segunda-feira, 27 de junho de 2011

Você é uma pessoa coerente? Descubra!

Se sonhar é maravilhoso, ver um sonho ganhar raízes e se ancorar na vida real é o mais puro néctar, cada sonho um pedacinho de felicidade criado por nós - não essa felicidade idealizada que os imaturos ainda buscam, mas a felicidade possível, muitas vezes feita de coisas pequenas e tão simples quanto acariciar um pequeno filhote de leão (um de meus sonhos de criança ainda não realizados).

Mas para que tenhamos a chance de aproximar os sonhos de nossa vida real, é preciso que sejamos capazes de manifestar o que chamarei de coerência. A coerência acontece quando alinhamos nossos pensamentos, sentimentos e ações com os nossos sonhos. Por exemplo, de nada adianta sonhar com uma vida mais simples, se continuamos nos sentindo compelidos a comprar cada vez mais coisas, nos endividando a ponto de nos tornarmos escravos de trabalhos e rotinas de vida tão complicadas.


Assim, procure trazer para a sua consciência o que de fato importa para você, e procure avaliar o custo envolvido na realização de seus desejos. Não siga pela vida agindo como uma criança que acredita poder ter tudo sem dar nada em troca, negando a realidade. Mesmo sendo um pouco desconfortável, quando ficamos em contato com a realidade nos tornamos mais poderosos e capazes de manifestar na vida concreta aquilo que almejamos internamente.


Todos nós possuímos um imenso potencial criativo e somos capazes de transformar muito mais coisas do que imaginamos. Podemos criar mais saúde, mais harmonia, mais paz, mais alegria. Podemos mudar de rumo na vida, deixar para trás o que já não faz sentido, abrir caminho para que o novo chegue. Podemos nos tornar mais conscientes, mais amorosos, mais realizados, mais poderosos. Mas para isso precisamos acreditar em nós mesmos e nos dar uma chance. Se nos definirmos com base em nosso passado, nos aprisionamos em um círculo vicioso de infinitas e tediosas repetições. Não faça isso com você. Você pode ter caído dez vezes em um buraco, isso não significa que acontecerá de novo!


Abra-se para que o seu melhor venha à tona. Queira, lá no fundo do seu ser, que isso aconteça. Mesmo que um longo caminho ainda o separe do que você deseja conquistar, ao menos dê os primeiros passos na estrada que o conduz naquela direção. Siga sempre em frente, na velocidade que for possível para você. Não perca a coerência, não traia a si mesmo no meio do caminho, apenas siga, sem se preocupar com quando finalmente chegará. Aprecie essa viagem maravilhosa chamada vida!


Quando sentimos que já estamos a caminho, algo em nosso íntimo se acalma, e dessa calma flui uma confiança amorosa de que, se persistirmos, sem desistir, um dia chegaremos lá.

Somente o necessário: Excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas

Embora as pessoas reclamem com imensa frequência daquilo que não possuem, existe outra questão que merece toda a nossa atenção: aquilo que possuímos em excesso.

Aliás, os excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas, mas demoram mais para serem percebidos. As faltas nós notamos imediatamente, os excessos só quando despertam a nossa consciência.
Comemos em excesso (observe você mesmo), trabalhamos em excesso (anda cansado, não é?), guardamos coisas em excesso (dê uma olhada em suas gavetas), nos importamos em excesso com a opinião dos outros... Há um excesso de preocupações e acúmulo de “gorduras” em diversas áreas de nossas vidas.
Em geral, possuímos mais do que necessitamos para ser feliz, mas continuamos insistindo na desculpa de que não somos felizes porque nos falta alguma coisa. E de fato falta: falta assumirmos um estilo de vida mais franco, sincero e liberto.

Tudo o que temos em excesso demanda tempo e energia para ser administrado. Roupas demais, CDs demais, bagunça demais, lembranças demais (fique com as que valem a pena, pelo aprendizado ou felicidade que trouxeram), compromissos demais, pressa demais.


Todos nos beneficiaremos com a prática de determinado nível de minimalismo (sem excessos, porque isso também pode ser demais). Podemos reinventar nossa maneira de viver para viver com o necessário. Não precisa ser o mínimo necessário, pode haver algumas sobras, mas sem os exageros de costume.


Viver melhor com menos. Isso traz uma sensação de leveza e felicidade tão maravilhosa que todos devemos, ao menos, experimentar. Na melhor das hipóteses, aprendemos e adotamos um novo estilo de vida.


Quem está em processo de mudança, reconhece rápido o quanto acumulou de coisas em excesso, e aprende que pode viver tão bem, ou melhor, com muito menos!


Se vamos acampar, somos felizes apenas com uma mochila...


Liberte-se dos excessos de todo o tipo: excesso de informação (aliás, muita coisa é só ruído, nem mereceria sua atenção); excesso de produtos e serviços (consumismo é uma válvula de escape para não olharmos para nossa própria existência e para o vazio que buscamos inutilmente preencher com compras); excesso de relacionamentos (nem todos valem a pena, não é verdade?). Viva mais com menos, experimente algum nível de minimalismo. Permita-se sentir-se livre dos acúmulos e excessos.


Nada é mais gratificante que a liberdade, a sensação de que você se basta sem precisar de um arsenal de coisas, sons e cores a seu redor. Dedique-se a experimentar essa libertadora sensação. Quem sabe viver com pouco, sempre saberá viver em quaisquer situações, mas aqueles que só sabem viver com muito, nas mínimas provações e ausências sofrem e se desesperam. Esses últimos se confundiram com seus excessos... e na falta deles, não se reconhecem.


Nunca sabemos se viveremos com o que temos, com mais ou menos no dia de amanhã, mas se aprendermos a viver com o que é essencial, viveremos sempre bem.


Todo excesso é energia acumulada em local inapropriado, estagnando o fluxo da vida. Excesso de excessos corresponde à falta de si mesmo. E se o que te falta é você, nada poderá preencher esse vazio...

Os opostos realmente se atraem?

Muitas das diferenças entre o comportamento masculino e feminino são determinadas pela genética. As mulheres, por exemplo, conseguem integrar melhor as informações vindas das duas metades do cérebro. Assim, elas são capazes de processar várias informações ao mesmo tempo e por isso conseguem decifrar sinais visuais e verbais com muita eficiência.

É isso que explica aquele "sexto sentido" da mulher em perceber que algo está sendo escondido, mesmo que o homem diga que não há nada de errado acontecendo. Ela também é capaz de captar melhor todos os detalhes, o que faz com que até um simples corte de cabelo não passe despercebido, enquanto os homens parecem não notar nada de novo.


Além de outras diferenças biológicas, existem também as diferenças culturais. Dentro de cada cultura existem os papéis esperados para cada sexo, o que pode e o que não se deve fazer, quem deve tomar a iniciativa, a quem é permitido se envolver mais e demonstrar sentimentos. A divisão entre os papéis do homem e da mulher já foi muito mais rígida. Hoje estamos vivendo um movimento para se igualarem.


O que está acontecendo agora é que exatamente por isso estamos vivendo uma crise de papéis, já que tudo está mudando, mas ainda não sabemos como será. Os homens não sabem mais como se comportar perante uma mulher, e estas também ainda não sabem até onde ir.


O que temos que entender é que na verdade essa crise está aproximando homens e mulheres, pois enfatizar as diferenças é o que atrapalha os relacionamentos. Existem diferenças sim, mas também aspectos similares, como a busca pelo outro, comum a todo ser humano.


Também não podemos confundir os princípios feminino e masculino, com a mulher e o homem respectivamente, visto que ambos os aspectos coexistem em todos nós e podem ser desenvolvidos em maior ou menor graus. Assim uma mulher de muita iniciativa e ação, desenvolveu tais aspectos masculinos em sua personalidade, o que é perfeitamente possível.


Portanto no relacionamento amoroso não deve ser enfatizada a diferença, mas sim o que os une, como o desejo de ficar junto enquanto o sentimento existir, respeitando a alteridade, já que o outro não está aí para nos servir e nem para satisfazer os nossos desejos.


O princípio Masculino, presente em homens e mulheres, se caracteriza pela capacidade de separar os elementos, e está ligado à busca de diferenciação pessoal e à afirmação da individualidade. Expressa o princípio do Logos. Como os homens apresentam maior afinidade com este princípio, é neles que se nota mais fortemente a necessidade de espaço para o exercício da individualidade, como quando eles não abrem mão de seus interesses, por exemplo, de sair com os amigos para ficar com a namorada.


Já o princípio Feminino, chamado Eros, se caracteriza pela ênfase nos relacionamentos.

Numa relação, as duas necessidades aparecem: o desejo de intimidade e o de individualidade, Eros e Logos. Quando um dos dois expressa um dos princípios de forma muito exagerada, o outro tende a expressar o oposto. Por conta das condições culturais, geralmente é a mulher que cobra mais intimidade, encontros constantes, mais telefonemas, enquanto se queixa de pouco envolvimento do homem, por não colocar a relação no centro de sua vida.

O equilibrio entre as duas necessidades garantiria a ambos os parceiros a possibilidade de usufruir a intimidade sem perderem a autonomia e a liberdade pessoal, tão necessária para o desenvolvimento individual. O amor só floresce na liberdade.

Saiba como a gravidez afeta suas emoções

A maternidade e a paternidade são vivências que transformam a identidade da mulher e do homem. Neste primeiro artigo, iremos discutir a repercussão desta questão na mulher; no segundo como a gravidez afeta o homem e no terceiro mostrando como a gravidez repercurte no casal..
Como a gravidez afeta a mulher
A gravidez é um momento de profundas transformações, tanto no nível orgânico para a mulher, quanto no emocional para o casal. Para a mulher, além do corpo se modificar para poder abarcar uma nova vida, o psiquismo também precisa de uma transformação, uma vez que uma nova identidade começa a surgir: a de mãe. Em função disso, muitas vezes a gravidez modifica o relacionamento do casal e a percepção que se têm do corpo, o que muitas vezes acaba interferindo, tanto positiva, quanto negativamente na sexualidade do casal.
Como já foi discutido em nossos artigos anteriores, há uma cisão entre a mulher "pura", "de família", "a santa"; e a mais atirada, aberta aos seus desejos, "a prostituta", como se não fosse possível a coexistência de ambas de forma integrada em uma mulher. Tal cisão é muito freqüente durante a gravidez, de forma que o sexo é extinto. Para muitas pessoas é como se a maternidade e a lactação representassem a completa cisão entre esses dois aspectos da mulher, de modo que o sexo passa a ser visto como sujo, feio e maléfico para o bebê.
Em muitos casos, a mulher sente dificuldade em aceitar as modificações corporais durante a gravidez, sentindo-se feia, gorda não atraente para o parceiro e, portanto, não disponível para o relacionamento sexual. Além disso, também é comum o medo de que a relação sexual possa atingir e machucar o feto, de forma que a cisão maternidade/sexualidade tende a permanecer e/ou aumentar.
Deméter e Afrodite
Podemos entender esta cisão a partir de duas deusas gregas: Deméter e Afrodite. As deusas gregas representam características arquetípicas, potencialidades presentes em todos os seres humanos, sejam homens ou mulheres. Deméter representa arquetipicamente o aspecto mais maternal, voltado ao cuidado, proteção, nutrição, negligenciando muitas vezes a si mesma, em função de ser tão voltada a sua prole. Por conta disso, pode-se dizer que tanto na fase pré-natal como natal, este arquétipo está bem ativado. Apesar disso, as outras deusas também estão presentes, mas muitas vezes numa intensidade menor.
Afrodite por sua vez é a deusa do amor, que representa a sensualidade, a sexualidade, o belo, o corpo, o prazer. Também esta voltada para a procriação, mas não como Deméter que é mais focada na gravidez em si e no seu fruto, representada pelo bebê, mas sim na relação sexual propriamente dita e no prazer que é proporcionado a partir dela. Afrodite, enquanto arquétipo, também esta presente na gestação, algumas vezes cindido (separação santa X prostituta), mas outras, ativado.
Muitas mulheres têm a primeira experiência de orgasmo durante a gestação

Podemos compreender isso de duas maneiras:

a) Isso ocorre, porque com a vivência da maternidade, as mulheres assumem uma postura adulta, e se permitem uma sexualidade adulta (podem sentir prazer)
b) O arquétipo de Afrodite foi ativado pela gravidez, de forma que a mulher possa se sentir a vontade com sua própria sexualidade. Contudo, podemos resumir estas duas maneiras em uma: é como se o contato com Afrodite se desse com a gestação, de forma que este arquétipo foi ativado em conjunto com o de Deméter, sinalizando a potencialidade de integração de aspectos aparentemente contraditórios.

Você é individualista no amor?

Individualidade e individualismo: duas palavras parecidas mas que assumem sentidos tão diferentes. A primeira diz da particularidade que distingue uma pessoa; a segunda refere-se a uma conduta egocêntrica.

No relacionamento amoroso a distinção é bem clara. Ter uma postura individualista é não se entregar, é ver o outro como objeto. Quando isso acontece o que está em jogo não é o amor que sentimos pelo outro, e sim o sentimento de posse, que tem relação com o poder. O individualista tem medo do amor.


Já quando colocamos a nossa individualidade de maneira clara, e também a serviço do nosso crescimento e da relação, é possível a entrega íntima, pois não existe o medo de se perder no contato com o outro. Cada um sabe que ter os seus interesses particulares não abala o relacionamento, ao contrário, só enriquece a convivência trazendo experiências novas que podem ser compartilhadas.


O bom desenvolvimento da individualidade permite que os parceiros não fiquem misturados, ou indissociados. Se essa simbiose acontece, certamente os companheiros não conseguem ainda dar limite para o que é seu e o que é do outro, o que gera uma dependência nada saudável, em detrimento do amor próprio. É preciso saber preservar a própria identidade, já que aceitar em si mesmo e no outro a existência de características negativas, possibilita o encontro verdadeiro no amor.


Quando há respeito por sua individualidade e a do outro é possível reconhecer o parceiro tal como ele é, e perceber que o desenvolvimento independente dele não é uma ameaça para si. Não é preciso existir a posse, o valor da relação é pautado justamente na diferença. Não é preciso haver o controle, se o contrato estabelecido tem como princípio o respeito.


O indivíduo que respeita a própria individualidade e a do outro sabe que onde existe amor, não existe poder, essas são coisas que não podem existir conjuntamente, porque elas se destroem. Fazer um programa sozinho de vez em quando, sair com os amigos sem a presença do amado (a), longe de ser uma ameaça ao casal, indica respeito e confiança.


O individualista, ao contrário, quer sempre conquistar e possuir todos os objetos que deseja, numa tentativa de manter o controle sobre o outro. Isso revela uma incapacidade de sentir dor e aceitar as frustrações. Daí a impossibilidade de entrega e a conseqüente atitude egoísta de não ceder, não fazer nada em prol da relação e sim seguir os caprichos do seu próprio desejo. Isso sem levar em conta as reais necessidades do relacionamento.


Afinal por que é tão difícil não cair nessas armadilhas que um relacionamento amoroso provoca? Não se entregar, mas também não conhecer o amor verdadeiro; ou entregar-se completamente a ponto de perder-se de si mesmo?


No amor é necessário saber fazer concessões, é preciso permitir que o parceiro seja o que ele é, destituído de fantasias, expectativas e projeções. Isto não garante que não haverá dor ou frustração, porém só assim a possibilidade de crescimento se apresenta.


Se perdermos a autonomia e a liberdade por estarmos numa fusão com o companheiro, paramos o nosso próprio desenvolvimento psíquico. Ficamos presos a uma parte de nós mesmos, deixando de viver a nossa totalidade com todas as características que nos fazem ser quem somos. O possessivo cria um tamanho desgaste na relação que o par sente-se paralisado, incapaz de reconhecer os próprios desejos adormecidos.


Assim, um verdadeiro relacionamento amoroso envolve parceria, troca e aceitação mútua. E principalmente, os parceiros precisam estar sempre em condição de igualdade, ou seja, o que eles têm a oferecer é nada menos do que si mesmos, além do anseio de se relacionar. Porque dessa forma os espaços individuais estão garantidos, bem como o aprendizado em conjunto também, e a entrega e o desejo de união com o outro torna-se possível.

Amor: É um erro associar separação ao fracasso

Muito se escreveu e se discutiu nesta coluna acerca das questões que convencionamos chamar de "amorosas". Neste período, de pouco mais de um ano, diversas perspectivas foram contempladas neste espaço de reflexão: diferentes aspectos da traição, as possibilidades de se amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo, critérios de escolha, inter-relações entre corpo e psique, entre amor e química corporal. Enfim... diferentes olhares referentes àquilo que chamamos de Amor. Um importante aspecto, entretanto, exige reflexão: o tema separação pode figurar numa coluna que se propõe a discutir o amor? Evidentemente que sim, e cabe a este artigo a tarefa de propor tal reflexão.

A experiência da separação se apresenta como uma realidade humana típica. Prova incontestável deste fato, é o nosso próprio nascimento: comprovadamente há vida intra-uterina, mas nos referimos ao nascimento somente no momento em que, de fato, a criança e mãe se separam. Ou seja, o nascimento é consagrado pela separação de duas vidas, ambas pré-existentes, que se reencontram em um outro nível de realidade.


Até então, o feto, apesar de pulsar e reclamar junto à mãe (e as mulheres grávidas não me deixam mentir!) é encarado como "alguém que está por vir". De modo que o nascimento é, a um só tempo, uma separação e um sinalizador de um novo momento de se relacionar com a realidade concreta.

No decorrer de nosso desenvolvimento psíquico inúmeras são as ocasiões onde o mote da separação se apresenta, especialmente na relação pais-filhos: o primeiro passeio do casal após o nascimento do filho; o primeiro dia de aula; a primeira noite dormida na casa dos amiguinhos; a primeira balada; o primeiro namoro. A lista é interminável, fato que nos aponta à percepção de que a separação é uma realidade humana. Mas o que podemos perceber entre separação e relacionamento amoroso?

Vivemos a realidade da globalização: a um clique de mouse ou um toque de celular atravessamos o mundo; um minuto diante da televisão e nos damos conta daquilo que acontece nos locais mais distantes do planeta. Outra faceta deste fenômeno mundial refere-se à esfera econômica: vivemos a globalização do capitalismo, onde seus valores matemático-financeiros se impõe, não só no âmbito comercial, mas também como parâmetros que regulam nossas relações inter-pessoais.


Uma decorrência diretamente perceptível deste fato, é a maneira bancária de nos mantermos em relação. Explico. Passamos a viver e medir nossas experiências exclusivamente pelo viés econômico, ou seja, o sucesso de um relacionamento é medido pelo tempo de duração; o sucesso de um indivíduo é medido, por sua vez, pela quantidade de relações em que se envolve. A própria noção de mensurar (medir) um relacionamento nos mostra quão arraigada esta percepção financeira está em nossas existências. O que importa, então, dentro deste viés, é "quanto" e não "como".


O que podemos perceber deste modo, é que a separação ora entendida como um aspecto legítimo - dentre tantos outros - da natureza humana, passa ao status de erro, falta, falha. Tratamos algo próprio da experiência humana e, portanto, necessário, como um deslize a ser evitado. E a culpabilização decorrente deste processo nos afasta de um aspecto primordial da separação: a possibilidade de emersão de nossa individualidade.


A separação é necessária à vida. Se, por um lado, apresenta um aspecto de dor e solidão, por outro pode se apresentar como edificante. Pois é a partir da experiência de separação que a possibilidade de individualidade apresenta-se como possível. É a partir da dor da separação que surge a alegria da existência individual. E esta tomada de consciência de nossa individualidade se dá, justamente, quando podemos nos perceber "separados" do outro, como uma existência autônoma, onde também passamos a perceber o outro como uma entidade única, desejante, que também deve ser levada em conta como tal.


Podemos perceber aos poucos se delineando uma ideia de escolha. De um lado, o chamado a uma percepção "econômica" da separação, vinculada intimamente a ideia de quantidade (mais é melhor); por outro, o chamado a um entendimento mais integrado da ideia de separação, como um dos aspectos da existência humana, percebido agora não mais como falha, mas como necessário ao processo de crescimento individual.


Podemos entender esta diferenciação pelo prisma da dicotomia individualidade/individualismo. Na primeira está a ideia de um caráter especial em particularidade que distingue um indivíduo; ou seja, fala daquilo que é único, que pertence de modo particularizado, àquele ser humano. Aqui surge a ideia da possibilidade do ego a serviço do Amor. Já na segunda, a ideia embutida é uma existência individual, egocêntrica; o indivíduo, nesta perspectiva, se norteia nos princípios egóicos de satisfação imediata onde prevalecem as vontades conscientes: é o Amor a favor do ego.


O que podemos perceber, então, é que dentro de uma perspectiva materialista, onde se prioriza a quantidade, a separação é vista e sentida como perda. Mas, diante de uma percepção integral, onde procuramos entender cada passo por nos dado, como partes de um quebra-cabeças - nossa vida - a separação pode se apresentar não só como uma etapa, mas uma etapa edificante, onde são colocados à prova nossos critérios éticos de escolha. E a questão principal da separação diz respeito justamente ao posicionamento ético que nos propomos e propomos ao mundo.


Então, as escolhas que norteiam um relacionamento devem estar presentes, também, no processo de separação. Este processo deve ser ético e procurar criar uma nova síntese, ou seja, não encará-la como perda, mas sim como um novo momento, onde se apresenta um novo lócus consciente, um novo estágio de consciência, trazendo à tona possibilidades de crescimento pessoal e novas opções de vida.

Será que você tem 'vocação' para casar?

"Nem todo mundo nasceu para viver casado, outras formas de relacionamento amoroso podem ser experimentadas"
As estastísticas atuais trazem um dado paradoxal: por um lado, o número de casamentos continua alto, mas o número de separações não para de aumentar. Nos grandes centros urbanos, chega a 50%. A cada dois casamentos, um termina em divórcio.
Realmente, nenhuma instituição parece refletir melhor as transformações da intimidade do que o casamento. Outro dia, ouvi de uma aluna a seguinte frase: "Gostaria de passar um tempo de minha vida casada". Esta frase parece encerrar e resumir as perspectivas das jovens de hoje. Não se acredita mais que o casamento possa ser um estado definitivo.
Essa mudança em relação à ideia de casamento aconteceu de maneira bastante rápida. Em apenas uma geração. Essas jovens, fazendo um paralelo com suas mães, veem-se bem distantes do ideal de comportamento feminino que norteou as escolhas de seus pais. Consideram o horizonte de suas mães muito limitado, restrito ao casamento e à maternidade. Afirmam que essa não era sequer um escolha, pois não havia outra. Em algumas famílias, a mãe já começava a preparar o enxoval assim que a filha nascia. A escolaridade das mulheres que tinham acesso ao estudo não ia além do curso Normal, aliás chamado de "espera-marido".
Mesmo que esses casamentos fossem baseados num ideal romântico, o que contava na escolha do parceiro não era tanto a paixão, mas o fato de ele ser um bom partido, aquele que mostrasse promissoras chances de ascender materialmente e assegurar o futuro da esposa e dos filhos.
Havia ainda, a fantasia de que o marido seria uma espécie de salvador, que traria a segurança afetiva e financeira.
Nas pesquisas que fiz com mulheres jovens, constatei em seus depoimentos, que elas não acreditam mais nessa promessa e estão priorizando a formação profissional. Uma funcionária de uma grande empresa, com boas chances de sucesso abriu mão de um namorado bonito, inteligente, bem-sucedido e enamorado, quando ele foi trabalhar em outro pais e convidou-a para ir com ele. Ela optou pela carreira. Isso seria impensável para uma mulher há pouco tempo atrás.
Outra grande mudança foi em relação à sexualidade feminina. Sem o tabu da virgindade, a mulher passou a ter parceiros sexuais fora do casamento sem ser apontada como "galinha".
Teria sobrado algum motivo para as mulheres ainda desejarem se casar? Sabemos que a vida conjugal exige, ainda nos dias atuais, um grau maior de responsabilidades para a mulher. A divisão financeira foi assimilada, mas a dos afazeres domésticos não.
Creio que esses dados que obtive podem ser úteis para uma reflexão sobre a escolha de se casar ou não. Em nome do quê seria o casamento uma boa opção?
Casar implica em boa dose de renúncias, numa alta capacidade de tolerância, em negociações constantes. Saber quando abrir mão, e quando insistir. Enfim, as pessoas ao escolherem o casamento deveriam fazê-lo, se realmente sentissem vocação. O alto número de divórcios parece revelar que essa decisão não é tomada com seriedade.
A grande vantagem de se viver nos dias de hoje é justamente poder traçar seu projeto amoroso de maneira mais pessoal, respeitando suas características, seus desejos e seus limites. Nem todo mundo nasceu para viver casado, outras formas de relacionamento amoroso podem ser experimentadas.
Autores e integrantes do Grupo Seja - Serviços e Estudos Junguianos Sobre Amor: Carla Regino, Fernanda Menin, Helena Girardo de Brito, João Paiva, Lilian Loureiro, Luiz André Martins, Mariana Leite, Marina Winkler, Priscila Parro e Thiago Pimenta - sob a coordenação da profa. Dra. Noely Montes Moraes

Dançar pode ajudar na prevenção de demência, indica estudo

Considerando o crescente número de pessoas com demência em idade avançada e uma eficácia limitada de tratamentos farmacológicos, a identificação de medidas preventivas eficazes é um grande desafio.
Os fatores de risco não modificáveis para a demência são a idade e a predisposição genética. A literatura científica sugere que o estilo de vida em períodos (anos) anteriores à manifestação da doença pode influenciar o risco da doença. Nesse sentido mudanças nos padrões alimentares e atividades física e mental regular podem reduzir o risco de doença da Alzheimer.

O propósito deste assunto foi enfatizar os dados de um estudo recente publicado numa revista de geriatria (
International Journal of Geriatric Psychiatry) que avaliou as atitudes e motivações de pessoas com idades entre 50-65 anos em relação a “manter um cérebro ativo”.

Nessa pesquisa, as pessoas com maior motivação em manter o cérebro ativo por meio de diferentes atividades foram as mulheres. Pessoas que usavam novas técnicas para treinar o sistema nervoso central, assim como aqueles com maior nível sócioeconômico e que citaram a prevenção de demência ou perda de memória como uma motivação para essa mudança eram especificamente os mais jovens dessa pesquisa (entre 50-54 anos). A motivação de "manter o cérebro ativo 'também foi associado a pessoas que faziam palavras cruzadas, quebra-cabeças, etc.


Podemos considerar que a atividade física tem um papel importante nesse contexto. Recentemente, estudos mostraram que pessoas sem demência com maiores níveis de atividade física apresentavam níveis mais baixos de biomarcadores da doença da Alzheimer e menor risco de mortalidade.


Estudos epidemiológicos sugerem que a atividade física regular pode prevenir o declínio cognitivo e demência na meia-idade. Um desses estudos mostrou que a dança, uma atividade aeróbica, foi associado com risco menor de desenvolver demência. Outro achado interessante foi mostrado por outro trabalho recente relatando que pessoas com condição cardiorrespiratória mais baixa nos estágios iniciais da doença de Alzheimer apresentam maior progressão da doença.


A adesão aos programas de exercício físico tem mostrado facilitar a eficácia e longevidade do desempenho cognitivo em idosos. Vários mecanismos e uma série de fatores moderadores confirmam a utilidade de atividade física realizada desde o início da vida (infância e adolescência) e mantido durante a vida adulta.


Isso é um alerta aos fatores de estilo de vida que influenciam o risco de doenças crônicas: um problema importante de saúde pública.

Pele fria, suores, fome e irritabilidade são indicativos que sua glicemia está baixa

Apesar de o diabetes ser o excesso de glicemia no sangue, os pacientes medicados aprendem a conviver também com sua queda. A hipoglicemia é sentida quando a glicose sanguínea está abaixo de 70 mg/dl ou quando cai muito rapidamente, mesmo que não chegue a valores tão baixos. É possível ainda que o corpo acostumado com glicemia alta (como no início do tratamento) considere níveis normais como baixos. Por isso é essencial medir a glicemia, mesmo que reconheça os sintomas.
Além disso, um estudo europeu mostrou que 49% dos diabéticos entrevistados citaram sede e 26%, aumento da frequência urinária como sintomas de hipoglicemia, mas esses sintomas são de nível elevado de açúcar no sangue.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), os sinais mais comuns de hipoglicemia são:  fome súbita, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, suores, pele fria, pálida e úmida, visão turva ou dupla, dor de cabeça, dormência nos lábios e língua, irritabilidade, desorientação, mudança de comportamento, convulsões e perda da consciência.
A hipoglicemia em diabéticos é um efeito colateral das medicações, portanto não ocorre em diabéticos tipo 2, em estágio inicial, que se tratam com dieta e exercício.
A hipoglicemia pode ser causada por vários motivos, entre eles excesso de exercícios físicos sem se alimentar corretamente, falta de uma refeição regular ou fora do horário, pouca quantidade de alimentos, vômitos ou diarreia, administração de alta dose de remédios ou insulina e consumo de bebidas alcoólicas, de acordo com a Associação Nacional de Assistência ao Diabético - Anad.
O efeito de cada um desses elementos na glicemia varia de pessoa para pessoa e a única forma de prever a hipoglicemia é conhecendo o próprio metabolismo, como, por exemplo, sabendo a quantidade de alimento necessária para uma corrida de 30 minutos, ou, se a dose de insulina ou medicamento deve ser diminuída no dia que esta corrida é feita etc. Isto pode ser discutido pelo médico e testado até encontrar um equilíbrio.
Dr. Saulo Cavalcanti, presidente da SBD, explica que “o grande desafio para os médicos é fazer com que o remédio possa reduzir a glicose no sangue sem gerar hipoglicemia. Houve  avanço significativo nesse quesito com o surgimento de uma nova classe de medicamentos e a descoberta da sitagliptina, cujos estudos demonstram eficácia no controle da glicose sem os inconvenientes da hipoglicemia e ganho de peso comum a outros tratamentos ”. 
Como o diabético tipo 1 depende sempre da injeção de insulina, o seu tratamento pode sempre causar hipoglicemia, esses novos medicamentos são eficientes apenas para diabéticos do tipo 2, que são 90% dos casos de diabetes, segundo Cavalcanti.

Confira 12 passos para se sentir sexy

1 - Abrace a si mesmo - pegue qualquer coisa que você considere um problema e diga em voz alta que isso é lindo e perfeito. Quanto mais você disser, mais vai acreditar nisso. Mulheres tentem a usar palavras negativas sobre seu corpo. Mude isso e fale bem de cada parte sua. Isso terá um grande impacto em todos os aspectos da sua vida  Foto: Getty Images
1 - Abrace a si mesmo - pegue qualquer coisa que você considere um problema e diga em voz alta que isso é lindo e perfeito. Quanto mais você disser, mais vai acreditar nisso. Mulheres tentem a usar palavras negativas sobre seu corpo. Mude isso e fale bem de cada parte sua. Isso terá um grande impacto em todos os aspectos da sua vida
2 - Faça algo que te assuste - É fácil cair na rotina, tente fazer algo que você sempre achou divertido, mas nunca tentou. Pode ser pular de paraquedas, uma viagem, aprender uma nota língua, obter seu certificado de mergulho  Foto: Getty Images
2 - Faça algo que te assuste - É fácil cair na rotina, tente fazer algo que você sempre achou divertido, mas nunca tentou. Pode ser pular de paraquedas, uma viagem, aprender uma nota língua, obter seu certificado de mergulho
3 - Relaxe e curta - o simples ato de relaxar é um grande passo para sua autossatisfação. Embora seja mais fácil dizer do que fazer em um mundo hiper-conectado, cheio de stress e prazos apertados, uma vez que você domina a arte de curtir, um novo mundo se abre para você  Foto: Getty Images
3 - Relaxe e curta - o simples ato de relaxar é um grande passo para sua autossatisfação. Embora seja mais fácil dizer do que fazer em um mundo hiper-conectado, cheio de stress e prazos apertados, uma vez que você domina a arte de "curtir", um novo mundo se abre para você
4 - Use uma roupa sensual - Mesmo que seja para comer cereal, assistindo TV, vista algo que faz você se sentir bem e desejada. Pode ser uma lingerie sexy, um vestido justo ou seu jeans skinny favorito. Já percebeu que quando você está vestindo algo sexy sua energia muda?  Foto: Getty Images
4 - Use uma roupa sensual - Mesmo que seja para comer cereal, assistindo TV, vista algo que faz você se sentir bem e desejada. Pode ser uma lingerie sexy, um vestido justo ou seu jeans skinny favorito. Já percebeu que quando você está vestindo algo sexy sua energia muda?
5 - Paquere - é simples. Basta até mesmo dar um pequeno sorriso e fazer contato visual. Apenas coloque para fora toda sua vibração positiva. Casada ou solteira, todas querem se sentir desejada. E uma inocente paquera é o começo para você se sentir sexy e poderosa  Foto: Getty Images
5 - Paquere - é simples. Basta até mesmo dar um pequeno sorriso e fazer contato visual. Apenas coloque para fora toda sua vibração positiva. Casada ou solteira, todas querem se sentir desejada. E uma inocente paquera é o começo para você se sentir sexy e poderosa
6 - Pare de competir - acabe com a pergunta: quem é a mais bonita da sala?. Homens desejam você por inteira e não se preocupam com falhas pequenas  Foto: Getty Images
6 - Pare de competir - acabe com a pergunta: 'quem é a mais bonita da sala?'. Homens desejam você por inteira e não se preocupam com falhas pequenas
7 - Valorize o que você tem de melhor - escolha roupas que valorizem o que você tem de melhor. Leve suas amigas ao shopping e peça ajuda para comprar roupas. Pequenas mudanças farão uma grande diferença para as pessoas ao seu redor  Foto: Getty Images
7 - Valorize o que você tem de melhor - escolha roupas que valorizem o que você tem de melhor. Leve suas amigas ao shopping e peça ajuda para comprar roupas. Pequenas mudanças farão uma grande diferença para as pessoas ao seu redor
8 - Mime-se - se permita doses de luxo. Dê-se permissão para fazer algo sem culpa que irá despertar sua energia sensual. Pode ser uma massagem, manicure, pedicure, limpeza de pele, banho de espuma, dançar, caminhar, curtir a natureza. Simplesmente permita-se abandonar as responsabilidades por uma hora e reconectar-se a si mesma  Foto: Getty Images
8 - Mime-se - se permita doses de luxo. Dê-se permissão para fazer algo sem culpa que irá despertar sua energia sensual. Pode ser uma massagem, manicure, pedicure, limpeza de pele, banho de espuma, dançar, caminhar, curtir a natureza. Simplesmente permita-se abandonar as responsabilidades por uma hora e reconectar-se a si mesma
9 - Tente ser uma pessoa diferente - há uma razão para tantas mulheres mudarem o visual após o fim de um relacionamento. Mudar é libertador. É bom sair de si, só por um dia  Foto: Getty Images
9 - Tente ser uma pessoa diferente - há uma razão para tantas mulheres mudarem o visual após o fim de um relacionamento. Mudar é libertador. É bom sair de si, só por um dia
10 - Saia com você mesma - independência é sexy. Ponto. Se você está sozinha, marque um encontro com si mesma. Vá a um novo restaurante e peça algo delicioso  Foto: Getty Images
10 - Saia com você mesma - independência é sexy. Ponto. Se você está sozinha, marque um encontro com si mesma. Vá a um novo restaurante e peça algo delicioso
11 - Conheça a si mesma - ser sexy não é apenas algo físico. É também ser confiante na cama. Se você se conhece, vai transpirar, naturalmente, confiança - dentro e fora do quarto  Foto: Getty Images
11 - Conheça a si mesma - ser sexy não é apenas algo físico. É também ser confiante na cama. Se você se conhece, vai transpirar, naturalmente, confiança - dentro e fora do quarto
12 - Determinação - é preciso determinação para liberar sua sensualidade. Mudança não acontece de uma hora para outra. Exercite!  Foto: Getty Images
12 - Determinação - é preciso determinação para liberar sua sensualidade. Mudança não acontece de uma hora para outra. Exercite!

Conheça nove dicas para dormir bem todas as noites

Dormir bem é essencial para a saúde do cérebro

Uma noite de sono mal dormida pode atrapalhar todo o dia seguinte, trazendo mal humor, irritação, desconcentração e cansaço. Por isso, é essencial dormir bem para melhorar a função cerebral e promover até mesmo a perda de peso. A falta de sono aumenta a pressão arterial e aumenta até mesmo as chances de morrer de problemas cardíacos.
De maneira geral, uma pessoa precisa dormir entre sete e nove horas todas as noites para ficar bem no dia seguinte. Conheça as dicas do FitSugar que vão te levar a ter uma noite perfeita.
Não tire sonecas: resista à tentação de cochilar durante o dia, mesmo que o sono seja forte. Cerca de 20 minutos de cochilo são capazes de reabastecer a energia, mas atrapalham consideravelmente na hora de pegar no sono na hora certa  Foto: Getty Images
Não tire sonecas: resista à tentação de cochilar durante o dia, mesmo que o sono seja forte. Cerca de 20 minutos de cochilo são capazes de reabastecer a energia, mas atrapalham consideravelmente na hora de pegar no sono na hora certa

Pratique exercícios diários e sempre três horas antes de dormir:  gastar a energia no exercício vai ajudar a cansar o corpo, mas é preciso abaixar a temperatura e normalizar a frequência cardíaca antes de ir para a cama, por isso o intervalo de três a quatro horas antes de deitar  Foto: Getty Images
Pratique exercícios diários e sempre três horas antes de dormir: gastar a energia no exercício vai ajudar a cansar o corpo, mas é preciso abaixar a temperatura e normalizar a frequência cardíaca antes de ir para a cama, por isso o intervalo de três a quatro horas antes de deitar
Desconecte-se antes de dormir: nada de internet, e-mail, vídeo game ou TV antes de ir para debaixo dos lençóis. Isso porque a luz produzida pelos eletrônicos pode estimular o cérebro, diminuindo a capacidade de pegar no sono  Foto: Getty Images
Desconecte-se antes de dormir: nada de internet, e-mail, vídeo game ou TV antes de ir para debaixo dos lençóis. Isso porque a luz produzida pelos eletrônicos pode estimular o cérebro, diminuindo a capacidade de pegar no sono
Evite cafeína, água e álcool antes de deitar: além de ter que interromper o sono para ir ao banheiro, álcool e cafeína interferem na capacidade de adormecer  Foto: Getty Images
Evite cafeína, água e álcool antes de deitar: além de ter que interromper o sono para ir ao banheiro, álcool e cafeína interferem na capacidade de adormecer
Jante duas horas antes de deitar: em especial se comer carboidratos, porque a grelina (hormônio da fome) precisa estar alta para conseguir pegar no sono e os carboidratos diminuem este hormônio. Além disso, o trabalho de digerir uma grande refeição atrapalha o sono  Foto: Getty Images
Jante duas horas antes de deitar: em especial se comer carboidratos, porque a grelina (hormônio da fome) precisa estar alta para conseguir pegar no sono e os carboidratos diminuem este hormônio. Além disso, o trabalho de digerir uma grande refeição atrapalha o sono
Boceje e respire: tente as técnicas da Yoga para relaxar, se espreguice e alongue alguns minutos antes de deitar  Foto: Getty Images
Boceje e respire: tente as técnicas da Yoga para relaxar, se espreguice e alongue alguns minutos antes de deitar
Tome um banho quente: o calor da água relaxa, ajudando a limpar mente e corpo  Foto: Getty Images
Tome um banho quente: o calor da água relaxa, ajudando a limpar mente e corpo
Mantenha papel e caneta na cabeceira: se estiver estressada, ansiosa ou preocupada, não vai conseguir dormir. Por isso, anote o que for importante para não correr o risco de esquecer e relaxe  Foto: Getty Images
Mantenha papel e caneta na cabeceira: se estiver estressada, ansiosa ou preocupada, não vai conseguir dormir. Por isso, anote o que for importante para não correr o risco de esquecer e relaxe
Mantenha a rotina: deitar e levantar sempre nos mesmos horários ajudam a regular o ciclo circadiano, que é relacionado à presença de luz solar e que nos ajuda a pegar no sono, dormir e acordar com mais energia  Foto: Getty Images
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Redução do gelo no Ártico faz espécies migrarem do Pacífico ao Atlântico

Cientistas alertam que a migração pode alterar o ecossistema aquático

Algumas espécies originárias do Oceano Pacífico, entre elas uma alga microscópica e a baleia-cinzenta, estão migrando para o Atlântico. O motivo é a redução da camada de gelo no Ártico, que formou um corredor marinho nas águas do extremo norte, revela um estudo europeu publicado na revista científica Nature.
Os autores do texto descobriram a migração da espécie de plâncton Neodenticula seminae, considerada extinta no Atlântico Norte há 800 mil anos, o que representa uma alteração da cadeia alimentar marinha.
Apesar de esta alga microscópica ser fonte de alimento, os cientistas estão preocupados com sua presença no Atlântico. Os especialistas do projeto Clamer, uma parceria de 17 instituições marinhas de dez países europeus, alertam que qualquer impacto na base da cadeia alimentar pode, da mesma forma que um terremoto, modificar a atual vida marinha.
Essa descoberta representa “a primeira prova de uma migração através do Ártico em tempos modernos” relacionada ao plâncton, segundo os cientistas da Fundação para a Ciência Oceânica Alister Hardy, do Reino Unido.
Os especialistas advertem que uma mudança desse tipo pode transformar a biodiversidade e o funcionamento dos ecossistemas aquáticos do Ártico e do Atlântico Norte.
Além da Neodenticula seminae, o texto indica a presença da baleia-cinzenta no litoral da Espanha e de Israel, uma espécie extinta do Atlântico há três séculos, possivelmente devido ao excesso de caça.
Segundo a pesquisa, os cientistas acreditam que a redução da camada de gelo no Ártico permitiu que a baleia passasse do Pacífico ao Atlântico Norte e chegasse, em seguida, ao Mar Mediterrâneo. É o que explica o coordenador do projeto Clamer, Carlo Heip, diretor-geral do Real Instituto de Pesquisa Marinha da Holanda.
- As migrações são um exemplo de como as condições produzidas pela mudança climática fazem com que as espécies se movimentem ou mudem de comportamento, levando a modificações em ecossistemas que hoje são claramente visíveis.
O estudo destaca que alguns crustáceos microscópicos denominados copépodes também estão usando o “corredor” migratório e ameaçam a provisão de peixes difundidos na culinária internacional, como o bacalhau, o arenque e o carapau.
Segundo a pesquisa, os impactos da migração de copépodes são evidentes, já que a modificação na vida do plâncton está relacionada à queda das reservas de peixes e, consequentemente, de pássaros do Mar do Norte, que se alimentam deles.
A movimentação dos novos crustáceos faz com que as águas do Atlântico e do Mar do Norte se tornem mais temperadas. Em decorrência, uma variedade de copépode denominada Calanus finmarchicus, rica e crucial fonte de óleo na região, acaba substituída pela chegada de outras espécies menores e menos nutritivas.
- Mas o maior impacto é claramente negativo, e o alcance da mudança é potencialmente tão grande que, em seu conjunto, constitui um forte sinal de advertência.
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