sexta-feira, 22 de julho de 2011

Uso desenfreado de descongestionante nasal pode causar vício

Descongestionante nasal



























Quem de nós já não teve a desagradável sensação de ir dormir com o nariz tapado quando de um resfriado ou de uma gripe? Imagine quem tem esse nariz entupido na maior parte do tempo e não apenas na vigência de um resfriado! Nessa situação encontramos, por exemplo, os pacientes com rinite alérgica, desvio de septo nasal, polipose nasal (carne esponjosa do adulto), adenoide (carne esponjosa da criança). Esses pacientes com o nariz entupido à noite dormem mal, acordam com frequência, além de roncar e às vezes até apresentam apneia (paradas da respiração); por conseguinte no dia seguinte "estão um lixo", com prejuízo no rendimento escolar se for criança ou na produtividade profissional se for adulto.
Quando se trata de uma obstrução nasal temporária, como no caso de um resfriado, uma das opções é o uso de medicação sintomática – isto é, que não resolve a doença, mas melhora o sintoma (nariz tapado) –, os chamados vasoconstritores nasais, geralmente à base de cloridrato de nafazolina ou de oximetazolina; essas gotas ou sprays nasais diminuem o inchaço das bolinhas que todos nós temos no nariz, os chamados cornetos nasais, descongestionando assim o nariz e facilitando a respiração pelo mesmo.
O problema é que esse tipo de medicação só deve ser utilizado por um período máximo de 5 a 6 dias, visto que o seu uso prolongado acaba viciando o paciente, criando uma rinite chamada medicamentosa: nesta situação, quando o paciente pinga as gotas, os cornetos se retraem e facilitam a respiração pelo nariz, porém, duas a três horas depois ocorre um efeito rebote, criando novo inchaço desses cornetos; assim o paciente, em um círculo vicioso, coloca esses vasoconstritores nasais cada vez com mais frequência. Além disso, por serem vasoconstritores e com possibilidade de escorrerem do nariz para a garganta, deve-se ter cuidado em pacientes idosos e/ou cardíacos (podem alterar a frequência cardíaca) e em crianças (possibilidade de intoxicações).
Outras opções são os vasoconstritores de uso oral, porém não têm efeito tão imediato e intenso quanto os de uso nasal. Portanto, os vasoconstritores nasais são medicamentos que aliviam de imediato grande parte dos narizes entupidos, porém, não devem ser usados mais do que duas a três vezes ao dia e muito menos por mais de 5 a 6 dias. Lembro que o otorrinolaringologista é o especialista que, nesses casos de obstrução nasal prolongada, pode determinar a causa da mesma e indicar tratamentos clínicos ou cirúrgicos para a resolução definitiva do problema.

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