sexta-feira, 13 de maio de 2011

Proteção aos joelhos

Com fortalecimento muscular e atenção, e possível prevenir lesões e correr com segurança

Mais importante que buscar bons resultados nas corridas, realizar um treinamento seguro, que respeite as particularidades do corpo, é fundamental para ter longevidade no esporte, minimizando os riscos de lesões. Tanto homens quanto mulheres devem seguir essa regra, mas alguns diferenciais da anatomia feminina aumentam ainda mais a necessidade de proteção para elas.
O joelho é uma área que merece atenção especial. “As mulheres devem ter maiores cuidados com essa região devido a uma diferença anatômica estrutural por conta do formato do quadril, que é mais largo”, explica Camila Hirsch, fisiologista do exercício pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e diretora-técnica da assessoria esportiva Personal Life.
O médico ortopedista Henrique Cabrita, do Instituto Vita, destaca que, nas mulheres, o ângulo entre o quadril, joelho e tornozelo é geralmente mais aberto do que nos homens. “Ou seja, ela tende a ter os joelhos em formato de "X", o que leva a desvios durante as passadas”.
Principais lesões – O ortopedista lista as lesões mais comuns entre as corredoras: “A tendinite patelar [inflamação do tendão logo abaixo da patela], a artrose [desgaste das articulações causado pela prática excessiva ou errada da corrida], a condromalácia fêmoro-patelar [atrito entre a patela e o fêmur, que se manifesta como dor na região da frente do joelho] e as lesões do menisco medial [estrutura amortecedora que fica entre o fêmur e a tíbia e pode ser lesada por torção do joelho ou por excesso de carga e treinamento] estão entre elas”, conclui.
Previna-se – Para não sofrer com essas lesões, além de uma avaliação ortopédica adequada, as corredoras devem tomar duas medidas essenciais. “A realização de alongamentos e, principalmente, de fortalecimento dos músculos da coxa – anterior, lateral e adutor – são fundamentais na prevenção desse tipo de problema”, afirma Camila.A treinadora ainda explicou que na maioria dos casos as dores começam aos poucos e, por isso, as mulheres deixam de reportar aos seus treinadores, o que é extremamente prejudicial. “Às vezes, quando a lesão ainda está em um estágio inicial, apenas um tratamento paralelo pode ser suficiente para que o problema não se agrave e as dores desapareçam”, alerta.
No entanto, em alguns casos, não há como escapar, e os treinos devem ser interrompidos. Foi o que aconteceu com a arquiteta Flávia Duarte, 33, que sofreu com uma tendinite patelar. “Tive que realizar fisioterapia durante seis meses, dos quais fiquei um sem treinar. Depois, aos poucos, fui retomando os treinamentos”, lembra.
Para voltar a rotina de treinos após a lesão no joelho, é importante respeitar as cargas. “Quando me lesionei, corria 10 km. Mas retornei completando apenas 5 km, em média, e, conforme acontecia o progresso do tratamento, aumentava um pouco a carga,” explica Flávia, que hoje também realiza musculação para o fortalecimento.

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