segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Alimento frito em azeite ou óleo de girassol não faz mal ao coração

Outros tipos de gordura, porém, continuam sendo considerados prejudiciais

Problemas cardíacos: alimentos fritos em azeite e óleo de girassol não estão associados ao aumento do risco da doença Problemas cardíacos: alimentos fritos em azeite e óleo de girassol não estão associados ao aumento do risco da doença



  Nem todo alimento frito deve ser evitado. De acordo com um estudo espanhol feito na Universidade Autônoma de Madri e divulgado recentemente no site do periódico British Medical Journal (BMJ), alimentos fritos em azeite ou óleo de girassol não são prejudiciais à saúde do coração.
Os pesquisadores, porém, não defendem que todas as frituras estejam livres da relação com problemas cardíacos, já que o resultado não vale para outros óleos. Além disso, o levantamento foi feito na Espanha, um país mediterrâneo, no qual a população segue uma dieta considerada mais saudável, com grande ingestão de frutos do mar, vinho e azeite.

  O estudo analisou, durante 11 anos, métodos de cozimento dos alimentos e hábitos alimentares de 40.757 adultos com idades entre 29 e 69 anos. Depois, os participantes foram divididos em grupos, de acordo com a quantidade de frituras que costumavam consumir. No início do estudo, nenhum dos adultos apresentava problemas cardíacos.
Ao final da pesquisa, foram registrados 606 eventos de saúde ligados a doenças cardíacas e 1.134 mortes. Os pesquisadores não encontraram relação entre doenças do coração ou morte prematura e ingestão de alimentos fritos no azeite ou no óleo de girassol.
Porém, esses resultados não significam que frituras não prejudiquem a saúde como um todo, já que alimentos preparados dessa maneira estão associados a problemas como obesidade e doenças cardiovasculares. "A pesquisa foi feita em um país mediterrâneo, onde o azeite e o óleo de girassol são as gorduras mais comumente utilizadas para fritar alimentos, e nesse contexto não foi observada associação entre o consumo de frituras e riscos de doenças cardíacas ou morte", afirma Pilar Guallar-Castillón, coordenadora do estudo.
Ou seja, essas conclusões não abrangem outros tipos de gorduras utilizadas para fritar alimentos e nem hábitos alimentares que envolvam alimentos muito calóricos ou ricos e sal. Isso quer dizer, segundo os pesquisadores, que se esse estudo fosse feito em outro país com outros hábitos alimentares, com mais consumo de fast food, por exemplo, onde o óleo é reutilizado várias vezes, os resultados talvez fossem diferentes.

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