quinta-feira, 28 de abril de 2011

Não existe leite materno fraco, diz nutricionista

O Dia das Mães está chegando e principalmente aquelas que vão comemorar pela primeira vez a data costumam ter muitas dúvidas sobre como manter uma alimentação saudável durante e depois da gestação, e como isso pode influenciar a saúde do bebê em fase de amamentação.
A nutricionista Alice Mami Hayashi dá algumas dicas sobre a importância que a nutrição equilibrada da mamãe tem para o desenvolvimento do bebê, em todas as etapas de sua vida.
Ela observa que as práticas alimentares das mulheres durante os períodos de gestação e aleitamento são influenciadas por diversos fatores, inclusive crenças, mitos populares e tabus que, em sua maior parte, não têm respaldo científico.
“O problema maior é que a restrição ou alteração da prática alimentar da futura mamãe em função desses mitos ou tabus pode provocar transtornos e carências nutricionais que irão interferir diretamente no crescimento e desenvolvimento do feto, bem como na lactação, que é a fase da produção e manutenção do leite materno”, ressalta.
Mitos
“Grávida come por dois e se o desejo não for atendido, o bebê vai nascer com alguma marca.”
Esse é um dos mitos mais populares que existem. Em algumas culturas acredita-se inclusive que a coloração de alguns alimentos pode manchar a pele do bebê, e que alimentos “quentes” podem provocar aborto. A analogia com o aspecto dos alimentos também exerce grande efeito na exclusão de alguns deles, como, por exemplo, acreditar que comer ovos faz com que o bebê nasça careca ou que comer pata de caranguejo provoca má-formação das pernas da criança.
“Não existem justificativas científicas para a exclusão desses ou outros alimentos durante a gravidez e a amamentação. É recomendável que o peso e o estado nutricional da gestante sejam acompanhados, para evitar que uma dieta inadequada resulte em obesidade ou desnutrição”
“Tudo o que a mãe come vai para o leite e pode fazer mal ao bebê.”
Muitas mulheres acreditam que o consumo de determinados alimentos pode provocar gases, cólicas e até assaduras nas crianças. No Pará, por exemplo, as grávidas evitam comer, em uma mesma refeição, carne e frutos do mar com receio de que isso faça mal. Em outras regiões do Brasil, as lactantes não amamentam nos primeiros dias após o parto porque acreditam que o leite materno é “venenoso” ao bebê. Na realidade, o leite materno produzido nos primeiros dias após o parto (colostro) é rico em anticorpos e confere imunidade ao bebê.
De fato, tudo o que a mãe ingere e o organismo metaboliza, em parte chega ao leite materno. Porém, isto não significa que certamente fará mal ao bebê. “Com exceção do consumo de bebidas alcoólicas, não se encontra respaldo científico suficiente que justifique a restrição total do consumo de refrigerantes, alimentos com cafeína, aditivos ou gordura, frutas ácidas, abóbora, cebolinha, repolho, alho, couve-flor, aspargos, peixes, carne de porco, feijão, abacate, ovo, leite, chocolate, pimenta e temperos picantes, que podem ser consumidos moderadamente dentro de uma alimentação balanceada”, diz a nutricionista.
“Comer canjica e beber cerveja preta aumenta a quantidade e fortalece o leite materno.”
Ao contrário do que muitos imaginam, não existe leite fraco. Todas as mulheres, mesmo desnutridas, produzem leite com a mesma composição nutricional, capaz de satisfazer as necessidades do recém-nascido.
Algumas crenças culturais ou familiares ressaltam a importância de consumir canjica, cerveja preta, leite, chá de folhas de algodoeiro, líquidos em abundância, mingau de arroz, caldos de galinha, feijão, peixe ou carne, açaí, sopa de fubá e arroz doce para auxiliar o aleitamento materno. “Contudo, não há explicações comprovadas de como seria a ação desses alimentos”, diz a nutricionista.
“Criança com baixo peso ou prematura não deve ser amamentada.”
Todos os recém-nascidos, independentemente do peso ou da idade gestacional ao nascer, devem receber leite materno. Alice esclarece que “bebês prematuros ou com baixo peso, que ainda apresentem capacidade limitada de sugar e mamar normalmente, podem ser amamentados com leite ordenhado da mãe ou de um banco de leite, oferecido com colher ou copinho, por exemplo”.
“Nos intervalos entre as mamadas é preciso dar água ao bebê.”
“O leite humano supre todas as necessidades do bebê nos primeiros meses, inclusive hídricas”, explica. Dar água, chás ou sucos ao bebê traz saciedade, levando à diminuição do número e da duração das mamadas, o que pode reduzir a produção do leite. “Também pode causar diarreias e doenças no bebê, pois seu organismo ainda não está preparado para receber outro alimento que não seja o leite materno”.

Adolescentes também enfrentam fadiga crônica

Um estudo feito na University Medical Center de Utrecht, na Holanda, mostrou que a fadiga crônica, geralmente associada a adultos e idosos, também pode atingir adolescentes. De acordo com os autores da pesquisa, muitos adolescentes têm a síndrome e não são diagnosticados. O estudo foi feito com dados coletados de 354 clínicos gerais da Holanda e com registros de novos diagnósticos de adolescentes com fadiga crônica nos hospitais pediátricos, incluindo o número de novos casos por ano.
De acordo com o levantamento, um em cada 900 adolescentes tem fadiga crônica – mas quase 75% não são diagnosticados. Entre os clínicos gerais, apenas metade considerou a síndrome como um diagnóstico possível para os pacientes avaliados. Por outro lado, 96% dos pediatras julgaram que a doença poderia ser uma possibilidade para os adolescentes.
Os principais sintomas da síndrome são dores musculares e articulares, gânglios inchados, dor de garganta, problemas de memória ou de concentração e dores de cabeça. Ao contrário do cansaço, a sensação não passa com uma boa noite de sono e se mantém por semanas.

Movimentos circulares na penetração dão mais prazer à mulher?

É verdade que a mulher sente mais prazer na penetração quando o homem investe em movimentos circulares com os quadris ao invés de movimentos de vai-e-vem? 

Em termos de prazer não existe uma fórmula que sirva para todas as pessoas.
O prazer sexual feminino tem uma forte associação com o equilíbrio dos fatores biológicos, psicológicos, interpessoais e culturais, e com o conhecimento que a mulher leva do seu próprio corpo para a relação a dois.

O caminho para o orgasmo feminino (que é o clímax do prazer sexual) varia de mulher para mulher e não depende unicamente da penetração. É do aprendizado do seu próprio prazer que a mulher pode ficar mais à vontade para compartilhar a sua satisfação com o outro.


Tem mulheres que têm orgasmo somente com a penetração, outras que precisam de estimulação do clitóris durante a penetração, e outras, apenas quando estimuladas no clitóris, antes ou depois da penetração. Cada ser humano é diferente e o melhor para a vida sexual satisfatória é o que cada um descobre e experimenta na vida a dois.

Masturbação ajuda a descobrir novas fontes de prazer

Tocar-se, ao contrário do que já foi defendido, só faz bem para mulheres 

Não há consenso entre os médicos e especialistas no campo da sexualidade humana se a masturbação já deixou de ser tabu para ser uma prática reconhecida e incorporada à saúde feminina ou se ainda é vista como uma ameaça à família e aos bons modos. O fato é que as informações sobre dar prazer a si mesma ao menos começaram a ser tiradas dos armários em que permaneceram trancadas por tanto tempo. "Atualmente a masturbação é uma prática aceita pela maioria das mulheres", acredita o terapeuta e médico vibracional, Eduardo Navarro. Para o especialista, a discussão sobre ser ou não tabu tem que ser superada.

Depois de tantos anos sendo ameaçada por castigos dignos de uma pecadora caso ousasse sentir prazer tocando o próprio corpo, a mulher incorporou a culpa por "sujar" as mãos se distanciando da fonte primeira de satisfação plena: ela mesma. Proibida de tocar seu próprio corpo, ficou difícil de se conhecer, de saber sobre seus medos e desejos. Isso dificultou, inclusive, o aprendizado de como guiar o parceiro no sexo a dois. 
Masturbação ajuda a descobrir novas fontes de prazer - Foto: Getty Images
Saber que em si mesma você é um instrumento de prazer é uma mudança de perspectiva capaz de reinventar a sua vida, defende Navarro. De acordo com o especialista, para mudar o padrão dos relacionamentos é preciso começar por si mesma. Ser feliz numa relação a dois envolve uma séria de trocas além das sexuais. Enquanto estamos sozinhos - seja isso um período em nossas vidas ou um momento no dia - precisamos aproveitar para nos conhecer mais e saber com convicção do que nos faz feliz. Se é assim,  nosso corpo funciona como um grande mapa do tesouro, com setas para realização dos nossos desejos.

Sozinha para estar a dois
A psicoterapeuta e sexóloga Magda Gazzi tem orientado muitas mulheres a se voltarem para si mesmas como forma de salvar seus casamentos. "Enfatizo a importância das mulheres descobrirem seus pontos erógenos, as partes do corpo que mais dão prazer, e para isso é necessário se tocar e se descobrir. Cada pessoa é única, para poder aproveitar o prazer é preciso conhecer de onde ele vem", explica.
Para quem não sabe como começar, vale dizer que masturbação, assim como sexo, não possui roteiro ou manual de utilização. O que existem são alguns cuidados em relação ao seu corpo, como ir regularmente ao ginecologista, cuidar da sua higiene e praticar sexo seguro. Fora isto, coloque para funcionar os seus instintos, seu lado íntimo e sensual. Se você não sabe que parte do corpo sente mais prazer, aproveite para se conhecer inteira.

Observe suas sensações em cada pequenina região que tocar e atenda aos seus pedidos de "quero mais". A masturbação ensina os primeiros passos do sexo e do orgasmo a dois. Algo que começa na intimidade feminina para depois evoluir e alcançar sintonia quando em combinação com a masculina.

10 dicas para se preparar para um relacionamento


10 dicas para se preparar para um relacionamento

Solteira, à procura do homem ideal. Antes de sair de casa e começar a sua caçada em busca de alguém lembre-se de que ele não pode ser um clone de você. Na verdade, os dois juntos devem aprender a somar.
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"Não pense que o outro vai resolver todos os problemas, vai trazer a felicidade. Ele aparece para preencher!", aconselha psicoterapeuta Eliete Matielo que dá dez dicas importantes para quem está solteira. 
1- Antes de procurar um amor, você deve estar bem com você mesma (autoestima). Quando estamos nos sentindo feias ou carentes, qualquer ombro amigo serve, mas esse não é o estado psicológico adequado para se procurar um amor.

2 - Observe se seu lado "feminino" está desabrochado (vaidade, sensibilidade). Assim como você busca um homem protetor e seguro, eles buscam mulheres femininas.

3 - É importante estar aberta e atenta nos primeiros encontros, buscar afinidades e flexibilidades no parceiro e em você.

4 - Se seu celular é um instrumento de controle e não de comunicação nesse relacionamento, é porque você está insegura. Verifique se esta insegurança é porque ele dá motivos ou você está se projetando nele (você faz e acha que ele também te engana).

5 - Não ande tanto em bando. Quando sair com amigas, às vezes, saia e circule sozinha. Dificilmente o homem chega num grupo de mulheres para te abordar e se tiver homens no grupo então, aí é que ele não vai arriscar.

6 - Sua imagem é o que irá atrair o homem inicialmente. Homens são visuais. Esteja vestida sempre discretamente, porém muito feminina, com um toque sensual. Use acessórios e maquiagem adequada. Salto alto sempre te deixará feminina e sensual, nada de plataformas.

7 - Não o julgue antes de conhecer.
8 - Exija do outro o que você exige de você mesma. Você quer um homem bem cuidado e sarado? Então você deve se cuidar para estar assim também.

9 - Se demonstre interessada, nunca oferecida, pois você só servirá para ser "ficante" e não namorada.

10 - Não fique falando do ex ou tagarelando de trabalho. Mostre nas conversas seu lado mulher.  

Cientistas americanos estudam técnica para apagar memórias traumáticas

Um veterano de guerra, uma vítima de estupro ou o sobrevivente de um desastre natural. Imagine se essas pessoas conseguissem superar seus traumas e apagar todas as memórias ruins. Cientistas americanos estão estudando o assunto e acabam de descobrir uma proteína que, ao ser desativada, tem a capacidade de enfraquecer memórias. O estudo foi publicado nesta quarta-feira (27) na revista científica Journal of Neuroscience.
Os cientistas foram capazes de eliminar, ou “enfraquecer” consideravelmente, memórias de longo prazo em um caracol marinho chamado de Aplysia. Eles também conseguiram eliminar neurônios cultivados em laboratório.
Para “suavizar” as memórias, os cientistas inibiram a atividade de uma proteína chamada quinase. Essa substância está associada à memória. Eles fizeram isso após avaliar uma forma simples da memória do caracol chamada de sensibilização: se o molusco é atacado por um predador, o ataque aumenta sua percepção sobre o ambiente, explica o principal autor do estudo, David Glanzman, professor de Fisiologia e Biologia Integrativa e de Neurobiologia da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).
- Esse é um aprendizado fundamental para a sobrevivência.
Para verificar a função da proteína, o molusco recebeu choques elétricos na cauda. No primeiro teste, a resposta do caracol veio após 50 segundos. Na segunda experiência, uma semana depois, a reação veio após 30 segundos. Essa é a memória de sensibilização de longo-prazo.
Os cientistas então removeram os neurônios-chave do sistema nervoso do caracol e, em laboratório, recriaram dois neurônios: um sensorial e um motor, que produz o reflexo.
Quando os moluscos receberam o inibidor da proteína e, em seguida, foram estimulados pelo choque, eles se comportaram como se nunca tivessem recebido o estímulo.
- Ao inibir a proteína, nós conseguimos apagar a memória de sensibilização de longo-prazo do caracol.
Para Glanzman, esse é um grande avanço na área da biologia celular das memórias.
- Eu acho que um dia seremos capazes de alterar memórias e reduzir traumas em nosso cérebro.
Os pesquisadores acreditam que, se um dia for possível manipular as memórias de humanos, esse método será útil no tratamento de pessoas que sofrem de mal de Alzheimer e transtorno de estresse pós-traumático. Viciados em drogas também poderão se beneficiar, segundo Glanzman, porque a memória tem um papel importante no vício.
- Quase todos os processos envolvidos na memória do caracol também são demonstrados no cérebro dos mamíferos.
O cientista acrescentou ainda que o cérebro dos humanos é muito complicado para ser estudado diretamente.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cansaço faz cérebro ficar acordado e adormecido ao mesmo tempo

Se você já se martirizou por não saber onde guardou as chaves ou os óculos, e acha que é distraído ou esquecido demais, pense melhor: isto pode ser apenas um sinal de que está precisando dormir.
Esta é a conclusão de um estudo feito com camundongos, que sugere que o cérebro cansado pode adormecer por uma fração de segundo, mesmo que esteja funcionando ativamente.
As consequências disto são grandes, principalmente para pessoas executando tarefas para as quais a falta de sono pode ser perigosa, alertam os autores da pesquisa.
"Mesmo antes que você sinta a fadiga, há sinais no cérebro de que você deveria interromper certas atividades que exijam um estado alerta", explica Chiara Cirelli, professora de psiquiatria da Universidade de Wisconsin, em Madison.
"Grupos específicos de neurônios podem adormecer, com consequências negativas para a performance da atividade", acrescentou.
O estudo, publicado na revista britânica "Nature", desafia o senso comum de que a falta de sono afeta o cérebro inteiro.
TEORIA
A teoria convencional se baseia na observação de eletroencefalogramas, que revelam os padrões de atividade elétrica nos neurônios --mas possuem algumas limitações.
Seus eletrodos são posicionados no couro cabeludo, o que significa que captam melhor o sinal dos neurônios próximos ao crânio em relação àqueles que ficam nas camadas mais profundas do cérebro --e, essencialmente, resumem a atividade de centenas de milhões de neurônios, e não conseguem analisar células isoladamente.
Para contornar esta limitação, Cirelli e seus colaboradores inseriram sondas ultrafinas dentro do cérebro de 11 camundongos adultos para monitorar a atividade elétrica em subgrupos de neurônios no córtex motor, que é responsável pela coordenação motora "semiautomática".
Os roedores foram mantidos acordados durante quatro horas além do horário em que normalmente vão dormir, com a ajuda de objetos novos introduzidos na gaiola para mantê-los interessados --e ativos.
O monitoramento cerebral mostrou que, mesmo quando todas as aparências indicavam que os animais estavam acordados e ativos, neurônios nestas áreas específicas não estavam funcionando --em outras palavras, partes do cérebro permaneceram adormecidas enquanto outras continuavam despertas.
"Mesmo quando alguns neurônios pararam de funcionar, as medições cerebrais através do eletroencefalograma indicavam, de maneira geral, que as cobaias estavam acordadas", diz Cirelli.
Estes episódios de "sono localizado" afetaram o comportamento dos camundongos, segundo os cientistas.
Os animais foram treinados por duas horas para realizar uma tarefa complicada: segurar uma bolinha de açúcar com uma única pata.
Mas quanto mais cansados ficavam, mais difícil para os roedores se tornava o trabalho. Eles começaram a deixar cair as bolinhas, ou então não conseguiam pegá-las quando oferecidas.
Era necessário que alguns poucos neurônios "saíssem do ar" por um terço de segundo para que as falhas ocorressem, destaca Cirelli em um comunicado sobre a pesquisa.
"Dos 20 neurônios que acompanhamos durante um experimento, 18 permaneceram acordados", explica. "Nos outros dois, havia sinais de sono, com alternância entre períodos breves de atividade e períodos de silêncio".

Desenvolvimento infantil independe de família heterossexual

Um argumento usado por pessoas contrárias à adoção de crianças por casais homossexuais é a de que esses são incapazes de desempenhar papéis sociais e funções psíquicas fundamentais para a estruturação da família heterossexual clássica. Agora, pesquisa realizada no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) mostra que a criação e educação que é dada por casais homossexuais não representam necessariamente uma perda psicológica para as crianças.
Realizado por Ricardo de Souza Vieira, o estudo mostrou que a estrutura familiar e suas funções que asseguram o desenvolvimento da criança não estão vinculadas com a orientação sexual do casal, mas sim com o desejo de ser responsável por ela. O pesquisador diz que são as relações de responsabilidade dos pais e da criança com os adultos que definem a estrutura familiar, e essas não sofrem alterações por causa da opção sexual do responsável.
“As relações de parentesco são mais simbólicas do que biológicas. As funções psíquicas são o que realmente importa para o desenvolvimento de uma criança, e elas estão descoladas do aspecto anátomo-fisiológico, do corpo”, diz Vieira.
O pesquisador explica que em um casal homoparental, ou seja, formado por homossexuais, tanto a função psíquica materna, mais próxima da criança e responsável por ensinar a linguagem e por cuidar e proteger com mais assiduidade, quanto a paterna, que limita a proximidade da criança com a mãe e tem a função de determinar limites e leis, podem estar ou não presentes, assim como nas famílias heterossexuais.
Segundo Vieira, a criança não sente necessidade de ter uma mãe do sexo feminino e um pai do sexo masculino, mas sim a do carinho que esses podem lhe oferecer. O pesquisador diz que, como o conceito de família homoparental ainda está em construção, os pais homossexuais se baseiam no modelo heterossexual, o que não quer dizer que esse seja o único ou o mais correto modelo de família.

Bom funcionamento do intestino é essencial para o corpo

Nervosismo e ansiedade podem causar problemas intestinais 

Todo mundo se preocupa com a saúde hoje em dia. Todos querem emagrecer uns quilinhos e desintoxicar, afinal todos sabem que a maior parte das doenças acontece pelo acúmulo de toxinas no organismo. Mas como começar esse processo se o principal órgão de limpeza do nosso corpo não colabora? Vamos falar sobre o intestino e a sua relação com a manutenção de uma boa saúde.

A influência do intestino sobre o nosso organismo é tão forte, que esse órgão vem sendo chamado de "segundo cérebro". Depois de 30 anos de pesquisa o médico americano Michael D. Gershon, da Universidade de Columbia em Nova York, conseguiu identificar a relação entre os neurotransmissores produzidos no intestino, chamado por ele de órgão inteligente, e as nossas emoções, cuja sede é o sistema límbico, localizado no cérebro.  
Nosso bem estar está diretamente ligado a o que ocorre no sistema gastrointestinal, por conta das condições que cada organismo tem de produzir a serotonina, o neurotransmissor responsável pela alegria e prazer.

Esse neurotransmissor não é encontrado apenas no cérebro, como se imaginava. Agora sabemos que 60% da serotonina é fabricada no intestino, então muitos distúrbios emocionas como depressão, irritabilidade constante, síndrome do pânico se agravam justamente pelo mau funcionamento do intestino. E isso infelizmente não é tratado conjuntamente.

É a serotonina que regula nosso humor, o sono, a libido, o apetite, ritmo circadiano, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. Sua falta causa ansiedade, irritabilidade, depressão, insônia, baixa-autoestima, desânimo, fibromialgia, compulsão principalmente por doces ou produtos de farinha branca, TPM, menopausa precoce, síndrome do pânico. A falta da serotonina leva à diminuição da saciedade e aumento da ansiedade e, portanto, ao aumento da ingestão alimentar e consequente aumento de peso. 
Nutrientes
Nosso corpo precisa de nutrientes para que todos os sistemas funcionem em harmonia. Se o intestino não absorver esses nutrientes para gerarmos nossas moléculas de energia tudo vai começar a ficar comprometido, o metabolismo fica lento, os rins ficarão sobrecarregados, os pulmões congestionados a digestão lenta e assim nossa saúde vai ficando comprometida.

Os minerais magnésio e cálcio não podem ficar de fora do cardápio, já que são fundamentais para o bom funcionamento do intestino. As vitaminas do complexo B principalmente a vitamina B3, B6, B9 e C, além do triptofano, que estimulam a produção de serotonina.

Outra coisa que vocês precisam saber é que o mineral ferro é absorvido através das células da mucosa intestinal, principalmente no duodeno, e é transportado na corrente sangüínea, então se você tem uma tendência a ter anemias precisamos analisar o funcionamento do seu intestino.

Evitar alimentos que fermentam - refrigerantes, feijão, frituras, pão, queijo e enlatados, carne vermelha, embutidos como linguiça, presunto, salame e salsicha. O leite também deve ficar fora da dieta quando estamos com problemas no intestino. 
Como surgem problemas intestinais
Existem pessoas que o intestino funciona até demais e outras onde ele é lento, eu considero o intestino preso uma doença grave que deve ser tratada imediatamente e com consciência.

Então achar que a prisão de ventre acontece só por causa da alimentação irregular é um erro. Suas emoções desequilibradas também estão por trás desse problema, que, além do desconforto, contribui para deixar o metabolismo mais lento. O que fazer? Ignorar ou reprimir os sentimentos é o mesmo que escondê-los, só vai piorar a situação, o melhor mesmo é buscar ajuda para receber orientação de um profissional.

Existem pessoas que tem mais recursos psíquicos para lidar com situações difíceis. Conseguem se organizar melhor, sabem validar aquilo que sentem sem exagerar. É muito comum encontrar pessoas muito inteligentes que não conseguem se controlar, com comportamentos infantis, crises de ciúmes, muita ansiedade, num nervosismo doentio.

O medo exagerado sem controle provoca diarreia. Isso é muito comum em adolescentes em véspera de vestibular, já que essa é uma época de muita pressão e quando nosso emocional é bastante testado.

Nestes casos, o sistema nervoso pode ser responsável pelo problema, já que o funcionamento pleno dos intestinos recebe a influência direta das emoções. Por isso que as mulheres são as mais atingidas por esse problema. Elas sofrem com as crises do relacionamento, a perda do emprego, a briga em família. E quem não digere bem esses problemas emocionais vai acabar sobrecarregando o corpo, ficando dias sem ir ao banheiro.

O alerta que eu faço a vocês é que podemos desde já fazer pequenas mudanças mas que fazem muita diferença por exemplo:
- Usar roupas muito apertadas que prejudicam a circulação do sangue;
- Ter uma atividade física
- Respeitar o ritmo do seu organismo.
- Alimentação pobre em alimentos naturais e que contém fibras.
- Beber muita água
- Não mastigar corretamente os alimentos; 
Um tratamento integrado com o funcionamento do corpo e da mente é fundamental, estimular o funcionamento dos órgãos e entender o que se passa na mente é muito importante. Isso ajuda a encarar melhor os conflitos que são inevitáveis, e principalmente a forma como vamos enfrentar esses problemas é que faz toda a diferença.

Conhecer melhor o funcionamento do seu corpo e da mente é importante para nossa qualidade de vida, estar perdido num processo de automatização, o tempo todo fora de si, em rotinas desgastantes, é abrir espaço para condições causadoras de doenças. 

Conheça 5 hábitos que atrapalham a dieta e fazem mal à saúde

Comer rápido demais é um dos comportamentos que devem ser mudados 

Você se dedica à dieta, faz cinco refeições por dia, come alimentos saudáveis, pratica exercícios físicos, mas ainda assim não emagrece tanto quanto gostaria. O problema pode estar em manias alimentares difíceis de serem identificadas. As nutricionistas Luana Grabauskas, da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem Estar, e Salete Brito, do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), apontam maus hábitos e sugerem mudanças que podem transformar sua relação com a comida e seu processo de emagrecimento.

1- Comer rápido
Velho hábito: "Quem come rápido não mastiga corretamente e aumenta o trabalho do estômago para digerir os alimentos, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças como gastrite e úlcera", alerta Salete. Luana acrescenta que o costume também prejudica a obtenção da sensação de saciedade, já que ela demora um pouco para aparecer depois que se inicia a refeição. Se a pessoa come muito rápido, nem dá tempo para o cérebro entender que o corpo está sendo alimentado.

Novo hábito: O primeiro passo para mudar a postura em relação à velocidade com que se come é estar atenta à quantidade de comida e à forma como a refeição é realizada, explica a especialista do Equilibrium. As dicas para melhorar essa atitude são: levar pequenas porções de alimentos à boca, comer em lugares tranquilos, descansar os talheres entre uma garfada e outra, evitar se alimentar na frente da TV ou do computador, em pé ou realizando outra atividade, e saborear cada bocada. 
Mude os hábitos alimentares - Foto: Getty Images
2- Comer muita carne
Velho hábito: Salete explica que ingerir carne em excesso sobrecarrega os rins, pois esse é o órgão que elimina as substâncias derivadas do alimento que não servem para o organismo. "Por ser fonte de proteína animal, a carne não deve ser consumida de forma exagerada devido à quantidade de gordura saturada e colesterol que contém", acrescenta Luana.

Novo hábito: A nutricionista ainda aconselha que, por possuir mais gordura saturada que a carne branca, a vermelha seja consumida apenas duas vezes por semana. Ela ainda recomenda aumentar a ingestão de vegetais. Para deixá-los mais saborosos, as sugestões são cozinhá-los em versões diferentes, como grelhada e assada, e temperá-los com molhos light ou à base de ervas. 
3- Comer sob estresse
Velho hábito: "A pessoa que ingere alimentos sob essas condições acaba comendo mais rápido e em mais quantidade", alerta Salete. Isso porque, segundo a nutricionista, é comum descontar os sentimentos de ansiedade e tensão nos alimentos.

Novo hábito: "O ideal é se conscientizar que, no horário de refeição, é preciso se esforçar para que os problemas fiquem em segundo plano", orienta Salete. Luana ressalta que ficar sem se alimentar nesses momentos também não é uma boa alternativa. "A saída é nunca pular as refeições, porque isso pode aumentar o apetite e facilitar o ataque a guloseimas e alimentos calóricos. É importante também controlar o consumo de substâncias estimulantes, como bebida alcoólica, café e chá preto, que aumentam a sensação de irritabilidade", recomenda. 
4- Comer com a atenção desviada
Velho hábito: se alimentar enquanto responde e-mail, vê TV ou trabalha faz com que a pessoa preste menos atenção no que está ingerindo e acabe consumindo uma maior quantidade de comida. Salete acrescenta que "a pessoa também pode sofrer a sobrecarga emocional dos assuntos que estão passando na televisão".

Novo hábito: "O horário de alimentação deve ser respeitado apenas para tal", afirma a nutricionista da Unifesp. Luana indica realizar as refeições em horários pré-determinados sempre na cozinha ou em um local calmo.

5- Comer sempre a mesma coisa
Velho hábito: pratos que não são coloridos podem ter falta de nutrientes, afirma a nutricionista do Equilibrium. Em função disso, por mais que adore alguns alimentos específicos e pense que poderia viver apenas à base deles, é importante diversificar sempre o cardápio.

Novo hábito: "Uma solução para mudar esse habito é alternar os tipos de preparações, realizar novas receitas, incluir temperos variados e inovar sempre o menu incluindo diferentes tipos de alimentos", sugere Luana. 

Doação de óvulos permite gravidez para mulheres inférteis

Técnica é uma boa opção para casais com problemas para engravidar 

A infertilidade é resultado de uma falência orgânica provocada pela disfunção dos órgãos reprodutores, dos gametas (óvulos e/ou espermatozóides) ou do concepto (nome genérico dado ao fruto da concepção, seja feto, embrião ou pós-parto imediato). A taxa de infertilidade entre as mulheres é similar a dos homens e ocorre por diferentes causas, sendo as mais comuns a síndrome dos ovários policísticos, a endometriose, a obstrução tubária, a insuficiência ovariana, as patologias uterinas, os tumores, as malformações anatômicas e as anomalias do cariótipo.

A partir dos 35 anos a mulher está mais sujeita a insuficiência ovariana, por conta da idade, situação que tem sido frequente nos dias de hoje por conta da opção feminina pela gravidez tardia. Em consequência da idade avançada, a mulher sofre uma redução natural do seu potencial de fertilização. Mas o problema também pode surgir em mulheres que não atingiram essa faixa etária. Apesar de ser menos frequente, a insuficiência ovariana em mulheres mais jovens é causada pelas portadoras de genes determinantes de doenças severas. O tratamento em ambos os casos depende da doação de óvulos. 

A ovodoação, ou doação de gametas femininos (óvulos), é uma alternativa da Medicina Reprodutiva e uma possibilidade de alcançar a maternidade. A técnica permite que os gametas femininos, ou óvulos, de uma mulher (doadora) sejam doados a outra (receptora) para serem fertilizados pelo sêmen do marido da receptora ou esperma também doado.

No Brasil, a ovodoação costuma ser compartilhada, ou seja, a doadora também necessita realizar fertilização in vitro, geralmente por fator masculino ou tubário, e doará metade dos seus óvulos. Ela se submete aos mesmos procedimentos da receptora, passa pela investigação médica, tem acompanhamento psicológico e realiza exames laboratoriais (como sorologia, hormônios e tipo sanguíneo). O processo de doação é anônimo e quem recebe os óvulos não sabe quem os doou.  

O importante no tratamento de ovodoação é deixar ambas as partes confortáveis com o tratamento. A doadora deve ter todas as informações necessárias sobre o procedimento e autorizar o compartilhamento dos óvulos. A receptora deve receber uma atenção especial no lado emocional porque é comum ocorrer um processo psíquico muito parecido com a adoção de uma criança, porque a mulher, a princípio, poderá ter uma sensação de recusa e frustração com o fato de não poder mais gerar filhos com seus próprios óvulos. Mas é só uma fase que ela supera com a gestação, a amamentação e todas as sensações normais da maternidade.

Em resumo, devemos sempre respeitar a decisão da doadora e da receptora, tendo em vista um só objetivo: uma gravidez saudável de ambas. 

Pesquisa revela detalhes da vida sexual de mulheres acima dos 50

Estudo feito na Inglaterra mostrou que 71% das mulheres acima dos 50 gostariam de ter vida sexual mais intensa

. Foto: Getty Images
Estudo feito na Inglaterra mostrou que 71% das mulheres acima dos 50 gostariam de ter vida sexual mais intensa

Elas gostariam de ter uma vida amorosa mais intensa, mas não todos os dias da semana. Pesquisa realizada pela marca de lubrificantes íntimos ReplensMD, na Inglaterra, revelou que as mulheres acima dos 50 anos se sentem mais predispostas a manter relações sexuais nos fins de semana.
Segundas, terças e quartas-feiras estão fora do páreo na opinião da maioria das 2,5 mil entrevistadas entre 50 e 70 anos.Confira os principais resultados do levantamento:
- 71% gostariam de ter vida sexual mais intensa.
- 64% costumam dormir sem roupas.
- 58% mantêm relações sexuais mais de uma vez por semana. Das entrevistadas, 8% afirmaram que a frequência é de uma vez por semana, o mesmo percentual revelou transar apenas uma vez ao mês.
- As mulheres demonstraram não ter disposição para o sexo todos os dias da semana, dispensando relações segundas, terças e quartas.
- Terça-feira não foi apontada por nenhuma das entrevistadas como data para um encontro.
- O dia preferido para ter relações é domingo, escolha de 42% das entrevistadas, enquanto sábado recebeu 25% dos votos.
- 100% das pesquisadas fazem ou fizeram uso de produtos lubrificantes

Saiba quais alimentos são vilões na hora de engravidar

Você sabia que alguns alimentos influenciam diretamente no seu poder de engravidar? Pesquisas revelam quais são os maiores vilões da infertilidade; saiba mais aqui

Há uma série de fatores que influenciam na fertilidade da mulher. Alguns já sabidos, como doenças, e outros nem tanto, como determinados tipos de alimento. Sim, alguns alimentos são capazes de influenciar a capacidade de a mulher engravidar. E se você está querendo engravidar, é bom prestar atenção no que come. É o que  mostra um estudo recente divulgado no Jornal Americano de Obstetrícia e Ginecologia, que associou o consumo de proteínas à falta de ovulação. Nas mulheres acima de 32 anos, o consumo da proteína animal (carne vermelha, frango, peru, carnes processadas, peixe e ovos) aumentou o risco de um ciclo anovulatório – ou seja, aquele no qual os ovários falham em liberar um óvulo. Por outro lado, as proteínas vegetais (como tofú ou grão de soja, ervilhas, feijão ou lentilha, amendoim) foram associadas a um risco menor de infertilidade na ovulação.

Portanto, a dieta é uma parte importante para uma gravidez saudável e garantida. Segundo a nutricionista Rosa Silvestrim, do Centro de Pesquisa e Reprodução Humana Nilo Frantz, em Porto Alegre, há uma relação direta entre a qualidade dos óvulos e a dieta: “Uma alimentação balanceada, à base de nutrientes específicos, mantém os órgãos reprodutores saudáveis e prontos para conceber”. A desordem no peso corporal é uma das causas de falha na reprodução em mulheres. Mulheres com baixo peso ou com sobrepeso tem ciclos irregulares, nos quais a ovulação não ocorre ou é inadequada.”

Mas um dos principais fatores relacionados à infertilidade da mulher é uma doença que afeta entre 5 a 10% da população, estima-se. É a síndrome do ovário policístico, muito comum nas mulheres em idade reprodutiva. No mundo todo, calcula-se que são 105 milhões de mulheres entre 15 e 49 anos de idade com o diagnóstico da doença. E, adivinhe?, a Síndrome do Ovário Policístico, ou SOP, também está relacionada com nossa dieta.

Síndrome do ovário policístico x Alimentação
É uma relação meio complicadinha, mas dá pra entender. Funciona assim: o desenvolvimento desta doença está relacionada a altos níveis de um tipo especifico de insulina no organismo, o IGF-1. E esta insulina, por sua vez, está relacionada ao consumo de proteínas animais. Ou seja, o alto consumo de carnes vermelhas, processadas, ovos, frango, peru e peixe pode ocasionar o aumento desta insulina no nosso corpo. E uma vez que ela está em alta, o campo é propício para o aparecimento da Sindrome do Ovário Policístico, que é uma das causas mais comuns da infertilidade. Portanto, fique de olho com o que você come. Preparamos uma tabela com os alimentos amigos e inimigos da fertilidade.

 
Alimentos “férteis”
 Alimentos “inférteis”
* frutas em geral (maçã, uva preta principalmente),
 
* vegetais em geral (dê preferência aos verdes-escuro)

* azeite de oliva extra virgem


* nozes e amêndoas,


* pão integral, aveia


* peixes


* feijão e lentilha

carnes gordas

* frituras


* manteiga e banha


* carboidratos com alto índice glicêmico (pão branco, batata inglesa, doces, açúcar)


* café em excesso (até 300ml/dia)


* adoçantes


* bebida alcóolica

Cerveja pode combater anemia; veja benefícios da bebida

Veja dicas para convencê-la a encher a geladeira de cerveja

A cerveja pode fazer muito bem à saúde, quando consumida moderadamente

A cerveja pode fazer muito bem à saúde, quando consumida moderadamente
 
 
Para ajudar os maridos afoitos, veja alguns estudos que comprovam os benefícios da cerveja para ajudá-los a convencê-las de que a bebida merece um pouco mais de espaço dentro do refrigerador, sem gerar tantas discussões. Afinal, nem só de iogurte dietético e suco light vive um casamento!
Antes das desculpas, o alerta!
Antes das justificativas favoráveis à bebida, é importante lembrar que apenas o consumo moderado e gradual é capaz de trazer efeitos benéficos para o corpo. Portanto, não adianta beber três dúzias de cerveja apenas no final de semana! Além disso, "a cerveja pode ter benefícios, mas também prejuízos. O primeiro é quando a pessoa combina a bebida com a direção de qualquer veículo, desde os motorizados até a bicicleta. E isso vale para o consumo moderado, pois as pequenas quantidades também reduzem os reflexos", destacou Arthur Guerra, chefe do Grupo de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Também não vale a pena investir nas desculpas se a cerveja for uma "muleta" para as atividades sociais. Como lembrou Guerra, há pessoas que bebem apenas para se tornarem mais sociáveis e isso não é legal. "Também é importante destacar que o uso crônico, intensivo e abusivo de cerveja pode levar a casos raros de dependência", frisou o profissional. Com os alertas memorizados, aí sim pode-se conversar com a "patroa" sobre o assunto.
Mais esperto!
Pesquisadores do Centro de Estudos Nacionais de Desenvolvimento Infantil, na Inglaterra, e do Centro Nacional Longitudinal de Estudos da Saúde Adolescente, nos Estados Unidos, realizaram uma pesquisa na qual acompanharam um grupo de adolescentes a partir dos 16 anos e constataram que aqueles que ingeriam cerveja moderadamente na vida adulta eram mais espertos que os colegas abstêmios. O estudo ainda ganhou respaldo com a pesquisa da American Journal of Epidemiology que descobriu que a cerveja aumenta a vascularização cerebral e, consequentemente, melhora a função cognitiva.
As vantagens são também para elas, pois a equipe do New England Journal of Medicine acompanhou 11 mil mulheres por 15 anos e constatou que as que ingeriam cerveja moderadamente corriam 20% menos riscos de ter demência e problemas de memória, além de ter menos chances de sofrer um AVC.
Ossos fortes
Cientistas da Universidade da Califórnia descobriram, em 2010, que as cervejas do tipo Pale Ale, geralmente ricas em malte, possuem grandes quantidades de silício, um mineral que ajuda na produção de estrogênios no organismo feminino e que também protege os ossos contra a temida osteoporose. Por outro lado, as light lagers, as cervejas de trigo e aquelas sem álcool apresentam pouca quantidade do mineral.
Xô anemia!
A engenheira de alimentos Ana Cecília Poloni Rybka, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade de Campinas (FEA/Unicamp) descobriu que consumir 350 ml de cerveja por dia pode fazer bem à saúde, ajudando no combate das doenças cardiovasculares e da anemia. Isso porque três tipos da bebida (Pilsen, Malzbier e sem álcool) são ricos em folatos e vitaminas do complexo B. "A pessoa tem que beber um pouquinho por dia para conseguir este efeito", destacou Ana Cecília, que lembrou que o consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode ter efeito contrário, prejudicando o organismo, prejudicando a absorção de vitaminas, o equilíbrio, o metabolismo, entre outros.
Menos riscos de pressão alta e diabetes!
Em novembro de 2010, uma equipe de cientistas espanhóis do Hospital-Escola da Universidade de Barcelona, constatou, após estudar 1.249 voluntários acima dos 57 anos, que beber cerveja moderadamente - e aí tanto faz se elas são ales ou lagers - é capaz de reduzir a pressão alta e a diabetes naqueles que associaram a bebida a uma dieta de estilo mediterrâneo (maior consumo de azeite extravirgem, peixes, frutas e vegetais). O estudo ainda é embasado por John Folts, da Universidade de Wisconsin (EUA), que vem destacando, desde 2003, que as cervejas escuras são ricas em flavonoides, que protegem o coração.
Cerveja tem menos caloria que suco de laranja
Se mais nada der certo, apele para a sensibilidade estética de sua mulher. Afinal, por incrível que pareça, um pint de 250 ml de cerveja do tipo Pilsen apresenta cerca de 103 calorias, enquanto a mesma medida de suco de laranja conta com 200 calorias. E quem pensa que a gelada é pouco nutritiva, deve saber que ela é rica em minerais como cálcio, magnésio, potássio e sódio, e vitaminas. Quer desculpa melhor para abastecer a geladeira? 

Amamentação protege as mães de doenças do coração

Liberação de hormônios e redução de depósitos no corpo explicam o fenômeno


Um estudo da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, constata que a amamentação não é benéfica apenas para as crianças, mas também para a mãe. Mulheres que deram o peito a seu filho por mais de um ano desenvolveram menos hipertensão arterial (pressão alta), diabetes e doenças cardiovasculares.
Na fase da pós-menopausa, essas mulheres que alimentaram seus filhos com leite materno apresentaram excelentes condições de saúde.
Os cientistas explicam que isso ocorre porque, ao amamentar, as mulheres diminuem os depósitos de gordura no corpo. Além disso, a liberação de hormônios estimulada pela amamentação também exerce um papel importante à saúde feminina.
Dar o seio ao filho também reduz o risco de câncer de mama e de osteoporose, concluiu o estudo.

Pesquisadores brasileiros usam feijão-de-corda para combater câncer de mama

Mólecula encontrada no grão mata as células cancerígenas sem agredir as sadias

Pesquisadores da UnB (Universidade de Brasília) descobriram no popular feijão-de-corda uma nova alternativa para o tratamento de câncer de mama. De acordo com um estudo realizado no Instituto de Ciências Biológicas da universidade, uma molécula chamada BTCI, que é encontrada no grão, mata as células cancerígenas sem agredir as células sadias. As informações são da UnB Agência.
De acordo com a professora Sônia de Freitas, que coordenou o estudo, a BTCI é de uma classe de substâncias importantes em diversos eventos celulares, como resposta na infecção por bactérias e fungos e na coagulação.
Sônia explica que essa molécula do feijão-de-corda fragmenta o DNA das células doentes. Isso altera a integridade da membrana e do núcleo e cria estruturas que digerem o conteúdo das células.
Ainda de acordo com os estudos, a BTCI inibe a atividade de três enzimas - tripsina, caspase e a quimotripsina-like do proteassoma, um complexo de proteína que está relacionado à regulação do ciclo celular.
- O proteassoma é peça fundamental na divisão de células cancerígenas.
De acordo com os pesquisadores, a descoberta pode garantir um tratamento com menos efeitos colaterais do que os adotados atualmente, como a radioterapia e a quimioterapia – esses dois tratamentos podem causar a morte de células sadias. O câncer de mama atinge 49 mulheres em cada 100 mil no Brasil, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer).
A descoberta foi feita na dissertação da aluna Graziella Joanitti, que realizou testes em laboratório. Além de Sônia, a pesquisa também foi conduzida pelo professor Ricardo de Azevedo, do Departamento de Morfologia. Sônia estima que serão necessários mais quatro anos para realizar estudos em humanos.

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Abuso infantil pode causar mudanças no cérebro

O abuso físico, emocional ou sexual pode causar alterações na forma como a pessoa responde ao estresse, aumentando o risco de desenvolvimento de depressão em adolescentes.
Em uma pesquisa, cientistas da Queen’s University (Canadá) descobriram que adolescentes que tinham histórico de maus tratos e que sofriam de depressão leve liberavam doses muito maiores de cortisol – o hormônio do estresse – quando em situações psicologicamente estressantes.
A pesquisa sugere que isso acontece porque os jovens que sofreram abuso na infância têm um sistema endocrinológico que responde mal ao estresse, fazendo com que todo o processo entre em colapso em adolescentes deprimidos.
A pesquisadora Kate Harkness explica que a liberação excessiva do cortisol é um problema. “O cortisol mata células em áreas do cérebro que controlam a memória e regulam a emoção. Com o tempo, os níveis de cortisol podem se acumular e aumentar os riscos da pessoa sofrer danos endocrinológicos e depressão mais severa”.
Harkness acredita que os resultados do estudo são muito importantes, por mostrarem como o estresse ambiental pode causar mudanças no funcionamento do cérebro da criança. Essas mudanças podem ser as causas de distúrbios mentais e sua compreensão pode ajudar no tratamento desses distúrbios.

Motivação influencia resultados em testes de QI, diz estudo

Testes de inteligência - também conhecidos como testes de QI - medem tanto motivação quanto habilidade mental, segundo pesquisadores americanos.
A equipe de psicólogos da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, Estados Unidos, concluiu que um resultado alto no teste de QI requer inteligência e motivação, porém, um resultado baixo pode indicar a falta de apenas um dos dois fatores.
Incentivos oferecidos às pessoas testadas melhoraram significativamente os resultados dos testes. O estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Estudo
Como parte do trabalho, a equipe analisou estudos anteriores sobre como incentivos materiais afetaram o desempenho de mais de duas mil pessoas que fizeram testes de QI.
Eles concluíram que os incentivos melhoraram todos os resultados, mas particularmente para aqueles participantes que tinham pontuações menores no teste.
Depois, os mesmos pesquisadores testaram como a motivação influenciou os resultados de testes de QI e também previsões de inteligência e desempenho no futuro.
Usando dados de um estudo de longa duração que acompanhou 250 meninos da adolescência ao início da vida adulta, os psicólogos concluíram que alguns indivíduos se esforçam mais do que outros em situações onde os incentivos são baixos.
O psicólogo James Thompson, da University College London, disse que já se sabia que resultados de testes de QI eram reflexo de habilidade nata e outras variáveis.
"A vida é um teste de inteligência e de personalidade", disse Thompson. "O resultado (de um teste de) QI contém elementos de ambos, mas principalmente inteligência".
"Se um teste de QI não motiva alguém, isso já é, em si, uma boa previsão".

Excesso de sódio na comida transforma coração em bomba-relógio

Evitar alguns alimentos ajuda a combater a hipertensão, que afeta 23,3% dos brasileiros 

Uma bela macarronada com molho a bolonhesa, bife empanado e salada bem temperada de entrada. Este cardápio saboroso provavelmente esteve presente em muitos dos seus almoços, não é? Parece que o segredo da boa comida está no tempero. Mas será que este prato não está carregando mais sódio do que deveria? O mineral regula as funções do organismo, como o ritmo cardíaco e o volume de sangue no corpo, porem se for consumido em excesso pode ser um gatilho para doenças cardiovasculares, como hipertensão e infarto.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2010, a hipertensão atingiu 23,3% dos brasileiros, sendo que as mulheres são mais vítimas da doença (25,5%) que os homens (20,7%). A pesquisa, feita junto ao Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP), também mostrou que o diagnóstico se torna mais frequente conforme a idade avança - 50% das pessoas com 55 anos ou mais apresentam quadro de pressão alta. Hoje, no entanto, sabe-se que o controle do consumo de sódio pode evitar que a pressão arterial suba além da conta.

A principal fonte de sódio é o sal de cozinha, mas ele está presente em muitos outros alimentos, sejam eles naturais ou industrializados, pois é um conservante natural. E o principal: não é por que o alimento é salgado que tem muito sódio. Uma pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia ouviu mais de 1.200 hipertensos e descobriu que 93% deles não sabem fazer a relação entre o sal e o sódio descrito nas embalagens dos alimentos. E 75% deles nem sequer lêem os rótulos. Isso porque o mineral fica camuflado.

Isoladamente o sódio não tem sabor, mas poucos sabiam disso. Geralmente os médicos costumam recomendar a redução do sal para as pessoas com hipertensão porque ele é a principal fonte de sódio. Para se ter uma ideia do quanto de sal tem em um alimento, é só multiplicar o valor do sódio no rótulo por 2,5. Um alimento com 500 mg de sódio representa 1,25 g de sal, por exemplo. No entanto, o sal não é a única forma de encontrarmos o mineral. Recentemente a Anvisa chegou a discutir a opção de acrescentar aos rótulos a quantidade de sal, em vez da de sódio, porém, isso não foi levado a diante justamente por ter alguns alimentos que apresentam sódio, mas não sal, como é o caso do leite, por exemplo.

De acordo com dados da OMS, a população brasileira consome duas vezes mais sódio do que o recomendado. Para adultos hipertensos, o consumo diário do mineral deve ser de 4g, o equivalente a uma colher de sobremesa, enquanto para não-hipertensos, bastam 6g. "O sódio precisa estar em equilíbrio com o potássio, caso contrário pode desencadear doenças cardiovasculares. Além disso, como o mineral compete com o cálcio, o uso abusivo de sódio pode levar a menor absorção de cálcio, gerando problemas como osteoporose e raquitismo, entre outros", explica a nutricionista Eliane Cristina de Almeida, da Unifesp.

Por estar presente em muitos alimentos, o mineral acaba se tornando uma ameaça para a saúde organismo, na medida em que não conseguimos fazer um controle maior do quanto estamos consumindo. Se é difícil seguir esse padrão, podemos pelo menos, diminuir consideravelmente o consumo de sódio se aprendermos a olhar rótulos. A seguir, confira alguns alimentos campeões do sódio oculto.  

foto: banco de imagens

Fast-food: campeão absoluto, além de gorduroso e altamente calórico, os fast-foods podem conter até 80% da ingestão diária de sódio recomendada."Além de aumentar a gordura e o colesterol do organismo, o sódio em excesso presente nesses alimentos podem causar a retenção de líquido, problemas cardiovasculares, aumento nos riscos de hipertensão, de celulite e de inchaço no corpo", diz a nutricionista Eliana Cristina. 
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Comida congelada: o sódio conserva o alimento, na medida em que diminui a atividade da água, impedindo o crescimento e a proliferação de micro-organismos. Além disso, alimentos congelados costumam ter o mineral em grandes quantidades para realçar o sabor dos alimentos. 
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Salgadinho e biscoito: a criançada que se cuide, pois os salgadinhos e as bolachas recheadas estão com o teor de sódio cada vez mais alto, por causa dos aromatizantes e do fermento. "É preciso criar o hábito de ler os rótulos. Assim, podemos evitar de comprar aqueles alimentos que tem muita gordura e muito sódio", ensina a especialista da Unifesp.
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Refrigerantes: até mesmo os diet, light ou zero são ricos no mineral, pois reduzem o açúcar, mas a quantidade de sódio continua lá presente, em alguns casos até em doses maiores do que nos refrigerantes convencionais. 
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Cereal matinal: os cereais matinais, principalmente infantis, são ricas fontes de sódio. "Uma porção de 30 gramas de cereal, pode conter mais de 200 mg de sódio. E como a quantidade de sódio para crianças de até três anos de idade é de 225 mg do mineral, é preciso olhar os rótulos com muita atenção e até suprimir a marca do cardápio", alerta a especialista.
foto - getty images
Embutidos: salsicha, salame, linguiça, mortadela, tudo muito gostoso e prático, mas ricos em sódio. Além da gordura desses alimentos, o mineral é basicamente necessário para a conservação destes tipos de alimentos. Consumir com moderação é o segredo. 
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Chocolate: sobremesas também podem conter alto teor de sódio. O chocolate, em geral, também usa o sódio na conservação. Chocolate branco tem mais sódio do que o amargo e o a versão ao leite, mas todos os três tipos podem trazer danos a saúde se consumidos em excesso. 
laticínios - foto: getty images
Carne bovina, leite e derivados: o sódio é bastante abundante em alimentos de origem animal. "A carne bovina, ovos, peixes, leite e derivados já apresentam uma boa quantidade de sódio. Por isso, o tempero e o consumo em excesso deve ser medido", explica Eliana Cristina de Almeida. 
foto - getty images
Alimentos naturais (feijão, cenoura, tomate, batata, acelga): não são só os industrializados e os alimentos de origem animal que contém sódio. É possível encontrar o mineral em alguns legumes, vegetais e frutas. Feijão, soja, batata, tomate e acelga são fontes de sódio, no entanto, a nutricionista diz que as quantidades são pequenas. "O nosso corpo precisa de sódio e esses alimentos já nos fornecem a quantidade que precisamos. Se ficássemos só com eles, nosso organismo já estaria bem abastecido", explica Eliana.

Homofobia entre os adolescentes prejudica o rendimento escolar


Homofobia na adolescência

Um dos reflexos do preconceito nas escolas em relação à homofobia entre os adolescentes é a evasão escolar, que pode ser explicada pelas diversas marcas que deixou e deixa nas vidas de Mateus*, Fernanda* e tantos outros jovens vítimas de atitudes hostis. 
"Podemos falar das consequências mais comuns como o isolamento, aumento da ansiedade, estresse, depressão, irritabilidade e agressividade. Tais consequências trazem a distração e caso essa rejeição e/ou discriminação seja dos próprios colegas de escola, pode fazer com que o adolescente perca o interesse pela escola", explica a psicóloga Carine Eleutério.

O preconceito que Mateus*sofreu em sala de aula foi o combustível para que desenvolvesse a depressão e a Síndrome do Pânico. Depois de receber frequentes ameaças - "não era nem pelo fato de dar pinta, era mais pelo fato de nunca terem me visto com garotas nem nada, nunca comentar sobre garotas e ter muitas garotas como amigas", esclarece - o jovem de 18 anos parou os estudos e tentou voltar às salas, ainda, duas vezes, mas desistiu, por conta do preconceito. Hoje, ele optou por ensino a distância para concluir seus estudos.
Já Fernanda*, transexual assumida, sofreu bullying, inclusive, de funcionários da escola onde estudou. "Se eu fosse com o cabelo solto, eu era chamada para uma sala em que tinha que amarrá-lo. Se eu ia com as unhas pintadas eu era chamada pra mesma sala com uma acetona para eu tirar. E eu era tirada da minha aula apenas para fazer isso", relata.
Hoje, aos 17 anos e sem ter completado o 1º ano do ensino médio, ela conta que chegou a receber ameaças de um ‘ex-ficante’, que foi ridicularizado por ter ficado com ela. A ameaça resultou na saída de Fernanda* da escola.
"O engraçado é que em pleno século 21, onde as meninas já sabem o que é sexo aos 13 anos, elas ainda se chocam com uma transexual dentro de uma escola", desabafa.
Segundo o estudo "Juventude e Sexualidade" (2004) da Unesco aproximadamente ¼ dos alunos indicam que não gostariam de ter um colega de classe homossexual, sendo que tal incidência aumenta quando se fala apenas de homens: por exemplo, em Porto Alegre, enquanto 42% dos rapazes mostraram preconceito, a porcentagem baixa para 13% com as moças.
*Os nomes foram trocados para preservar as vítimas

 
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