Pesquisa feita em Harvard mostrou que empregos que exigem muitas tarefas em pouco tempo elevam chances de mortes por doenças do coração
Stress no trabalho é risco a longo prazo para saúde cardíaca da mulher, diz estudo
Mulheres que trabalham em ambientes muito estressantes, em comparação
com quem sofre menos stress no emprego, têm um risco maior de passarem
por uma cirurgia cardíaca, de sofrerem algum evento cardiovascular, como
um infarto ou um derrame cerebral, ou então de morrerem em decorrência
de um problema como esse. Essa é a conclusão de um estudo feito no
Hospital Brigham and Women, da Universidade de Harvard, nos Estados
Unidos. De acordo com a pesquisa, publicada nesta quarta-feira no
periódico PLoS One, porém, a insegurança em relação ao emprego não afeta essas chances.
Os pesquisadores consideraram um trabalho muito estressante como aquele
cujas tarefas demandam muito das mulheres — ou seja, as fazem produzir o
tempo todo com prazos difíceis de serem cumpridos e as deixam sempre em
estado de tensão. Segundo os resultados, em relação a mulheres cujo
emprego era menos estressante, aquelas que sofriam mais stress no
trabalho tiveram um risco 40% maior de terem qualquer problema
decorrente de uma doença cardiovascular (ataque cardíaco, AVC, cirurgia
ou morte) e aproximadamente 70% mais chances de sofrerem um infarto não
fatal.
Essas conclusões foram baseadas em 10 anos de pesquisa feita com 22.086
mulheres que tinham, em média, 57 anos quando o estudo começou. Durante
esse período, foram registrados 170 ataques cardíacos, 163 casos de
acidente vascular cerebral (AVC) e 52 mortes por doença cardiovascular.
Ao calcularem a relação entre stress no trabalho e esses eventos
cardíacos, os pesquisadores também levaram em consideração outros
fatores de risco, como idade, estilo de vida e hábitos alimentares.
“Empregos altamente estressantes e que provocam tensão entre os
trabalhadores são uma forma de stress psicológico e surtem efeitos
adversos à saúde cardiovascular a mulher a longo prazo. Nossos
resultados sugerem a necessidade de cuidados especiais de saúde a
pessoas que sofrem maior tensão no trabalho e que, portanto, podem ter
um maior risco de eventos cardiovasculares”, diz a coordenadora da
pesquisa, Michelle Albert.
isso é mintira
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