Se para algumas mulheres é difícil alcançar um orgasmo, para outras isso é fácil, e o pior, pode virar um motivo de incomodo. A Síndrome da Excitação Sexual Persistente é uma doença que traz sérios transtornos, não tem cura e nem tratamento.
Ainda pouco estudada, a escassa bibliografia existente sobre a doença mostra que é possível uma desconexão entre os nervos dos órgãos sexuais e as emoções. Assim, os corpos das portadoras dessa síndrome necessitam de orgasmos sem que haja o ato sexual.
Os orgasmos podem acontecer a cada 30 minutos ou até em um intervalo menor de tempo. "Um mínimo de estímulo (sons, como o da máquina de lavar, e sensações, como água do chuveiro) causa orgasmo", explica a diretora do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática, a urologista Sylvia Faria Marzano.
As causas da doença são desconhecidas e, como ainda não tem cura, as mulheres se submetem a terapias experimentais e tentam conviver com o preconceito que a situação gera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário