segunda-feira, 9 de maio de 2011

Hoje em dia, as mulheres exigem prazer sexual, diz sexóloga

Quando o assunto é sexo, Regina Navarro Lins é uma das pessoas mais indicadas para esclarecer dúvidas. Ela é psicanalista, sexóloga e autora de livros como ”Se eu Fosse Você” (Ed. Best Seller) e “A Cama na Rede” (Ed. Best Seller).
Regina explica as razões pelas quais muitas pessoas não se sentem plenamente satisfeitas com o sexo, fala sobre as diferenças entre homens e mulheres e revela como ter uma vida sexual mais feliz.
Apesar de terem mais liberdade para fazer sexo, algumas mulheres não são felizes na cama. Por quê?
Regina Navarro Lins:
O sexo ainda continua sendo um problema complicado para muita gente, afinal, há dois mil anos ele é considerado algo sujo e perigoso. A mulher foi ensinada a corresponder à expectativa do homem em tudo. No sexo, não poderia ser diferente. Um dos motivos para essa insatisfação é que muitas mulheres não relaxam durante o sexo, pois ficam preocupadas com o seu desempenho. Outro fator é a mentalidade patriarcal de muitos homens, que vão para o sexo para provar que são machos. Por medo de perder a ereção, eles vão logo penetrando a mulher, e se esquecem de que ela precisa de, no mínimo, três vezes mais tempo para ficar no mesmo nível de excitação que eles. Com isso, surge a frustração sexual.
Por que algumas mulheres têm dificuldades para falar o que gostam de fazer e receber durante o sexo?
Regina:
Por conta de toda a repressão sexual. No século 19, por exemplo, a marca da feminilidade era a mulher não gostar de sexo. Difundiam a ideia de que a mulher só se interessava por ter filhos e criá-los. Sexo era algo exclusivamente masculino. A mulher que gostasse de sexo seria mal vista e, dificilmente, seria respeitada. Muitas mulheres, ainda hoje, tentam ajustar sua imagem às necessidades e exigências masculinas. Mas já está mais do que na hora de mudar essa mentalidade.
As fantasias sexuais das mulheres mudaram durante as últimas décadas?
Regina:
É inegável que a repressão sexual vem diminuindo da década de 60 para cá. Muitas fantasias que as mulheres nem ousavam ter já estão sendo colocadas em prática, como o sexo a três, por exemplo. O ser humano só deseja o que conhece ou sabe que é possível.
E os homens estão satisfeitos sexualmente?
Regina:
Aqueles que já se libertaram do mito da masculinidade, ou seja, que não se sentem pressionados para provar que são machos, são mais felizes e conseguem ver o sexo como algo bom e desejável. Para eles, é mais tranquilo proporcionar e obter prazer. Mas ainda há homens que não relaxam durante o sexo, pois se sentem preocupados com o seu desempenho. Dessa forma, é impossível ser feliz sexualmente.
Os homens se sentem seguros para falar sobre suas fantasias ou preferem procurar amantes para realizá-las?
Regina:
Muitos homens procuram prostitutas independentemente do fato de se relacionar com mulheres abertas para realizar seus desejos. Hoje em dia, as mulheres exigem prazer sexual, o que não acontecia antigamente. E isso deixa o homem tenso, pois ele teme não ser considerado bom de cama. Com a prostituta, ele paga e não deve mais nada. Não tem de se preocupar se a mulher gostou ou não da transa, se ela teve ou não orgasmo. Porém, hoje, o patriarcado dá sinais de sair de cena. As fronteiras entre o masculino e o feminino estão se dissolvendo. Não há nada que interesse ao homem e não à mulher e vice-versa. Essa é a pré-condição para uma sociedade de parceria entre homens e mulheres, repercutindo na vida sexual de ambos.
Em sua opinião, o que falta para a vida sexual das pessoas ser mais satisfatória?
Regina: Homens e mulheres sofrem demais com questões amorosas e sexuais. Para a vida ser mais plena, penso ser fundamental que se reflita sobre os valores, mitos e tabus que cercam o sexo. A maioria deles é responsável pelos sofrimentos nessa área.

Uma imagem pode valer mais que mil palavras. Pode também dar mais moral às palavras

Uma pesquisa publicada na última edição do periódico Journal of Behavioral Medicine aponta que o paciente quando visualiza seu problema por um método gráfico tem mais chance de seguir as recomendações médicas.
Uma imagem pode valer mais que mil palavras. Pode também dar mais moral às palavras (foto: Ambro/freedigitalphotos)
O estudo acompanhou 510 americanos com uma média de idade de 64 anos, assintomáticos e sem história de doença coronariana. Todos os voluntários foram submetidos a uma tomografia computadorizada do coração para avaliação das coronárias e o conteúdo de cálcio das artérias que reflete o grau de aterosclerose. Além disso, os voluntários passavam por uma consulta médica padronizada com duração entre 15 e 30 minutos em que o médico apresentava o resultado do exame mostrando as imagens, discutia os fatores de risco associados à aterosclerose e fazia recomendações de hábitos de vida para redução de risco.
Mais da metade dos indivíduos pesquisados (58%) apresentava calcificação das coronárias e, após seis anos de seguimento, foram os que mais tiveram mudanças comportamentais no sentido de reduzir os riscos de doença coronariana por meio de melhora da dieta, incremento da atividade física e limitação do consumo de álcool. Aqueles que apresentaram valores de cálcio mais altos foram os que mais mudaram os hábitos de vida.
A visualização do problema pela tomografia proporciona um melhor entendimento da doença aterosclerótica e pode ter sido o fator crítico para as mudanças comportamentais. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a visualização pelo paciente da calcificação de suas coronárias está associada a uma maior aderência ao tratamento medicamentoso e melhor controle de condições como a pressão arterial e dislipidemia.
Na faculdade de medicina, aprende-se que a impressão clínica, independentemente dos exames complementares, é a ferramenta mais soberana para um correto diagnóstico. Entretanto, no mundo contemporâneo, não há como negar que existe uma cultura em que a tecnologia é vista como detentora da palavra final, da palavra de certeza. O médico sempre será um mediador imprescindível para que essa tecnologia marque gols a favor dos pacientes.

Diferença de idade no relacionamento pode diminuir a expectativa de vida de mulheres, diz estudo

O casamento parece ser mais benéfico para os homens que para as mulheres, pelo menos no que diz respeito à longevidade. Estudos anteriores já demonstraram que homens casados com mulheres mais jovens vivem mais. O que era de se supor é que mulheres com maridos mais jovens também deveriam ter uma expectativa de vida maior.
1120381 sxc Diferença de idade no relacionamento pode diminuir a expectativa de vida de mulheres, diz estudo
Mas um estudo de Sven Drefahl, do Instituto Max Plank, na Alemanha, e publicado no periódico Demography indica que talvez essa última afirmação não seja a mais correta. Ao contrário, quanto maior a diferença de idade para o parceiro – independentemente se a mulher é mais velha ou mais nova que ele – menor a expectativa de vida delas.
No caso dos homens, quanto mais jovem a esposa melhor. O risco de mortalidade dos maridos mais velhos que as esposas – 10 anos em média – cai em 11%, comparado a casais de idades mais próximas.
Esse efeito protetivo teria a ver com o que alguns pesquisadores chamam de “seleção saudável”, ou seja, aqueles que se relacionam com parceiras mais jovens conseguem fazê-lo porque já são, de alguma forma, mais saudáveis e isso seria indicativo de uma expectativa de vida maior. Além disso, há também contribuições psicológicas e sociais do fato, que trariam benefícios paralelos aumentando mais ainda a possibilidade de se viver mais.
“Mas essas teorias agora terão de ser revistas”, diz Drefahl. “As relações entre expectativa de vida e diferença de idade, no caso das mulheres, parecem não ser tão claras assim.”
Risco de mortalidade pode aumentar 20% por década
Os dados coletados por uma pesquisa ampla, feita anteriormente com casais dinamarqueses, levaram o pesquisador a concluir que o risco de mortalidade para as mulheres aumenta em 20% para cada década de diferença das idades entre ela e o parceiro.
Portanto, a teoria da “seleção saudável” pode não se aplicar às mulheres. No caso delas, também há uma questão: a maioria das mulheres parece não procurar relacionamentos com homens mais jovens. A maioria se casa com homens mais velhos: nos EUA, a idade da maioria das noivas é em média 2,3 anos menor que a dos noivos. E isso pode indicar que as mulheres mais velhas não vêm grandes benefícios psicológicos ou sociais em se relacionar com homens mais novos (coisa que funciona para os homens). Mas por que isso diminui a expectativa de vida delas?
“Uma explicação possível é que casais em que os homens são mais novos podem, de alguma forma, violar normas sociais arraigadas e, portanto, sofrer algum tipo de sanção social, o que leva a processos de ansiedade, por exemplo”, diz Drefahl. Esses casais, aponta o pesquisador, podem ter uma vida social menos ativa, o que resulta em menos momentos de lazer, maior estresse, redução do nível de saúde e consequentemente uma maior mortalidade.
De qualquer maneira, observa a pesquisa, a expectativa de vida de pessoas casadas é maior do que a dos solteiros. E as mulheres, na grande maioria das vezes, vivem mais que os homens, em todo o mundo.

Estresse pode diminuir expectativa de vida em pacientes com câncer, diz estudo

O resultado de um estudo divulgado pela Associação Americana para Pesquisas de Câncer (AACR, na sigla em inglês) reforça a ideia de que a melhora da qualidade de vida relacionada ao estresse afeta marcadores biológicos e, eventualmente, a saúde de pessoas com câncer.
Estresse pode encurtar os telômeros (foto: Nutdanai Apikhomboonwaroot/freedigitalphotos)
A pesquisa focou nos telômeros, que são as estruturas que formam as extremidades dos cromossomos e os protegem da deterioração, do desmembramento ou que se juntem com outros cromossomos – o que pode levar a mutações, incluindo diminuição da expectativa de vida. “Neste estudo buscamos entender se o estresse crônico estava associado com a aceleração da degradação do telômero em pacientes com câncer e ainda se intervenções psicológicas – que modulam a resposta ao estresse – poderiam também modular o comprimento do telômero” explica o autor do estudo, Edward Nelson, da Universidade da Califórnia.
Para chegar aos resultados, foram utilizadas amostras biológicas de 31 mulheres com câncer de colo uterino que foram escolhidas aleatoriamente para compor dois grupos – das que receberiam seis sessões de aconselhamento por telefone e aquelas que receberiam os cuidados habituais, sem orientação.
O aconselhamento consistia em uma conversa com a paciente, na qual se esclareciam dúvidas, com foco principal na melhora da qualidade de vida, principalmente relacionada ao controle do estresse e das emoções.
No momento da inscrição, e após quatro meses, os pesquisadores obtiveram amostras biológicas de ambos os grupos e investigaram as mudanças ao longo do tempo, para ver se o aconselhamento psicológico teve qualquer efeito físico. O resultado mostrou que a melhora da qualidade de vida e o controle do estresse estavam associados a alterações no comprimento do telômero.
“Este foi o primeiro estudo relacionando estresse crônico ao comprimento dos telômeros em pessoas com câncer e a primeira análise longitudinal sobre como mudanças na qualidade de vida e na resposta ao estresse estão associadas a alterações no telômero. Mas ainda é cedo para tirarmos conclusões ou recomendações sobre a capacidade de uma intervenção comportamental para modular o comprimento dos telômeros”, conclui Nelson.

Abacate tem mais potássio que a banana

Alguns consomem com açúcar, outros com sal, mas o fato é que o abacate agrada o paladar de muitas pessoas. Agora, pesquisadores norte-americanos dão novos motivos para o consumo da fruta: ela é rica em potássio.
Importante para saúde, o potássio constitui cerca de 5% do conteúdo total de minerais no organismo. Está envolvido, também, no balanço e distribuição de água, no equilíbrio osmótico, no equilíbrio ácido-base e na regulação da atividade neuromuscular, além de promover o crescimento celular.
Phil Lempert, analista do setor de alimentos, diz que um abacate tem três vezes mais potássio que a mesma quantidade de banana. “Um abacate maduro é uma fonte rica de vitaminas, minerais, fitoquímicos e gorduras saudáveis para o coração, é rico em gorduras monoinsaturadas, que podem ajudar a reduzir o ‘mau’ colesterol no sangue e elevar o nível do ‘bom’ colesterol”, diz Lempert.
A fruta é rica em luteína, um carotenóide que combatem o câncer, em maior quantidade do que qualquer outra fruta. O consumo de alimentos ricos em luteína está ligada às baixas taxas de câncer de próstata, além de que a substância protege contra doenças oculares, como a degeneração macular e catarata.
Outro componente anti-cancerígeno presente no abacate é a glutationa, um tripeptídeo composto de aminoácidos que atuam como antioxidante, e aqueles que comem alimentos ricos em glutationa significativamente menores taxas de câncer de boca e de faringe.

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Uso da pílula do dia seguinte requer cuidados

O anticoncepcional de emergência, popularmente conhecido como pílula do dia seguinte, foi criado para casos onde acontece o contato do sêmen com a vagina, como, por exemplo, quando a camisinha estoura. Contudo, seu uso esta se tornando muito freqüente, o que representa um risco para saúde da mulher.
Especialistas lembram que esse tipo de anticoncepcional só deve ser usado em casos de emergência, e não como um método contraceptivo convencional. A pílula do dia seguinte tem em sua fórmula 20% mais hormônio do que os demais anticoncepcionais, o que representa tomar 10 comprimidos de uma só vez.
A elevada concentração de hormônios causa efeitos colaterais, já que desregula o ciclo normal do corpo da mulher. Os médicos explicam que o uso desse medicamento pode alterar o ciclo menstrual e o tempo da ovulação, ficando impossível calcular o período fértil e o dia da menstruação.
Dor de cabeça, retenção de líquido, sensibilidade nos seios, náusea e vômito também podem surgir após o uso dessa pílula. “Além disso, seu uso indiscriminado pode fazer com que ela perca a eficiência”, diz Anderson Moura, professor de ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC. “Caso seja ingerida junto com anticoncepcional comum, pode causar danos mais sérios como trombose (coágulo grave nos vasos sanguíneos)", explica.
Além de problemas imediatos, o uso exagerado da pílula do dia seguinte pode trazer complicações em gravidezes futuras. A quantidade excessiva de hormônios aumenta a probabilidade de uma futura gravidez ectópica (quando o bebê é gerado fora do útero). Os especialistas lembram que nem todas as mulheres podem fazer uso desse método, como, por exemplo, aquelas que têm doença no sangue, problemas vasculares, são hipertensas ou muito obesas.
Há dois tipos de pílula do dia seguinte: dose única, que deve ser tomada em até 72 horas após a relação sexual; e dois comprimidos, um ingerido após a relação e outro depois de 12 horas. No entanto, os dois devem ser tomados o mais rápido possível. Quanto mais tempo demorar, menor a eficácia.
Por fim, os especialistas lembram que nenhum método contraceptivo hormonal previne contra doenças sexualmente transmissíveis, e só o uso da camisinha é capaz disso.

20% dos cientistas ateus são espiritualistas

Uma pesquisa recentemente desenvolvida na Rice University (EUA) mostra que entre os cientistas que se declaram ateus, 20% são espiritualistas. Apesar de a maioria das pessoas unirem os conceitos de religião e espiritualidade, entre os cientistas esses conceitos são separados.
A pesquisa obteve dados através de questionários respondidos por 275 cientistas naturais e sociais de universidades americanas. Dentre essas pessoas, 72 afirmaram ser espiritualistas e que esta crença é condizente com a ciência, sendo que o mesmo não pode ser dito para a religião.
Para esses cientistas, a ciência e a espiritualidade são formas de estabelecer significado sem a fé, sendo também uma jornada individual que nunca terá fim. Nesse sentido, a religião se opõe à ciência porque não está aberta à jornada científica, exigindo que a pessoa creia em algo absoluto, ausente de evidências empíricas.
Os termos que os cientistas usaram para definir a religião incluíam “organizada, comunal, unificada e coletiva”, enquanto os termos usados para espiritualidade incluíram “individual, pessoal e pessoalmente construída”.
“Nossos resultados mostram que os cientistas têm a religião e a espiritualidade como tipos qualitativamente diferentes de construções. Esses cientistas ateístas espirituais estão buscando o sentido central da verdade através da espiritualidade – um que é gerado por e consistente com o trabalho que eles fazem como cientistas”, afirma Elaine Howard Ecklund.
“Existe espiritualidade entre até mesmo os cientistas mais seculares. A espiritualidade penetra ambos os pensamentos religiosos e ateístas. (...) Isso desafia a idéia de que cientistas e outros grupos que nós tipicamente consideramos como seculares são desprovidos dessas grandes questões ‘Por que eu estou aqui?’ Eles também têm essas perguntas humanas básicas e o desejo de encontrar significado”, completa Ecklund.

Sedentarismo pode causar dores nas costas

Dores nas costas – ou lombalgia - é um problema frequente em idosos, mas a condição tem se tornado cada vez mais comum entre jovens, e isso pode ser devido ao estilo de vida sedentário que muitos deles levam. Somente no Brasil, 80% da população sofre de lombalgia.
Além do sedentarismo, outros fatores que podem levar a pessoa a desenvolver a lombalgia são a obesidade, a má postura e a genética. A Dra. Simone Gianella Valduga, radiologista da área de ressonância músculo-magnética, explica que “o idoso sente dores nas costas, mais por um processo degenerativo, no entanto os jovens estão sentindo essas dores também. A sobrecarga na coluna e o desalinhamento em função da má postura - e de muitas horas no computador - além da falta de exercícios são os principais motivos para essas dores aparecerem cada vez mais cedo”.
O sedentarismo em si é um fator de risco para doenças graves, mas no caso da lombalgia, a falta do exercício físico pode complicar bastante a doença, aumentando dores musculares e danificando articulações - a falta de uso destas pode atrofiá-las.
O tratamento da doença é simples, e o cuidado médico apropriado pode fazer com que a pessoa evite o uso de medicamentos. O diagnóstico é rápido, feito através de raio-x, ressonância magnética ou tomografia computadorizada. O tratamento pode ser feito através de fisioterapia ou até mesmo de forma alternativa, com natação, acupuntura ou pilates. Caso não ocorra melhora, a cirurgia pode ser indicada.
Quem quer evitar as dores (e também outras doenças) deve conversar com um profissional sobre as melhores opções de exercício e transformar atividades físicas em rotina. 
 

Cada vez mais mulheres fazem plástica para se vingarem do ex

Uma pesquisa do jornal britânico Daily Mail revelou uma nova tendência na área de cirurgia plástica. Não se trata de nenhum novo método ou procedimento, mas sim de mais um motivo para entrar no bisturi: vingar-se do ex. É a chamada "cirurgia de vingança".
De acordo com o levantamento, 25% das pessoas que fazem cirurgia plástica no Reino Unido são mulheres divorciadas - segundo o jornal britânico, a grande maioria admite que se submeteu aos procedimentos para "surpreender" ou fazer com que o companheiro se arrependa. No Brasil, ainda não há estatísticas sobre o tema, mas especialistas garantem: nos consultórios, o que não falta é mulher procurando aliviar a dor de cotovelo à base de silicone e bisturi.
"As pessoas não contam, têm vergonha. Mas o cirurgião percebe. Muitas mulheres acham que, se mudarem o visual, vão conseguir provocar o ex. No fundo, pode até ser uma tentativa desesperada de reconciliação. É claro que isso não funciona", afirma o diretor do Centro de Medicina Integrada, o cirurgião Ruben Penteado.
Segundo o especialista, cirurgias plásticas só devem ser feitas por pessoas que desejam melhorar a autoestima com base em um problema real. Ou seja: se só você enxerga aquele defeitinho no nariz e acha que aquilo atrapalha sua vida, a solução pode não ser um procedimento estético, mas sim um psicólogo. "Quando a queixa do paciente não condiz com o tamanho do problema, o médico deve ficar atento e até recusar a cirurgia. Se o profissional, que é treinado para enxergar defeitinhos, não os viu, é porque o paciente pode, sim, estar fantasiando por estar emocionalmente abalado", explica Ruben.
O melhor é ser feliz
Em alguns casos, entretanto, a separação deixa de ser vilã e se torna um estímulo para que a pessoa passe a se cuidar. "Ser feliz é a melhor vingança. E se isso inclui cirurgia, não tem problema. O importante é se cuidar e estar bem consigo mesmo", diz Ruben.
Foi o caso de Carol Cardoso, 28. Depois de terminar com o namorado, a estudante perdeu 52 quilos e fez gastroplastia (redução de estômago). Agora, ela pretende colocar silicone nos seios e fazer lipoaspiração. "Quando ele me chamou de gorda, decidi que não dava mais. Fiz 6 meses de terapia e depois cirurgia. Estou muito feliz e realizada", conta Carol.

Intolerância à lactose pode ser problema psicológico

Muitas pessoas suam frio quando pensam em uma simples xícara de café com leite, porque pensam nos terríveis sintomas da intolerância à lactose. Todavia, pesquisadores da Universidade de Milão descobriram que muitas pessoas que pensam ser intolerantes ao açúcar do leite estão, na verdade, com problemas emocionais como depressão, estresse e ansiedade, como divulgou o Daily Mail desta segunda-feira (9).
Embora os sintomas sejam reais, o problema está na cabeça e, ao cortar os alimentos derivados de leite da dieta, muitos dos pacientes que pensam ter intolerância à lactose acabam com falta de cálcio e problemas ósseos.
Os cientistas analisaram 100 pessoas que se queixavam de dores de estômago, diarreia e flatulência e que acreditavam ser intolerantes ao açúcar do leite e concluíram que muitos possuíam problemas psicológicos que geravam os mesmos sintomas. "Os médicos devem submeter o paciente com tais indícios a uma série de exames físicos e psicológicos antes de dar o diagnóstico de intolerância, assim como as pessoas devem procurar o médico antes de cortar o leite e seus derivados da dieta", anunciou Guido Basilico, líder da pesquisa.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Uso de notebook mais de quatro horas por dia traz riscos de dores e lesões no corpo, indica estudo

Cada vez mais comuns entre os jovens, os computadores portáteis (netbooks e notebooks), podem ser considerados um dos grandes vilões que levam os adolescentes cada vez mais cedo aos consultórios médicos para tratar problemas de coluna.
Fatores como postura inadequada e o excesso de tempo assistindo televisão e/ ou jogando vídeogame também podem ser considerados prejudiciais à coluna, e, consequentemente, à saúde de forma geral.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 80% das pessoas no mundo sofrem ou sofrerão de dor nas costas pelo menos uma vez na vida. Mas essas perspectivas podem ser tornar ainda mais alarmantes com esses hábitos se enraizando no estilo de vida dos adolescentes. Um estudo publicado em fevereiro na revista Ergonomics por pesquisadores da Boston University Sargent College, nos EUA, mostrou que usar o notebook mais de quatro horas por dia traz mais riscos de dores e lesões no corpo.

Segundo o neurocirurgião Francisco Sampaio Junior, “Essas mudanças de comportamento dos jovens podem representar graves riscos à coluna. A médio e longo prazo as dores nas costas, ombros e pescoço, podem se tornar crônicas, o que agravará a recuperação do músculo e poderá, talvez, adiantar sua ida à sala de cirurgia corrigir um eventual problema”.
O especialista elenca algumas situações do dia a dia de muitos jovens que podem ser ‘armadilhas à coluna’, e também revela alguns hábitos preventivos que podem fazer a diferença no combate a eventuais dores:
Hábitos do dia a dia prejudiciais à coluna

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A ‘famosa relaxada’ no sofá: esse hábito, confortável para muitos, pode resultar num sério problema à região lombar. O ideal é a pessoa sentar no sofá e manter os pés apoiados no chão. Essa regra também vale para poltronas, cadeiras e qualquer assento;
- Notebook e netbooks, vilões das costas e do pescoço: cuidado redobrado ao utilizar computadores móveis. A postura inadequada e curvada da pessoa ao utilizar esses computadores por muito tempo pode sobrecarregar a região das costas e da coluna cervical, levando ao aparecimento de um processo degenerativo cada vez mais cedo. O ideal é inclinar o menos possível a cabeça para frente. Caso tenha que utilizar por muito tempo o equipamento, faça alguns intervalos para alongar a região das costas;

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Computadores de mesa ou desktops: não são apenas os computadores móveis que podem ser prejudiciais à coluna. Colocar o equipamento em uma mesa com apoio aos braços, utilizar uma cadeira adequada e confortável, além de manter a parte de cima do monitor na altura dos olhos, pode evitar dores nas costas e na região cervical de muitos adolescentes, que passam horas navegando na internet;

- Vídeogames
: febre entre as crianças e os adolescentes, o avanço da tecnologia por um lado fez (e ainda faz) bem à saúde, já que em determinados jogos eles precisam movimentar-se para participar. Entretanto, essas modalidades, que vão além do joystick, também podem trazer riscos à saúde. A falta de alongamento antes da prática esportiva e o esforço repetitivo em ganhar o jogo podem trazer diversos problemas à coluna. O ideal e que os pais limitem o tempo destinado ao uso do vídeogame.
“A substituição do tempo gasto pelas crianças e adolescentes em atividades físicas próprias da idade (correr, pular, brincar e movimentar-se de forma geral) está sendo substítuida pelo tempo prolongado em computadores e vídeogames, levando assim a um sedentarismo precoce que, associado a má postura, são as principais causas de degeneração da coluna vertebral desses jovens”, conclui.

A pessoa tímida tende a experimentar desconforto na interação com pessoas e com situações sociais em geral

Seu comportamento mostra-se menos espontâneo, até inibido, o que pode comprometer as trocas intelectuais e afetivas com os outros, podendo gerar perdas na qualidade de vida, na medida em que o retraimento se torna muito intenso.
A pessoa tímida costuma preocupar-se excessivamente com o julgamento dos outros a respeito de si mesma, o que a faz manter-se cautelosa, buscando antecipar as consequências de suas ações, para planejar condutas adequadas às exigências do ambiente.

Timidez não é patologia e não deve ser confundida com antipatia, personalidade antissocial ou fobia social. A timidez, no caso de crianças, não deve ser confundida com medo ou covardia.
Não nascemos tímidos

O bebê nasce pronto para os intercâmbios sociais, mas isso não significa que ele seja, necessariamente, um ser apto para uma conduta social adequada às demandas da sociedade e da cultura na qual ela nasceu. Sabe-se, hoje, que o cérebro e a mente do bebê irão se desenvolver em função da interação com os outros seres da mesma espécie. A qualidade dessa interação será determinante para o desenvolvimento psíquico. A criança será ensinada progressivamente a fazer trocas afetivas e, dessa maneira, conseguirá se relacionar com os outros e com os grupos, nos quais se insere. Aprenderá as regras extrínsecas que regem a conduta social e saberá modular seu comportamento frente à percepção da reação que sua ação causa na outra pessoa.

No processo do aprendizado da conduta interativa e social, a criança pode se mostrar mais tímida ou mais impulsiva. Muitos são os fatores responsáveis por uma forma ou outra de atitude: dotação genética, personalidade dos pais, posição da criança no sistema familiar, métodos educacionais, aos quais a criança foi exposta etc.. A criança pode conseguir sozinha controlar de forma mais adequada seus impulsos, regular melhor suas emoções, ao se sentir cada vez mais segura nos seus movimentos de afirmação no mundo e consequentemente deixar de ser tímida ou impulsiva demais.

Diferente da criança impulsiva, a criança tímida é observadora e, muitas vezes, cautelosa, por estabelecer relações de causa-efeito entre os eventos e por antecipar as consequências de suas ações e das eventuais ações das outras pessoas. É uma criança que pensa muito, que vive mais no mundo das ideias, das suposições e das crenças e que vive menos no mundo da experiência concreta. Tende a ter mais facilidade para se adaptar a um funcionamento imaginário, que para se adaptar à realidade objetiva. Pode ser uma sonhadora, uma pessoa que se entretém com suas fantasias e seus planos e que pode, por outro lado, não ter tanta facilidade com as relações interpessoais, com as situações imprevisíveis, com o novo.

Um filho tímido tende a ser fonte de preocupação para seus pais que associam timidez à insegurança. Não necessariamente uma criança tímida é insegura. O que ocorre é que, com frequência, esses pais foram também crianças tímidas, adolescentes tímidos e depois adultos tímidos e não desejam que seus filhos também o sejam. É muito difícil isso não acontecer, pois o modelo transmitido é o da timidez.

Existem pais que foram crianças tímidas, que se lembram do esforço que fizeram para superar a timidez e que não querem que seus filhos percam oportunidades que a vida está sempre oferecendo. Esse risco é real, pois a pessoa tímida pode acabar sendo mais um espectador dos acontecimentos que o sujeito de sua ação.

Assim, ainda que timidez não seja patologia, um excesso de timidez pode ocasionar atrasos, descompassos e perdas na adaptação às situações, podendo acarretar vivências de frustrações. Arrepender-se do que não se teve coragem de fazer é muito pior do que se arrepender do que se fez. A timidez pode ir aumentando e se tornar patológica, trazendo impedimentos para a adaptação à vida.

O filho tímido merece consideração e não cobranças. Ele não deve ser atropelado" com exigências para ações rápidas. Deve ser respeitado quanto ao seu tempo e incentivado quanto às suas competências. Reforços positivos e não negativos farão dele alguém corajoso e sábio. É necessário que os pais tímidos ou que foram tímidos controlem suas ansiedades e seus temores, para que não contaminem seus filhos com expectativas ruins. Pelo contrário, precisam valorizá-los para que eles se sintam com coragem e segurança para serem, de fato, os protagonistas da sua história de vida.

Corações danificados bombam melhor o sangue quando estão abastecidos com gorduras, diz pesquisa

Reduzir severamente as gorduras inseridas na dieta pode ser algo ruim para o coração em pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca. Esta foi a conclusão de um estudo na Case Western Reserve University School of Medicine, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores indicaram que uma dieta rica em gordura melhora a habilidade do coração para bombear o sangue. “Isso não significa que eu posso sair e comer um hambúrguer depois de ter um ataque cardíaco”, diz a Dra. Margaret Chandler, uma das pesquisadoras. “Mas podem ser vantajosos tratamentos que forneçam energia suficiente para o coração e que permitam que o órgão utilize esta energia”, explica.
Segundo a pesquisa, um coração danificado pode ser beneficiado com uma dieta balanceada que inclua gorduras mono e poliinsaturadas e carboidratos complexos, substituindo os açúcares simples (sacarose e frutose).
Um coração saudável utiliza as gorduras e os carboidratos para obter a energia de que necessita para bombear sangue para o resto do corpo. Mas, se uma pessoa desenvolve insuficiência cardíaca ou sofre de isquemia, o coração parece preferir usar glicose como combustível, porque esta requer menos oxigênio para produzir energia.
No começo destes estudos sobre intervenção dietética, os pesquisadores acreditaram que a dieta rica em gordura com que alimentavam os animais de laboratório que sofreram um ataque cardíaco iria sobrecarregar seus tecidos de gordura, o que teria um efeito tóxico no coração de cada um. Surpreendentemente, o bombeamento do sangue do coração melhorou com esta dieta.
No entanto, estes animais mostraram sinais de resistência à insulina, exibido por uma queda da quantidade de glicose absorvida pelo coração, como pode ser esperado de um paciente diabético. E, contrários às crenças, os pesquisadores descobriram que um estado de resistência à insulina pode ser benéfico para um coração fraco. De acordo com a Dra. Chandler, a hipótese é alimentada pelo fato de que o coração é forçado a utilizar a sua fonte preferida de energia devido às quantidades excessivas de gordura. Após sofrer uma lesão, o coração não pode mais fazer isso por conta própria, fazendo com que os pesquisadores tenham de manipular o metabolismo para usar a fonte de energia que maximiza ou mantém a função o mais próximo da normalidade.
“Queremos proporcionar um ambiente para o coração que permita que ele seja o máximo eficaz e eficiente possível, independente dos danos que sofreu”, finaliza a Dra. Chandler.

Aquecimento global diminui produção de milho e trigo

Para quem acha que as mudanças climáticas globais não têm impactado na produção agrícola, um artigo publicado nesta sexta-feira (6/5) no site da revista Science serve como uma grande ducha de água fria.
De acordo com uma pesquisa feita por David Lobell, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e colegas, nos últimos 30 anos as produções de milho e de trigo em todo o mundo caíram, respectivamente, 5,5% e 4% em resposta ao clima mais quente. A queda se refere aos valores que teriam sido atingidos se não houvesse o aquecimento climático. As produções de soja e de arroz não foram afetadas significativamente.
“Verificamos que, desde 1980, os efeitos das mudanças climáticas nas lavouras agrícolas provocaram um aumento de cerca de 20% nos preços no mercado global”, disse Wolfram Schlenker, da Universidade Columbia, outro autor do Estudo.
Os cientistas analisaram dados da produção de alimentos no mundo de 1980 a 2008, centrando-se nas quatro principais commodities agrícolas: milho, trigo, arroz e soja.
Foram desenvolvidos dois modelos, um que representa os aumentos reais na temperatura no período e outro que manteve as temperaturas nos níveis de 1980. Ao considerar todas as outras variáveis que afetam a produção agrícola, o grupo verificou a relação entre aquecimento e queda na produção.
Mas os pesquisadores identificaram exceções. Nos Estados Unidos, Canadá e norte do México a produção não caiu no período. Segundo eles, o resultado aponta que, embora a relação entre aquecimento e produtividade agrícola seja óbvia em escala global, regional ou nacionalmente ela pode não ter os mesmos efeitos.
Desde 1950, a temperatura global média tem aumentado cerca de 0,13º por década, mas, de acordo com relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), o aquecimento esperado para as próximas duas ou três décadas é 50% maior.

Depressão também tem seus efeitos positivos, diz estudo

Estudo realizado por pesquisadores das universidades de Basel, Clarkson e Stanford, Technische Universität München e Hospital Charité de Berlim, afirma que apesar da tristeza, apatia e preocupação que a depressão provoca, ela tem um efeito colateral positivo. Segundo o estudo, pessoas deprimidas têm melhor desempenho do que seus pares não-deprimidos em tarefas de decisão seqüencial.
Os participantes do estudo, que incluía três grupos, um de indivíduos saudáveis, outro com pessoas depressivas e o terceiro com indivíduos se recuperando da depressão, tiveram que jogar um game de computador em que eles poderiam ganhar dinheiro com a contratação de um candidato em busca de trabalho simulado.
O jogo atribuía a cada candidato um valor monetário e os candidatos se apresentavam cada um de uma vez em ordem aleatória. Participantes do experimento enfrentaram o desafio de determinar quando parar de pesquisa e selecionar o candidato atual.
Enquanto os participantes saudáveis ??procuraram por poucos candidatos antes de escolher um, os participantes deprimidos procuraram mais a fundo e as escolhas feitas resultaram em ganhos maiores. Durante décadas, os psicólogos têm discutido se a depressão tem efeitos colaterais positivos. Esta descoberta fornece a primeira evidência de que a depressão clínica pode trazer alguns benefícios.
Os resultados mostraram que o mesmo vale para decisões cotidianas, como em relacionamentos ou compra de bens materiais. Conhecida como “estratégia ideial”, esse tipo de decisão foi mais facilmente tomada, e com melhor êxito, pelos pacientes do grupo que sofria com depressão.

Abuso de analgésicos pode causar falência hepática

O uso indiscriminado de analgésicos pode causar diversos danos ao paciente, dentre eles a insuficiência hepática. Ingredientes presentes em mais de 600 medicamentos e o desconhecimento do público que os consome podem alterar funções do fígado e dificultar o seu funcionamento.
Uma pesquisa desenvolvida na Northwestern University mostrou que dentre as pessoas que participaram do estudo, apenas 41% liam as bulas dos medicamentos que usam. Apenas 31% das pessoas sabiam que o Tylenol contém acetaminofeno, 75% sabiam que Bayer contém aspirina, 47% sabiam que Motrin contém ibuprofeno, 19% sabiam que Aleve contém naproxeno sódico e 19% sabiam que Advil contém ibuprofeno.
O co-autor da pesquisa, Michael Wolf, fala que os dados de sua pesquisa são alarmantes. “As pessoas podem involuntariamente fazerem mau uso deses medicamentos até um ponto em que eles causem dano severo ao fígado. É fácil exceder o limite seguro se as pessoas não percebem quanto acetaminofeno eles estão tomando. Diferente de produtos que exigem receita, não há uma barreira, ninguém monitorando como você o toma”, afirma ele.
Para Jennifer King, co-autora, as pessoas podem não prestar atenção aos componentes dos medicamentos porque quando estão sentindo dor se preocupam apenas em conseguir alívio, se esquecendo de analisar o medicamento que estão usando. Outro fator que também pode levar a essa negligência é que muitos remédios podem ser obtidos sem receita, o que fazer com que as pessoas pensem que esses medicamentos não são prejudiciais.
Ao fazer uso de analgésicos, o aconselhamento médico e o bom senso ajudam a manter uma dosagem segura e evitam que o remédio cause danos ao corpo.

Falar palavrão pode aliviar a dor, diz estudo

Falar palavrão diminui a dor. Foto: Getty Images
Falar palavrão pode ajudar a resistir à dor

Quer uma desculpa para falar palavrões? Pois já tem. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Keele, do Reino Unido, eles podem aliviar a dor, mas só se não os disser regularmente.
Os cientistas Richard Stephens e Claudia Umland pediram que 71 voluntários, entre 18 e 46 anos, avaliassem a frequência com que usam palavrões, variando de quase nunca a 40 vezes ou mais por dia. Depois, todos tiveram de manter suas mãos mergulhadas em água gelada pelo maior tempo possível.
Aqueles que falam palavrões raramente foram capazes de suportar a temperatura baixa por 45 segundos a mais quando os falavam. Os que investem nessas palavras constantemente ganharam apenas 10 segundos extras.
Stephens declarou ao jornal Daily Mail que os palavrões agiriam como um analgésico induzido pelo estresse. Apesar de serem mal vistos, as pessoas têm necessidade deles de vez em quando. Os dados foram divulgados na última quarta-feira, 4, na Conferência Anual da Sociedade Britânica de Psicologia, em Glasgow, Escócia.

Pesquisadora descobre segredos e neuras sexuais das mulheres

1. Sem cobranças: não há vaginas grotescas, sujas, que cheirem ou tenham gosto de peixe (a não ser que haja infecção), disse Debby Herbenick, pesquisadora e diretora do Centro de Promoção da Saúde Sexual da Universidade de Indiana, que entrevistou 30 mil mulheres para descobrir quais suas encanações sexuais  Foto: Getty Images
1. Sem cobranças: "não há vaginas grotescas, sujas, que cheirem ou tenham gosto de peixe (a não ser que haja infecção)", disse Debby Herbenick, pesquisadora e diretora do Centro de Promoção da Saúde Sexual da Universidade de Indiana, que entrevistou 30 mil mulheres para descobrir quais suas encanações sexuais
2. Depilar tudo: muitos homens já me disseram que uma vagina sem pelos não é empolgante. Um até citou que se lembrava de quando a irmã era criança e tomavam banho juntos, lembrou a pesquisadora  Foto: Getty Images
2. Depilar tudo: "muitos homens já me disseram que uma vagina sem pelos não é empolgante. Um até citou que se lembrava de quando a irmã era criança e tomavam banho juntos", lembrou a pesquisadora
3. Atrizes: muitas se comparam com as atrizes pornô e chegam a operar os lábios vaginais por considerá-los inapropriados. Vulvas têm tamanhos, formas e cores diferentes, como olhos, pés e mãos e não são perfeitamente simétricas, alertou Debby  Foto: Getty Images
3. Atrizes: muitas se comparam com as atrizes pornô e chegam a operar os lábios vaginais por considerá-los inapropriados. "Vulvas têm tamanhos, formas e cores diferentes, como olhos, pés e mãos e não são perfeitamente simétricas", alertou Debby
4. Acrobacias: elas preferem as posições mais simples. Muitas mulheres já foram parar no hospital após malabarismos na cama. Sexo é sexy se houver orgasmos e a preocupação com as posições não ajuda a relaxar para isso, sugeriu a pesquisadora  Foto: Getty Images
4. Acrobacias: elas preferem as posições mais simples. Muitas mulheres já foram parar no hospital após malabarismos na cama. "Sexo é sexy se houver orgasmos e a preocupação com as posições não ajuda a relaxar para isso", sugeriu a pesquisadora
5. Eles têm sentimentos: muitos homens já declararam estar à procura de carinho e disseram que suas melhores experiências sexuais foram em relacionamentos sérios. Assim, se gosta de alguém, Debby propõe contar sobre o que sente e não esconder o jogo  Foto: Getty Images
5. Eles têm sentimentos: muitos homens já declararam estar à procura de carinho e disseram que suas melhores experiências sexuais foram em relacionamentos sérios. Assim, se gosta de alguém, Debby propõe contar sobre o que sente e não esconder o jogo
6. Itens na cama: Debby descobriu que há objetos na cama de muitas mulheres ¿ um estudo com 2 mil mulheres revelou que mais da metade usa vibradores e adora! Os lubrificantes não são apenas para a menopausa e a camisinha é o método mais seguro de se proteger de doenças.  Foto: Getty Images
6. Itens na cama: Debby descobriu que há objetos na cama de muitas mulheres ¿ "um estudo com 2 mil mulheres revelou que mais da metade usa vibradores e adora! Os lubrificantes não são apenas para a menopausa e a camisinha é o método mais seguro de se proteger de doenças."
7. Pornografia não é inimiga: as entrevistadas disseram achar que o parceiro gosta de pornôs porque não gosta delas, o que a pesquisadora disse ser uma inverdade: muitos usam os filmes como escape. Agora, se o cara prefere a masturbação ao sexo com a parceira ou curte pornôs ilegais, fique atenta!  Foto: Getty Images
7. Pornografia não é inimiga: as entrevistadas disseram achar que o parceiro gosta de pornôs porque não gosta delas, o que a pesquisadora disse ser uma inverdade: "muitos usam os filmes como escape. Agora, se o cara prefere a masturbação ao sexo com a parceira ou curte pornôs ilegais, fique atenta!"
8. Afrodisíaco: poucas mulheres se dão conta, mas uma boa noite de sono é um ótimo afrodisíaco: cuidar de si, ser paciente e gentil consigo mesma é o que faz uma mulher subir pelas paredes, concluiu Debby  Foto: Getty Images
8. Afrodisíaco: poucas mulheres se dão conta, mas uma boa noite de sono é um ótimo afrodisíaco: "cuidar de si, ser paciente e gentil consigo mesma é o que faz uma mulher subir pelas paredes", concluiu Debby

Mulheres preferem ser cegas a gordas, segundo pesquisa

As companhias influenciam na obesidade. Foto: Getty Images
Mulheres preferem sofrer de outros males do que engordar

Após entrevistar 100 mulheres e perguntar se prefeririam ser obesas ou ter uma entre 12 condições socialmente estigmatizadas, pesquisadores norte-americanos da Arizona State University se surpreenderam ao constatar que seis mulheres escolheram a cegueira à gordura, enquanto outras optaram pelo alcoolismo, contaminação por herpes e depressão em lugar do sobrepeso, como destacou o Daily Mail desta sexta-feira (6).
A intenção dos pesquisadores era descobrir se o pensamento e atitude das mulheres frente à obesidade influenciaria na criação de um network de mesmo peso e, para isso, conversaram com 812 amigos e familiares destas mulheres, constatando que a probabilidade de a participante se tornar obesa aumenta se alguém muito próximo estiver acima do peso.
"Quando você vê que a obesidade cresce entre familiares e amigos, cresce a importância de questionar como isto está acontecendo", disse Daniel Hruschka, líder da pesquisa, explicando que agora poderão, baseados no que as pessoas fazem juntas, atacar a obesidade, que é um problema de saúde pública, pois a companhia é importante tanto para engordar quanto para emagrecer.
O porta-voz do Fórum Nacional da Obesidade, Tam Fry, declarou que acha extraordinário que as mulheres prefiram a cegueira à obesidade. "Me impressiona apenas que um estudo acadêmico nos diga o que está claro: que pessoas tendem a socializar com gente de mesmo tamanho e com semelhanças nos hábitos alimentares e de exercícios. Acredito que as pessoas não precisam abandonar seus amigos e parentes obesos, mas sim se juntar a eles na busca de atividades físicas e alimentação saudável para a perda de peso".

Aspecto das unhas pode indicar como anda a saúde do corpo

As unhas podem mostrar nosso estado de saúde. Foto: Getty Images

A cor, o formato e a textura das unhas dão indícios de como anda a saúde

Toda mulher adora desfilar por aí com unhas bem feitas, coloridas e lixadas. As unhas exercem função mais do que estética no nosso corpo: elas protegem as pontas dos dedos e ainda podem indicar como anda a nossa saúde, conforme observamos seus aspectos combinado ao exame clínico do paciente, como disse a dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Márcia Grieco.
Formada por três camadas queratinosas de consistências diferentes, as unhas são responsáveis por mais de 10% das afecções de pele, segundo a dermatologista Valéria Marcondes, da capital paulista, e somente o médico consegue distinguir e determinar, precisamente, quais problemas podem afetar sua aparência: "o exame das unhas e lesões pode indicar doenças e falta de vitaminas. Quando quebradiças e com manchas brancas, podem representar uma simples alergia a produtos como esmaltes, detergentes e sabonetes, como podem ser indicadores de carência de ferro, ácido fólico e vitamina B12, que pode resultar em psoríase, micose e até anemia", alertou.
O formato das unhas, sua coloração e textura são capazes de dar dicas de como anda a saúde. "Quando a unha tem formato de colher, por exemplo, bem arredondada, é um sinal de que a pessoa pode estar sofrendo de problemas cardiovasculares ou pulmonares, como asma e bronquite, que afetam a circulação. Doenças vasculares podem atrofiar as unhas e alguns sulcos podem aparecer após uma febre ou uma virose", explicou Márcia.
Quando há falta algum tipo de vitamina no corpo, como a C, por exemplo, a produção de alguns hormônios pode ser afetada, assim como a fabricação de queratina, deixando as unhas com um aspecto diferente do saudável. "No caso da diabetes, por exemplo, as unhas crescem avermelhadas e cheias de ondulações", lembrou Valéria.
Todavia, não adianta olhar para as mãos e entrar em desespero caso note alguma mudança, pois apenas o médico é capaz de diagnosticar corretamente a presença de alguma alteração na saúde. Afinal, como disse Márcia Grieco, há sinais que não são doenças, mas mudam a unha, como a melanoníquia, que são estrias marrons e longitudinais que surgem nas unhas de pessoas morenas. "Unhas roídas também podem ser um sinal de doença: ansiedade! E pode levar a quadros infecciosos", destacou a dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.
As unhas dos pés também podem apresentar sinais de que algo não vai bem, todavia, é mais raro isso acontecer. "Micoses e traumas por causa de sapatos apertados são os problemas mais comuns", disse Márcia, que recomenda que suas pacientes, ao ir à manicure, levem o próprio equipamento ou usem apenas os que forem esterilizados por autoclave, exijam o uso de lixas descartáveis e solicitem que a profissional não retire muito a cutícula, nem passe a espátula por baixo da unha. "Esmalte e removedores também agridem as unhas, desidratando-as. Assim, o ideal é alternar o uso, passando creme constantemente para ajudar a manter a saúde das unhas."
Prazer em reconhecer
As dermatologistas ensinaram alguns dos sinais de que algo não está bem com o corpo, apenas observando as unhas:

Anemia: as unhas ficam secas, quebradiças, opacas, côncavas e há deslocamento da carne na ponta dos dedos.
Doenças cardíacas: as unhas ficam curvadas para baixo, alargadas e com coloração arroxeada por causa da falta de circulação.
Doenças renais: as unhas ficam grossas, amareladas ou acinzentadas, com linhas verticais esbranquiçadas, brancas na raiz e vermelhas nas pontas.
Doenças hepáticas: ficam esbranquiçadas perto da raiz ou amareladas por inteiro.
Doenças digestivas: há pontos hemorrágicos, as unhas ficam doloridas, frágeis e se descolam ou descamam.
Diabetes: grossas, avermelhadas e com pequenas veias no dedo, ao redor das unhas. Podem apresentar micoses frequentes, engrossamento e endurecimento das pontas dos dedos.
Hipertireoidismo: afinamento e enfraquecimento das unhas.
Hipotireoidismo: unhas opacas e grossas.
Psoríase: depressões puntiformes, superfície rugosa, unhas grossas e quebradiças.
Problemas na glândula supra-renal: as unhas ficam escuras.
Doenças infecciosas graves (meningite e septcemia): surgem pequenas manchas roxas sobre as unhas.
Falta de vitaminas
- Vitamina A: aspecto de casca de ovo, enrugada, esbranquiçada e quebradiça;
- Vitamina C: hemorragia embaixo da unha;
- Vitamina B3: ausência de brilho e linhas verticais e esbranquiçadas surgem em sua superfície;
- Zinco: coloração acinzentada, cutícula seca e grossa, descamação intensa ao redor das unhas e linhas transversais bem acentuadas.

Chocolate e vinho juntos fazem bem à mente, diz pesquisa

Combinação de vinho tinto e chocolate faz bem ao cérebro. Foto: Getty Images
Ricos em polifenóis, vinho e chocolate ajudam o cérebro

Cientistas da Northumbria University constataram que a combinação entre chocolate e vinho tinto faz bem para a mente. Segundo os pesquisadores, por serem ricos em polifenóis, a combinação dos dois alimentos ajuda a dilatar as veias, facilitando o suplemento de sangue ao cérebro, como divulgado no jornal britânico Daily Mail nesta sexta-feira (6).
De acordo com os pesquisadores, o aumento do fluxo sanguíneo no cérebro leva açucares e oxigênio ao órgão, tornando mais fácil e rápida a realização de cálculos complexos. Emma Wightman, líder da pesquisa, destacou que os efeitos são melhores percebidos em pessoas mais velhas, cujo fluxo sanguíneo cerebral tende a diminuir naturalmente.
Durante a pesquisa, voluntários tomaram cápsulas de resveratrol, um ingrediente "maravilhoso" do vinho tinto e tiveram seus cérebros escaneados. "Estudos mostram que o resveratrol só traz benefícios e não tem contraindicações, podendo ser ingerido em forma de suplementos", contou Emma ao jornal britânico. Crystal Haskell, supervisora da pesquisa, realizou testes com voluntários, substituindo o resveratrol pelos polifenóis do chocolate, e constatou que o doce é capaz de retardar o cansaço cerebral após exercícios matemáticos intensos. Assim, a combinação de vinho tinto e chocolate se torna ainda mais efetiva para a saúde mental.

Menstruação dolorosa pode aumentar sensibilidade à dor

Mulheres com inconvenientes no ciclo são mais sensíveis aos estímulos dolorosos. Foto: Getty Images
Incômodo com menstruação pode estimular sensibilidade à dor

Menstruações dolorosas são um incômodo e tanto para algumas mulheres. E, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Oxford, na Inglaterra, elas podem aumentar a sensibilidade à dor ao longo de todo o mês.
A equipe de cientistas aplicou compressas quentes na parte interna do braço e no abdômen de 12 voluntárias com menstruação dolorosa (mas que eram saudáveis) e de 12 sem o problema, enquanto eram monitoradas pela ressonância magnética. As respostas cerebrais foram comparadas em três pontos diferentes do ciclo menstrual.
As participantes do grupo com o inconveniente menstrual se mostraram mais sensíveis ao estímulo doloroso e tiveram alterações nas atividades de áreas do cérebro envolvidas com a dor (mesmo quando não sentiam dor menstrual).
A autora Katy Vincent disse ao site Science Daily que muitas das características de dor crônica estão presentes nessas mulheres, como níveis baixos de cortisol, um hormônio ligado à resposta do organismo ao estresse, e modificações no processamento da dor. Sendo assim, quem tem menstruação dolorosa deve ir ao médico para seguir o tratamento adequado.

Estudo explica por que nos lembramos de alguns sonhos, mas não de outros

Partes do cérebro que guardam memórias estão em alerta durante o sono

Por que nós conseguimos nos lembrar de alguns sonhos, mas simplesmente esquecemos os outros? Esse mistério acaba de ser desvendado por um grupo de pesquisadores italianos. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Neuroscience.
Usando um eletroencefalograma (EEG), que medem as ondas elétricas do cérebro, os cientistas notaram que, esteja a pessoa acordada ou dormindo, as mesmas partes do cérebro estão em alerta para guardar memórias. O que será lembrado, no entanto, são os fatos carregados de emoção e considerados importantes pelo cérebro.
Os pesquisadores, da Universidade de Roma, usaram o EEG para monitorar a atividade cerebral de 65 voluntários enquanto eles dormiam. Desse total, 30 habitualmente acordam durante o estágio 3 do sono, chamado REM (em inglês que significa movimento rápido dos olhos; é o sono dos sonhos), enquanto os outros 35 geralmente despertam durante o estágio 2.
Os resultados mostraram que 66% dos voluntários de ambos os grupos foram capazes de se lembrar de seus sonhos.
Entre as pessoas que acordavam durante o sono REM e que conseguiram se lembrar dos sonhos, os cientistas perceberam um padrão de ondas elétricas nas áreas frontal e pré-frontal do córtex. De acordo com o coordenador do estudo, Luigi De Gennaro, essas são as partes do cérebro onde ocorrem nos pensamentos mais sofisticados.
Gennaro explica ainda que esse padrão de ondas detectado pelo aparelho é o mesmo identificado quando uma pessoa acordada tenta se lembrar de alguma coisa.
Já entre as pessoas que acordavam no estágio 2 do sono e que conseguiram se lembrar dos sonhos, o EEG mostrou um padrão de ondas elétricas semelhante ao que é registrado quando o cérebro tenta se recordar de algo durante a vigília.
Segundo Gennaro, os resultados mostram que, mesmo quando estamos dormindo, as mesmas partes do cérebro estão em alerta para guardar memórias.

Estudo sugere receita ideal de suco com sete frutas para proteger coração

Certos ingredientes são fáceis de achar no Brasil, outros não

Uma pesquisa francesa indica que uma receita que mistura o suco de sete frutas pode diminuir o risco de ataque cardíaco e derrame.
Os cientistas testaram diferentes "vitaminas" com 13 frutas diferentes e descobriram - em testes de laboratório com porcos - que algumas misturas eram mais efetivas em fazer com que as paredes das artérias relaxassem.
A receita ideal, segundo os pesquisadores, inclui frutas fáceis de se encontrar no Brasil, como maçã, uva, morango e acerola. Mas encontrar os demais ingredientes - mirtilo, lingonberry (amora-alpina ou arando-vermelho) e chokeberry (conhecida nos Estados Unidos como aronia) - pode ser uma tarefa complicada.
Polifenóis
Estudos anteriores revelaram que compostos encontrados nas frutas, os polifenóis, protegem o coração e impedem o entupimento das artérias.
Os cientistas franceses decidiram então testar o efeito antioxidante de diferentes misturas de sucos de frutas.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Strasbourg, o coquetel de sete frutas mais efetivo testado por eles aumentaria o fluxo de sangue para o coração, garantindo um melhor equilíbrio entre nutrientes e oxigênio.
O estudo, publicado no periódico Food and Function, da Royal Society of Chemistry, também descobriu que alguns polifenóis são mais potentes que outros e que sua capacidade de eliminar radicais livres que podem danificar células e DNA é mais importante que a quantidade de polifenóis encontrada em cada fruta.
Saúde
Tracy Parker, da organização British Heart Foundation, diz que a pesquisa confirma a evidência de que o consumo de frutas e legumes reduz o risco de doenças cardíacas, mas faz uma ressalva.
– Nós ainda não entendemos por que, ou se, algumas frutas e legumes são melhores que outros. Mesmo esse estudo admite que os cientistas não conseguiram estabelecer nenhuma ligação. O que sabemos é que devemos comer uma boa variedade de frutas e legumes como parte de uma dieta balanceada, e suco de fruta é uma maneira prática e gostosa de fazer isso. Mas precisamos lembrar que sucos contêm menos fibras e mais açúcar que a fruta original.

Criança que toma mamadeira por muito tempo corre mais risco de obesidade

Pais esquecem que bebida tomada ali também entra nas calorias do dia

O uso prolongado da mamadeira aumenta o risco de obesidade infantil, de acordo com um estudo feito nos Estados Unidos e publicado nesta sexta-feira (6) no Journal of Pediatrics, um dos principais periódicos científicos na área de pediatria. Isso ocorre, segundo os pesquisadores, porque o utensílio estimula o consumo de mais calorias, na medida em que os pais tendem a oferecê-lo aos bebês como uma espécie de conforto - para conter choros e manhas, por exemplo - e se esquecem de computar o alimento contido ali na hora de preparar a dieta diária das crianças.

O estudo, feito por pesquisadores da Ohio State University e da Temple University, analisou informações de 6.750 crianças, desde o nascimento até os 5,5 anos. Foi considerado uso prolongado da mamadeira quando, a partir dos dois anos de idade, a criança ainda tinha a mamadeira como principal forma de ingerir líquidos ou mantinha o costume de dormir com ela.

Do total, 22,3% dos bebês se enquadraram em um desses casos. Entre as que abandonaram a mamadeira antes dos dois anos, 16,1% foram consideradas obesas na idade de 5,5 anos. Já no grupo das que ainda mamavam, esse índice subiu para 22,9%. Uma única mamadeira pode suprir grande parcela da necessidade diária de calorias de uma criança, diz o estudo.

– Por exemplo, uma menina de 24 meses de peso médio [aproximadamente 12 quilos] e altura média [aproximadamente 86 centímetros] que é colocada para dormir com uma mamadeira de leite integral de 220 gramas receberia aproximadamente 12% de suas necessidades diárias de calorias [aproximadamente 1.300 calorias] daquela mamadeira.
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