez, num relacionamento que permaneça apenas virtual, o estado de paixão nunca tenha fim.
Numa relação de amor, onde se subentende as duas individualidades respeitadas, ou seja, onde um possa perceber quem de fato é o outro, e conviver com este outro de uma forma mais real e concreta, não existem espaços para as "duas metades da laranja", e sim para "duas laranjas inteiras". Ou seja, um espaço onde essas duas pessoas terão que conviver e se relacionar buscando criar uma união, e não uma fusão. O amor pressupõe que um possa viver sem o outro, o que não ocorre na paixão em que ambos se completam e formam um todo. A partir do momento em que eu não consigo perceber quem é a pessoa que está comigo, eu não posso amá-la e, talvez por isso, seja difícil imaginar que duas pessoas que se relacionam somente no virtual consigam realmente alcançar aquilo que chamamos de amor.
É claro que cada um enxerga o amor da sua maneira, por esse motivo é que é tão difícil respondermos a nossa pergunta inicial, porém gostaria de terminar esse texto falando um pouco mais a respeito desse sentimento. O amor genuíno é inatingível, é um ideal de amor onde, as idealizações e fantasias a respeito do outro não existem.
Seria uma forma de amor onde cada um do par consegue desejar que o outro esteja bem, mesmo que estejam longe um do outro (ou até mesmo que o 'outro' não o queira mais); é claro que este amor ao qual estou me referindo é um amor ideal, pois todos nós seres humanos, sempre que nos relacionamos, idealizamos e enxergamos algo nosso no outro e vice-versa, e fazemos isso inconscientemente.
O que devemos perceber é que quanto mais, nós conseguirmos olhar para a pessoa com a qual nos relacionamos com os olhos dela (e não com os nossos), cada vez mais estaremos caminhando em direção ao amor real e, ao mesmo tempo, em direção ao nosso crescimento como seres humanos.

Sexo via webcam pode gerar compulsão em adultos e adolescentes

São muitos os conflitos que chegam até mim resultantes de questões ligadas ao sexo virtual.
Estudiosos e pesquisadores de Internet constantemente avisam que sexo é uma das palavras mais digitadas em sites de busca. Paquerar é quase uma regra na Internet, sites de ‘namoro’ virtual, salas de bate-papo (de namoro e de sacanagem). Tudo isso agora apimentado pela webcam.
Na área de sexualidade muitas pessoas ainda se intimidam com o recurso da webcan, outras se sentem invadidas, mas para alguns esse recurso traz inúmeras possibilidades de prazer.
Os exibicionistas têm prazer em se exibir e os voyeurs em assistir.
Masturbação e sexo virtual
São muitos os adultos que acabam experimentando a exposição através da webcan, a masturbação frente à câmera, um se exibindo e o outro assistindo, e muitas vezes fazem a masturbação mútua, o que muitos chamam de sexo virtual.
Sexo ‘seguro’
Já ouvi de algumas pessoas que isso sim é fazer sexo seguro, pois não correm o risco de uma doença sexualmente transmissível.
Já acompanhei vários casos e soube de muitos outros atendidos por colegas psicólogos e psiquiatras de pessoas que se tornam dependentes desse tipo de prática. Algumas pessoas podem manifestar transtornos de personalidade por perderem o controle da situação, e se tornarem compulsivas no sexo via cam.
A facilidade de poder fazer isso de dentro de sua casa, ou mesmo de dentro de seu escritório, consultório... com a ilusão de não ter o risco de se expor publicamente, pode ser ilusória. Muitas gravações são feitas e às vezes alguém se surpreende com essas gravações na internet. Se esses encontros virtuais forem constantes e estiverem registrados no computador, podem ser, de alguma forma, utilizados por advogados como prova de traição.

Minha maior preocupação é em não ser repressora ou antiquada, sei que a vida virtual é uma realidade. Minha preocupação é em relação àquelas pessoas que tenham propensão a desenvolver dependência em relação voyeurismo.
Os pais devem ter atenção muito especial em relação aos seus filhos, crianças e adolescentes. Existe o risco de pedofilia e a estimulação precoce e intensa da sexualidade que pode comprometer o desenvolvimento e a passagem da infância para adolescência.
Adolescentes e sexo virtual
Muitas vezes recebo mensagens pelo Vya Estelar ou de pessoas que me procuram no consultório sem saber o que fazer com seus filhos que estão dependentes de ficarem assistindo, conversando ou até se expondo online, pois o risco de ficarem fixados em situações libidinosas é muito grande.
Esses jovens em fase de crescimento e desenvolvimento, muitos deles ainda tímidos e inseguros, vulneráveis em sua auto-estima, buscam aprovação ou a a possibilidade de experimentar coisas novas sem precisar se ‘expor demais’. A internet acaba sendo um recurso muito promissor. Essa masturbação pode tornar-se compulsiva e criar uma ansiedade enorme no adolescente que fica com desejo de experimentar todas as "práticas ou fantasias" que poderiam ser naturalmente descobertas e não tão precocemente. Muitos jovens chegam a machucar os genitais de tanto se masturbarem. O mesmo acontece com adultos que desenvolvem essa compulsão.
É claro que jovens precisam conhecer e podem interagir no mundo virtual. Mas cuidado, a webcan pode ser útil, mas também pode ser um risco se não for utilizada com moderação e no caso de jovens, com frequente supervisão de um adulto.

Dicas para evitar o desconforto dos bebês por conta do nascimento dos dentes

Especialista conta como lidar uma das fases mais difíceis para os pequenos 


Dicas para evitar o desconforto dos bebês por conta do nascimento dos dentes  
Um novo estudo da Universidade de Minas Gerais, realizado com bebês de 5 a 15 meses, mostrou que o aparecimento dos dentes pode causar diarreia, irritabilidade, problemas de sono e queda no apetite, mas os sintomas são leves e duram cerca de dois dias. Mas, e a febre?
Há mães que juram de pés juntos, que o filho teve ou tem aumento da temperatura corporal quando no processo de irrupção dentária. Elas não estão enlouquecendo ou inventando coisas. O caso, no entanto, é um pouco diferente do que se imagina.
De acordo com especialistas, “nessa fase a criança apresenta uma menor resistência e maior suscetibilidade a doenças e infecções, o que pode explicar uma coincidência entre a fase e os sintomas gerais, como febre, tosse, corrimento nasal, apatia e até dor de barriga”, afirma o odontopediatria Ítalo Medeiros.
A coceira pode ser um facilitador para que o bebê sofra com alguns dos desconfortos, já que por conta dela, os pequenos são instigados a levar a boca qualquer objeto, estando este esterilizado ou não.
Confira as dicas do especialista para aliviar a coceira e minimizar assim as chances de seu filho contrair alguma doença:  
Mordedor: massageiam as gengivas e podem ser encontrados em modelos de gel para colocar na geladeira.
Alimentos e bebidas geladas: anestesiam, de forma natural, a região que coça, podendo aliviar também a dor.
 Medicamentos: existem pomadas ou analgésicos que podem ser usados, se houver indicação do pediatra.

Veja dicas de como cuidar da casa quando você mora sozinho

Quem nunca teve algum problema doméstico durante os primeiros dias nos quais ficou "sozinho em casa". Talvez, finalmente, tenha conseguido se tornar independente ou por causa dos estudos mudou de cidade, a questão é que você deixou de ser um sujeito passivo para perceber que as coisas não desaparecem, mas que simplesmente alguém as retira.
 A comida não aparece por arte de magia na geladeira, o papel higiênico deve ser comprado, o pó não cai sobre os móveis para te atrapalhar. Alguns pequenos conselhos práticos aliviarão seu dia a dia durante este período de aprendizagem no qual está sozinho, sem se arrepender de sua recém conquistada independência.
Às voltas com a lavadora
Você sabe que o amaciante proporciona delicadeza aos tecidos e uma fragrância agradável, uma circunstância que facilita passar a roupa, pois assim se evita ter de realizar um esforço sobre-humano para que os tecidos fiquem sem uma ruga.
Além disso, é bom que saiba que ele protege as fibras contra o desgaste dos tecidos. É preciso levar em conta que se economiza tempo e energia de secagem, porque facilita a eliminação de água com a centrifugação final.
Lavar os pratos
A gordura se acumula na base de panelas e frigideiras com uma destreza e uma paixão difícil de eliminar. Um método eficaz para não deixar que isso comece a acontecer é não deixar que os restos de comida fiquem na louça e ressequem. Ponha de molho os instrumentos que tenha utilizado e assim será mais fácil esfregar.
Estabeleça uma ordem de limpeza antes de começar a lavar louça. Ordene os potes e agrupe pratos de um lado, copos e talheres de outro e finalmente, panelas e frigideiras. Lembre que existem produtos de limpeza com alto poder desengordurante de modo que você não precisa esfregar e esfregar.
Alguns não acreditam, mas se você tem máquina de lavar pratos use-a; é mais ecológico que a lavagem à mão já que consome menos energia e água. Mas não cometa o erro de colocá-la em funcionamento somente com as xícaras do café da manhã. Utilize o programa que melhor se adapte à sujeira.
Elimine os restos de comida que possam obstruir o filtro. Limpe os pequenos resíduos antes de colocá-la em funcionamento. Basta uma leve enxaguada com a torneira e você poderá ir colocando a louça em cada compartimento, segundo o tamanho recomendado.
Não é recomendável que deixe os pratos sem lavar durante vários dias, pois causa mau cheiro no interior da lava-louça, embora haja produtos que consigam eliminá-lo. Também é conveniente verificar como tirar a gordura e os resíduos do interior da máquina. Há limpadores específicos para isso.
Eliminando os germes
O pó simplesmente cai sobre os móveis e o chão. Se não quiser se tornar alérgico aos ácaros ou simplesmente tossir sem parar, o mais recomendável é que use vassoura, escova e flanela.
Verifique os cantos, os pelos se acumulam atrás das portas, especialmente durante os meses de inverno.
Aspire bem sob o sofá e limpe espelhos e janelas. O banheiro e a cozinha são lugares onde se acumulam germes e bactérias. A tarefa de limpeza é vital em ambos os espaços da casa. Mármore, piso de cerâmica e fogões são pontos nos quais a atenção deve se concentrar.
Gostamos muito de nossos animais de estimação, eles e as crianças interagem nos mesmos espaços, é importante que esfregue e varra as áreas comuns. No primeiro caso, utilize água morna e um desinfetante de qualidade. Leve em conta a qualidade de seu piso. Se for de madeira é melhor que utilize algo com ph neutro.
Não desanime, os primeiros dias podem ser difíceis, mas depois será cada vez mais fácil manter seu lar limpo.

Tiques nervosos atingem uma em cada seis crianças; saiba mais

Problemas costumam desaparecer com a idade. Foto: EFE
Problemas costumam desaparecer com a idade

Os movimentos ou sons repentinos e repetitivos, alheios à vontade e controle da pessoa, são mais frequentes do que se acredita nas crianças. Eles afetam uma em cada seis, 16,86%, embora costumem desaparecer ou diminuir com a idade.
"Antes se achava que era um transtorno raro e, como unicamente era estudado em pacientes que se consultavam por causa disso, só se viam tiques nervosos graves. Agora se sabe que a maioria são transtornos leves, que não têm repercussão funcional", explicou a neurologista Esther Cubo.
Segundo o neuropediatra Emilio Fernández-Álvarez, do Hospital Sant Joan de Déu, em Barcelona, "os tiques nervosos não são uma doença mental nem podem causar uma patologia deste tipo. As crianças que apresentam tiques nervosos têm níveis de inteligência perfeitamente normais".
Sacudir ou inclinar a cabeça, roer as unhas ou os lábios, tapar a boca com a mão, mexer no cabelo toda hora, franzir a testa, esticar o pescoço, pigarrear, tragar saliva, arrancar pelos dos supercílios, ficar piscando ou fechando os olhos, entre outros.
O repertório de tiques nervosos, essas contrações involuntárias que envolvem um determinado grupo de músculos, é tão amplo como grande a preocupação dos pais, quando observam que seu filho ou filha adotou o "desagradável costume" de realizar estes movimentos de forma repetitiva e frequentemente espasmódica.
Quando o corpo se rebela
"Na criança, os tiques nervosos adotam muitas formas, mudam de forma e ao longo de sua evolução variam em sua localização como em sua intensidade. Podem se dividir em tiques nervosos motores simples, que implicam um só músculo ou grupo muscular, tiques nervosos motores complexos (um movimento elaborado que envolve vários grupos musculares, e tiques nervosos fônicos, quando se expressa com vocalizações, ruídos simples ou linguagem articulada", explicou o neuropediatra.
Segundo Emilio, autor do livro Entendendo os Tiques Nervosos (tradução livre), os tiques são a expressão de um transtorno orgânico, embora fatores emocionais possam representar um papel em sua expressão, são o transtorno do movimento mais frequente na criança, predominam nos meninos e afetam entre 3% e 6% das crianças de 6 a 11 anos de idade.
Os tiques nervosos costumam começar entre os 5 e 10 anos: 99% dos casos, antes dos 15 anos, por definição são transitórios e desaparecem espontaneamente antes de um ano.
Os tiques nervosos crônicos e a Síndrome de Tourette, um transtorno neurológico caracterizado por movimentos repetitivos, estereotipados e involuntários e a emissão de sons vocais, desaparecem espontaneamente, em 70% dos casos antes dos 17 anos de idade" segundo o especialista da AEPED .
De acordo com o médico, para o manejo clínico dos tiques nervosos são essenciais uma correta informação das peculiaridades do processo, que nem sempre pode se considerar uma doença, e avaliação dos transtornos associados.
"Nos casos leves a informação e o acompanhamento evolutivo pode ser suficiente, enquanto o tratamento farmacológico deve ser reservado para os casos nos quais os tiques nervosos criam problemas moderados ou graves na criança ou seu ambiente escolar, o que ocorre mais frequentemente com os tiques nervosos fônicos", segundo o especialista.

Estudo indica que a felicidade aumenta depois dos 45 anos

Foi observada uma curva em U, na qual a felicidade atinge seu mínimo aos 45 anos, para depois apenas crescer. Foto: Getty Images

Foi observada uma curva em "U", na qual a felicidade atinge seu mínimo aos 45 anos, para depois apenas crescer

A imagem do "velho carrancudo" pode não corresponder à realidade como muita gente pensa. Um estudo da Universidade de Warwick indica que, apesar de a qualidade física inevitavelmente decair conforme os anos passam, a satisfação mental aumenta a partir dos 45 anos. Os dados são do site Daily Mail.
Foram analisados os estilos de vida de mais de 10 mil pessoas nos EUA e no Reino Unido, colocando em questão fatores como percepção geral da saúde, dores, sociabilidade e saúde mental. Foi observada uma curva em "U", na qual a felicidade atinge seu mínimo aos 45 anos, para depois apenas crescer.
Para Saverio Stranges, pesquisador que comandou o estudo, a felicidade pode aumentar a partir dessa idade porque as pessoas lidam melhor com as dificuldades do que os jovens, não se deixando afetar tanto. Algo como uma habilidade de "suportar". "Pessoas mais velhas lidam melhor com as dificuldades e fatos negativos. Também pode ser por terem menos expectativas, não se pressionarem tanto na vida pessoal e profissional", disse.

É possível conhecer alguém num relacionamento à distância, porém de longa duração?

por Anette Lewin

Namoro há 12 anos à distância. Ele em SP e eu em PE, gosto dele e o acho muito legal. Nossa relação anda esfriando. Somos noivos e não sei se vai dar certo o casamento porque nunca vivenciei o dia-a-dia com ele.
Resposta: Depois de 12 anos de namoro qualquer relacionamento se transforma seja no convívio, seja na distância. Isso não quer dizer, necessariamente, que ele não dará certo. Talvez esteja na hora de vocês decidirem o que pretendem daqui para frente. Talvez a indecisão possa estar esfriando a relação e pedindo uma solução. Se vocês pretendem ficar juntos quem sairá de sua cidade? Tente entender o que está prolongando tanto esse namoro. Pode ser que a necessidade de uma vida em comum esteja sendo sinalizada. Agora, se o relacionamento vai dar certo ou não só arriscando e experimentando...

Mais de 90% dos médicos brasileiros já receitaram anticoncepcional em regime contínuo

Método evita a menstruação, e geralmente é indicado para evitar dores decorrentes de cólicas e endometriose

Pílula anticoncepcional: mais de 90% dos médicos já atenderam pacientes que procuraram os especialistas interessadas no método contínuo
Pílula anticoncepcional: mais de 90% dos médicos já atenderam pacientes que procuraram os especialistas interessadas no método contínuo

Uma pesquisa inédita feita com 1.100 médicos de todo o Brasil mostrou que 94% dos especialistas já prescreveram pílula anticoncepcional em regime contínuo para suas pacientes pelo menos uma vez. Esse método é utilizado quando, por algum motivo, a mulher não deseja menstruar e, então, toma os comprimidos sem obedecer os intervalos entre uma cartela de pílula e outra. O estudo foi desenvolvido na Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo, e apresentado à comunidade médica em novembro do ano passado no 54º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia em Curitiba, Paraná, mas somente agora foi divulgado para o público em geral.
No levantamento, os pesquisadores pediram para que os 1.100 médicos respondessem a um questionário questionando se já haviam prescrito a pílula anticoncepcional em regime contínuo e, se sim, os motivos que os levaram a tomar essa decisão.
Os resultados demonstraram que 93% dos médicos já haviam atendido mulheres que procuraram o consultório médico interessadas no método contínuo. Além disso, 94% dos especialistas afirmaram já terem receitado a pílula nesse regime para alguma paciente por qualquer motivo. Os principais motivos listados pelos médicos foram: evitar dores de cólica menstrual e endometriose e adequar-se à comodidade da paciente — ou seja, a fatores pessoais como rotina de emprego ou alguma viagem, por exemplo.
"Foi uma surpresa observar que a comodidade da paciente foi o terceiro fator mais levado em consideração na hora de o médico receitar o método", disse Luciano Pompei, ginecologista da Faculdade de Medicina do ABC e coordenador do estudo. O pesquisador afirmou que, geralmente, quando a mulher procura o médico para que ele lhe receite a pílula em regime contínuo, ela deseja deixar de menstruar por motivos pessoais do dia-a-dia, não necessariamente porque sente dores. "Quando o médico receita, na maioria das vezes, é para poupar a paciente de sentir dores ou sintomas decorrentes do período da menstruação, como cólicas e tensão pré-menstrual", disse
Riscos — Segundo o ginecologista, os estudos que existem sobre esse método contínuo não demonstraram riscos diferentes do que aqueles observados nas pílulas em regime normal. No entanto, disse Pompei, não há pesquisas sobre o assunto com um número tão grande de mulheres quanto as já realizadas em relação ao regime normal da pílula.
"Portanto, as contraindicações para o uso da pílula anticoncepcional em regime contínuo são as mesmas para o uso regular dos comprimidos. Ou seja, quem não pode tomar a pílula de um jeito, também não deve fazer seu uso de outro. São pacientes com problemas como hipertensão arterial, enxaquecas com aura, mulheres com mais de 35 anos que fumam, pacientes que têm ou tiveram câncer de mama, entre outros", afirmou o pesquisador. Muitos desses problemas de saúde, somados à pílula, podem ser fortes fatores de risco para o surgimento de doenças mais graves como o acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo.
Pompei também explicou que, assim como a pílula tomada em regime não contínuo, esse outro método não prejudica a fertilidade da mulher. Segundo o médico, ao interromper o uso dos contraceptivos, a paciente volta a ser capaz de ter filhos normalmente.

Comportamento: Faço sexo virtual com outros homens... Estou traindo meu marido?

por Anette Lewin

Tenho um casamento estável, com muito afeto e respeito. Mas ultimamente faço sexo virtual com outros homens. Gostaria de saber como lidar com a sensação de estar traindo, porque só faço virtualmente, nunca faria fisicamente. 

Resposta: Um casamento estável e respeitoso nem sempre supre todas as necessidades afetivas da pessoa. Existem pessoas que necessitam de mobilização, coisa que casamentos estáveis deixam de proporcionar depois de algum tempo. No seu caso, encontrar essa mobilização no sexo virtual a deixa confusa moralmente falando. 

Bem, o que é a traição e quais os seus limites são questões que só você mesma pode responder. As regras morais existem, em princípio, para proteger a sociedade do caos e não para tolher indivíduos nas suas necessidades pessoais. O limite entre trair e não trair vai depender da lógica que você usar para conciliar a defesa de suas necessidades pessoais com a defesa de seu casamento. Muitos diriam que sexo virtual não difere muito de uma fantasia erótica masturbatória; outros acreditam que o fato de pensar em trair já caracteriza uma traição.

O importante é que você abra um diálogo com você mesma e refaça seu código moral pessoal. A partir daí, as decisões tomadas devem ser assumidas na íntegra com todas as consequências que podem trazer. Por exemplo, você diz: "Só faço virtualmente, nunca faria pessoalmente". Você tem certeza que seu controle funciona de forma tão precisa? Será que seu parceiro virtual não conseguiria fazê-la mudar de ideia? E se a relação virtual se transformasse em realidade, o que você faria? Sim, porque quando se reflete sobre uma questão ela deve ser abordada com todas as suas possibilidades.


Outra reflexão a ser feita é sobre o que mantém seu casamento e o que falta nele. Já sabemos que respeito e afeto existem mas, tirando a mobilização, o que mais, está faltando? Um bom diálogo? Novas experiências a dois? Mais ousadia? Talvez, se você conseguir responder a essas questões, consiga se sentir mais segura para desenhar sua vida afetiva com as cores que você quiser, fugindo das regras impostas pelas convenções.
 

Casamento: Oportunidade maravilhosa ou armadilha ardilosa?

por Patricia Gebrim

Eu me pergunto, enquanto aqueço meus dedos em frente ao teclado:

“De onde tiramos essa certeza de que todos devemos namorar, casar e ter filhos para sermos felizes?”
É incrível como acabamos assimilando algumas idéias sobre a vida como se fossem verdades universais, não é? Pense comigo... então pessoas solteiras, ou sem filhos, nunca poderiam ser felizes? Você acredita mesmo nisso???
Bem, se eu começo este artigo com esses questionamentos é porque tenho a proposta de escrever sobre o tal casamento, e a primeira coisa que me ocorre dizer é que “o casamento não é para todos!”.

Eu acredito de verdade que algumas pessoas fariam um enorme favor a si mesmas, e aos outros, se optassem por não se casar. (Digo o mesmo quanto a ter filhos, mas isso fica para um próximo artigo!)
Não que eu seja contra o casamento, longe disso!
Mas sou a favor de escolhas conscientes.
É preciso que a gente abra mão dessa visão romântica que vende o casamento como um conto de fadas, onde os parceiros se casam e “são felizes para sempre”, como se isso acontecesse por um passe de mágica, sem o menor esforço!
Ouça... É claro que eu acredito que podemos ser felizes no casamento!
Tanto quanto podemos ser felizes se estivermos solteiros, ou se dedicarmos nossa vida a um trabalho, ou a viagens, ou a estudar as salamandras do sudoeste asiático! Eu repito: Não é o casamento que fará ninguém feliz! A felicidade é uma conquista interna.
Vejo o casamento como uma escolha. Escolher casar é escolher ter um ombro onde podemos nos deitar de vez em quando, um parceiro para dividir as coisas boas e ruins da vida. É escolher aprender junto com o outro coisas como amor, respeito, perdão, amizade.
Longe de ser um “parquinho de diversões” recheado de doces, divertimentos e riso solto, o casamento na verdade seria melhor representado se comparado a uma escola, com seus testes, desafios, possibilidades e conquistas. Um espaço de crescimento e mútua transformação - com deliciosos toques de prazer e ternura, é claro, afinal ninguém é de ferro !!!!
O casamento pode ser uma oportunidade maravilhosa ou uma armadilha ardilosa. Dependerá do grau de amadurecimento dos que se casam!
Um pequeno teste para você! Pare um pouco a leitura e pergunte-se o que você espera do casamento.
Você espera que o casamento seja um espaço onde você será plenamente aceito como é? Espera que seu casamento seja livre de conflitos? Espera prazer ilimitado? Perfeito entendimento entre você e seu (sua) parceiro (a)? Segurança total? Você sonha chegar em casa e encontrar à sua espera uma pessoa sempre feliz, pronta a satisfazer todas as suas necessidades?
Você acredita que isso seja possível?
Eu vou lhe dizer que sim, talvez isso seja possível, se - preste atenção agora!!! - “se” você for capaz de aceitar-se plenamente como é, “se” nunca tiver nenhum conflito em sua vida pessoal, “se” for capaz de permitir-se prazer ilimitado, “se” for totalmente seguro, “se” estiver sempre feliz e pronto a satisfazer todas as necessidades de quem ama. E “se” encontrar alguém que também tenha todas essas características!
Bem, por outro lado, se aceitarmos que o casamento seja um espaço de crescimento, precisamos considerar que todos os nossos aspectos imaturos e não trabalhados aparecerão nesse espaço, bem como os de nosso parceiro conjugal. Todos nós trazemos conosco uma boa quantidade de lixo emocional, que fomos acumulando desde nossa infância. Esse lixo é feito de ideias errôneas, crenças distorcidas, percepções enganosas. Bem, todas essas distorções atuais e passadas aparecerão refletidas na tela do casamento, e você precisa saber que isso vai acontecer!
O casamento é como um espelho. Impossível não nos enxergarmos nele!
Quer ver? Imagine, por exemplo, que você tenha sido uma criança insegura em uma família grande, onde ninguém nunca tenha dado ouvidos às suas opiniões. O tempo passa, e você seguiu achando que muitas vezes as pessoas ao seu redor não ouviam você, nem os amigos, nem o chefe... ninguém. Então você se casa, faz uma linda festa, e passa-se um tempo, e então você começa a ter “certeza” de que ... seu parceiro simplesmente não ouve você!
É isso o que quero dizer com enxergar-se no espelho do casamento. E é nesse ponto que podemos decidir se o nosso casamento será uma história de crescimento ou não.
Se aceitarmos os conflitos do casamento como pistas sobre os aspectos a serem trabalhados em nós (e no outro), poderemos conviver com as imperfeições e utilizá-las para nos tornarmos pessoas mais maduras e melhores. Poderemos ajudar, amorosamente, nosso parceiro a fazer o mesmo. Não nos sentiremos tão ameaçados quando as coisas parecerem dar errado. Na verdade aceitaremos melhor as crises e imperfeições. As nossas e as de nosso parceiro. Nesse tipo de casamento, também haverá abertura para a alegria, o prazer, o afeto compartilhado, o companheirismo. Não haverá exigências inalcançáveis ou expectativas irrealistas.
Mas se esperarmos demais do casamento e encararmos os conflitos como sinais de imperfeição, como se o casamento estivesse defeituoso e precisasse ser consertado, ou mesmo “jogado fora” (você já reparou como hoje em dia as pessoas jogam fora sem pensar?); perderemos essa preciosa oportunidade, e mais; ficaremos aprisionados em uma teia indissolúvel de mágoas e ressentimentos. Não é difícil perceber que quando nos recusamos a lidar com os conflitos, mesmo que consigamos desviar deles, em breve eles voltarão, minando a vida do relacionamento.
Para aqueles de vocês que são mais práticos (embora eu não acredite em regras do tipo “como ser feliz em seu casamento”) vou compartilhar algumas reflexões...
- Conflitos e desentendimentos fazem parte de casamentos saudáveis.
- Não espere demais de seu casamento! Aprenda a valorizar o que você tem.
- Um casamento pode ser bem-sucedido se os parceiros amorosos estiverem dispostos a crescer juntos, abrindo mão de culpar o outro pelas dificuldades da relação.
- Homens e mulheres “cuidam” de formas diferentes. Aprenda a valorizar a forma de cuidar do outro!
- Não espere que seu parceiro satisfaça todas as suas necessidades!
- Exercite colocar-se no lugar do outro. Pergunte-se: “Como será que ele (ela) está se sentindo com tudo isso?”
- Não leve as coisas tão a sério e regue seu casamento com boas doses de bom humor.

Como fazer a transição da paixão para o amor?

por Patricia Gebrim

Você já se apaixonou alguma vez? Se a sua resposta for SIM, você não vai ter a menor dificuldade em identificar aquela deliciosa sensação que se apossa de nós quando apaixonados. Vou chamar essa sensação de “força erótica”.

Uma força que chega de repente às nossas vidas, muitas vezes nos pegando de surpresa como um vendaval que acaba por não deixar nada no lugar.
Quando nos apaixonamos, como se tivéssemos tomado uma poção mágica, por algum período de tempo nos tornamos o melhor que podemos ser. É como se a paixão nos conectasse com as mais belas qualidades do nosso Eu Superior. De repente deixamos de ser egoístas e nos abrimos em generosidade para com o ser amado. Abandonamos a inércia, nos sentimos vivos, cheios de energia, de alegria, de amor. Até mesmo a pessoa mais raivosa, torna-se e ncantadoramente paciente quando atingida pela força erótica.

O que precisamos entender, no entanto, é que a paixão é uma 'amostra grátis' do que pode ser o amor, uma amostra do 'melhor que podemos ser' em um relacionamento. E como qualquer amostra grátis, está fadada a se esgotar.
Mas será que precisa ser assim?
Não. A chama não precisa se apagar. Mas existe algo a ser aprendido para que nossos relacionamentos se mantenham vivos. É é disso que se trata este artigo.
Um relacionamento sadio entre duas pessoas deve conter uma combinação harmoniosa de três forças: amor, força erótica (eros) e sexualidade. Na maioria das vezes, no entanto, apenas duas delas se combinam, proporcionando relacionamentos cuja satisfação é apenas parcial.
A força erótica, a paixão, leva os relacionamentos a evoluírem até certo ponto. A partir daí, sem que nos esforcemos em transformar a relação em um espaço de crescimento, parece que o encanto se vai e o relacionamento acaba por morrer.
Pense nos Eus que temos dentro de nós!
Quando estamos apaixonados, o nosso “Eu Criança” se delicia com o frescor, a curiosidade e a aventura de começar um novo relacionamento, não é? Ao mesmo tempo, quase magicamente, o nosso “Eu Superior” se manifesta oferecendo ao outro o que temos de melhor. Mas à medida em que o tempo passa e a rotina vai se instalando no relacionamento, a “Criança” em nós começa a ficar entediada e o “Eu Inferior”, com todos os seus medos, falhas, destrutividades e inseguranças começa a vir à tona. Se não formos capazes de reforçar ainda mais a nossa conexão com o Eu Superior, com certeza teremos problemas e o calor da paixão começa a esfriar.
É nesse ponto que precisamos tomar uma decisão. Quando em um relacionamento existe amor e sexualidade, mas força erótica já não existe mais, um dos parceiros, senão ambos, começa a se sentir incomodado. Aqui ressalto duas coisas que comumente ocorrem.
Uma delas é que a pessoa incomodada, apesar do amor, opte por se separar de seu parceiro e sair em busca de um novo relacionamento, sem se dar conta de que esse novo relacionamento chegará a esse mesmo ponto em que está agora porque, lembre-se: a força erótica não dura para sempre.
Outras possibilidade é que as pessoas permaneçam na relação, mas comecem a buscar a força erótica perdida em relacionamentos paralelos, e assim instala-se a infidelidade como uma compensação para a sensação de que a vida do relacionamento se foi.
No entanto, acredite: nenhuma dessas estratégias leva a alma ao lugar sagrado para onde deveria ir: o lugar do amor.
Por que nos relacionamos?
O real sentido e propósito dos relacionamentos não é o de nos proporcionar felicidade ilimitada e completa, e sim a de nos ajudar a crescer e nos ensinar a amar.
Funciona assim: nós, seres humanos, precisamos aprender a amar, ok? Então começamos treinando isso com uma outra pessoa, em um relacionamento, para que mais tarde possamos viver o amor maior: amor por todas as formas de vida, amor por tudo o que existe (lições avançadas!).
Quando entendemos isso, entendemos que apenas o amor pode durar, e que a paixão tem a tarefa de nos levar até determinado ponto, após o qual precisamos usar nossa própria força e vontade para transformar essa força erótica em uma ponte que nos ensine a amar. Pena que tantas pessoas desistam quando chegam a este ponto.
Como transformar paixão em amor e manter viva a chama de um relacionamento?
Pense na Criança entediada que citei acima. Ela só ficou entediada porque, em algum momento de nosso relacionamento passamos a acreditar que já sabíamos tudo sobre o nosso parceiro. Passamos a achar que já não havia nada a descobrir. Mas esse é um grande engano. Como podemos acreditar que já conhecemos tudo sobre uma alma que, além de infinita, está em constante transformação? Cada pessoa, em si, é tão rica que nem mesmo mil anos seriam suficientes para que a conhecêssemos por inteiro.
Logo, a primeira coisa para transformar eros em amor é continuar buscando o outro. Olhar nos seus olhos em busca da sua alma, como se não o conhecêssemos. Continuar querendo saber quem esse outro é. Precisamos fazer isso dia após dia.
Mas não basta apenas buscar o outro. Existe um outro passo muito importante para a manutenção do eros em um relacionamento: corrermos o risco de nos mostrarmos ao outro.
Aqui entra uma dificuldade extra, a necessidade de mostrarmos não apenas o nosso Eu Superior (isso é fácil, não é?), mas corrermos o risco de revelarmos também o nosso Eu Inferior.
Atenção: não se trata de jogar o Eu Inferior sobre o outro! Não se trata de gritar, agredir, abandonar, e por aí vai... Trata-se, isso sim, de permitirmos que o outro veja que não somos ainda tão perfeitos como gostaríamos. Trata-se de superar a vergonha e deixar que o nosso parceiro perceba as nossas falhas e nos ajude a curá-las.
E assim, nessa combinação de “busca do outro” e “revelação pessoal”, ajudamos um ao outro a manter a Criança viva e a curar o Eu Inferior, mutuamente nos ajudando a crescer.
Como vocês veem, a paixão pode durar, mas não é para todos!
É um fruto delicioso reservado àqueles que tiverem coragem suficiente para transformar o seu relacionamento em uma jornada de crescimento. E acreditem, quando vocês realmente se decidirem a empreender essa jornada, atrairão para vocês um parceiro que possa estar a seu lado.
 

É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo?

Esta pergunta contém uma armadilha, pois as implicações de qualquer resposta - sim ou não - envolvem dois níveis de realidade: a dos sentimentos e a das convenções sociais. Como está colocada passa a impressão de que amar alguém e estar envolvido num relacionamento amoroso seriam a mesma coisa. E não é bem assim. Muitos relacionamentos, incluindo casamentos, estão baseados em razões bem diferentes das amorosas.
A sexualidade das outras espécies animais é completamente regulada por instintos. No caso do homem, há complicações. Além dos instintos, nós possuímos uma consciência capaz de regular o nosso comportamento erótico.
Há também a convenção social que determina quantos parceiros alguém pode ter. Dependendo da cultura, da sociedade ou da época histórica, esse número pode mudar.
Na sociedade ocidental cristã admite-se a monogamia. O amor por uma única pessoa é um comportamento relativamente recente na história da humanidade. A partir do surgimento do amor romântico, o homem passa a regular seu comportamento admitindo apenas um parceiro.
Isto não impede que nós possamos desejar outras pessoas. O desejo erótico escapa ao nosso controle. Nem por isso somos forçados a sucumbir toda vez que nos sentimos atraídos, uma vez que a construção de uma relação exige foco e energia. Compreender que o sentir não é construído, mas que a relação é, torna-se aqui, fundamental.
A paixão e o desejo se constelam quando projetamos no outro características nossas ainda não desenvolvidas.Pode acontecer de uma pessoa encontrar num único parceiro as condições necessárias para essa projeção. Mas, pode ocorrer de encontrá-las em parceiros diferentes.
Concluindo, ao voltarmos a atenção para o sentimento, as coisas se complicam (ou simplificam ...). O amor, a paixão e o sexo têm movimento próprio, são ilimitados potencialmente. Não se subordinam às conveniências e nem à vontade; podem eleger mais de um objeto.
Mas será possível relacionar-se com mais de um parceiro ao mesmo tempo?
Aqui sim temos uma questão ética com que lidar. Se alguém ama duas pessoas e vive numa sociedade monogâmica; terá de enfrentar um conflito entre seus sentimentos e os sentimentos das outras pessoas envolvidas. Sua dcisão não poderá excluir nenhuma das partes e vai envolver algum nível de sacrifício e comprometimento com as consequências da escolha. Poderá permanecer monogâmico ou relacionar-se com ambos os parceiros, (ou com nenhum) desde que pague o preço.

O perigo de não vacinar as crianças

É fato científico que as vacinas trazem muito mais benefícios do que os possíveis efeitos adversos. Mas um grupo de pessoas vem optando por não imunizar os filhos para doenças que deixaram de ser comuns, como o sarampo e a difteria

Antes de ser erradicada com o uso maciço de vacinas, no final dos anos 1970, a varíola matou 300 milhões de pessoas, contando apenas o século XX. O sarampo, uma doença altamente contagiosa, foi responsável por cerca de 2,6 milhões de mortes por ano, antes de 1980, época em que começaram as intensas campanhas de vacinação. Já os casos de poliomielite, doença que pode causar paralisia infantil, apresentaram uma queda de 99% desde 1988, quando, mais uma vez, a prevenção com vacina teve início. Criadas em 1796, pelo médico britânico Edward Jenner, as vacinas deram início a uma revolução na medicina preventiva – tornando possível evitar a ocorrência de doenças letais e contagiosas. Há quem, no entanto, na contramão de todas as evidências científicas, opte por não vacinar seus filhos. A lamentável ideia encontrou abrigo entre um grupo de pais, grande parte da classe média alta, que vem optando por não imunizar os filhos para doenças que deixaram de ser comuns, como o sarampo e a difteria. Alguns por acreditarem em teorias exóticas e fraudulentas, outros por medo de que a vacina prejudique a saúde da criança e outros ainda, por questões ideológicas, pensam resistir ao que seria uma imposição criada pela indústria farmacêutica. Por um motivo ou outro, a irresponsabilidade pode colocar em risco não só a saúde da criança, mas de todos à sua volta, alertam especialistas.
"O que estamos percebendo é que há um aumento, mesmo que pequeno, no número de pais que buscam médicos que orientam a não vacinar a criança", diz Eitan Berezin, presidente do Departamento Científico Infeccioso da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Apesar de representarem ainda uma pequena parcela da população brasileira, esses pais que optam por não imunizar os filhos para determinadas doenças se concentram nas classes mais altas da sociedade, aquelas que, pelo menos na teoria, tiveram e têm acesso a informação de boa qualidade. Entre os argumentos mais triviais para a recusa está o medo de que a vacina traga problemas sérios de saúde, como o autismo, e a sensação de que é desnecessário se prevenir contra doenças que têm ocorrência baixa.
"Os riscos de a criança desenvolver uma complicação séria em função da vacina são muito menores do que os de ela contrair a doença. Não há nem comparação. E isso não é algo que eu acho ou acredito, é um fato comprovado cientificamente", diz o pediatra americano Paul Offit, um dos maiores especialistas no assunto. Além de professor da Universidade da Filadélfia, é ex-membro do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) e autor dos livros Deadly Choices: How the Anti-Vaccine Movement Threatens Us All (Escolhas mortais: como o movimento anti-vacina ameaça a todos nós, sem edição em português) e Autism's False Prophets: Bad Science, Risky Medicine, and the Search for a Cure (Falsos profetas do autismo: ciência ruim, medicina de risco e a procura pela cura, também sem edição em português).
Abastados e desprotegidos — De acordo com um levantamento recente feito a pedido do Ministério da Saúde, e publicado no periódico médico Vaccine, 82,6% das crianças brasileiras tomaram todas as vacinas recomendadas até os 18 meses de idade. O estudo, que avaliou 17.295 crianças das 27 capitais, descobriu, no entanto, um dado inusitado: nas classes mais ricas das capitais mais ricas a vacinação era deficitária. Em São Paulo, por exemplo, 71% das crianças do estrato A (o mais rico) haviam recebido a imunização completa — enquanto no estrato E (o mais pobre), a cobertura era de 81%. "Uma das razões para essa discrepância é a ideia de que é exagero vacinar os filhos contra algumas doenças", diz José Cassio de Moraes, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, membro do Comitê Técnico Assessor de Imunização do Ministério da Saúde e coordenador da pesquisa.
As vacinas que costumeiramente são mais descartadas são a de sarampo, difteria, hepatite B e da gripe. "Desde a década de 1970 os casos dessas doenças são muito baixos. Esses pais nunca tiveram de lidar, de temer essas doenças, então deixam de vacinar acreditando que o filho não corre riscos", diz Edécio Cunha Neto, diretor do Laboratório de Investigação Médica de Imunologia Clínica e Alergia da USP. Mas, se para muitos a redução drástica nos casos dessas doenças é motivo para burlar o calendário básico de vacinação, para outros, ela pode significar sérias complicações de saúde.

Cientistas criam novo trigo tolerante a solos salinos

Sal em zonas áridas reduz a produtividade do cereal, mas pesquisa consegue aumentar o rendimento do cultivo em 25%

Segundo os pesquisadores, a salinidade já afeta mais de 20% dos solos agrícolas do mundo e representa uma ameaça crescente à produção de alimentos
Segundo os pesquisadores, a salinidade já afeta mais de 20% dos solos agrícolas do mundo e representa uma ameaça crescente à produção de alimentos 

Pesquisa realizada por instituições australianas conseguiu cruzar um tipo popular e comercial de trigo com uma espécie antiga do mesmo cereal, resultando na produção de uma planta tolerante a solos salinos. Os cientistas, que publicaram o estudo na edição desta segunda da revista Nature Biotechnology, acreditam que o novo trigo pode ajudar na escassez de alimentos em locais áridos e semiáridos, em que os agricultores sofrem com a alta salinidade do solo.
“Este trabalho é significativo, uma vez que a salinidade já afeta mais de 20% dos solos agrícolas do mundo e representa uma ameaça crescente para a produção de alimentos”, conta a cientista Rana Munns, da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), agência de pesquisas científicas da Austrália, que ajudou a realizar a pesquisa.
Os resultados do estudo mostraram um aumento de 25% no rendimento dos grãos quando cultivados em solos salinos. Segundo os cientistas, esta foi a primeira pesquisa do mundo capaz de provocar aumento da tolerância ao sal em uma cultura agrícola. Os pesquisadores australianos não só conseguiram demonstrar aumento da produção de trigo no campo, mas também foram capazes de compreender as funções dos genes tolerantes ao sal em laboratório. 
O estudo utilizou um gene que se acredita ser o responsável por controlar o teor de sal em plantas. Isolado há mais de dez anos em uma variedade antiga de trigo, o gene produz uma proteína que, presente nas raízes do trigo, ajuda a bloquear a passagem de sal para o resto da planta. O sal é prejudicial, pois reduz a produtividade do cereal e eventualmente pode até matar a planta. De acordo com os especialistas, quando uma planta cresce em condições salinas, suas enzimas não trabalham mais tão bem.

A domesticação e a evolução da cultura do trigo alterou a genética do trigo moderno, que acabou se tornando vulnerável a pressões ambientais. O trigo utilizado na produção de alimentos como massas e cuscuz é particularmente suscetível à salinidade do solo. Os pesquisadores, porém, descobriram que um parente ancestral do trigo, o
Triticum monococcum, continua sendo uma importante fonte dos tais genes tolerantes à salinidade.

Após cruzarem as duas espécies, os pesquisadores cultivaram a nova variedade de trigo em solos altamente salinos e descobriram que o rendimento foi até 25% maior do que os das espécies sem o gene antigo. Segundo os cientistas, não só a Austrália pode se beneficiar com o trigo modificado, mas também os Estados Unidos, a Rússia e alguns países da África, que sofrem com os solos salinos. O próximo passo da pesquisa, já em andamento, é incluir o gene tolerante ao sal na variedade de trigo usada para a produção de pão.






O que leva o homem a esconder que está apaixonado?

por Anette Lewin

Resposta: A pergunta é feita por uma mulher. Vamos então tentar refletir sobre a percepção feminina sobre a paixão masculina.

Respondendo à sua pergunta: será que o homem esconde que esta apaixonado ou o comportamento do homem apaixonado é diferente do da mulher apaixonada?

Sim, porque uma mulher quando está apaixonada tem comportamentos típicos... de uma mulher apaixonada: fica devaneando, imaginando, criando fantasias, com aquele olhar perdido tão característico. Enfim, ela insere a paixão no meio do seu cotidiano e a saboreia juntamente com seu trabalho, seus afazeres domésticos, etc.


Já o homem tende a concentrar-se em uma coisa por vez. Quando trabalha, trabalha. Quando dirige, dirige. E quando namora... namora.


Essas diferenças acabam criando nas mulheres uma insegurança muito grande. Para elas, se eles estivessem realmente apaixonados, estariam o tempo todo pensando na amada; certamente arranjariam um tempinho para dar um telefonema, mandar um bilhetinho, etc, certo? Pois é...errado!


Entendam, meninas, eles realmente são diferentes. E a expressão da paixão neles é mais discreta mais compartimentalizada no tempo. Não é difusa como para as mulheres!


É claro que existem homens reprimidos, frios e racionais que nunca se apaixonam. E tambem existem aqueles que conscientemente levam a sério o mandamento que diz que homem não chora, muito menos se entrega a uma paixão. Mas não é a regra. Em geral, o homem está tão disponível para a paixão quanto a mulher. Apenas vive e expressa essa paixão de uma outra forma.


Caso ele realmente esteja apaixonado, tire da sua cabeça a ideia de que ele deva agir como você age no auge da paixão
. Reflita sobre essas diferenças e tente buscar outros comportamentos que traduzam a paixão masculina. Veja se esse homem a respeita, se ele a procura, se ele telefona (mesmo que seja depois do trabalho e não no meio dele), se faz planos a dois...

Enfim, se você se sente gostada e acolhida por ele. Muitas vezes a sensação de ser gostada transcende comportamentos comumente relacionados com o gostar.


Afinal, cada pessoa tem sua história e aprendeu a manifestar seus sentimentos de um jeito muito particular. Decifrar e traduzir esse jeito é o mais sensato para quem está apaixonada e quer saber se está sendo correspondida.
 

Descubra as razões que levam um homem a querer compromisso

Mulheres independentes financeira e emocionalmente estão entre as preferidas dos homens
Mulheres independentes financeira e emocionalmente estão entre as preferidas dos homens

Em tempos de sexo casual e romances passageiros, de vez em quando um homem se encanta por uma mulher e deseja não só conhecê-la melhor, mas compartilhar várias coisas com ela –os próximos anos de sua vida, por exemplo. Mas, além do amor, é óbvio, o que leva um sujeito a mudar de “status de relacionamento”? A terapeuta sexual e de casal Maria Luiza Cruvinel diz que seus pacientes querem uma "mulher com conteúdo", que saiba conversar e escutar, que seja bem informada, que se relacione bem com os amigos e a família deles e que, na maior parte das vezes, tenha uma postura discreta.

"Além disso, conta muito que a mulher seja independente, possa ser uma parceira para batalhar na conquista de bens materiais. Geralmente, os homens não gostam de mulheres dependentes nem emocionais nem financeiramente”, afirma.
Para a psicoterapeuta Carmen Cerqueira Cesar, um homem que se dispõe a se comprometer, geralmente, procura alguém com objetivos de vida, tem jogo de cintura e que é prática. "Mas que ainda preserve a própria essência, pois aí está o que ela tem de interessante", diz. De acordo com a especialista, os homens se encantam, principalmente, por aquelas que têm a capacidade de compartilhar e são generosas, mas que saibam colocar limites quando necessário. "Hoje, ninguém quer se vincular a alguém dependente, pesado emocionalmente, que empate a vida”, conta.
É claro que a atração física conta vários pontos. “No entanto, o homem deve ter admiração pela trajetória de vida da mulher, achá-la interessante, envolvente, sentir vontade de conversar durante horas com ela. O sexo masculino precisa sentir prazer ao lado de uma companheira e perceber que ela pode fazê-lo feliz, sem a necessidade de continuar procurando outra”, explica a psicóloga Eliete Matielo, diretora da agência de relacionamentos Eclipse Love.
Depois do interesse, o compromisso
A decisão de se amarrar (no papel ou não) também tem muito a ver com o momento de vida do homem, já que o sexo masculino, invariavelmente, associa o casamento à perda de liberdade. “Entretanto, quando estão mais maduros, prontos para assumir um relacionamento estável, eles não se importam de abrir mão dessa liberdade, desde que tenham uma parceira que admirem, amem e seja madura emocionalmente”, diz Maria Luiza Cruvinel. "Ao contrário do que prega o senso comum, não é verdade que hoje os homens não querem se comprometer. Quando encontram uma pessoa que continuam a amar após a fase da paixão, eles não hesitam."
As especialistas são unânimes ao afirmar que o compromisso, assim como acontece com as mulheres, é muito importante na vida de um homem. “Eles também têm necessidade de segurança emocional, acolhimento, de contar com um ninho aconchegante. Muitos gostam de proteger e ser protegidos e anseiam por construir um projeto de vida a dois”, afirma Carmen. Já Elite Matielo lembra que, por mais que a vida profissional seja bem-sucedida e realizada ou a vida de solteiro seja boa, a maioria das pessoas, em algum momento da vida, tem a necessidade de ter alguém. Ou, ao contrário, poder contar com uma pessoa nos momentos difíceis pelos quais todos nós passamos.

Mulheres se preocupam mais com a infertilidade do que deveriam

Mulheres que estão tentando engravidar podem estar se preocupando mais com riscos de infertilidade do que deveriam.
Uma pesquisa, desenvolvida por uma companhia que vende testes de fertilidade para homens (o SpermCheck Fertility), mostrou que 42% das mulheres que tiveram um filho nos últimos cinco anos ficaram obcecadas com a idéia depois que elas começaram a tentar engravidar, sendo que apenas 10% dos seus parceiros se sentiram da mesma forma.
Os resultados do estudo mostram também que 83% das mulheres que estavam tentando engravidar têm parceiros que presumiam serem férteis. De acordo com o centro americano de controle e prevenção de doenças (CDC – Center for Disease Control and Prevention), 10% das mulheres americanas entre 15 e 44 anos de idade enfrentam problemas para conceber ou evitar um aborto.
Um terço dos problemas de casais que não conseguem engravidar é causado pelos homens, outro terço por condições da mulher e nos casos restantes ocorre uma combinação de problemas de ambas as partes.

Para jovens, sexo oral e masturbação não contam como relação sexual

Apenas 20% dos jovens consideram contato oral como forma de sexo, diz estudo

A maioria dos adultos jovens concordam que a penetração vaginal é sexo, mas menos de 20% acha que o contato oral conta como relação sexual, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos. A pesquisa envolveu 477 estudantes universitários, em sua maioria brancos heterossexuais do sexo feminino, matriculados em um curso da sexualidade humana.
 A maioria (98%) dos participantes tinham 24 anos de idade ou mais jovens, sendo a idade média a de 20,7 anos. A atitude em relação ao sexo oral representa uma mudança dramática e repentina no pensamento desde 1991, quando uma pesquisa similar constatou que quase o dobro de jovens adultos (cerca de 40%) classificavam o contato oral-genital como sexo. 
De acordo com os autores do estudo, os programas de educação sexual que se concentram principalmente nas relações sexuais vaginais e penianas podem desempenhar um papel na dissociação de estimulação oral-genital como parte do sexo.
Os participantes responderam às seguintes perguntas:
Você considera que teve sexo com alguém se o comportamento mais íntimo você foi envolvido em:
 -Penetração vaginal?
 -Coito anal?
-Contato oral com os genitais do parceiro?
-Se o parceiro toca seus genitais?
- Contato oral com os seios?
-Toque nos seios?
-Beijos profundos?

 Entre as descobertas notáveis da pesquisa, destacam-se os seguintes dados: apenas 20% dos entrevistados disseram que o contato oral com os genitais de seus parceiros que constituem o sexo. Menos de 80% dos participantes consideraram penetração anal como sexo. Os homens mostram-se mais propensos a considerar certas práticas como sexo do que as mulheres. Para o toque do genital 13% dos homens disseram ser sexo, contra 7% das mulheres. Já a estimulação oral dos seios foi considerada sexo por 9% deles, contra 4% delas.

O toque dos seios representou sexo para 8% dos homens e apenas 3% das entrevistadas. Por que a preocupação? O sexo oral tem se tornado cada vez mais aceitável entre os jovens nos últimos anos, talvez porque ele é visto por alguns como uma alternativa menos arriscada para gravidez e DSTs. Mas os médicos alertam que o sexo oral pode levar a doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, herpes, sífilis, gonorreia, e vírus do papiloma humano (HPV), que tem sido associado ao câncer cervical. Com isso, os pesquisadores visam incentivar pais e professores para aumentar a conscientização sobre as práticas sexuais.

Biochip detecta doenças infecciosas na hora

Exame na hora
Identificar uma doença infecciosa exige exames que podem levar horas ou, na maior parte dos casos, dias.
Um tempo do qual não se dispõe, sobretudo nos casos mais graves. Isto sem contar a possibilidade do espalhamento rápido do problema caso o tratamento não comece o quanto antes.
A solução parece estar em um minúsculo biochip, capaz de detectar doenças infecciosas na hora, ao lado do paciente.
O aparelho foi desenvolvido por Jayne Wu e Shigetoshi Eda, da Universidade do Tennesee (EUA).
Essência do tempo
Partindo de uma única gota de sangue, o biochip detecta doenças infecciosas, as bactérias ou outros patógenos causadores do problema, além de várias condições fisiológicas, em alguns minutos.
"O tempo está na essência dos tratamentos das doenças infecciosas. Este aparelho tem potencial para salvar inúmeras vidas economizando tempo na detecção dessas doenças," disse o Dr. Wu.
Segundo o pesquisador, quando produzido em larga escala, o detector de doenças infecciosas será muito mais barato do que os exames atuais, ao dispensar o envio para o laboratório, o uso de equipamentos caros e a manipulação por técnicos especializados.
Com o minúsculo chip, tudo é feito na hora, sem nenhum treinamento especial.
Doença de Johne
Os pesquisadores começaram testando o aparelho em animais, e confirmaram que ele pode ser usado também para detectar doenças comuns em rebanhos.
O biochip detecta tanto a tuberculose em humanos, quanto a paratuberculose, ou doença de Johne, no gado - essa doença nos animais não tem cura, o que torna sua identificação rápida essencial para que ela não se espalhe pelo rebanho.
Com o sucesso inicial, voltado para doenças infecciosas, os cientistas esperam poder ampliar o raio de ação do seu biochip, tornando-o capaz de detectar outras doenças, assim como a presença de microorganismos em alimentos.
Eles estão em negociações com uma empresa interessada em colocar o biochip no mercado.

Substituto da manteiga reduz pressão arterial e colesterol

Peptídeos e esteróis
Cientistas finlandeses constataram que uma pasta alimentar - uma espécie de margarina - contendo peptídeos do leite e esteróis de plantas consegue baixar a pressão sanguínea e os níveis do colesterol ruim, o LDL.
Os peptídeos do leite - compostos formados por dois ou mais aminoácidos - têm um efeito anti-hipertensivo ao inibir um regulador da pressão sanguínea chamado angiotensina.
Já os esteróis dos vegetais - uma espécie de álcool - são conhecidos por seus efeitos de baixar os níveis do LDL (Low Density Lipoprotein, lipoproteína de baixa densidade).
Jeito fácil
Anu Turpeinen e seus colegas da Universidade de Helsinque afirmam que a diluição desses compostos - em margarinas ou "pastas" destinadas a substituir a manteiga - oferece uma opção mais econômica e de mais fácil adoção para melhorar a saúde, sem grandes alterações de estilo de vida e hábitos de consumo.
"Os resultados sugerem que os peptídeos do leite IPP e VPP, e os esteróis de plantas, em uma matriz de baixo teor de gordura, induz uma redução clinicamente significativa na pressão arterial sistólica, bem como no soro total e no colesterol LDL, sem efeitos adversos," escrevem eles.
Alerta
O grande alerta, na verdade, está na expressão "matriz de baixo teor de gordura".
Ou seja, se os peptídeos e os esteróis forem incluídos e incentivarem o uso excessivo de margarinas ou outros produtos que contenham gordura, os "efeitos adversos" poderão vir na forma de ganho de peso.
O estudo foi publicado na revista científica Food & Function.

Comprador compulsivo necessita de tratamento específico

Vício de comprar
O ato de comprar compulsivamente é um distúrbio psicológico que possui características diferentes das observadas em portadores de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e do Transtorno Bipolar.
É o que revela uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP.
Devido aos sintomas distintos apontados pelos compradores compulsivos, o estudo da psicóloga Tatiana Zambrano Filomensky defende o desenvolvimento de novos tratamentos voltados especificamente aos portadores do distúrbio, em vez da aplicação dos métodos utilizados nos pacientes de TOC e Transtorno Bipolar.
Instabilidade afetiva
Segundo a psicóloga, a instabilidade afetiva dos portadores de transtorno bipolar pode levá-los a comprar compulsivamente no estado de mania.
"Entretanto, nos compradores compulsivos, não é a perda de regulação do humor que os leva a comprar", ressalta. "A única aproximação verificada entre portadores de TOC e compradores compulsivos é a aquisição compulsiva, sintoma que está relacionado com o transtorno de armazenamento compulsivo ou hoarding", conta Tatiana.
"Apesar dessa interface, as características mais comuns apontadas nos dois transtornos são muito diferentes," afirma.
De acordo com a psicóloga, as principais características dos compradores compulsivos revelam sintomas próprios, independentes dos verificados em outros transtornos.
"Isso deve ser considerado pela Medicina para desenvolver tratamentos específicos para a compra compulsiva", ressalta Tatiana, "e não aplicar os métodos já utilizados nos pacientes de TOC e Transtorno Bipolar".
Satisfação de comprar
A partir de questionários aplicados em pacientes, a pesquisa verificou que a principal característica do comprar compulsivo é uma falha em resistir ao impulso de comprar, que pode gerar prejuízos pessoais, financeiros e familiares.
"O paciente apresenta uma deficiência no planejamento de suas ações e impulso de aquisição excessiva", descreve Tatiana. "Desta forma, o comprador compulsivo não pensa nas consequências dos seus atos a longo prazo, levando em conta apenas a satisfação do momento de comprar".
Entre os portadores de TOC, as características mais apontadas na pesquisa foram a repetição constante dos gestos de lavagem (preocupação com contaminação) e checagem.
"No caso do Transtorno Bipolar, foram estudados os portadores do Tipo 1, o mais clássico, em que os períodos de mania e depressão são mais definidos, evitando a possibilidade de erro diagnóstico", afirma Tatiana.
"O gasto excessivo é um dos sintomas do estágio de mania, que é o período de maior agitação e euforia nos bipolares," completa.

Quer limitar sua agressividade? Pratique o autocontrole

Não se irrite
Sentir irritação e raiva de outras pessoas é algo que faz parte da vida diária, mas a grande maioria das pessoas, felizmente, não age seguindo esses impulsos.
O que nos mantém na linha e evita que saiamos por aí agredindo as pessoas? O autocontrole.
Os criminalistas e sociólogos avaliam que a maioria dos crimes é cometida quando surge uma oportunidade e o autocontrole falha.
O que os pesquisadores agora demonstraram é que é possível tanto reforçar quanto enfraquecer seu autocontrole, dependendo de seus hábitos e de treinamento.
Treinar o autocontrole
O psicólogo australiano Thomas Denson coordenou uma equipe internacional que realizou um levantamento sistemático das pesquisas psicológicas realizadas sobre impulsividade, agressividade e autocontrole e concluíram que os estudos deixam claro que é possível treinar o autocontrole.
De um lado, é possível minar o autocontrole de uma pessoa impondo-lhe proibições tão simples quanto dizer que não lhe é permitido pegar um dos biscoitos que estão à sua frente.
Outro estudo mostrou que a capacidade humana de autocontrole é limitada e desgasta-se rapidamente.
Por outro lado, experimentos mostraram que é possível praticar o autocontrole da mesma forma que se pratica piano.
Trocando as mãos
Isto ficou muito patente em um experimento inovador que colocou pessoas durante duas semanas fazendo tarefas com suas mãos não-dominantes - ou seja, canhotos tinham que usar só a mão direita, e destros tinham que usar só a mão esquerda.
Foi um festival de derramar café na roupa, não conseguir girar a maçaneta das portas e se embananar totalmente com o mouse.
Isso exigiu que os voluntários desenvolvessem e praticassem o autocontrole.
Depois de duas semanas, todos melhoraram muito nos testes de controle da agressividade, em relação a eles mesmos antes do treinamento - por exemplo, eles foram muito menos propensos a responder a insultos.
Habilidade de controlar-se
"Para mim, a descoberta mais interessante que resultou deste estudo é que se você der às pessoas agressivas a oportunidade para melhorar seu autocontrole, elas se tornarão menos agressivas," disse o Dr. Denson.
Segundo ele, não é que as pessoas agressivas não queiram se controlar; é que elas não são boas em fazer isso.
Felizmente, os estudos mostram que é possível ensiná-las essa habilidade.

Mudar de roupa altera humor da mulher

Jeans azul para aqueles dias
Se você é mulher, provavelmente escolhe uma roupa no guarda-roupa logo pela manhã, muitas vezes achando que não está dando tanta importância para isso.
Mas o fato é que sua escolha estará sendo fortemente afetada pelo seu humor.
E, agora vem a surpresa, uma das roupas mais presentes no guarda-roupas de pessoas do mundo inteiro - o jeans azul - é a preferida pelas mulheres que estão se sentindo deprimidas.
Esta foi a constatação feita pela equipe da Dra Karen Pine, da Universidade Hertfordshire, no Reino Unido, depois de entrevistar mulheres de 21 a 64 anos.
Roupa preferida
O estudo demonstrou que a roupa que as mulheres escolhem para vestir é fortemente dependente do seu estado emocional.
Mais da metade delas preferiu o jeans azul quando estava se sentido deprimida.
E somente um terço delas vestiria jeans azul em um dia em que está se sentido feliz.
Em um dia de humor em baixa também é muito mais provável que uma mulher vá escolher um top folgado - 57% delas escolheram essa peça quando se sentiam deprimidas, contra apenas 22% das que estavam se sentindo felizes.
Menos surpresa causa o fato de que as mulheres têm uma propensão 10 vezes maior de escolher sua roupa preferida quanto estão felizes (62%) do que quando estão deprimidas (6%).
Mudar de roupa para mudar de humor
Os psicólogos concluem que a forte conexão entre humor e vestuário sugere que devemos usar roupas que associamos com felicidade quando estamos nos sentindo em baixa.
"Este estudo mostra que a roupa que usamos não influencia apenas os outros, ela reflete e influencia o humor da pessoa que a está vestindo também," diz a Dra. Pine.
"Muitas mulheres neste estudo sentiam que poderiam alterar seu humor mudando o que estavam vestindo. Isto demonstra a força psicológica do vestuário e como as escolhas certas podem influenciar a felicidade de uma pessoa," conclui a pesquisadora.

Sexo oral pede proteção redobrada! Cuidado!

Preservativo feminino não protege contra a transmissão de doenças

Os estudos sobre o sexo oral comprovam que a prática é bem vista pelos brasileiros. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, 66,8% dos homens e 63,4% das mulheres admitem realizar a modalidade. Mas será que os brasileiros se protegem na hora do sexo oral? "A prática também pode transmitir todos os tipos de Doenças Sexualmente Transmissiveis (DST)", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme.

De acordo com a especialista, de cada 10 mulheres que são atendidas no consultório, 7 confessam que não usam camisinha para fazer sexo oral em seus parceiros. Um dado preocupante devido os riscos que o sexo oral sem proteção pode trazer ao organismo. Doenças como herpes, sífilis e gonorreia podem ser facilmente transmitidas a partir da prática. "Uma pequena área lesada permite a entrada de um vírus. E vale lembrar que pequenos machucados na boca são muito comuns", explica o ginecologista e obstetra Linderman Alves Vieira.

Até mesmo o HIV, vírus causador da Aids, pode ser transmitido através do sexo oral, embora as chances de contaminação sejam menores do que quando ocorre a penetração. "O pH da boca (neutro e-ou levemente ácido) e o contato somente com a superfície do pênis ou da vagina diminuem os riscos de contágio. Mas, mesmo apesar de pequeno, o perigo existe", diz a ginecologista Maria Rosa Neme.

Proteção na mulher Os ginecologistas são taxativos ao dizer que a proteção da vagina para a prática do sexo oral é totalmente deficiente. "No caso das mulheres o problema é maior, porque não existe nenhum amparo específico, como há a camisinha masculina, para a prática do sexo oral", diz a ginecologista Rosa Maria Neme.

Mas existe algum jeito de se proteger? "Mesmo a camisinha feminina não vai proteger, então, a dica é utilizar o papel filme (o mesmo usado na cozinha para embalar alimentos) para cobrir a vagina e não existir o contato direto da boca com a pele", diz a especialista. "O papel deve fazer a cobertura de toda a região da vagina. A boca só pode entrar em contato com o plástico, e não com a vulva", ressalta.

Outra dica da ginecologista é usar a camisinha masculina como escudo. "Cortar a camisinha ao meio e colocá-la sob a vulva pode ser uma alternativa. O lado positivo é que elas apresentam sabores e até texturas diferenciadas, fatores que favorecem a utilização", diz.

Proteção no homemOs problemas são menores quando o sexo oral é realizado no homem, pois a camisinha apresenta uma proteção bastante eficiente. "O preservativo impede que a boca entre em contato direto com o pênis, oferecendo a proteção necessária", diz o ginecologista Linderman Alves Vieira.

Mas, vale lembrar que a camisinha deve ser usada para todas as variações da relação sexual . "Existem pessoas que só colocam a camisinha no meio da prática do sexo oral, hábito que anula a proteção. Ela deve ser colocada logo que o sexo passar das preliminares", afirma o especialista.

Os riscos que envolvem o sêmenO contato do sêmen com a boca pode transmitir doenças como a gonorréia. "Se existir alguma lesão na boca, a contaminação das DSTs podem acontecer. O contágio pode ocorrer mesmo quando o esperma não é engolido", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme.

Higiene em diaA falta de higienização das partes íntimas sugere um risco de contaminação ainda maior. "Quando o parceiro não apresenta nenhuma contaminação de doenças, como herpes ou sífilis, mas não prioriza a higienização, as doenças também podem aparecer. Infecções por fungos e bactérias, que causam corrimentos e coceiras, são as principais preocupações", diz Linderman Alves Vieira.
 
Sexo oral
Mistura segura e saborosa
Quem procura sexo oral com sabor, deve dar atenção para produtos específicos para a prática, em geral antialérgicos, que garantem o prazer sem prejuízos. Utilizar alimentos como leite condensado, chantily, mel, entre outros elementos gastronômicos, pode causar irritações e alergias nos órgãos genitais.

Camisinha de língua
Há produtos à venda no mercado, conhecidos como camisinha de língua, mas o aparato não tem função de proteger, e sim a de funcionar como um estímulo para a hora do sexo oral, já que possui textura, sabor e até massageador, "O produto protege apenas a região da língua, deixando o resto da boca vulnerável", explica a ginecologista. 
Prática consciente
Mesmo com tantas considerações, os especialistas afirmam que a prática do sexo oral não precisa ser abolida da rotina. "Toda relação sexual apresenta riscos, o que podemos frisar é que a proteção precisa existir. O sexo com penetração, por exemplo, apresenta diversos riscos de contaminação, mas se realizado com consciência tem os perigos eliminados", afirma Linderman.
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