quarta-feira, 30 de março de 2011

Brasil corre risco médio de ser sufocado por baixa inclusão digital

Levantamento mostra que país ganha da Índia em nível de acesso a novas tecnologias

A Índia fica abaixo dos demais países do grupo Bric (Brasil, Rússia e China) em seus esforços para ampliar o uso de tecnologias digitais como a internet e celulares entre seus habitantes, revelou um levantamento divulgado nesta quarta-feira (30).

O Digital Inclusion Index, compilado pela Maplecroft, uma empresa de análise de riscos, classifica a Índia na categoria risco extremo, o que significa que sua população e economia estão sendo sufocadas pela falta de inclusão digital.
A Índia ocupa a 34a posição, enquanto a Rússia está em 134o, o Brasil em 110o e a China em 103o, o que os coloca entre os países de risco médio.
A Maplecroft utiliza dez indicadores para determinar o nível de acesso a tecnologias de informação e comunicação em 186 países, entre os quais usuários de telefonia móvel e banda larga, linhas fixas de telefonia e domicílios com computadores e TVs.
Como os demais Brics, os indianos são favoráveis ao uso de tecnologias modernas. No país, existe uma forte demanda, especialmente por celulares, mas boa parte dela vem dos segmentos mais prósperos da população, que vivem em áreas urbanas.
A Índia tinha 771 milhões de usuários de telefonia móvel em janeiro. Com novas adições de 19 milhões de usuários a cada mês, em média, no ano passado, seu mercado teve o maior crescimento do planeta.
Mas a disparidade entre áreas urbanas e rurais significa que o avanço dos serviços de terceira geração, que permitem acesso sem fio à internet, terá importância imensa para o campo, pois representa a forma mais provável de acesso para os moradores dessas regiões.
A Maplecroft afirmou que as principais barreiras a um avanço maior eram custo, baixo nível educacional e baixa conectividade em muitas áreas do país. O relatório mostra que a tendência também existe nos demais países do Bric, mas em grau menor. A Holanda e a Dinamarca lideram o ranking, em 185o lugar; Luxemburgo está em 184o, a Suécia em 183o e o Reino Unido em 182o.
No documento, a empresa afirmou que a China tem o maior total mundial de internautas, com 420 milhões, e deve se tornar o maior mercado mundial de comunicação e tecnologia da informação, mas alertou que a liberdade da internet ainda é problema sério no país.
 "Apesar dos esforços do governo chinês para expandir a conectividade de internet em todo o país, para ajudar o crescimento econômico, a internet continua pesadamente controlada", afirma o estudo.
A África ao sul do Saara tem o pior desempenho em termos de disponibilidade de serviços digitais.

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