sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sentir-se mais jovem do que realmente é pode influenciar positivamente na saúde

“Você tem a idade que acredita ter”. Se você pensa que essa frase não faz sentindo, pense novamente. Um estudo da Universidade Purdue, nos EUA, diz que essa afirmação realmente faz sentido para adultos mais velhos.
“O quão mais velho você acha que é realmente importa, mas além de uma interpretação pessoal sobre a idade, esse tipo de atitude tem implicações no processo de envelhecimento”, diz Markus Schafer, líder do estudo publicado no periódico Journal of Gerontology: Social Sciences.
“Se você acha que é mais velho do que seu relógio biológico indica, é provável que você comece a vivenciar diversas experiências negativas relacionadas à idade. Mas se você é mais velho, mas mantém a sensação de ser mais jovem, isso lhe dá margem para cultivar uma série de atividades que lhe fazem bem”, afirma o pesquisador.
Schafer e Tetyana Shippee, coautora do estudo, compararam as idades cronológicas e subjetivas de diversos indivíduos com mais de 50 anos e monitoraram quais desses dois parâmetros tinham maior influência sobre as habilidades cognitivas de cada um dos participantes.
“Nós observamos que pessoas que se sentiam mais jovens tinham, em geral, maior confiança sobre o nível de suas habilidades cognitivas, mesmo após uma década de acompanhamento”, observa Schafer. “Claro que a idade cronológica também influenciava nas perdas cognitivas naturais, mas a idade subjetiva tinha um efeito nitidamente benéfico.”
Lado positivo e negativo
“Há uma grande ênfase na sociedade contemporânea na ideia de que ser jovem é algo bom, simplesmente. Mas isso pode ter um efeito negativo nas pessoas, pois elas querem se sentir jovens. E quando elas finalmente ficam velhas, isso faz que elas percam a confiança no quanto suas habilidades cognitivas são realmente efetivas nesse segundo momento da vida”, observam os pesquisadores.
Em compensação, completa Schafer, o desejo de se manter jovem proporciona que as pessoas tenham acesso a atividades que as façam sentir bem. Aprender a lidar com novas tecnologias, por exemplo, é um desafio positivo e ótimo para a cognição.
Mas os pesquisadores relativizam as descobertas. “Não temos certeza, ainda, do que vem primeiro. O bem-estar e a felicidade afeta as habilidades cognitivas ou o nível de cognição de um indivíduo contribui para uma sensação de bem-estar mais positiva? Essa é a próxima questão que tentaremos responder”, afirma Schafer.

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