Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, aponta que uma dieta de baixa energia aliada à manutenção do peso pode ajudar pessoas que sofrem da síndrome de apneia do sono a reverter esse processo.
O estudo é a continuação de uma pesquisa realizada pelo mesmo autor, Kari Johansson, em 2009, que investigou os efeitos da dieta proposta – dieta de Cambridge – durante nove semanas. O foco atual foi nos efeitos da manutenção do peso ao longo de um ano.
Para chegar aos resultados, foram selecionados cerca de 60 homens, com idades entre 30 e 65 anos, que sofriam de apneia do sono de moderada a grave obstrutiva. Os participantes tinham um índice de massa corporal entre 30 e 40 (com sobrepeso ou obesos).
Entre os voluntários, 58 completaram uma dieta de baixo consumo energético por nove semanas e depois iniciaram um programa de manutenção de peso durante um ano, que incluía orientação sobre nutrição e exercício físico.
Os resultados mostram que pacientes que perderam peso após as nove semanas de dieta com baixa energia conseguiram manter o peso mais facilmente durante o ano seguinte, e isso teve um efeito positivo sobre a apneia do sono. Em um ano, 48% dos pacientes já não mais precisavam dormir usando um aparelho que desobstrui as vias aéreas e 10% tiveram remissão total da apneia obstrutiva do sono.
Melhores resultados foram apresentados em pacientes com formas mais graves de apneia
A síndrome da apneia do sono é um transtorno respiratório, caracterizado pela interrupção da entrada do ar, causando pausas anormais na respiração durante o sono. Quem tem o distúrbio geralmente sofre de outros problemas de saúde relacionados à síndrome, como aumento dos riscos de acidentes, diminuição da qualidade de vida e chances maiores de morte prematura.
Cerca de 60% a 70% dos pacientes com a condição têm sobrepeso ou são obesos. Estudos anteriores apontam que a perda de peso pode melhorar a condição.
“Os pacientes que apresentavam a forma grave da síndrome no início do estudo foram os que tiveram melhores resultados”, diz Johansson. “Quem perdeu mais peso também teve resultados melhores”, conclui.
http://comoganhardinheironline.com.br/antonio2 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário