segunda-feira, 18 de julho de 2011

Estudo mostra que tratamento contra transmissão da Aids é mais eficaz do que o anunciado

Pesquisa mostrou redução de 96% no risco de infecção entre casais sorodiferentes

A utilização do tratamento antirretroviral contra a transmissão do HIV é ainda mais eficaz do que o anunciado, segundo os últimos resultados de um estudo divulgado nesta segunda-feira (18) em Roma.
O estudo HPTN 052, realizado em nove países, tinha sido apresentado em maio. Ele foi feito com 1.763 casais sorodiferentes (uma pessoa infectada, a outra não) e indicava que se a pessoa infectada fosse tratada mais cedo, haveria uma redução do risco de infecção de 96% na outra (28 pessoas infectadas, sendo 27 entre as pessoas tratadas mais tarde).
De fato, segundo as revelações feitas nesta segunda-feira, 29 pessoas tinham sido infectadas, sendo 28 entre as pessoas tratadas mais tarde.
Foi divulgado que o único caso de infecção no casal em que a pessoa infectada foi tratada cedo ocorreu muito provavelmente logo depois da entrada do casal no tratamento, que ainda não tinha reduzido a carga viral.
Além disso, iniciar o tratamento mais cedo com pessoas infectadas aumenta o benefício individual, já que as taxas de CD4, células que medem a imunidade, são ainda mais elevadas entre elas do que entre as pessoas tratadas mais tarde. Houve também entre as primeiras uma taxa 41% menor de infecções oportunistas ligadas à infecção por HIV, como a tuberculose, e de mortes.
Após este estudo, a OMS, que deveria apresentar em Roma as suas recomendações sobre a prevenção e o tratamento dos casais sorodiferentes, adiou a publicação. Segundo Gottfried Hirnschall, diretor do Departamento HIV/Aids da OMS, essas informações devem refletir na forma como são tratados os casais.
- Esse dados terão reflexo em nossas recomendações para a prevenção dos casais, e também nos conselhos relativos à utilização estratégica dos ARV para o tratamento e a prevenção do HIV.
Myron Cohen, da Universidade da Carolina do Norte, que dirigiu o estudo, se disse "particularmente feliz" que a OMS leve em consideração esses dados para suas recomendações.
Os resultados do estudo foram divulgados online nesta segunda-feira no New England Journal of medicine.

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