segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Entenda porquê cedemos à gula e saiba evitar às tentações

Quando cair em tentação e devorar aquele pedaço de bolo de chocolate, não culpe mais seu estômago, afinal, cientistas descobriram que a gula está mais ligada ao cérebro do que ao corpo e afirmam que é possível controlá-la, segundo noticiou o site australiano Body+Soul nesta segunda-feira (15).
O apetite é um sistema complexo que os pesquisadores ainda não são capazes de entender por completo, mas sabe-se que 30 minutos a mais de sono diariamente ajuda a pessoa a fazer escolhas mais saudáveis até o fim do dia. "O apetite é feito por dois sistemas. Um deles, mais longo, mede a quantidade de gorduras no corpo pelo nível de leptina, um hormônio secretado pelas células de gordura; o sistema menor nos diz há quanto tempo comemos pela última vez pelo conteúdo do estômago, intestinos e cólon", explicou Victor Zammit, professor de bioquímica metabólica da Escola de Medicina Warwick, no Reino Unido. Assim, o burburinho do estômago é apenas um sinal de que ele está contraindo e está vazio, mas também pode ser um indício de outros problemas que levam à fome.
Problemas genéticos
A necessidade de comer ou parar de comer varia de pessoa para pessoa. "Tem gente que se sentem saciadas rapidamente e para elas é fácil se manter magras", explicou Jane Wardle, professora de psicologia clínica da Universidade College London.

Stephen O'Rahilly, professor de bioquímica clínica e medicina da Universidade de Cambridge, disse que geralmente as pessoas gordas estão acima do peso porque seus cérebros agem de maneira diferente, fazendo com que sintam fome o tempo todo. "E é difícil ignorar seu apetite quando ele é insistente", disse.
Variações no apetite têm ligação genética e podem ser medidas até em bebês. Um defeito genético chamado melanocortina-4 envolve a deficiência de um receptor que faz o cérebro não receber sinais de saciedade e tem sido estudado por cientistas.
Fome emocional
Muitas vezes a vontade de comer está mais relacionada ao prazer de ingerir um alimento do que à necessidade de nutrição. Isso porque alguns alimentos são ligados às emoções e sensações de recompensa. Zammit explicou que tais impulsos vêm do cérebro e é por isso que há pessoas que esquecem de comer ou comem demais quando estão preocupadas.

Outra questão emocional é que comemos mais quando estamos acompanhados e não nos concentramos no alimento, como quando assistimos TV durante a refeição, já que dessa forma não ouvimos os sinais internos de saciedade. Se você não presta atenção no sabor do alimento na boca, demora mais para que o cérebro registre a sensação de saciedade.
Treino cerebral
Podemos nascer com uma predisposição genética a ter um grande apetite, mas podemos treinar o cérebro para comer de maneira inteligente e em pequenas porções, dispensando os lanchinhos. Requer esforço, é difícil, mas com o passar dos dias o cérebro passa a entender melhor essas novas conexões. Se servir de pequenas porções e se livrar das sobras o quanto antes ajudam a manter as tentações distantes.

Outra dica dos especialistas é consumir alimentos ricos em água, pois eles têm menor densidade e maior capacidade de saciar o apetite. Alimentos com baixo índice glicêmico mantêm os níveis de insulina estáveis, evitando a fome. A proteína também ajuda a induzir um hormônio anti-fome e é um aliado contra a gula.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...]
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.