Reconhecimento automático de objetos em larga escala. É com essa
tecnologia que o Google está de olho nos vídeos que são colocados
diariamente na internet. A novidade foi
patenteada pela gigante da tecnologia, e não adianta disfarçar: o
conteúdo dos vídeos será desmascarado. Saiu na CNET.
Essencialmente,
é uma inteligência artificial para imagens. Essa nova tecnologia
descreve um software capaz de realizar "diminuição de dimensionalidade e
aprender, de maneira consistente, a identificar itens visuais". Em
outras palavras, o reconhecimento se dá pela simplificação de formas em
números e posterior comparação entre eles.
A nova tecnologia
auxiliará o Google a saber, além do conteúdo do vídeo, onde ele foi
filmado. Por exemplo: se o Congresso Nacional aparecer no cenário, o
Google descobrirá que foi filmado na capital do nosso país.
Outra
vantagem desta tecnologia está nas buscas por vídeos, já que o Google
não precisaria mais se preocupar com metadados perdidos, como tags ou
descrições, para saber o teor ou assunto da filmagem. O próprio vídeo
geraria seus dados para ser reconhecido (se o Google aplicasse seus
ad-senses com base nas informações contidas em cada vídeo, seria uma
excelente maneira de fazer dinheiro. As pessoas tendem mesmo a comprar
coisas relacionadas com aquilo que estão assistindo ou vendo na internet).
O banco de dados
de imagens do Google conta, no mínimo, com uns 50.000 objetos
diferentes, incluindo telefones, rinocerontes, tobogãs, Boeings e
Mahatma Gandhi. Isso significa que você poderia buscar por vídeos no
YouTube nos quais Mahatma Gandhi estivesse montado em um rinoceronte,
descendo num tobogã (certamente, eles existem!).
A tecnologia parece muito interessante e, sem dúvidas, inteligente - até alguém começar a hackear o algoritmo para incorporar elementos desejados em seus vídeos e driblar o funcionamento do software.
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