segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Estudo: mulheres graduadas estão adiando maternidade até os 35

 Foto: Getty Images
No ano passado, a média de idade de mulheres casadas que tiveram seu primeiro filho subiu para 30,6 anos, de acordo com o Office of National Statistics (ONS)

Mulheres graduadas estão adiando a maternidade até os 35 anos – quase uma década depois do que as que optaram por não ir à universidade. De acordo com um novo estudo, a tendência pode ser parcialmente atribuída ao número de estudantes mulheres ter mais do que dobrado nos último 20 anos. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
Em 2010, metade das jovens ingressaram na universidade na Inglaterra. Os resultados foram agrupados por Danny Dorling, que é professor de geografia humana na Sheffield University. O estudo, intitulado “Um olhar diferente sobre a vida no Reino Unido” diz que, até a expansão do ensino universitário, nao era poissível adivinhar a classe social ou idade da mãe de uma criança.
Em entrevista ao jornal The Sunday Times, o autor disse que a sociedade foi dividida em dois grupos. “Um grupo, de mulheres graduadas, agrupadas particularmente em Londres, tem filhos muito tarde, e as demais estão procriando na mesma idade que suas mães e avós”, observou.
A apresentadora da BBC News Kate Silverton teve sua primeira filha aos 42 anos. Formada pela Durhan Universitiy, ela engravidou naturalmente depois de algumas tentativas frustradas de fertilização in vitro, e disse recentemente que a maternidade é a sua atribuição mais difícil. Se o fenômeno da maternidade tardia entre as mulheres graduadas continuar na próxima geração, isso irá significar que os avós terão que esperar mais 20 anos, até atingirem os 70, para terem seus primeiros netos.
Conforme informa o jornal, embora a expectativa de vida tenha aumentado, mulheres que adiam a gestação ampliam os riscos de terem bebês com anomalias, além se se tornarem mais dependentes de tratamentos artificiais e se mostrarem menos dispostas do que as que optam por ter filhos mais jovens.
Dorling tem estudado o impacto disso, comparando bebês que nasceram de mães com 35 anos ou mais, analisando dados de mulheres graduadas na Europa. Ele descobriu que em cada uma das regiões com maior concentração de universidades em Londres foram registrados mais de 150 mil nascimentos de mulheres com 35 anos ou mais, em um período de oito anos.
Em contrapartida, em Gales do Sul, onde existe um número baixo de universidades, foram registrados pouco mais de 5 mil nascimentos de mães nesta faixa etária. No ano passado, a média de idade de mulheres casadas que tiveram seu primeiro filho subiu para 30,6 anos, de acordo com o Office of National Statistics (ONS).

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