segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Escolha seu anticoncepcional

Aprenda a escolher a pílula ideal e veja como cada método pode contribuir para o seu bem-estar

No momento de escolher um contraceptivo, é imprescindível levar em consideração uma série de fatores, como idade, história ginecológica, doenças pré-existentes, medicamentos que você toma e gostos pessoais. No caso das esportistas, também é importante que o anticoncepcional seja introduzido no início do calendário de treino, para que o organismo se adapte às mudanças antes de chegar ao período pré-competitivo.
Existem alternativas para todos os perfis. Quem deseja não apenas se prevenir de uma gravidez inesperada, mas também regular o ciclo e combater alguns sintomas da TPM, pode eleger um contraceptivo hormonal, seja pílula oral, adesivo, implante, DIU hormonal, injeções mensais e trimestrais ou anel vaginal.
“O que difere os anticoncepcionais hormonais é o tipo (progesterona ou progesterona + estrogênio) e a quantidade desses hormônios”, explica Maíta Poli de Araújo, ginecologista do esporte, mestre e doutora em Ginecologia pela Unifesp. “Algumas pílulas podem ajudar a aliviar a retenção hídrica pré-menstrual, outras atuam como coadjuvantes no tratamento de acne, por exemplo”, completa a ginecologista do esporte Tathiana Parmigiano.
Segundo Maíta, cerca de 10% das corredoras relatam que seu desempenho muda ao longo do ciclo menstrual. Nesses casos, as esportistas se referem à piora no rendimento na fase pré-menstrual, devido à retenção hídrica, alteração no humor, instabilidade dos ligamentos dos joelhos e dor de cabeça.
Vantagens e desvantagens – “Entre os diversos benefícios dos anticoncepcionais hormonais pode-se citar melhora da tensão pré-menstrual, diminuição das cólicas, redução do fluxo menstrual e, no caso específico das corredoras, maior controle sobre o treino e as competições”, diz Maíta. “Mas há também desvantagens, como os efeitos adversos no sistema de coagulação e lipídico, retenção de líquidos e variação na pressão arterial”, alerta.
No caso do DIU hormonal, das injeções trimestrais e dos implantes, no geral, as mulheres não menstruam e apresentam apenas os chamados “escapes”. “Os sangramentos de ‘escape’ ocorrem entre 30% e 40% das adeptas desses métodos, principalmente durante os primeiros três meses de uso”, relata Vera Lúcia Fonseca, ginecologista do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Helena Junqueira, ginecologista do complexo hospitalar Edmundo Vasconcelos, complementa: “Quanto às injeções trimestrais, é necessário avaliar bem seus prós e contras, pois é um procedimento que, quando interrompido, requer de seis a doze meses para que o ciclo e a fertilidade voltem à normalidade”. De qualquer maneira, vale ressaltar que a escolha do método deve ser individualizada e feita com a orientação de seu ginecologista.

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