domingo, 26 de junho de 2011

Fumar aumenta os riscos de morte por câncer de próstata

Cigarro também aumenta as chances de reincidência da doença 

 Fumar aumenta em 61% o risco de morte em pacientes com câncer de próstata, se comparados a não fumantes que têm a doença, diz um estudo feito pela Universidade de Harvard (EUA) e publicado na revista Journal of the American Medical Association. Os cientistas também descobriram que o tabaco eleva em 61% o risco de reincidência desse tipo de câncer.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o câncer de próstata é a segunda neoplasia de maior incidência entre os homens brasileiros, ficando atrás apenas do câncer de pele, e o segundo tipo de tumor mais letal entre eles.

O estudo contou com a participação de 5.366 homens diagnosticados com câncer de próstata entre 1986 a 2006. A pesquisa concluiu que os pacientes que fumavam tinham até 61% mais chances de morrer da doença do que os não fumantes. O estudo também concluiu que, entre os fumantes, o estágio do tumor era mais avançado no momento do diagnóstico.

Segundo os autores do estudo, os homens que tinham parado de fumar há mais de 10 anos ou os que, nos últimos 10 anos, vinham fumando menos de 20 maços por ano, responderam ao tratamento de modo semelhante aos que nunca haviam fumado.

Isso acontece porque alterações hormonais provocadas pelo cigarro podem predispor a agentes carcinogênicos, o que explica a ocorrência de cânceres mais agressivos, como o tumor de próstata, que leva à morte cerca de 12 mil pessoas por ano. Os médicos alertam que todos os pacientes oncológicos devem parar de fumar. Isso porque o cigarro é fator de risco para, pelo menos, nove tipos de câncer. 
Cigarro afeta a saúde mental
Além de agravar o quadro de vários tipos de câncer, a exposição à fumaça do cigarro pode aumentar os riscos de uma doença psiquiátrica, mesmo entre aqueles que não fumam, segundo um estudo da University College London, no Reino Unido. Avaliando os níveis de cotinina na saliva, substância indicadora de exposição ao fumo, de 5,5 mil não fumantes e 2,7 mil fumantes sem histórico de doenças mentais, os especialistas descobriram que uma maior exposição ao cigarro estava associada a 50% mais chances de relatar sofrimento psicológico. Os riscos de desenvolver, futuramente, doença psicológica também aumentavam devido à maior exposição ao cigarro, seja ela direta ou indireta.

Os pesquisadores disseram que, com os grandes avanços em relação as leis de restrição do tabagismo em locais públicos, a exposição ao fumo passivo em casa está crescendo. E o novo estudo, publicado na revista Archives of General Psychiatry, indica que, além dos péssimos efeitos físicos do tabagismo no organismo, deve haver uma maior preocupação com a saúde mental daqueles que convivem com fumantes.  
Outro estudo da Universidade de Brock, no Canadá, descobriu que a fumaça dos cigarros dos outros está por trás de 40% dos casos de sinusite crônica nos Estados Unidos. Além disso, no ano passado, a exposição ambiental ao tabaco foi reconhecida como significativa colaboradora para elevar os índices de mortalidade cardiovascular, que chegam a mais de 50 mil por ano nos Estados Unidos. 

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