terça-feira, 26 de abril de 2011

Abuso infantil pode causar mudanças no cérebro

O abuso físico, emocional ou sexual pode causar alterações na forma como a pessoa responde ao estresse, aumentando o risco de desenvolvimento de depressão em adolescentes.
Em uma pesquisa, cientistas da Queen’s University (Canadá) descobriram que adolescentes que tinham histórico de maus tratos e que sofriam de depressão leve liberavam doses muito maiores de cortisol – o hormônio do estresse – quando em situações psicologicamente estressantes.
A pesquisa sugere que isso acontece porque os jovens que sofreram abuso na infância têm um sistema endocrinológico que responde mal ao estresse, fazendo com que todo o processo entre em colapso em adolescentes deprimidos.
A pesquisadora Kate Harkness explica que a liberação excessiva do cortisol é um problema. “O cortisol mata células em áreas do cérebro que controlam a memória e regulam a emoção. Com o tempo, os níveis de cortisol podem se acumular e aumentar os riscos da pessoa sofrer danos endocrinológicos e depressão mais severa”.
Harkness acredita que os resultados do estudo são muito importantes, por mostrarem como o estresse ambiental pode causar mudanças no funcionamento do cérebro da criança. Essas mudanças podem ser as causas de distúrbios mentais e sua compreensão pode ajudar no tratamento desses distúrbios.

Motivação influencia resultados em testes de QI, diz estudo

Testes de inteligência - também conhecidos como testes de QI - medem tanto motivação quanto habilidade mental, segundo pesquisadores americanos.
A equipe de psicólogos da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, Estados Unidos, concluiu que um resultado alto no teste de QI requer inteligência e motivação, porém, um resultado baixo pode indicar a falta de apenas um dos dois fatores.
Incentivos oferecidos às pessoas testadas melhoraram significativamente os resultados dos testes. O estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Estudo
Como parte do trabalho, a equipe analisou estudos anteriores sobre como incentivos materiais afetaram o desempenho de mais de duas mil pessoas que fizeram testes de QI.
Eles concluíram que os incentivos melhoraram todos os resultados, mas particularmente para aqueles participantes que tinham pontuações menores no teste.
Depois, os mesmos pesquisadores testaram como a motivação influenciou os resultados de testes de QI e também previsões de inteligência e desempenho no futuro.
Usando dados de um estudo de longa duração que acompanhou 250 meninos da adolescência ao início da vida adulta, os psicólogos concluíram que alguns indivíduos se esforçam mais do que outros em situações onde os incentivos são baixos.
O psicólogo James Thompson, da University College London, disse que já se sabia que resultados de testes de QI eram reflexo de habilidade nata e outras variáveis.
"A vida é um teste de inteligência e de personalidade", disse Thompson. "O resultado (de um teste de) QI contém elementos de ambos, mas principalmente inteligência".
"Se um teste de QI não motiva alguém, isso já é, em si, uma boa previsão".

Excesso de sódio na comida transforma coração em bomba-relógio

Evitar alguns alimentos ajuda a combater a hipertensão, que afeta 23,3% dos brasileiros 

Uma bela macarronada com molho a bolonhesa, bife empanado e salada bem temperada de entrada. Este cardápio saboroso provavelmente esteve presente em muitos dos seus almoços, não é? Parece que o segredo da boa comida está no tempero. Mas será que este prato não está carregando mais sódio do que deveria? O mineral regula as funções do organismo, como o ritmo cardíaco e o volume de sangue no corpo, porem se for consumido em excesso pode ser um gatilho para doenças cardiovasculares, como hipertensão e infarto.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2010, a hipertensão atingiu 23,3% dos brasileiros, sendo que as mulheres são mais vítimas da doença (25,5%) que os homens (20,7%). A pesquisa, feita junto ao Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP), também mostrou que o diagnóstico se torna mais frequente conforme a idade avança - 50% das pessoas com 55 anos ou mais apresentam quadro de pressão alta. Hoje, no entanto, sabe-se que o controle do consumo de sódio pode evitar que a pressão arterial suba além da conta.

A principal fonte de sódio é o sal de cozinha, mas ele está presente em muitos outros alimentos, sejam eles naturais ou industrializados, pois é um conservante natural. E o principal: não é por que o alimento é salgado que tem muito sódio. Uma pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia ouviu mais de 1.200 hipertensos e descobriu que 93% deles não sabem fazer a relação entre o sal e o sódio descrito nas embalagens dos alimentos. E 75% deles nem sequer lêem os rótulos. Isso porque o mineral fica camuflado.

Isoladamente o sódio não tem sabor, mas poucos sabiam disso. Geralmente os médicos costumam recomendar a redução do sal para as pessoas com hipertensão porque ele é a principal fonte de sódio. Para se ter uma ideia do quanto de sal tem em um alimento, é só multiplicar o valor do sódio no rótulo por 2,5. Um alimento com 500 mg de sódio representa 1,25 g de sal, por exemplo. No entanto, o sal não é a única forma de encontrarmos o mineral. Recentemente a Anvisa chegou a discutir a opção de acrescentar aos rótulos a quantidade de sal, em vez da de sódio, porém, isso não foi levado a diante justamente por ter alguns alimentos que apresentam sódio, mas não sal, como é o caso do leite, por exemplo.

De acordo com dados da OMS, a população brasileira consome duas vezes mais sódio do que o recomendado. Para adultos hipertensos, o consumo diário do mineral deve ser de 4g, o equivalente a uma colher de sobremesa, enquanto para não-hipertensos, bastam 6g. "O sódio precisa estar em equilíbrio com o potássio, caso contrário pode desencadear doenças cardiovasculares. Além disso, como o mineral compete com o cálcio, o uso abusivo de sódio pode levar a menor absorção de cálcio, gerando problemas como osteoporose e raquitismo, entre outros", explica a nutricionista Eliane Cristina de Almeida, da Unifesp.

Por estar presente em muitos alimentos, o mineral acaba se tornando uma ameaça para a saúde organismo, na medida em que não conseguimos fazer um controle maior do quanto estamos consumindo. Se é difícil seguir esse padrão, podemos pelo menos, diminuir consideravelmente o consumo de sódio se aprendermos a olhar rótulos. A seguir, confira alguns alimentos campeões do sódio oculto.  

foto: banco de imagens

Fast-food: campeão absoluto, além de gorduroso e altamente calórico, os fast-foods podem conter até 80% da ingestão diária de sódio recomendada."Além de aumentar a gordura e o colesterol do organismo, o sódio em excesso presente nesses alimentos podem causar a retenção de líquido, problemas cardiovasculares, aumento nos riscos de hipertensão, de celulite e de inchaço no corpo", diz a nutricionista Eliana Cristina. 
foto: getty images
Comida congelada: o sódio conserva o alimento, na medida em que diminui a atividade da água, impedindo o crescimento e a proliferação de micro-organismos. Além disso, alimentos congelados costumam ter o mineral em grandes quantidades para realçar o sabor dos alimentos. 
foto - getty images
Salgadinho e biscoito: a criançada que se cuide, pois os salgadinhos e as bolachas recheadas estão com o teor de sódio cada vez mais alto, por causa dos aromatizantes e do fermento. "É preciso criar o hábito de ler os rótulos. Assim, podemos evitar de comprar aqueles alimentos que tem muita gordura e muito sódio", ensina a especialista da Unifesp.
foto: getty images
Refrigerantes: até mesmo os diet, light ou zero são ricos no mineral, pois reduzem o açúcar, mas a quantidade de sódio continua lá presente, em alguns casos até em doses maiores do que nos refrigerantes convencionais. 
foto - getty images
Cereal matinal: os cereais matinais, principalmente infantis, são ricas fontes de sódio. "Uma porção de 30 gramas de cereal, pode conter mais de 200 mg de sódio. E como a quantidade de sódio para crianças de até três anos de idade é de 225 mg do mineral, é preciso olhar os rótulos com muita atenção e até suprimir a marca do cardápio", alerta a especialista.
foto - getty images
Embutidos: salsicha, salame, linguiça, mortadela, tudo muito gostoso e prático, mas ricos em sódio. Além da gordura desses alimentos, o mineral é basicamente necessário para a conservação destes tipos de alimentos. Consumir com moderação é o segredo. 
foto - getty images
Chocolate: sobremesas também podem conter alto teor de sódio. O chocolate, em geral, também usa o sódio na conservação. Chocolate branco tem mais sódio do que o amargo e o a versão ao leite, mas todos os três tipos podem trazer danos a saúde se consumidos em excesso. 
laticínios - foto: getty images
Carne bovina, leite e derivados: o sódio é bastante abundante em alimentos de origem animal. "A carne bovina, ovos, peixes, leite e derivados já apresentam uma boa quantidade de sódio. Por isso, o tempero e o consumo em excesso deve ser medido", explica Eliana Cristina de Almeida. 
foto - getty images
Alimentos naturais (feijão, cenoura, tomate, batata, acelga): não são só os industrializados e os alimentos de origem animal que contém sódio. É possível encontrar o mineral em alguns legumes, vegetais e frutas. Feijão, soja, batata, tomate e acelga são fontes de sódio, no entanto, a nutricionista diz que as quantidades são pequenas. "O nosso corpo precisa de sódio e esses alimentos já nos fornecem a quantidade que precisamos. Se ficássemos só com eles, nosso organismo já estaria bem abastecido", explica Eliana.

Homofobia entre os adolescentes prejudica o rendimento escolar


Homofobia na adolescência

Um dos reflexos do preconceito nas escolas em relação à homofobia entre os adolescentes é a evasão escolar, que pode ser explicada pelas diversas marcas que deixou e deixa nas vidas de Mateus*, Fernanda* e tantos outros jovens vítimas de atitudes hostis. 
"Podemos falar das consequências mais comuns como o isolamento, aumento da ansiedade, estresse, depressão, irritabilidade e agressividade. Tais consequências trazem a distração e caso essa rejeição e/ou discriminação seja dos próprios colegas de escola, pode fazer com que o adolescente perca o interesse pela escola", explica a psicóloga Carine Eleutério.

O preconceito que Mateus*sofreu em sala de aula foi o combustível para que desenvolvesse a depressão e a Síndrome do Pânico. Depois de receber frequentes ameaças - "não era nem pelo fato de dar pinta, era mais pelo fato de nunca terem me visto com garotas nem nada, nunca comentar sobre garotas e ter muitas garotas como amigas", esclarece - o jovem de 18 anos parou os estudos e tentou voltar às salas, ainda, duas vezes, mas desistiu, por conta do preconceito. Hoje, ele optou por ensino a distância para concluir seus estudos.
Já Fernanda*, transexual assumida, sofreu bullying, inclusive, de funcionários da escola onde estudou. "Se eu fosse com o cabelo solto, eu era chamada para uma sala em que tinha que amarrá-lo. Se eu ia com as unhas pintadas eu era chamada pra mesma sala com uma acetona para eu tirar. E eu era tirada da minha aula apenas para fazer isso", relata.
Hoje, aos 17 anos e sem ter completado o 1º ano do ensino médio, ela conta que chegou a receber ameaças de um ‘ex-ficante’, que foi ridicularizado por ter ficado com ela. A ameaça resultou na saída de Fernanda* da escola.
"O engraçado é que em pleno século 21, onde as meninas já sabem o que é sexo aos 13 anos, elas ainda se chocam com uma transexual dentro de uma escola", desabafa.
Segundo o estudo "Juventude e Sexualidade" (2004) da Unesco aproximadamente ¼ dos alunos indicam que não gostariam de ter um colega de classe homossexual, sendo que tal incidência aumenta quando se fala apenas de homens: por exemplo, em Porto Alegre, enquanto 42% dos rapazes mostraram preconceito, a porcentagem baixa para 13% com as moças.
*Os nomes foram trocados para preservar as vítimas

 

Hipertensão cresce no Brasil e atinge mais de 23% da população

A proporção de brasileiros com o problema passou de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010

 A proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial aumentou de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (26) pelo Ministério da Saúde.
Em relação a 2009, houve diminuição de 1,1%. Os dados fazem parte da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). No ano passado foram entrevistados 54.339 adultos, nas 26 capitais e no Distrito Federal.

De acordo com a pesquisa, o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%). Mas isso não significa necessariamente que elas sofram mais de pressão alta. O governo diz que hoje as pessoas têm mais acesso ao diagnóstico da doença, o que faz com que uma parcela maior da população descubra que tem o problema.
– E as mulheres procuram mais o diagnóstico na atenção básica, daí uma prevalência mais significativa entre elas.
Nas mulheres, os mais elevados porcentuais foram observados no Rio de Janeiro (33,9%), Porto Alegre (29,5%) e em João Pessoa (28,7%). Entre os homens, os maiores porcentuais foram constatados no Distrito Federal (28,8%), Belo Horizonte (25,1%) e Recife (23,6%).
No geral, a capital brasileira que registra maior índice de hipertensão é o Rio de Janeiro, com 29,2%, enquanto Palmas está na outra ponta da lista, com 13,8%.
Metade dos brasileiros com mais de 55 anos tem hipertensão
Dados do Ministério da Saúde mostram que metade dos brasileiros com mais de 55 anos de idade tem hipertensão. Segundo o ministério, quanto mais a população vai envelhecendo, maior o risco de ter a pressão alta, fator que contribui significativamente para o surgimento de doenças cardíacas.

Na faixa acima de 65 anos de idade, 60,2% dos brasileiros têm a doença. A prevalência da hipertensão entre os jovens é bem menor. Na faixa de 18 a 24 anos de idade, somente 8% foram diagnosticados com a doença.
A pessoa é considerada hipertensa quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9. A doença é causada pelo aumento na contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. Esse movimento sobrecarrega órgãos como o coração, os rins e o cérebro. Quem não trata a hipertensão pode ter entupimento de artérias, acidente vascular cerebral (AVC) e enfarto.

O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece gratuitamente os medicamentos necessários para o controle da hipertensão arterial. Além disso, os serviços de saúde e as equipes do programa Saúde da Família estão orientados e capacitados para atuar na prevenção da hipertensão.

Grávida que fuma faz bebê receber menos nutrientes

Cigarro prejudica formação do feto e desenvolvimento da criança

Menor quantidade de oxigênio e nutrientes, problemas de formação e dificuldades de aprendizagem são algumas complicações que os bebês enfrentam quando suas mães fumam durante a gravidez. No último domingo (24), a atriz Danielle Winits, que está com quase nove meses de gestação, foi flagrada fumando na companhia do ex-marido, Jonatas Faro. De acordo com especialistas, o cigarro nessa fase pode causar problemas para o resto da vida do bebê.
Segundo o obstetra Alberto d’Auria, do Hospital e Maternidade Santa Joana, em cada tragada são inaladas 4.600 substâncias tóxicas, incluindo o monóxido de carbono. Esse composto, que também é liberado pelo escapamento dos carros, destrói os glóbulos vermelhos, o que prejudica o transporte de oxigênio da mãe para o bebê.
Outras substâncias, como o alcatrão e a nicotina, são responsáveis por diminuir a quantidade de nutrientes que o feto recebe. Isso pode fazer com que o bebê nasça abaixo do peso considerado normal.
Para o obstetra Eduardo Cordioli, presidente da Comissão Nacional de Urgências Obstétricas da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), quanto maior a quantidade de cigarros fumados pela mãe e menor o tempo de gravidez, pior será para o bebê.
- Esse bebê pode ter problemas para o resto da vida. O cigarro aumenta as chances de ele ter obesidade, diabetes, hipertensão e dificuldades de aprendizagem.
Trimestre a trimestre
De acordo com D’Auria, o hábito de fumar nos primeiros três meses de gravidez compromete a formação do bebê e pode levar a abortamentos.
Já o vício no segundo trimestre da gestação leva a outros problemas de formação, como fenda palatina (abertura no céu da boca) e lábio leporino.
No terceiro trimestre, o principal problema é de insuficiência placentária. O feto reduz o ganho de peso, prejudicando a formação cerebral. Isso pode levar a dificuldades de aprendizado no futuro.
Diante desses riscos, d’Auria diz que é importante a mãe abandonar o tabaco assim que descobrir que está grávida.
- Largando o cigarro [no início da gravidez], há grandes chances de o bebê não ter nenhum prejuízo. Há tempo para isso.
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