O consumo crônico de cannábis tem sido associado com algumas alterações hormonais, como redução da concentração sangüínea de testosterona e hormônios hipofisários. Em alguns estudos já realizados, o uso crônico de maconha tem também sido associado com a redução na produção de espermatozóides, embora sem forte evidência científica de infertilidade relacionada, bem como redução do tamanho da próstata.
Em mulheres, o uso crônico dessa substância tem sido associado com ciclos menstruais anovulatórios. De qualquer forma, essas alterações induzidas pelo consumo pesado e crônico de maconha parecem ser reversíveis com a cessação do uso.
Estudo associa abuso de maconha com prejuízos ao orgasmo e à excitação sexual (função erétil)
Em um grande estudo epidemiológico que pretendeu avaliar o relacionamento entre abuso de álcool e de outras substâncias com disfunções sexuais, o abuso de maconha foi associado com prejuízos do orgasmo e da excitação sexual (função erétil). Nesse estudo, contudo, não houve associação com redução do desejo sexual.
De qualquer forma, o consumo crônico de maconha é prejudicial para a função sexual. No entanto, sempre se devem considerar tanto a variabilidade individual quanto a presença de outros problemas médicos e psiquiátricos concomitantes.
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