segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mulheres inauguram 'Clube das Esposas Obedientes'

O objetivo da organização é ensinar às filiadas como tornar os maridos mais felizes. Foto: Getty Images
O objetivo da organização é ensinar às filiadas como tornar os maridos mais felizes e satisfazê-los em todos os sentidos

Um grupo de muçulmanas inaugurou, na Malásia, o Clube das Esposas Obedientes, entidade que defende a submissão incondicional das mulheres à vontade de seus maridos como forma de reduzir o índice de divórcio e de violência doméstica.
O objetivo da organização é ensinar às filiadas como tornar os maridos mais felizes, já que muitos "males sociais" como o alcoolismo, o consumo de drogas e a prostituição têm suas origens em esposas rebeldes que se afastam do caminho de Alá, afirmou à Agência Efe a vice-presidente da entidade, Rohaya Mohamed. "Os abusos dentro do lar ocorrem porque as mulheres não obedecem às ordens de seus maridos. Eles sempre têm a razão, que tem origem divina, o que não os exime de sua responsabilidade, que é sustentar a família", explicou Rohaya, de 40 anos, formada em Medicina.
Por isso, ela opina que também é culpa da mulher quando o marido é infiel ou opta pelo divórcio, cujo índice disparou nos últimos anos na Malásia, apesar dos esforços das autoridades religiosas e políticas, que chegaram a oferecer férias adicionais a casais com problemas para que mantivessem sua união."Nossa obrigação é satisfazer nossos maridos em todos os sentidos, por isso também devemos saber como fazê-los contentes na cama", indicou Sukeina, uma das sócias fundadoras do clube.
Sukeina é a primeira das três esposas de seu marido e mãe de dez crianças, que, junto aos das outras mulheres, somam uma família de 24 filhos no total.
Educar as mulheres para "entreter, obedecer e servir" ao homem é a meta do grupo, inspirado em outro similar criado há um mês em Amã, capital da Jordânia.
Os primeiros a receber o doutrinamento da entidade foram dez jovens pares recém-casados apresentados ao público na manhã de sábado em uma cerimônia que contou com centenas de pessoas em Kuala Lumpur.
O jovem Mohammed Shuvabil, de 23 anos, conheceu a esposa, de 19, no próprio dia do casamento, há apenas algumas semanas. Ele acredita que os conselhos recebidos do grupo de mulheres ajudarão sua esposa a fazê-lo "contente" e a saber "como entretê-lo".
Ela, elegante, usando uma tiara de brilhantes sobre um hijab - véu islâmico branco que simboliza a recente união -, concorda timidamente com as afirmações do marido. Como mostra de sua "obediência", responde às perguntas com um olhar complacente para ele, que fala em seu lugar. "Já contamos com mais de mil membros. Após nos estabelecer na Jordânia e Malásia, nosso próximo passo será chegar à Indonésia, mas nossa ambição vai muito longe. Queremos estar presentes em todos os países", assinalou Rohaya.
A associação é patrocinada pela Global Ikhwan, uma iniciativa formada por antigos integrantes da proscrita seita muçulmana Al Arqam e que dois anos atrás ganhou fama ao lançar o Clube da Poligamia, para "ajudar a mulher a controlar seu desejo interno". O grupo depois se estabeleceu na vizinha Indonésia, onde provocou a ira tanto de grupos feministas quanto de clérigos mais ortodoxos.
A Global Ikhwan foi criada em 2004 por Ashaari Muhammad, septuagenário, patriarca de uma família de quatro esposas e 37 filhos. Ele teve de fugir à Tailândia quando o Governo de Kuala Lumpur proibiu a atuação da Al Arqam por seus postulados hereges e divergentes do islã.
A poligamia, que foi praticada pelo próprio profeta Maomé, é legalizada em cerca de 50 países, entre eles a Malásia, cuja legislação permite os homens se casar com até quatro mulheres, desde que eles se comprometam a sustentá-las financeiramente e que elas todas deem sua permissão.
Rohaya defende esse direito e se declara orgulhosa de contar com a ajuda das outras duas esposas de seu marido, uma de 25 e outra de 20 anos. "Elas são como minhas irmãs. Cuidam dos meus filhos como se fossem os seus, o que me permite viajar e estender nosso negócio. Nenhuma é mais importante que as outras, todas somos necessárias", afirmou a vice-presidente do Clube das Esposas Obedientes.

Comer frutas sem lavar pode ser bom para o organismo

Pesquisadores investigam a função da terra ou argila como protetores do organismo contra parasitas, indicando que comer frutas sem lavar pode não ser .... Foto: Getty Images
Pesquisadores investigam a função da terra como protetora do organismo contra parasitas, indicando que comer frutas sem lavar pode não ser tão ruim assim

Um estudo americano traz certo alívio para as mães desesperadas com a falta de cuidados de seus filhos como lavar uma maçã antes de comer, ou, ainda, brincar na terra e partir pra comilança sem enxaguar as mãos.
A pesquisa, divulgada pelo jornal britânico Daily Mail, mostra que comer frutas sem lavar pode não ser tão prejudicial para o organismo: pelo contrário, pode até ser um aliado na defesa do corpo.
Os pesquisadores envolvidos no estudo, da Universidade Cornell Nova York, explicam que terra e o barro contêm componentes importantes, que são verdadeiros escudos contra parasitas. Além disso, são ricos em nutrientes como ferro, zinco e cálcio. O artigo ressalta que a constatação não é um aval para que as pessoas incluam terra à sua dieta, porém, a descoberta abre caminho para novas investigações em torno do assunto.
O jornal cita também que a geofagia, definida pelo dicionário como "o hábito de comer terra, especialmente argila", é comum em várias culturas, tendo sido encontrada em quase todos os países do mundo.

Transplante de células-tronco faz paraplégico mexer as pernas

Policial baiano vivia há nove anos em uma cadeira de rodas
Um homem que passou os últimos anos numa cadeira de rodas começou a recuperar os movimentos dos pés e das pernas, depois de ter sido submetido a um tratamento com células-tronco na Bahia. O procedimento foi realizado por cientistas do Hospital São Rafael, em Salvador.

Os movimentos ainda são tímidos, mas ele já consegue mexer o quadril e sustentar as pernas. Mas para quem passou os últimos nove anos imobilizado da cintura para baixo, as mudanças representam um grande progresso.

O paciente é um policial militar, que ficou paraplégico depois de sofrer um acidente de carro. Ele prefere não se identificar, mas faz questão de relatar as vitórias na sala de fisioterapia.

O homem de 47 anos se submeteu a um transplante de células-tronco há um mês e meio, parte de um tratamento desenvolvido em Salvador. 

Frequentar academia "virtual" ajuda a perder peso, diz estudo

Recurso dá orientações sobre como viver de forma mais saudável
Visitas regulares a uma academia de ginástica na rede social Second Life, em que usuários podem simular a vida no mundo real, podem ajudar obesos a perderem peso de verdade, segundo cientistas do exercício dos Estados Unidos.
Pesquisadores da Universidade de Indiana realizaram um estudo com participantes de dois programas de emagrecimento com duração de 12 semanas - um real e um online - e descobriram que todos perderam a mesma quantidade de peso.
Em quatro horas de reuniões semanais, os participantes de cada grupo receberam orientações sobre nutrição, atividades físicas e adoção de hábitos saudáveis, e foram encorajados a praticá-los no cotidiano. Um dos grupos, no entanto, se reunia em uma comunidade online de perda de peso no Second Life chamada Club One Island, que ajudou a desenvolver a pesquisa.
No final do experimento, os participantes dos dois grupos perderam, em média, 4,5 kg. No entanto, quando os grupos foram examinados em relação a mudanças de comportamento, os que usaram o Second Life pareceram estar comendo de maneira mais saudável e fazendo mais atividades físicas.
De acordo com os cientistas, a autoconfiança e a motivação conquistadas na academia virtual ajudaram os participantes a atingir seus objetivos na vida real. O psicólogo do exercício Jeff Breckon, da Universidade de Sheffield Hallam, diz que, para perder peso, uma mistura de motivação real e virtual pode funcionar melhor.
Solução complementar
O Second Life, lançado em 2003, permite que os usuários criem personas virtuais que podem interagir entre si online. A médica Jeanne Johnston conduziu a pesquisa, apresentada na Conferência da Associação Americana de Medicina do Esporte em Denver.
Em parceria com a comunidade Club One Island, ela desenvolveu um programa específico de reuniões e atividades para os participantes do estudo. Os grupos eram formados majoritariamente por mulheres, com uma idade média de 46 anos, no Second Life, e de 37 anos no grupo que comparecia à academia.
Jeanne diz que "a ideia de ser mais ativo em um mundo virtual parece um contrassenso, mas as atividades que são feitas lá podem se transferir para o mundo real".
O programa virtual foi pelo menos tão benéfico quanto o programa tradicional e, em alguns casos, mais eficiente. Ele tem o potencial de atingir pessoas que normalmente não iriam a uma academia por causa de suas limitações, como falta de tempo ou desconforto com o ambiente.
Mas Breckon diz que a experiência virtual pode ajudar a real, mas não é suficiente por si só.
– Ainda há evidências de que as sessões de exercício particulares são bem sucedidas. Pode haver um lugar para isso [o programa virtual de perda de peso], mas talvez em conjunto com sessões de exercícios presenciais, e não como substituição a elas.

Excesso de recomendações atrapalha a brincadeira das crianças

Com medo de doenças, os pais exageram na proteção e a molecada perde a paciência 

Na hora de deixar a molecada solta para brincar, tem muito adulto que treme de medo. O excesso de cuidados, muitas vezes, acaba deixando a criança entediada e o resultado disso aparece logo: mau humor, preguiça e, algumas vezes, até dificuldades de relacionamento.

 "As crianças precisam se sentir livres, andar descalças e experimentar um pouco de risco, isso ajuda inclusive a desenvolver o senso de responsabilidade delas", afirma a psicóloga Rosana Tenório, dona de uma empresa especializada em recreação infantil.

Claro que, quando fala em risco, a especialista não está recomendado a exposição a situações realmente perigosas. "Falo daquele risco calculado pelos pais, mas que vai obrigar as crianças a fazerem escolhas e lidar com o impacto delas. Se as crianças ouvem proibições o tempo inteiro, toda diversão ganha cara de afronta e a diversão perde o seu caráter essencial para se tornar uma ocasião de conflito, ainda que disfarçado".  
Criança
Existe hora certa para dizer não. A palavra, normalmente acompanhada de uma careta de contrariedade, é importante para garantir a saúde e a segurança da turminha.

Mas as negativas precisam ser usadas com cautela, para que a preocupação apareça de forma clara e não provoque, como reação, um escândalo ou birras sem fundamento. Abaixo, veja os conselhos dos especialistas para as situações que geram mais dúvidas nos pais. 
Pisar descalço na terra causa verminoses?
O risco existe. Mas depende do lugar onde a criança brinca: o quintal de casa ou um sítio dificilmente oferecem esse tipo de ameaça, comum quando há fossas ou animais circulando à vontade (nesse caso, os dejetos acumulados poderiam favorecer algum tipo de doença).

Quando há poças de água por perto, também não é indicado deixar a criança com os pés descobertos. "E também não existe comprovação de que pisar descalço cause gripe ou resfriado, como algumas mães acreditam", afirma a pediatra Celina da Cunha, de Brasília.  
Criança
Andar sem camisa provoca resfriado?
Outra lenda. Gripes e resfriados são causados por vírus, e não por hábitos. O risco em ficar sem camisa está na diferença de temperatura entre o corpo e o meio ambiente: quando está frio, o organismo precisa dar um jeito de se aquecer.

E, se a imunidade estiver baixa, a energia gasta para esta função pode deixar o sistema de defesa fragilizado, favorecendo o desenvolvimento de uma doença. "Mas andar sem camisa, por si só, não causa resfriado", reforça a especialista.

Ter um tempo sozinho é importante mesmo após o casamento

Falta de lazer pode levar à brigas e até ao divórcio 

Tenho observado tanto no consultório quanto fora dele casais que se separaram, e me chama a atenção como o a frase "sentia falta de ter um tempo para mim" é apontada como um fator de peso nessa decisão. Quando um casal se separa, o esperado da nova rotina é que os filhos se dividam entre ambos os pais, ficando um fim de semana com cada um, alternadamente. O pai que estiver livre pode programar-se da forma que lhe convier, com total liberdade para sair, rever amigos, dormir e acordar à hora que quiser, sem a responsabilidade de cuidar dos filhos e tudo que isto demanda, dedicando-se integralmente a si. Uma experiência totalmente nova e encarada como positiva, geralmente. 
Recentemente estive com um casal que se divorciou, mas após alguns meses resolveu retomar o casamento. Realizaram sessões de terapia de casal, atitude esta que lhes ajudou a repensar a relação, aparar muitas arestas e elaborar aquilo que provocou a separação, partindo para uma nova união totalmente revigorada. Paralelamente ao trabalho conjunto, cada um procurou terapia individual a fim de olhar para as próprias questões e assumir as respectivas parcelas de responsabilidade pelo fracasso anterior. Aliás, os casais deveriam ter sempre em mente que o casamento exige "recontratos", modificações, adaptações, e constantes reciclagens para que possa evoluir de uma maneira saudável.

No período em que estiveram separados, uma coisa foi descoberta e muito valorizada por ambos: o tempo que cada um encontrou para si, para fazer suas coisas, quando não estava em função da família. Então, mesmo retomando o relacionamento, decidiram que cada um terá um final de semana por mês para ficar sozinho, deixando para o outro a responsabilidade pelos cuidados dos filhos.  
Essa decisão, além de garantir a cada um dos pais um tempo de total privacidade e liberdade, tem a vantagem de proporcionar àquele que fica com os filhos uma relação mais próxima, de cumplicidade, dando total atenção a eles, já que não terão o outro pai para dividir a atenção. Como na grande maioria das vezes são as mulheres que convivem mais com os filhos, em função da guarda, isso aproxima bastante a relação deles com o pai, que por ter a convivência mais intensa nesses dias e precisar dedicar-se a eles integralmente, melhora sensivelmente a qualidade deste papel. E isso é perceptível aos filhos que acabam desenvolvendo um vínculo maior e melhor com o pai, muitas vezes antes ausente.

E assim, após um pequeno período onde aquele que saiu pôde "recarregar suas energias" de alguma forma, volta para casa mais leve, com maior disposição e melhor humor.

Não seria ótimo se conseguíssemos fazer isso? Então, por que ter que esperar a separação para descobrir que você pode ter alguns momentos só seus, sem necessariamente estar divorciado? Quando pergunto a essas pessoas se o que elas escolhem fazer nesse período atrapalharia o casamento, é unânime após um primeiro momento de reflexão a resposta: "Não, não fiz nada que me comprometesse, apenas revi amigos que gosto, saí pra dançar já que meu marido detesta fazer isso, dormi até a hora que deu vontade sem ninguém pra me acordar, li tranquilamente o livro que estava parado há tempos na cabeceira, dei uma escapada até a praia ou fui andar no parque logo cedo..." e aí por diante.  
Existindo a confiança entre ambos esse tempo pode ser revigorante para a relação, tanto do casal entre si, quanto de cada um com os filhos. Assim, evita-se aquele velho problema de jogar no outro a frustração por não fazer algo que se gosta, como por exemplo no caso das pessoas que adoram dançar, mas o cônjuge decididamente não se dispõe a fazê-lo. Por que não sair de vez em quando e matar a vontade com amigos? Ambos ficariam bem mais leves: um por realizar algo que adora, e o outro por saber que não precisa ficar preocupado por negar ao parceiro algo que lhe é tão significativo e prazeroso. 
E assim, garantindo cada um seu espaço individual, ambos podem dedicar-se ao espaço da família com mais prazer e disposição. É um mito pensarmos que a partir do momento em que casamos temos que fazer tudo junto com o parceiro. Esse não é o ideal. Temos que garantir o crescimento de ambos individualmente, e também conjuntamente. Apenas quando nos permitirmos ser pessoas inteiras e felizes com nós mesmos conseguiremos ser felizes com o outro. Pense nisso.

Estudo recomenda não obrigar os filhos a comer vegetais

Crianças que escolhem quais legumes vão ingerir têm alimentação mais saudável 

Deixar a criança escolher livremente os legumes e vegetais que ela quer comer ajuda a aumentar o consumo desses alimentos na infância, diz um estudo feito pela Universidade de Granada, na Espanha. Além disso, a pesquisa sugere que o gosto amargo de cálcio - presente em espinafre, couve, repolho, cebola, acelga e brócolis - pode fazer com que as crianças associem vegetais a alimentos pouco palatáveis e, por isso, os pais não devem obrigar as crianças a comer grandes quantidades desses alimentos.

Para a realização do estudo, os autores analisaram os principais fatores determinantes do consumo de vegetais por crianças menores de seis anos de idade, avaliando a eficácia de uma estratégia chamada de "opção de escolha". Nesse método, os pequenos foram autorizados a escolher as opções que queriam colocar no prato em cada refeição. 
Os pesquisadores trabalharam com 150 crianças de quatro escolas públicas em Granada, Espanha. Um grupo podia escolher as hortaliças que queriam comer no almoço, o que aumentou o consumo de vegetais em até 80%. Esses participantes, autorizados a escolher, consumiram em média 20 gramas a mais do que aqueles que eram obrigados a comer um tipo determinado de vegetais.

O estudo também reforçou que a maior sensibilidade das crianças ao gosto amargo de glicosinolatos presentes em vegetais é uma razões pelas quais muitas rejeitam esse tipo de alimento. O sabor amargo do cálcio, encontrado principalmente no espinafre, couve, repolho, cebola, acelga e brócolis, também afeta negativamente a vontade dos jovens.  
Prato mais saudável

Muitas vezes, fazer os filhos comerem alimentos mais saudáveis pode ser uma batalha. Mas algumas dicas ajudam a tornar a refeição em família mais divertida e saudável, tanto para os adultos como para as crianças.

Cozinha é lugar de criança: Quanto mais perto dos alimentos os pequenos estiverem, maiores são as chances de eles adquirirem hábitos alimentares saudáveis. Por isso, os pais precisam estar atentos a isso e procurar estimular, ao máximo, o contato da criança com o preparo da comida.

Nunca engane seu filho: Quando for cozinhar um prato diferente, com ingredientes que seu filho não está habituado, deixe que ele saiba. Enganar a criança oferecendo lasanha de berinjela no lugar da tradicional pode fazer o pequeno adquirir trauma do alimento. 
Estimule a provar novos sabores: os pais devem ter paciência e motivação para sempre oferecer novos alimentos aos filhos. Esse hábito faz com que a criança se acostume a provar sabores diferentes.

Refeição em família: A partir dos três anos de idade, a criança já começa a fazer as refeições comuns a todos da família. Por isso, é muito importante que os bons hábitos alimentares sejam recorrentes e estejam presentes em todos que se sentam à mesa.  
 
 

Saiba como lidar com ciúmes do pai quando o filho nasce

A insegurança pode acometer vários homens nesse período 

Uma das maiores polêmicas entre os casais durante a gravidez, e até após o bebê nascer, é a reação do pai que, eventualmente, muda de comportamento. Quando um casal me procura com essa demanda, primeiramente busco averiguar junto com eles se existem outras divergências entre o casal que estejam aquém ou além da questão do pai com a gravidez ou com o nascimento do bebê. Depois vamos examinando os desejos e as expectativas que estão em torno da idéia de serem pais. Sem dúvida, a gravidez e a chegada de um filho trazem modificações que nem sempre são previamente consideradas pelo casal. É comum pai e mãe se surpreenderem com as novas tarefas que surgem e que se tornam prioridade.

Durante a gravidez e depois dela, a mulher passa por alterações hormonais que podem levá-la a mudanças de comportamento e até físicas. Ela chora, ri, sente-se mais insegura, exige mais atenção, tem enjôos, cansaço, azia, inchaços. Essas situações podem trazer momentos de confusão e insegurança para muitos homens, levando a sentimentos como ciúmes por desconhecerem as modificações que "aquele estado" na mulher traz para suas vidas.

No início da civilização humana os homens, muito tardiamente, passaram a entender sua participação no processo da gestação, antes imaginavam que a gravidez era fruto do poder da mulher e dos deuses.

A gravidez sempre causou estranheza ao homem, pois é um estado pouco familiar a sua biologia e a sua estruturação psicológica, por isso pode despertar fortes e confusas emoções - alegria, ciúmes, exclusão, força, fraqueza, insegurança etc - deixando-os, freqüentemente, dúbios em relação ao modo como reagem a sua mulher grávida, desejam e sentem medo ao mesmo tempo. Para muitos homens há, quase sempre, uma sensação de que o filho pertence à mulher, já que ela o carrega por nove meses e o amamenta por mais algum tempo. 
É comum que algumas mulheres, por razões pessoais, de fato se afastem dos seus maridos a partir do momento que se tornam mães, o que ativa um estado de maior insegurança e exclusão no homem. Há um certo mito em torno da gravidez para mulher, como se fosse algo absolutamente conhecido por ela e, portanto, ela estaria livre de medos e inseguranças. Isto não é verdade. Homens e mulheres que são pais pela primeira vez desconhecem o que a gravidez traz de transformações na vida de ambos, em todos os aspectos - pessoal, físico, social e financeiro.

 O casal precisa manter-se em diálogo e, dentro do possível, o pai buscar estar incluído em tudo que rodeia a gravidez como escolha do nome, escolha do médico, consultas do pré-natal, ultrassonografia, compras do enxoval e, principalmente, o momento do nascimento. É de grande valia que a mulher convide seu parceiro a estar presente em todas as situações e não se intimide com uma certa regressão que pode aparecer no comportamento do homem.

Nos primeiros dias da criança é freqüente ouvir que "o bebê é mais da mãe que do pai" ou "todos os cuidados cabem à mãe". Porém, o que temos visto mais e mais, é uma mudança importante quanto à posição do pai. Alterações importantes têm ocorrido nas últimas décadas e a crença de que o filho é "mais da mãe" sofreu modificações. Homens tornam-se mais parceiros e não apenas "colaboradores", compreendendo que sua presença é vital não só para o desenvolvimento de seu filho, mas também para a mulher sentir-se acolhida, apoiada. 
Importância de diálogo
A gravidez é apenas um veículo para se falar de outras divergências, que não têm relação direta com a gravidez, mas principalmente com situações pouco tocadas na história pessoal do homem.

Como terapeuta de casais, acredito que a solução vem principalmente pelo diálogo. A comunicação do homem, quanto aos seus sentimentos e fantasias, nem sempre são ouvidas e consideradas por ele próprio, nem pela mulher que nem sempre consegue entender o que há de tão errado e tão difícil, afinal, o bebê é do casal. Porém, a história nem sempre é tão linear e simples. Para muitos homens, a gravidez e a presença de um bebê é uma situação complexa, misteriosa e que exclui sua presença.

Estar ao lado e não de lado
Desde o início das civilizações, atribuiu-se à mulher a função de cuidar da família e dos filhos. Ao homem destinou-se sair para caçar e trazer os proventos para garantir a sobrevivência da família. Outro ponto diz respeito ao comprometimento da biologia da mulher com a gravidez. Ela fica grávida, ela amamenta. Pelo menos até agora, cabe a mulher esses cuidados.

Para o homem, esse é um momento de ficar ao lado e não de lado. Para muitos, isso pode adquirir um significado de exclusão e a sensação de não ser tão importante. Claro que mais e mais isso vem mudando e muitos homens são bastante proativos nos cuidados com suas crianças, transformando os sentimentos de exclusão, que por ventura estejam presentes, em participação, parceria e alegria. Alguns até ficam "grávidos juntos" - sentem enjôos, azia, aumento de apetite etc. - como se fosse uma tentativa de se aproximarem de um estado tão pouco conhecido no qual podem ser solitários e ansiosos em relação ao lugar que ocuparão dali para frente ao lado da mulher e da família.
Papel da mãe na relação
A mãe é quem apresenta o filho ao pai e é aquela que oferece o lugar de importância a ele. O pai vem para dividir e democratizar uma relação que inicialmente guarda características bastante simbióticas, pela própria necessidade da biologia da criança e da mãe. Acredita-se que quando um casal tem uma boa comunicação, a presença do pai sendo permitida, realçada e valorizada pela mãe, é de grande valia para o desenvolvimento dos filhos.

É importante ressaltar que é interessante que as mulheres, desde a própria mãe até as outras cuidadoras - avós, babás ou tias - aceitem que os cuidados que um homem dispensa ao seu filho podem ser feitos de forma diferente daquele dispensado pelas mulheres, mas nem por isso menos importantes ou inadequados, apenas diferentes.

Porém, nem sempre a responsabilidade pela presença paterna cabe à mulher. Muitos homens, embora sejam chamados à assumir sua importância como pai, desde o início, ainda acreditam que é a tarefa de cuidar do filho cabe exclusivamente à mulher, impedindo assim qualquer outra possibilidade.
Divisão de papéis
Em relação às responsabilidades, ainda se espera na nossa cultura que o homem seja responsável pela maior parte da questão material. Se falarmos das missões emocionais e educacionais, ainda é a mãe quem responde com a maior parte, muito embora tenhamos assistido a uma mudança importante na divisão de tarefas e papéis. Hoje, é comum vermos mulheres absolutamente responsáveis pela maior parte dos recursos materiais, além dos aspectos relacionados à educação e à vida emocional dos filhos em vários segmentos sociais. 

Atraso do bebê para falar pode estar relacionado a mimo dos pais

Falta de estímulo prejudica o desenvolvimento neurológico da criança 

Um ano e meio e já conseguem balbuciar "mama" ou "papa". É assim que acontece com a maioria dos bebês, que deixam os pais em um misto de alegria e ansiedade para ouvir a próxima palavra. Porém, para algumas crianças, essa fase pode demorar bastante para se iniciar, deixando a ansiedade dos pais dar lugar à preocupação.

Falar, para nós, é tão natural que é difícil perceber o quanto é complexo esse processo. Imagine você converter movimento em vibrações nas cordas vocais, que produzem sons. Como se não bastasse, você ainda precisa articular muito bem a boca e os lábios, para que esse som saia em forma de palavra. É muito difícil.

Por isso, a fonoaudióloga e pediatra Amariles Muniz, da Unesp, explica que os pais exercem papel fundamental na hora de estimular a criança. "Conversar bastante com ela, desde pequena, faz com que ela queira imitar e acaba facilitando o processo. Quando a criança não é estimulada a falar pelos pais, pode ficar preguiçosa e acaba demorando mais do que o normal. Se os pais dão tudo o que ela quer, ela não sente a necessidade de falar", completa. 
Crianças imitam os pais - Foto: Getty Images
Passou da hora?
A especialista explica que, a partir dos cinco meses de idade, os bebês já começam a emitir alguns sons na tentativa de se comunicar, mas é por volta dos dez meses que eles começam a falar palavras bilabiais, tipo, "ma" e "pa". "Com um ano, as crianças já falam palavras que são reconhecidas pelos adultos. As meninas, normalmente, começam a falar mais cedo que os meninos", diz a especialista da Unesp.

Com dois anos, dois anos e meio, a criança já é capaz de formular pequenas frases e de sair tagarelando por aí. Se chegar a essa fase e o bebê ainda não tentar falar, a mãe já deve notar que há algo errado. A fonoaudióloga Amariles alerta: "Os pais precisam se certificar de que o filho não esteja sofrendo com alguma patologia associada. A surdez, por exemplo, é muito fácil de ser percebida pelos pais. É só notar se o bebê reage aos sons do cotidiano, como uma porta batendo, adulto que fala alto, cachorro latindo".

Caso os pais, ao levaram a criança a um especialista, descobrirem que não há nenhum problema físico, não tenha dúvida de que o motivo do silêncio está ligado ao psicológico e os próprios pais podem ser, em grande parte, os responsáveis. "O excesso de zelo ou de mimo com a criança pode ser o fator responsável. Um dos exemplos mais claros são aqueles pais que dão tudo que o filho quer assim que ele aponta o dedinho. Não deixam, portanto, espaço para ele falar e pedir. Isso, para a criança, dá a impressão de que a comunicação é desnecessária", conta a profissional. 
Filhos imitam os pais - Foto: Getty Images
Para essas crianças com "preguiça" de falar, Amariles diz ser muito importante o trabalho de um fonoaudiólogo. "Ele vai descobrir o que está errado na relação entre pais e filhos e vai indicar a melhor maneira para que os pais estimulem seus filhos, substituindo práticas comuns, por corretas", esclarece.

A solução é conversar
Desde bem cedo, o bebê já começa a ouvir os sons. "O nenê, mesmo na barriga da mãe, consegue escutar alguns ruídos quando os pais falam com ele. Esse passo é muito importante, pois o ajuda a já ir reconhecendo a voz da mãe e do pai, através da percepção de sons agudos e graves", ensina a fonoaudióloga da Unesp.

É por isso que conversar com seu bebê desde sempre nunca é demais. Mas atenção! Nada de falar "quiancinha", em vez de criancinha, ou "bincá", em vez de brincar. Amariles explica que, a partir de um ano, o ideal é falar corretamente o nome das coisas, na entonação correta. "Se os pais infantilizam demais ao falar com o bebê, pode ser que ele cresça carregando uma fala infantilizada. Existem casos também de a criança crescer no tamanho, mas não amadurecer. Quer ficar sendo sempre o bebê e expressa isso na fala", conta a especialista.
Se o bebê não quer falar, não se afobe, estimule!
Os pais ficam muito ansiosos e, por isso, podem acabar pressionando a criança e intimidando o desenvolvimento dela. "A linguagem é importante porque, além de tudo, desenvolve também a parte neurológica da criança. Sons, ruídos, fala e articulação da boca, tudo isso ajuda a criança a estimular uma série de coisas no corpo e no cérebro dela", ensina a especialista.

Se o bebê está se esforçando bastante para falar, não precisa se assustar. O segredo é continuar incentivando a fala, mas sem exagerar. A seguir, veja como fazer o pequeno se sentir mais seguro: 
1. Abaixe-se até ficar na altura da criança toda vez que for falar com ela. Assim, ela poderá enxergar melhor os seus movimentos de lábio e mandíbula;
2. Fale sempre a forma correta das palavras;
3. Se você perceber que ela tem dificuldade para falar certas palavras, tente usá-las com mais frequencia quando estiver conversando. Não se esqueça de que a criança aprende por repetição;
4. Incentive-a a conversar mais quando ela disser alguma palavra. Faça sempre pequenas perguntas enquanto estiver conversando com ela e espere a tentativa de resposta.
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