terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pessoas que vivem sem sexo afirmam que escolha é sinônimo de paz e felicidade

Marialzira da Fonseca e Brahmachari Shankar: para eles, viver sem sexo é muito melhor
Marialzira da Fonseca e Brahmachari Shankar: para eles, viver sem sexo é muito melhor

É possível viver sem sexo? Sem contato físico com parceiros ou masturbação? Nada? Zero? Pode parecer que não, principalmente pelo fato de o sexo ser considerado uma necessidade fisiológica. Mas, para alguns, isso é um mito. Conheça  três pessoas que discordam de que o sexo seja essencial. E mais: defendem que a vida é melhor sem ele.

A vendedora Viviane dos Santos, 36 anos, a microempresária Marialzira Toledo da Fonseca, 62 anos, e o monge Sam Moraes, 31 anos (cujo nome de batismo na Ordem Monástica Ramakrishna é Brahmachari Shankar) decidiram excluir a prática sexual das suas vidas, por motivos distintos. Viviane sofreu desilusões amorosas; Marialzira queria ampliar o autoconhecimento; o monge pela doutrina da Ordem Monástica.
Segundo a psicóloga corporal Marta Regina Forghieri é possível abdicar da prática sexual e ter uma vida plena e satisfatória. "Felicidade é algo muito pessoal. Se uma pessoa tem plena consciência de que está feliz assim, não há problema. De alguma forma, aquele que escolhe esse caminho deixa de ter sexo, mas usa a energia sexual, mesmo sem saber, para outras atividades prazerosas. E tudo bem."

É um problema, afirma a terapeuta, quando a opção está relacionada a relacionamentos malsucedidos. "Ninguém, de uma hora para outra, diz que não quer mais sexo e ponto final. Sexo é natural. Quando alguém nega essa necessidade por problemas emocionais, está se sabotando. Em algum lugar aquela energia está funcionando. Mas há a negação dessa energia para evitar mais sofrimento."
'Não quero ninguém'

Haroldo Saboia/UOL "Não transo mais por que não quero, não tenho vontade", diz Viviane dos Santos, 36 anos

Ela já tentou duas vezes ter um relacionamento estável, com dois homens diferentes. Nas duas ocasiões, ciúme, desentendimentos e violência permearam a relação. Com um deles, a vendedora Viviane dos Santos, de 36 anos, teve um filho, hoje, com 14 anos. De outras relações passageiras, teve mais três filhos: um morreu ainda bebê, com três meses, e os outros dois, gêmeos, foram doados a uma família. Frustração e separações –inclusive dos filhos– marcam as histórias afetivas dela.

Desiludida, Viviane decidiu excluir da sua vida qualquer possibilidade de encontrar novos parceiros. Sexo, nem pensar. "Não transo mais por que não quero, não tenho vontade, não tenho necessidade. Nunca mais quero alguém na minha vida para isso”, afirma. Mas e masturbação? "De jeito nenhum. Não tenho motivos. Nem penso nisso. Nem tento para ver se é bom ou ruim. Não pretendo e não quero."

Ela lembra, com exatidão, o mês e o ano do seu último contato sexual. “Faz mais de quatro anos. Foi em setembro de 2007. Isso é uma coisa muita bem resolvida na minha vida. Tenho certeza absoluta de que nunca mais vou transar ou me masturbar. Isso é passado, página virada.

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