quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Dez dicas para obter e ter prazer no sexo oral

Você pode usar a boca e a língua de várias maneiras na hora da transa, mas o termo sexo oral normalmente se refere a um contato oral-genital.

A estimulação dos genitais masculinos é chamada de felação, enquanto que a estimulação oral nos genitais da mulher é chamado de cunilíngua.
É talvez a forma mais íntima de estar sexualmente com o outro, sugerindo uma aceitação mútua, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Pode ser extremamente excitante para os dois, tanto para o que está recebendo quanto para o que está fazendo.
Sexo oral é uma técnica de estimulação sexual que a maioria dos homens gostam e algumas mulheres se sentem desconfortáveis em fazer. Para estas mulheres o sexo oral pode estar ligado à moral, a algo sujo, sem pudor, associando esta estimulação a algum tipo de depreciação em relação a elas.
Existe uma freqüente preocupação tanto dos homens quanto das mulheres sobre a higiene da atividade do sexo oral. Muitas pessoas cresceram com a idéia de que a área genital é suja, mesmo sabendo hoje que os genitais podem ser limpos como qualquer outra parte de seu corpo.
Tomar banho junto estimula o sexo oral
Uma maneira de ajudar os casais a administrar esta preocupação, é um banho, a dois, antes da relação sexual. Lavando os genitais um do outro, não só reforça a certeza da limpeza do genital do parceiro (a) como a ação pode provocar sensualidade e prazer.
Naturalmente se um dos dois tiver alguma infecção genital, ou até alguma doença sexualmente transmissível, não será recomendável se envolver sexualmente até suas condições físicas melhorarem. O sexo oral não deverá ser feito se algum dos parceiros for portador do vírus HIV, ou se tiver boas razões de suspeitar que foi exposto ao vírus em uma relação sexual anterior.
A maioria dos médicos acredita que não existe quase risco nenhum de transmissão do vírus na estimulação oral-genital, porque a saliva contém uma substância que aniquila o vírus. Entretanto, quem tem cortes na boca, infeccões ou sangramento, o que é bem comum, corre o risco de ser infectado se o parceiro ejacular.
Dez dicas para homens e mulheres se satisfazerem no sexo oral
1ª) Beije e lamba o abdome de sua parceira e a parte interior de suas coxas.
2ª) Abrindo as pernas de sua parceira, você pode passar a língua no períneo, que é a àrea entre a vagina e o ânus. Em muitas mulheres o períneo é repleto de terminais nervosos e, portanto, muito sensível ao ser tocado ou lambido, o que pode ser muito excitante.
3ª) O clitóris é provavelmente a parte mais sensível do corpo da mulher. Você pode começar passando a língua bem devagar em volta dele, fazendo movimentos mais suaves ou dependendo de sua parceira, movimentos mais rápidos e movimentos de pressão. A comunicação neste momento é importante, pois os dois podem sentir prazer juntos nesta atividade.
4ª) Alguns casais gostam de tocar e estimular outras áreas do corpo do outro enquanto se estimulam oralmente. O homem, por exemplo, pode acariciar os seios, mamilos ou coxas da parceira.
5ª) A mulher pode acariciar os testículos, o peito do parceiro enquanto estimula seu pênis oralmente.
6ª) Durante a felação, a mulher pode segurar o pênis de seu parceiro e colocar a ponta da cabeça entre os lábios e gentilmente percorrê-lo com a boca.
7ª) Com o pênis de seu parceiro na boca, pressione com os lábios e depois tire-o da boca, repita este movimento alguma vezes.
8ª) Pressione a extremidade do pênis (ponta) com os lábios e beije-a como se fosse puxá-la. Não use os dentes a não ser que seu parceiro peça.
9ª) Pincele levemente com a língua ao longo da cabeça do pênis de seu parceiro e, ao mesmo tempo, faça uma massagem vertical para cima e para baixo.
10ª) O famoso 69, onde os dois se estimulam oralmente ao mesmo tempo.
Toda atividade sexual não deverá ser realizada sob força ou coerção, pois só tende a acarretar medo ou desconforto, gerando no casal insatisfação e sentimentos negativos ao invés de prazer.

Relacionamento aberto é para poucos; exige maturidade e equilíbrio

Falar em relacionamento sempre dá trabalho. Vivê-los então é mais difícil ainda!


Como alimentar um relacionamento de longa data? Dá para manter o erotismo e o desejo sem cair na mesmice?          
Um relacionamento aberto (liberal), ou casamento aberto é um tipo alternativo de relacionamento afetivo onde os parceiros aceitam que ambos possam ter outros tipos de relacionamentos, inclusive sexual, com outras pessoas.

O RA pode ser vivido pelos dois parceiros juntos (como no swing) ou separadamente, o que também se diferencia por fatores como: a parceria saber dessa(s) outras vivências ou não, cada um viver suas aventuras sem que o outro saiba do que acontece.

Alguns chamam de relacionamento de traição acordada, outros de traição consentida. A questão é que nesse ‘acordo’ as relações extraconjugais não deverão ser consideradas como traição ou infidelidade, mas como variações ou experiências relacionais e sexuais, sem que haja o desejo prévio de envolvimento ou busca afetiva.

Chegar a esse acordo para se viver um relacionamento aberto ou liberal nem sempre é facil ou possível, pois o desejo romântico de viver um relacionamento e sentir-se exclusivo, é ainda muito presente. Muitos que não aceitam a relação liberal e nem uma possível separação, preferem fingir não saber ou ‘evitar saber’ dessas traições, para manter uma aparência social e uma vida familiar; justificando a atitude com o objetivo de preservar filhos, patrimônio ou o status de um casamento. Aí o que se mantem é a traição unilateral onde o traído é conhecido como ‘corno manso’- para ambos os gêneros.

Relação aberta: acordo difícil

Chegar a esse acordo de maior flexibilidade e liberdade no relacionamento depende de:

- muito diálogo aberto e franco sobre medos, fantasias, desejos...;
- esse acordo pode levar semanas, meses, anos e pode até nunca se chegar a esse consenso;

- esse acordo depende de: limites, desejos, ideias de liberdade e de parceria de cada casal e do respeito a essa busca consensual.

Três condições essenciais:

- O relacionamento aberto não deve nunca ser buscado como tentativa de flexibilizar as cobranças ou desconfianças para tentar salvar o casamento;

- O relacionamento aberto só deve ser uma opção para pessoas que tenham uma relação madura para encarar essa vivência;

- O casal tem que ter muita clareza de suas buscas e uma especial ausência da sensação de posse ou de desejo de exclusividade afetivo-sexual para se permitir viver essa relação, sem se machucar ou machucar o outro (a).
Os cinco prós e contras do relacionamento aberto:
Prós
Contras
1º) Iniciar essa liberdade conjugal pode ser altamente motivador e pode até ‘apimentar’ a relação conjugal;

2º) Pode dar uma sensação de mais autoconfiança;

3º) Pode melhorar a autoestima e os relacionamentos sociais;
4º)Ajuda a quebrar a rotina do próprio casal;

5º) Até a aproximação e o diálogo podem se apurar
1º) Essa liberdade traz menos contato, pois cada um vai estar mais voltado a buscar suas vivências pessoais;

2º) Pode trazer sensação de rejeição;

3º) Pode trazer crescimento da desconfiança e atritos no relacionamento;

4º) Pode gerar rebaixamento da autoestima e até estados depressivos;

5º) Pode aguçar o desejo de ‘tomar conta’ da rotina do outro, gerar até uma ‘paranoia’ de traição, que pode gerar um distanciamento tal e levar à separação
Relacionamento aberto definitivamente não é uma vivência para todos!

Se vocês sabem de tudo isso e se sentem maduros e equilibrados para experimentar esse desprendimento acordado de se darem mutuamente o direito de ter prazer em relações extraconjugais ocasionais com quem tenham tesão, afinidade ou simpatia, sem ferir o sentimento da parceria; aí sim, vocês podem tentar se divertir e viver essa opção de relacionamento. 

Depressão pós-férias atinge 23% dos brasileiros; conheça os sintomas e saiba como combatê-la

Depressão pós-férias atinge 23% dos brasileiros, diz pesquisa do Isma
Depressão pós-férias atinge 23% dos brasileiros, diz pesquisa do Isma


Voltar das férias nunca foi uma experiência que o gerente de marketing Haryston Oliveira, 34, tenha apreciado muito. Há dois anos, no entanto, o sofrimento passou dos limites. Depois de três semanas de folga nos Estados Unidos, o chamado do despertador para retomar o trabalho tornou-se motivo de desespero diário. "Eu sofria para levantar, tomar banho era um suplício, não conseguia me ajeitar nem para fazer a barba", lembra. Às cinco da tarde, dores de cabeça e um cansaço fora do normal faziam com que ele sentisse o peso de toneladas em seus ombros. Sem saber, Haryston apresentava alguns dos sintomas mais comuns de depressão pós-férias, problema relacionado ao gerenciamento de estresse na volta ao trabalho.

Trocar os chinelos pela gravata na segunda-feira costuma gerar um mal-estar passageiro depois de um período maior de descanso. "Quando as pessoas começam a ter um código para vestir, um horário para levantar ou almoçar, é normal ressentir isso em um primeiro momento", afirma Ana Maria Rossi, presidente da Isma Brasil (International Stress Management Association no Brasil), associação voltada para a pesquisa e prevenção do estresse.


O problema, explica a psicóloga, é quando essa tristeza passa de uma simples readaptação e dura mais de 14 dias, geralmente acompanhada de outros sintomas, como dores musculares e de cabeça, angústia, ansiedade e distúrbios do sono. A falta de motivação para levantar da cama, narrada por Haryston, é outro indício.
Mal comum

Segundo pesquisa divulgada pelo Isma no último ano, a depressão pós-férias é compartilhada por cerca de 23% dos brasileiros. Em 93% desses casos, a falta de motivação no trabalho é apontada como a principal causa, seja por falta de perspectiva, ambiente inseguro ou conflitos de relacionamentos. "É importante perceber que a depressão é produto da insatisfação nos outros meses e não consequência das férias", diz Ana Maria. "A pessoa sofre mais com isso depois de um período em que ela tem maior controle sobre sua vida."

A depressão pós-férias, segundo a psicóloga, costuma ser passageira. Caso os sintomas persistam por mais de 30 dias, é importante buscar ajuda de um especialista para verificar outros problemas que podem influenciar no sofrimento.
No caso do gerente de marketing, o mal-estar prolongado revelou um problema de concentração. "Eu não conseguia me concentrar de jeito nenhum, tinha de passar mais tempo no escritório e trabalhar mais horas para não perder prazos", conta. Ao perceber que os sintomas pioravam com o passar dos anos, independentemente de onde trabalhasse, Haryston decidiu procurar a ajuda de um especialista.

Haryston aprendeu que uma das maneiras de evitar o estresse do retorno das férias é planejar melhor a saída e a chegada. "Organizo a viagem com antecedência e já programo tudo o que há para fazer no escritório para evitar pendências. Delego o que terá de ser feito na minha ausência e desligo o celular", conta ele.

Sete dicas para diminuir o mal-estar após as férias*

1. Identifique se o motivo de tanto desânimo é causado por seu emprego atual. Se for, é hora de procurar outro. Do contrário, pedir demissão não resolverá, pois o problema irá com você.

2. Tente compensar a falta de motivação com um "hobby" ou um trabalho voluntário.

3. Não viva em função do trabalho. Reserve uma parte do seu dia para outras atividades. Ter uma rotina mais prazerosa, cercar-se de pessoas queridas e atividades físicas ajudam.

4. Planeje as férias para evitar a angústia da volta, e isso engloba tanto o roteiro do descanso como os afazeres no trabalho.

5. Certifique-se de que você está saindo do escritório com tudo planejado, tarefas delegadas e problemas resolvidos. Com isso, você sai mais tranquilo. E desligue-se do escritório durante o seu recesso.

6. Organize a volta das férias. Quem tem filhos precisa reservar um período para lidar com a preparação da volta às aulas das crianças (como comprar material escolar e uniforme).

7. Retorne da viagem pelo menos 72 horas antes de retomar a rotina, se você tem filhos. Se não tem, 48 horas são suficientes. Se tentar aproveitar até o último minuto, acabará sofrendo com trânsito, filas e pouco tempo para organizar seu retorno ao trabalho, agravando a ansiedade.

* Com consultoria da psicóloga Ana Maria Rossi

Toxina pode aumentar infecções do trato urinário

Pesquisa realizada na Universidade de Utah, nos Estados Unidos, identificou um processo através do qual os tipos mais comuns de bactérias do trato urinário causam a infecção em células da bexiga.
Publicado na revista Cell Host & Microbe, o estudo mostrou que a alfa-hemolisina, uma toxina secretada por muitas cepas de E. coli, pode desempenhar um papel importante e inesperado durante o estabelecimento e persistência das infecções do trato urinário.
A equipe de pesquisa foi coordenada pelo professor associado de patologia Matthew Mulvey, que explica que ele e seus colegas encontraram uma associação entre infecção de células da bexiga por uropathogenic E. coli, bactérias que causam infecções agudas e crônicas no trato urinário, que levou à degradação de uma proteína chamada paxilin, que ajuda na adesão celular.
É justamente a degradação da paxillin, estimulada pela alfa-hemolisina, que causa o aumento da ativação da proteína de degradação pela enzima mesotrypsin. Mulvey ressalta que a alfa-hemolisina em si não age para quebrar a paxillin, mas aumenta a degradação por mesotrypsin. 

Homens sofrem mais com HPV oral

Pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio descobriram que a infecção oral pelo HPV (Papilomavírus Humano) é mais comum entre os homens do que as mulheres.
De acordo com a pesquisa, a discussão feita pelas autoridades de saúde sobre a infecção pelo HPV entre as mulheres é antiga, e excluía os homens. Contudo, pesquisas vem mostrando que os homens representam uma parcela significativa dois infectados.
A prevalência do HPV oral em homens poderia ser um dos motivos que explicariam o fato de os homens serem mais suscetíveis ao desenvolvimento dos cânceres de cabeça e pescoço, comumente associados ao vírus. Pacientes com HPV oral tipo 16 (HPV-16) têm até 14 chances de desenvolver algum desses dois tipos de câncer.
A correlação entre o HPV e o câncer oral é recente, foi estabelecida apenas em 2007, e, por isso, ainda não se sabe muito bem como detectar ou prevenir esses tipos de câncer.
A pesquisa de Ohio mostrou que 7% da população entre 14 e 69 anos de idade possuem o HPV oral, sendo que o vírus é três vezes mais comum entre os homens (10,1%) do que entre as mulheres (3,6%). Já o vírus HPV-16 tem ocorrência menor, atingindo cerca de 1% da população, mas sua incidência ente homens é cinco vezes mais comum entre pessoas do sexo masculino.
"Este estudo da infecção oral pelo HPV é o primeiro passo essencial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção do câncer orofaríngeo," disse a Dra. Maura Gillison, coordenadora do estudo. 

Genes podem influenciar o comportamento criminal, indica pesquisa

Um novo artigo publicado na revista Criminology procurou avaliar a hipótese de que existiria relação entre o comportamento criminal e a genética dos indivíduos.
O estudo buscou verificar se os genes são susceptíveis de levar uma pessoa a se tornar um criminoso persistente, que se caracteriza por comportamento anti-social durante a infância e que mais tarde pode progredir para violência ou graves atos criminosos.
O quadro para a pesquisa baseou-se na taxonomia de desenvolvimento de comportamento anti-social, uma teoria derivada pelo Dr. Terri Moffitt,  que identificou três grupos, ou caminhos, encontrada na população: curso de vida de infrações persistentes, infrações limitadas na adolescência, ou abstenção. Moffitt sugeriu que fatores ambientais, biológicos e, talvez, fatores genéticos pudessem levar uma pessoa a seguir um dos caminhos.
Os pesquisadores se basearam em dados de 4.000 pessoas retiradas do Estudo Nacional Longitudinal de Saúde do Adolescente para identificar como as pessoas caíram em cada um dos três grupos. Os pesquisadores compararam as informações usando o que é conhecido como a metodologia de gêmeos, um projeto de estudo que analisou até que ponto os fatores genéticos e ambientais influenciaram um traço.
As conclusões gerais foram de que as influências genéticas para ofensas persistem no ciclo de vida, sendo maiores do que as influências ambientais.
A análise não identificou os genes específicos que fundamentam as diferentes vias, o que os autores, da Universidade da Flórida, disseram que seria uma área interessante para pesquisas futuras.

Rinite ocorre em uma grande proporção de nadadores

 A rinite, seja alérgica ou não alérgica, é frequente em atletas, principalmente em nadadores. Neste último caso, a exposição ao cloro nas piscinas parece desempenhar um papel relevante, pois pode agravar uma rinite alérgica (RA) pré-existente ou produzir uma irritação não específica.
Um estudo publicado no periódico British Journal of Sports Medicine avaliou as características da rinite em nadadores e avaliou o possível papel do cloro como indutor dos sintomas.
Nadadores de elite com sintomas de rinite foram submetidos a testes diversos (de alergia, citologia nasal e rinomanometria). Essas avaliações foram repetidas após 1 mês de uso de um clipe nasal durante a natação. Um grupo combinado de nadadores assintomáticos também foi estudado. 74 nadadores (54 sintomáticos e 20 controles), com uma faixa de idade de 21 anos, foram estudados.
Chegou-se à conclusão que a rinite chamada de neutrofílica ocorre em uma grande proporção de nadadores. Ela pode ser prevenida evitando o contato direto com água clorada.

Sete dicas implacáveis para você parar de fumar

Psicólogas ensinam como se distrair quando der vontade de fumar um cigarro


O início vem como brincadeira. Um cigarro aqui, outro ali após o jantar e, quando percebe, você já perdeu o controle. A vontade de parar, por outro lado, é muito séria e exige esforço além de vontade firme para resistir à ansiedade que bate em alguns momentos do dia.

Segundo a psicóloga Maria Teresa Cruz Lourenço, coordenadora do grupo de apoio ao tabagista do Hospital do Câncer, a nicotina cria dependência química e também dependência psicológica, já que se torna uma válvula de escape para a ansiedade. "Segurar o cigarro entre os dedos, levá-lo à boca e até combiná-lo com uma xícara de café se tornam parte do dia a dia, abandonar esses trejeitos pode ser bem difícil", afirma. Ela e outros especialistas sugerem sete truques para enganar a vontade de fumar na fase em que ainda é difícil abandonar as tragadas.
Fumante passiva - Foto Getty Images
Evite locais com muitos fumantes
Da mesma forma que uma pessoa em dieta deve evitar um restaurante com pratos principais muito calóricos, quem deseja largar o cigarro precisa se afastar de lugares com muitos fumantes. "Ficar próximo à tentação nos primeiros dias sem cigarro pode ser muito difícil", afirma a psicóloga Laura de Hollanda Batitucci Campos, das Clínicas Oncológicas Integradas (COI). Ela sugere ainda evitar consumir bebidas alcoólicas, já que beber está intimamente ligado ao hábito de fumar. "Com o tempo fica mais fácil conviver com outros fumantes", diz.
Homem com cigarro e café - Foto Getty Images
Quebre a rotina
Para grande parte dos tabagistas, fumar é parte de uma rotina. Alguns fumam logo ao acordar enquanto tomam uma xícara de café. Outros, infalivelmente, depois do almoço. Por isso, para enganar a vontade de fumar, é fundamental quebrar esses hábitos. "Mude o local da refeição, varie os pratos e as horas das suas atividades", aconselha Maria Teresa.
Homem escovando os dentes - Foto Getty Images
Concentre-se em outra atividade
"Nos primeiros dias longe do cigarro, o ex-fumante tem picos de vontade extremamente perigosos, mas que duram apenas alguns minutos", afirma Laura. Nesses momentos, a melhor saída é se distrair com alguma atividade que exija concentração e que, de preferência, mantenha boca e mãos ocupadas. Quando sentir que está passando por um desses picos, levante e vá escovar os dentes, beba um copo de água ou mastigue alguma coisa. "Só não coma alimentos muito calóricos para não engordar e, mais tarde, alegar que o ganho de peso é resultado do abandono do cigarro".
Família abraçada - Foto Getty Images
Busque apoio da família e de amigos
Tentar envolver amigos e familiares na luta contra o tabagismo pode tornar a tarefa de abandonar o cigarro muito mais fácil. "Com mais aliados nessa luta, todos ficam mais motivados e não há a tentação de conviver tão de perto com alguém que fuma e não tem objetivo de parar", afirma Laura.
Mulher comendo direto da geladeira - Foto Getty Images
Não desenvolva outro vício
De acordo com a psicóloga Maria Teresa, o cigarro funciona como uma válvula de escape da ansiedade para a maioria dos fumantes. Por isso, parar de fumar é resolver apenas parte do problema. "A ansiedade ainda precisa ser extravasada de alguma maneira e o perigo é o ex-fumante investir em hábitos pouco saudáveis para isso, como consumir alimentos altamente calóricos". O apoio de uma nutricionista pode ajudar a vencer esse obstáculo, tornando o combate ao vício menos penoso.
Mulher meditando - Foto Getyt Images
Tenha autocontrole
Afinal, você está realmente disposto a parar de fumar? Para a psicóloga Laura, o ponto mais importante nessa luta é ter força de vontade. "Não é uma tarefa fácil, mas ela é possível. Suporte profissional e dedicação absoluta são essenciais para você alcançar sua meta". Tendo em mente as incontáveis vantagens de acabar com o vício e a motivação que fez você dar o primeiro passo, é bem provável ser bem sucedido.
Cigarro sendo apagado no cinzeiro - Foto Getty Images
Sempre tente mais uma vez
"Recaídas significam apenas que a tentativa seguinte será menos penosa", incentiva Maria Teresa. Segundo ela, estar familiarizado com as principais sensações da abstinência deixa o ex-fumante mais tranquilo e bem preparado. Além disso, o cigarro pode ser abandonado a qualquer momento. "Não importa se você tem 20 ou 80 anos, pode começar uma vida sem cigarro quando quiser".

Cientistas descobrem um quarto exoplaneta potencialmente habitável

Uma equipe internacional de astrônomos anunciou nesta quinta-feira a descoberta de um novo exoplaneta potencialmente habitável, elevando para quatro o número de planetas situados fora de nosso sistema solar detectados pela comunidade científica.
"Este planeta rochoso é o novo e melhor candidato para manter água em estado líquido em sua superfície e pode abrigar vida tal qual nós a conhecemos", explicou Guillem Anglada-Escudé, chefe da equipe que trabalha na Carnegie Institution for Science, em Washington.
Este planeta (GJ 667Cc) está em órbita em torno de uma estrela batizada de GJ 667C, situada a cerca de 22 anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a 9.460 bilhões de km).
Ele contorna a sua estrela em 28 dias e tem uma massa mínima 4,5 vezes a da Terra. É também cerca de 50% mais pesado que o nosso planeta.
O planeta se encontra a uma distância de sua estrela em uma "zona habitável", onde as temperaturas não são nem muito quentes nem muito frias, permitindo que a água permaneça em estado líquido.
Os pesquisadores também descobriram indícios que levam a crer que pelo menos um outro exoplaneta, talvez até três, estão em órbita na mesma estrela.
Esta estrela faz parte de um sistema estelar que possuí três estrelas.
Esta descoberta prova que planetas potencialmente habitáveis podem se formar em uma maior variedade de ambientes que acreditávamos, notaram os autores desta descoberta que deve ser publicada nas Cartas do Jornal de Astrofísica.
O manuscrito será publicado na internet no site arxiv.org/archive/astro-ph.
Os astrônomos utilizaram dados públicos do Observatório Europeu Austral (ESO) no Chile que analisaram de acordo com um novo método.
Eles incorporaram medidas efetuadas com os telescópios do Observatório Keck no Havaí.

Alzheimer se propaga de uma zona a outra do cérebro como uma infecção

O mal de Alzheimer se propagaria de uma região a outra do cérebro através dos circuitos cerebrais, segundo pesquisas feitas em ratos nos Estados Unidos e publicadas na quarta-feira, que podem abrir caminho para tratamentos para os humanos.
Este estudo, divulgado on-line pela revista PloS One, confirma uma nova hipótese de evolução do Alzheimer, segundo a qual esta doença se desenvolve um pouco como se fosse uma infecção.
Mas neste caso não se trataria de um agente infeccioso, e sim de uma proteína anormal chamada de tau cuja agregação sob a forma de um filamento explode e destrói progressivamente o conjunto das células nervosas ou neurônios.
Esta descoberta sugere que bloquear este processo cedo pode impedir a propagação desta doença devastadora e incurável.
"Pesquisas anteriores que foram realizadas com IRM (imagens por ressonância magnética) sobre humanos já revelaram este tipo de propagação da doença", ressaltou o médico Scott Small, professor de neurologia da faculdade de medicina da Universidade de Columbia em Nova York, coautor deste estudo.
"Mas estas diferentes pesquisas não permitiam mostrar com certeza que o Alzheimer se propaga diretamente de uma região do cérebro a outra", disse Small em um comunicado.
Para fazê-lo, estes pesquisadores desenvolveram ratos transgênicos portadores do gene que produz uma forma anormal da proteína humana tau no córtex entorrinal, localizado na parte superior do lóbulo temporal do cérebro.
Os cérebros destes ratos foram analisados em diferentes momentos durante um período de 22 meses para estabelecer um mapa da progressão da proteína tau.
Os pesquisadores comprovaram que, à medida que estes ratos envelheciam, a proteína se propagava ao longo de uma passagem anatômica desde o córtex entorrinal, importante para a memória, até o hipocampo, e dali ao neocórtex.
"Esta progressão é muito similar a que nós vemos nos primeiros estágios do mal de Alzheimer entre os humanos", explicou a médica Karen Duff, professora de patologia em psiquiatria na faculdade de medicina da Universidade de Columbia, principal autora desta pesquisa.
Estes estudos também encontraram indicações que permitem pensar que a proteína tau se desloca de um neurônio a outro através das sinapses, tipo de vínculo entre as células cerebrais que elas utilizam para se comunicar entre si.

Britânica de 21 anos conta como é ser assexuada

Ela tem um namorado e é romântica



A britânica Jenni Goodchild, de 21 anos, se considera assexuada, por não ter nenhum interesse em sexo, ainda que tenha um namorado.
- Para mim, basicamente, [ser assexuada] quer dizer que eu não olho para as pessoas e penso 'hmmm, eu gostaria de ter relações sexuais com você'. Isso simplesmente não acontece.
A estudante da Universidade de Oxford faz parte de 1% dos britânicos que se identifica como assexuado. A assexualidade é descrita como uma orientação, diferentemente do celibato, que é visto como uma escolha.
- As pessoas me perguntam: 'se você nunca experimentou, como você sabe?' Bem, se você é heterossexual, você já experimentou ter relações com uma pessoa do mesmo sexo? Como você sabe que não ia gostar então? Você simplesmente sabe que você não tem interesse nisso, independentemente de ter experimentado ou não.
No Reino Unido, há um website dedicado à comunidade assexuada, a Asexual Visibility and Education Network (Rede de Visibilidade e Educação Assexual), que faz questão de frisar que a diversidade entre eles é tão grande como entre a comunidade "sexual".
O sociólogo Mark Carrigan, da Universidade de Warwick, explica que há, por exemplo, assexuados românticos e não românticos.
- Assexuados não românticos não têm nenhum tipo de relação romântica, então em muitos casos eles não querem ser tocados, não querem nenhum tipo de intimidade física. Os assexuados românticos não sentem desejo sexual, mas sentem atração romântica. Então, eles vêem alguém e não respondem sexualmente a essa pessoa, mas podem querer ficar mais próximos, conhecê-la melhor, dividir coisas com ela.
Namorado
Esse é o caso de Jenni, que é hetero-romântica e, apesar de não ter nenhum interesse em sexo, ainda sente atração por pessoas do sexo oposto e está em um relacionamento com Tim, de 22 anos.
Tim, no entanto, não é assexuado.
- Muitas pessoas chegam a perguntar se eu não estou sendo egoísta de mantê-lo em uma relação que não vai satisfazê-lo e dizem que ele deveria namorar alguém como ele, mas ele parece bem feliz, então eu diria que ele é quem deve decidir isso.
Segundo Tim, ele está gostando de passar tempo com Jenni e de conhecê-la melhor concentrando as atenções no lado romântico do relacionamento.
- A primeira vez que Jenni mencionou durante uma conversa que era assexuada, meu primeiro pensamento foi: 'hmmm, isso é um pouco estranho', mas eu sabia que não deveria fazer suposições sobre o que isso significava. Eu nunca fui obcecado por sexo. Eu nunca fui do tipo que tem que sair à noite e tem que achar alguém para ter uma relação sexual, só porque é isso que as pessoas fazem... Então, não estou tão preocupado com isso.
Ainda assim, a relação de Jenni e Tim tem um lado físico, já que eles se abraçam e se beijam para expressar seu afeto um pelo outro.
Estudos científicos
A assexualidade foi objeto de poucos estudos científicos, segundo Carrigan, porque até 2001 não havia uma comunidade assexuada e, portanto, um objeto a ser estudado.
- Houve muitas pesquisas sobre transtorno do desejo sexual hipoativo, que é classificado como um transtorno de personalidade, e é quando você não sente atração sexual e sofre por conta disso. Então, muitas pessoas que depois foram definidas como assexuadas podem ter sido vistas anteriormente como alguém que sofria desse transtorno.
A falta de pesquisas sobre o assunto dá margem a especulações sobre por que algumas pessoas não sentem desejo sexual.
- Há pessoas que definitivamente vêem isso como uma doença, que pode ser curada com remédios, outras perguntam se já chequei meus níveis hormonais, como se essa fosse uma solução óbvia. E há pessoas que vão ainda mais longe. Já me perguntaram se fui molestada quando era criança, que não é uma pergunta apropriada. E eu não fui.
Preconceito e marginalização
Apesar de assexuados às vezes sofrerem discriminação, Carrigan diz que o preconceito é diferente da "fobia" que lésbicas e gays podem sofrer.
- É mais uma questão de marginalização, porque as pessoas não entendem a assexualidade. A revolução sexual mudou muito a forma como lidamos com o sexo e como pensamos nisso como sociedade. Algumas pesquisas me dão uma sensação de que há um grau de sexualização excessiva na sociedade, as pessoas simplesmente não entendem a assexualidade.
Segundo a especialista em relacionamentos e sexualidade Pam Spurr, as pessoas conseguem falar sobre baixa ou alta libido, mas a assexualidade não é um assunto muito discutido abertamente.
Carrigan acha que uma comunidade assexuada mais visível pode ter um efeito nas pessoas que não são assexuadas.
- Não havia um conceito de heterossexualidade até haver homossexuais. Foi só quando algumas pessoas passaram a se definir como homossexuais que passou a fazer sentido para outras pessoas pensar em si mesmas como heterossexuais. Se é verdade que até 1% da população é assexuada e mais pessoas vão saber que eles existem, será que isso vai mudar a maneira como pessoas "sexuais" se vêem? Porque não há hoje uma boa palavra para definir pessoas que não são assexuadas.

Beber leite melhora memória e desempenho do cérebro

Estudo mostra que pequenas mudanças de hábito previnem doenças neuropsicológicas

Beber ao menos um copo de leite por dia, além de garantir cálcio e proteínas, pode ter impacto positivo sobre o desempenho cerebral e mental, de acordo com estudo publicado no International Dairy Journal. Os pesquisadores da University of Maine, nos Estados Unidos, testaram o cérebro de mais de 900 homens e mulheres de 23 a 98 anos de idade para chegar aos resultados. 
Foram testadas as habilidades visual-espaciais, verbais e da memória de trabalho dos participantes. Eles também foram perguntados sobre o consumo de leite e outros hábitos. Os melhores resultados nos testes de desempenho mental foram obtidos por aqueles que consumiam mais leite, comparados aos que bebiam pouco ou nada. Os benefícios continuaram mesmo depois da eliminação de fatores que podem afetar a saúde do cérebro, como doenças cardiovasculares, estilo de vida e dieta. 
Embora mais estudos sejam necessários para definir o motivo dos benefícios, os pesquisadores sugerem que alguns dos nutrientes do leite exercem efeito direto na função cerebral. Eles também acreditam que pequenas mudanças no estilo de vida - tais como beber mais leite - pode ser uma oportunidade ímpar para retardar ou impedir deficiências neuropsicológicas. 

Memória em dia: alimentos que estimulam o cérebro

A fisetina é uma substância que se encontra no morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, maçã e também na cebola e espinafre. Segundo o Instituto Salk, na Califórnia (EUA), essa substância vem sendo considerada fundamental para manter a memória jovem, porque sua função é estimular a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações) e fortalecê-las. Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de pensar, se concentrar, aprender e memorizar. Confira abaixo alguns nutrientes e minerais amigos do cérebro, indicados pela nutricionista Daniela Cyrulin: 
- Zinco, Selênio, Ferro e Fósforo: sais minerais que participam de inúmeras trocas elétricas e mantêm o cérebro acordado e ativo (elétrico). Presente em todas as sementes e grãos, em raízes e nas folhas verde escuro, iogurtes. 
- Vitamina E: poderosa ação antioxidante. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Vitamina C: famosa ação antioxidante. Presente nas sementes frescas e cruas que foram pré-geminadas, assim como na maioria das frutas.  
- Vitaminas do complexo B: regulam a transmissão de informações (as sinapses) entre os neurônios, presente nas sementes e nas fibras dos alimentos integrais e proteínas.

- Bioflavonoides: são polifenois com forte ação antioxidante. Além das sementes, são encontrados também no limão, frutas cítricas, uva e nas folhas verde escuro.  
- Colina: participa da construção da membrana de novas células cerebrais e na reparação daquelas já lesadas. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio. 
- Acetil-colina: um neurotransmissor, fundamental para as funções de memorização no hipocampo. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio. 
- Fitosterois: estimulante poderoso do sistema de defesa do organismo, reduzindo proliferação de células tumorais, infecções e inflamações. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio. 
- Fosfolipídeos (entre eles a Lecitina): funcionam como um detergente, desengordurando todos os sites por onde passa. Além disso, participam na recuperação das estruturas do sistema nervoso e da memória. Presente em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio. 
- Ômega-3: funciona como um antiinflamatório poderoso, evitando a morte dos neurônios. Existem somente três fontes: os peixes de águas frias e profundas e as sementes de linhaça e prímula. 
- Carboidratos: a glicose é a energia exclusiva do cérebro. Por isso, ficar muito tempo sem comer carboidratos diminui a atividade mental. Carboidratos complexos (pão, batata, grãos) são absorvidos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar dos doces é absorvido tão rapidamente que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de modo constante. 
- Cafeína: é um potente estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Em excesso, causa danos à memória. Café e chá verde. 
- Triptofano: aminoácido que atua no sono e na performance cerebral. Pode ser encontrado no leite, queijo branco, nas carnes magras e nozes. 

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Tomar sol pode aumentar a fertilidade

Tomar sol aumenta as chances de engravidar. Foto: Getty Images
Tomar sol aumenta as chances de engravidar


De acordo com pesquisadores austríacos, tomar sol pode estimular a fertilidade feminina e masculina. O estudo, feito pela Medical University of Graz, mostrou que o aumento da vitamina D no corpo humano auxilia na regularização hormonal da mulher e também na contagem de espermas do homem. As informações são do Daily Mail.
As conclusões mostram que, antes de recorrer a tratamentos de fertilidade, os casais devem tomar sol. Isso porque a vitamina D aumenta os níveis de progesterona e estrogênio em 13 e 21%, respectivamente, regulando o ciclo menstrual e tornando maior a chance de engravidar.
Para os aspirantes a pais, a exposição solar é essencial para o desenvolvimento saudável do núcleo dos espermas, aumenta os níveis da testosterona e melhora o libido do homem.
O estudo, publicado recentemente no Jornal Europeu de Endocrinologia, analisou 2300 pessoas e revelou que os efeitos da vitamina nos hormonios sexuais de ambos os sexos é um meio de explicar porque as taxas de concepção caem no inverno e aumentam significativamente no verão nos países do norte europeu. Nos animais, o estudo apresentou os mesmos resultados.
Apesar da vitamina D ser obtida em pequenas quantidades em alimentos como peixes, ovos e fígado, cerca de 80% da necessidade do corpo é obtida por meio de um processo químico que acontece quando os raios UVB são absorvidos pela pele. Uma das responsáveis pelo estudo, a Dra. Elisabeth Lerchbaum, ressaltou que é preciso estar atento ao excesso de exposição solar já que pode causar cancer de pele: "não é necessário perder tanto tempo no sol, é possível repor a necessidade tomando suplementos de vitamnina D. Um meio barato e eficaz", afirmou a profissional. Outra conclusão sobre a vitamina D é que ela pode desempenhar um papel importante na redução da síndrome da morte súbita infantil e ainda ajuda a diminuir as chances de problemas mentais nas crianças. 

Traumas podem trazer mudanças positivas, diz pesquisador

De acordo com pesquisa, o fato de passar por um trauma pode oferecer novas perspectivas para a vida. Foto: Getty Images
De acordo com pesquisa, o fato de passar por um trauma pode oferecer novas perspectivas para a vida



Tragédias naturais, acidentes aéreos, atentados terroristas, assaltos. Estes são alguns exemplos de situações que podem deixar traumas irreparáveis entre os sobreviventes que, muitas vezes, acabam presenciando cenas horríveis e perdendo entes queridos.
Em coluna do jornal britânico Daily Mail, o professor Stephen Joseph discorre sobre o assunto. Ele é co-diretor do Centro de Trauma, Resiliência e Crescimento da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, e esteve envolvido em pesquisas ligadas aos sobreviventes de um dos mais impactantes desastres marítimos do século 20. O acidente com a balsa Herald Of Free, na Bélgica, em 1987, deixou 193 mortos. Alguns meses depois, os advogados dos sobreviventes entraram em contato com o Instituto de Psiquiatria de Londres, pedindo ajuda.
O professor observou que, imediatamente após o desastre, os níveis de sofrimento psicológico estavam altos e muitos sobreviventes desenvolveram desordens pós-traumáticas como memórias angustiantes, pesadelos dificuldades para dormir e de concentração. Como já era de se esperar, muitos lutaram para lidar com isso, e viram seu trabalho e suas relações serem impactadas. Três anos depois, a universidade aplicou uma pesquisa de acompanhamento. Os níveis de sofrimento psicológico tinham baixado, embora muitos deles ainda tivessem que se esforçar bastante.
Além disso, durante o estudo, muitas coisas inesperadas aconteceram, segundo relata Joseph. Ele percebeu que muitos sobreviventes falavam sobre mudanças positivas em suas vidas: o trauma ofereceu uma nova perspectiva. Explorando isso, os pesquisadores envolvidos adicionaram uma nova questão ao questionário: "sua visão sobre a vida mudou depois do desastre - e, se sim, mudou de forma positiva ou negativa?"
Os resultados foram surpreendentes, segundo relata o especialista. Embora 46% disseram que a visão sobre a vida tinha mudado pra pior, 43% afirmaram ter mudado para melhor.
O lado positivo do trauma

A partir destes resultados, Joseph começou a olhar para o lado bom do trauma. Quando comentou com os colegas a respeito, alguns retrucavam dizendo que não há nada de positivo em um trauma. Ele concorda que de fato não há. No entanto, o grande esforço feito para que as coisas melhorem pode fazer com que as mudanças positivas aconteçam.
Joseph explica que a maioria das pessoas não vive sabiamente, com a responsabilidade, compaixão e maturidade que poderiam executar. E o trauma serve como uma "chamada" para que elas reflitam sobre isso. Em todo caso, a ideia da mudança pós tragédias pessoais depõe contra os livros de psicologia, que dizem que eventos devastadores podem ser um gatilho para problemas como depressão e ansiedade.
Pesquisadores estimam que 75% das pessoas vivenciam alguma forma de trauma ao longo da vida, como uma perda, o sofrimento de um ente querido, o diagnóstico de uma doença, a dor de um divórcio ou separação, um acidente.
No entanto, traumas são inesperados e estão fora do controle. Muitos sobreviventes são assombrados pelas cenas do ocorrido pelo resto de suas vidas. A nova psicologia do "crescimento pós-traumático" não nega esse fato. Mas também reconhece que há o outro lado da moeda - a dor também pode representar novas perspectivas.
Essas mudanças foram encontradas em pessoas que presenciaram o ataque terrorista de 11 de setembro. Um estudo com 1.382 adultos mostrou que aproximadamente 60% relataram benefícios, muitos deles relacionados aos laços com familiares e amigos, que foram reforçados. Estudos similares foram feitos com pessoas que vivenciaram o ataque em Madri, em março de 2004, quando uma bomba explodiu em um trem. Outra pesquisa mostrou benefícios entre pessoas que sofreram problemas médicos traumáticos como câncer de mama e ataques cardíacos.
Segundo explica o professor, o crescimento pós-traumático é um campo de estudo relativamente novo. Mas as descobertas já existentes são intrigantes. Especialistas da área enxergam o comportamento como o oposto do estresse pós-traumático, mostrando que as pessoas podem crescer por meio da dor. Joseph reforça que, apesar de a indústria farmacêutica estar trabalhando no desenvolvimento de pílulas capazes de diminuir os sintomas de um trauma, é importante que, quando ele chegar, as pessoas tentem confrontar a realidade, estar abertas à mudanças e preparadas para lidar com o sofrimento com sabedoria.  

Cesariana não aumenta risco de obesidade na criança, diz estudo

Crianças nascidas de parto cesariana não têm mais chance de ficarem obesas do que as nascidas por via vaginal, diz um novo estudo brasileiro.

         Pesquisas anteriores haviam encontrado uma relação entre excesso de peso e cesáreas, levando alguns cientistas a sugerir que a falta de exposição às bactérias do canal vaginal poderia tornar as crianças mais obesas, mas as últimas descobertas - publicadas no American Journal of Clinical Nutrition - sugerem que esse não parece ser o caso.

A pesquisa é de particular interesse no país, porque em 2009 mais da metade dos bebês nasceram de parto cesáreo. Nos Estados Unidos, o número vem crescendo nos últimos anos e está em torno de 30%.

"Nós pensamos no início que provavelmente o que aconteceu com os estudos anteriores é que eles provavelmente não ajustaram todas as variáveis", disse Fernando Barros, da Universidade Católica de Pelotas, que trabalhou no estudo, referindo-se a fatores como peso e altura da mãe.

Barros e seus colegas usaram dados de três grupos de milhares de pessoas nascidas no sudeste brasileiro em 1982, 1993 e 2004.

Pesquisadores entraram em contato com as crianças em diferentes idades até a mais velha ter 23. Aqueles nascidos de cesariana tinham mais probabilidade de ser pesados, com taxas de obesidade entre 9% e 16%, comparado às taxas de 7% e 10% do que os nascidos por parto vaginal.

No entanto, essa diferença desapareceu quando os pesquisadores pesaram fatores como renda familiar, peso ao nascer, escolaridade, peso e estatura da mãe, idade e tabagismo.

Os pesquisadores dizem que questões como dieta da grávida e tabagismo, e se ela tem ou não diabetes podem influenciar o desenvolvimento do feto.              

Obesidade e tabagismo na gravidez aumentam riscos de bebês nascerem com defeitos no coração

Estudo observou que as chances dobram em relação a mulheres que apresentam somente um desses fatores

Tabagismo na gravidez: hábito somado à obesidade dobra riscos do bebê nascer com defeitos no coração Tabagismo na gravidez: hábito somado à obesidade dobra riscos do bebê nascer com defeitos no coração 


Mulheres obesas e fumantes na gravidez têm maiores riscos de darem à luz bebês com problemas cardíacos. Essa é a conclusão de um estudo desenvolvido na Universidade de Groningen, na Holanda, e publicado nesta semana no periódico Heart.
  A pesquisa observou 797 bebês e fetos que nasceram com cardiopatia congênita, mas livres de outro problema de saúde, entre os anos de 1997 e 2008. Essas crianças foram comparadas com outras 322 que haviam nascido com anomalia cromossômica, mas sem doenças cardíacas.
Os resultados mostraram que a combinação de excesso de peso e tabagismo das mães provocam maiores prejuízos ao bebê do que somente um desses fatores isolado. As gestantes que tinham excesso de peso ou obesidade e fumaram durante a gravidez tiveram 2,5 vezes mais chances de terem filhos com doenças congênitas do coração do que mulheres que ou somente eram fumantes, ou somente estavam acima do peso.
“Esses resultados indicam que a associação do tabagismo materno e o sobrepeso pode estar relacionado diretamente aos problemas cardíacos congênitos”, diz o estudo. Embora os autores não saibam a exata razão para que isso ocorra, eles consideram que problemas em decorrência desses fatores, como colesterol alto, possam explicar o aumento desses riscos.


   Saiba mais

ANOMALIAS CONGÊNITAS
São defeitos de nascença, ou alterações físicas, que ocorrem nos bebês antes do nascimento e que se manifestam no nascimento ou durante o primeiro ano de vida. Esses defeitos podem afetar qualquer órgão do corpo. Cerca de 7.5% das crianças com 5 anos de idade têm algum defeito de nascença, embora nem todos esses problemas sejam graves

CARDIOPATIA CONGÊNITA
São defeitos no coração que acometem o bebê antes de seu nascimento. Nem todas as vezes o defeito é grave. Segundo levantamento apresentado no 38º Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular em 2011, 130 milhões de bebês nascem com o problema ao ano. No Brasil, 21.000 bebês precisam todos os anos de alguma intervenção cirúrgica para sobreviver. Desses, 6% morrem antes de completar um ano

ANOMALIA CROMOSSÔMICA
São anomalias genéticas, ou seja, dos cromossomos, que são estruturas dentro das células que contêm os genes do indivíduo. Essas anomalias também podem afetar somente os genes, mas não os cromossomos. Podem provocar problemas como a Síndroma de Down e a Síndroma de Turner                                         

Mamíferos atingiram maior tamanho em 20 milhões de anos de evolução

Pesquisa revela que em 24 milhões de gerações um ancestral comum do tamanho de um rato evoluiu para animais tão grandes quanto elefantes. Redução do tamanho, porém, levou muito menos tempo

Elefante em Allahabad, na Índia: 20 milhões de anos de evolução para chegar a esse tamanho Elefante em Allahabad, na Índia: 20 milhões de anos de evolução para chegar a esse tamanho


A marcha da evolução dos mamíferos ganhou força após a extinção dos dinossauros, donos do planeta até então, há 65 milhões de anos, quando um enorme meteoro atingiu a Terra. Uma pesquisa recém-publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) revelou que, em 20 milhões de anos, mamíferos do tamanho de ratos, com menos de 10 centímetros e pesando algumas gramas, deram origem a bichos do tamanho dos elefantes, gigantes de quatro metros de altura e até 12 toneladas. Foram 24 milhões de gerações marcadas pela seleção natural e pela capacidade de adaptação, que levaram à dominação de todos os continentes, além dos oceanos. O processo exigiu sacrifícios: Hoje, 90% dos mamíferos que já viveram estão extintos.
Mamíferos marinhos, como as baleias, levaram metade do tempo para alcançar seu maior tamanho. "Provavelmente porque é mais fácil de ser grande na água, pois ela ajuda a suportar o seu peso", afirma o paleontólogo Erich Fitzgerald, um dos autores da pesquisa que envolveu 28 tipos diferentes de mamíferos que viveram nos últimos 70 milhões de anos na África, Europa, Ásia e Américas, além dos oceanos. As baleias azuis, maiores mamíferos e maiores animais vivos, têm até 30 metros de comprimento e podem pesar 190 toneladas.

A pesquisa é importante por focar num grande período, pois a maioria dos estudos desse tipo fala sobre microevolução de espécies. "Ao invés disso, nos concentramos nas mudanças grandes no tamanho dos corpos. E percebemos que a evolução foi enorme ao longo das 24 milhões de gerações, mas que isso também levou muito tempo", disse Alistair Evans, que liderou uma equipe internacional de 20 biólogos e paleontólogos nessa pesquisa. Ainda segundo ele, uma mudança menos dramática, de um animal do tamanho de um coelho para os maiores mamíferos levou 'apenas' 10 milhões de gerações.

O crescimento pode ter levado muito tempo, mas as taxas de diminuição do tamanho dos mamíferos diante de dificuldades como a escassez de alimento foi o que mais surpreendeu os cientistas. Em espaços de até 100 mil gerações, muitas espécies de animais diminuíram dramaticamente o tamanho médio em algumas partes do mundo. O processo levou até 10 vezes menos tempo do que o inverso. "A enorme diferença entre ficar menor e ficar maior é incrível. Nós realmente nunca esperamos que pudesse ocorrer tão rápido", disse Evans.

Fósseis de animais em miniatura, como o mamute pigmeu, o hipopótamo anão e hominídeos diminutos apelidados 'hobbits' (em alusão aos personagens da obra O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien), que viviam principalmente em ilhas, ajudaram a explicar a redução de tamanho. "Quando você fica menor, precisa de menos comida e pode se reproduzir mais rápido, o que são vantagens reais em pequenas ilhas", afirmou o pesquisador.

Crackers prometem atacar BB, Caixa e Santander

Segundo grupo, um site será tirado do ar por dia

Os crackers brasileiros do grupo Anonymous prometem atacar a página de um banco brasileiro por dia nesta semana. Nesta quarta-feira, o alvo, segundo os criminosos, é o site do Banco do Brasil, seguido, na quinta-feira, pelo da Caixa e, na sexta-feira, o do Santander. As ameaças são feitas nas redes sociais.

  O presidente do Santander, Marcial Portela, disse nesta terça-feira que o banco vem monitorando e reforçando seu site desde a semana passada, por conta das ameaças de ataques. Nesta segunda-feira, o site do Itaú saiu do ar, problema semelhante vivido pelo do Bradesco nesta terça-feira.
A página do Bradesco registrou acesso muito acima do normal entre 10h e meio-dia. O banco considerou atípica a quantidade de acessos, que chegou a dobrar no período. "O site não chegou a ficar fora do ar, mas teve lentidão em alguns momentos por causa do grande volume de acesso. Isso acaba atrapalhando nossos clientes", disse o diretor vice-presidente do Bradesco, Aurélio Conrado Boni, em teleconferência com a imprensa.
O Bradesco mapeou e notou que alguns acessos eram sempre dos mesmos endereços na página principal do banco, alguns de não correntistas. O internet banking chega a fazer 5 milhões de transações por dia, incluindo consultas a saldos e outras operações.
Chamada de #OpWeeksPayment, algo como "operação semana de pagamento", a ação cracker faz alusão aos dias de créditos de salário, em geral feitos nos primeiros dias do mês. Os crackers brasileiros alegam que os ataques aos sites, assim como outras invasões do grupo, são um "protesto contra a corrupção".
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