quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Genes aumentam chances de câncer de pulmão

Segundo estudo, o efeito foi observado principalmente em pessoas que fumam menos de 20 cigarros por dia

Combinação de genes aumenta o risco câncer de pulmão
Combinação de genes aumenta o risco câncer de pulmão

Fumantes que possuem determinada combinação de dois tipos de genes específicos têm mais riscos de se tornarem dependentes da nicotina e de desenvolver câncer de pulmão. A conclusão é consequência de um estudo foi realizado pelo Centro de Vício e Saúde Mental e publicado na edição de setembro do periódico científico Journal of National Cancer Institute. Segundo a pesquisa, o risco de desenvolver câncer a partir dos dois genes estudados é ainda maior em pessoas que consomem menos de 20 cigarros por dia, o que derruba a crença popular de que fumar menos pode ser menor prejudicial à saúde.
Para o estudo, foram considerados dois genes: o gene CYP2A6 e um grupo de genes chamados CHRNA5-A3-B3, ambos são receptores de nicotina no organismo. Pesquisas anteriores, já relacionavam esses dois tipos de genes ao desenvolvimento do tabagismo e do câncer de pulmão. O novo estudo foi feito para verificar o efeito combinado desses dois genes, ou seja, quais eram as possíveis interações entre eles, se havia influência de cada um dos genes no número de cigarros fumados, dependência de nicotina e risco de câncer de pulmão. “Nós descobrimos que o gene CYP2A6  está relacionado à quantidade de cigarros que a pessoas fuma por dia. Já o grupo de genes de nicotina  CHRNA5-A3-B3 aumenta as chances de os fumantes desenvolverem câncer de pulmão”, diz Rachel Tyndale, autora do estudo. “Nas pessoas que têm os dois genes, as chances de desenvolver câncer de pulmão mais que dobram.”
O estudo incluiu 417 pacientes com câncer de pulmão e outro grupo de 443 pessoas que não tinham câncer, mas que ainda eram fumantes ou ex-fumantes. Cada uma dessas pessoas recebeu uma classificação de risco de desenvolver a doença: baixo, intermediário ou alto. A classificação dependia da combinação de genes que eles tinham. Os perfis genéticos dos participantes foram ligados a outras informações como número de cigarros consumidos por dia, um teste para detectar o grau de dependência de nicotina e presença de câncer de pulmão.
Segundo os resultados, o risco de desenvolvimento de câncer de pulmão foi maior entre fumantes mais leves e que tinham a combinação exata dos dois genes estudados, ao serem comparados com aqueles que só tinham uma ou nenhuma das combinações genéticas. De acordo com os pesquisadores, pessoas que fumam menos cigarros por dia tendem a acreditar que têm riscos menores de desenvolver câncer. Porém, se eles tiverem essas duas combinações genéticas, o risco da doença é ainda maior.

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