O governo publicou mais informações sobre as condições subjacentes que podem fazer com que a gripe A H1N1 torne-se mais perigosa, demonstrando que a asma é a comorbidade mais comum observada nos pacientes internados.
Os números são provenientes de um estudo realizado pela Flu Clinical Information Network (FLU-CIN) e financiado pelo Departamento de Saúde, que trabalhou com uma amostra de 192 pacientes na Inglaterra internados com o vírus H1N1. O estudo observou que as doenças pulmonares eram os quadros subjacentes mais comuns, com mais de 25% dos pacientes internados sendo portadores de asma. As doenças cardíacas estavam presentes em 15% dos pacientes internados.
O Ministro da Saúde inglês, observou que o número de gestantes foi de 5% dos pacientes hospitalizados com diagnóstico de gripe suína, um “número pequeno, mas significativo”. Os números também enfatizam o perigo da gripe suína para pessoas jovens e previamente saudáveis. Apesar de as pessoas mais velhas com complicações resultantes da gripe suína geralmente apresentarem alguma condição subjacente, metade das 80 pessoas com idade entre 16 e 44 anos e 35 das 40 crianças abaixo dos 5 anos que precisaram de tratamento hospitalar não apresentavam nenhuma comorbidade.
Cher Piddock, enfermeira-chefe na instituição Asthma UK, afirma que a orientação para os asmáticos é que devem ser vacinados contra a gripe suína assim que for possível e manter a sua condição sob controle. Segundo ela, “pode-se ter esse controle através do uso preventivo do inalador, conforme prescrição médica, e da consulta com o médico ou enfermeiro especializado em asma para uma avaliação do quadro”.
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