segunda-feira, 5 de março de 2012

Impotência não é sinônimo de falta de amor; saiba como lidar com a disfunção do parceiro



Inseguras, muitas mulheres confundem desempenho com paixão e acabam piorando o problema

Casos de impotência sexual são bastante comuns. No Brasil, segundo o urologista Carlos Bezerra, membro da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), de 45% a 50% dos homens acima de 18 anos sofrem a disfunção em algum grau (mínimo, moderado ou grave). Seja por causa da chegada da idade ou de problemas psicológicos, como depressão e nervosismo, muitas mulheres têm de lidar com a questão. E, segundo terapeutas sexuais, o papel delas pode ser fundamental na cura ou melhora do problema.
Conforme afirma o sexólogo Theo Lerner, nos homens abaixo dos 50 anos, “as principais causas da impotência são de fundo emocional e causadas pela ansiedade, impedindo a ereção”. O psicólogo ainda explica que, normalmente, o homem impotente nem sempre está preocupado com questões que envolvem o seu comportamento sexual ou desempenho na cama.
A inquietação pode ser causada pelo trabalho, por exemplo, segundo Miriam Barros, psicóloga clínica e psicodramatista. “Normalmente, os acontecimentos na vida do homem, que o fazem se sentir diminuído ou com baixa autoestima, podem contribuir para a dificuldade de ereção. Questões ligadas à área profissional, como perder o emprego ou se sentir fracassado, colaboram para a impotência, assim como os momentos de muita pressão e ansiedade.”
No entanto, por mais que a impotência não tenha a ver com o casal, as parceiras costumam achar que a disfunção é sinônimo de desinteresse sexual ou emocional do homem, como explica Lerner.  “Muitas vezes, as mulheres acham que a impotência é sinal de falta de amor. Ela passa a insistir que o homem mostre desempenho, para provar que é apaixonado por ela. No entanto, para ele, não é nada disso e essa atitude só piora a situação”, explica o terapeuta sexual.
Atitudes positivas da mulher
Segundo Theo Lerner, se a mulher for compreensiva e realmente quiser investir na relação, ela pode ter um papel fundamental na melhora do desempenho do parceiro. No entanto, o especialista em assuntos sexuais não recomenda um diálogo sobre o assunto logo de primeira. “Sentar e discutir a relação imediatamente só vai aumentar o problema. Se persistir, aí, sim, é bom chamar o parceiro para uma conversa e incentivá-lo a procurar ajuda”, explica.
Lerner ainda afirma que o ponto principal para encontrar uma solução é, por mais simples que pareça, saber que a disfunção existe. “Muitos homens recorrem ao auxilio químico [de remédios que tratam a impotência] e, por muito tempo, conseguem esconder a situação da parceira. Se ela souber que existe o problema, elimina essa situação de o homem ter que fingir que está tudo bem e isso com certeza facilitará o processo de cura”, diz. Um fator bastante comum, que pode indicar a impotência, é a falta de interesse sexual do homem que, envergonhado, passa a evitar o sexo.  
Paciência, por parte da mulher, também é fundamental no processo, diz a psicóloga Miriam Barros. “Compreendendo o lado do parceiro e se ele concordar, ela pode falar sobre o tema, mas de uma forma respeitosa. Quando for conversar, tem de tocar no assunto com muito cuidado, para que o homem não se sinta humilhado, pois é a masculinidade dele que está em jogo.”
Ajuda profissional
Se o homem perceber que o problema realmente saiu de controle e não é algo temporário, o ideal é procurar ajuda especializada. Segundo o urologista Carlos Bezerra, por mais que a maioria das causas da impotência seja de fundo psicológico, em primeiro lugar, é preciso procurar um médico. O especialista vai obter o diagnóstico, descobrir se o motivo é psicológico ou físico e encaminhar o paciente para o tratamento mais adequado.

Se for encaminhado para um terapeuta, dependendo da participação do paciente, os tratamentos não costumam ser demorados. “Além da conversa com o psicólogo, a terapia sexual reúne um conjunto de técnicas e exercícios que o especialista propõe para as pessoas fazerem em casa. Essas atividades ajudam a diminuir a ansiedade e fazem com que os homens voltem a ter controle sobre a ereção. A intenção é transformar a relação em um ato mais completo, em que a pessoa participa como pessoa e não apenas como órgão sexual”, explica Lerner.
No entanto, por mais que a companheira possa ajudar, participando das sessões ou colaborando em casa, a solução realmente está nas mãos do próprio homem. “A mulher pode ser uma aliada, uma pessoa que vai estar ao lado, acompanhando e dando apoio. Mas não é ela quem vai curar a disfunção”, finaliza a psicóloga Miriam.

Como a mulher não deve
agir com o parceiro?

- Não exija desempenho do homem. A cobrança gera mais ansiedade e só piora o problema;
- Se a relação não vai bem por outros motivos, não use a disfunção para atingir o parceiro;
- Não confunda ereção com amor. Dar prazer para a parceira não pode se tornar mais um problema para o homem; 
- Não tente resolver o problema sozinha. Insistir muitas vezes na ereção pode deixar o parceiro mais nervoso.

Cafeína atrapalha o sono de quem se sente mais ativo durante a manhã

De acordo com uma nova pesquisa, a quantidade de cafeína ingerida durante o dia pode atrapalhar o sono, mas apenas para pessoas que são mais ativas pela manhã. Quem se sente mais ativo durante a noite não enfrenta o mesmo problema.
O estudo é o primeiro a estabelecer uma ligação entre cronotipos (categorização de pessoas de acordo com a hora do dia no qual elas estão mais ativas e alertas) e o consumo de cafeína.
50 universitários participaram da pesquisa, monitorando seu sono e a ingestão de cafeína durante uma semana. Os estudantes estavam, em geral, privados de sono, e por isso dormiam bem quando finalmente iam para a cama. Mas para aqueles que se sentiam mais ativos durante as manhãs, a quantidade de cafeína presente na corrente sanguínea afetava a quantidade de tempo em que eles ficavam acordados durante a noite depois de terem adormecido. O mesmo não aconteceu com os estudantes que se sentiam mais alertas durante a noite.
A quantidade de cafeína presente no sistema de uma pessoa na hora de dormir varia muito. Enquanto alguns indivíduos se livram da substância rapidamente, o processo pode ser mais lento para outros. Assim, o café consumido na hora do almoço pode ainda estar no corpo de certas pessoas em horas avançadas da noite. Portanto é complicado dizer se uma pessoa em particular deve evitar os problemas de sono causados pela cafeína simplesmente evitando chá e café durante a tarde e começo da noite.
Mais estudos são necessários para que os dados da pesquisa sejam confirmados. Também é necessário analisar a relação entre o sono e o café em pessoas que não sejam estudantes.

Dormir mal pode agravar quadros de inflamação

Estudo da University of Rochester Medical Center, nos Estados Unidos, indica que adultos mais velhos que dormem mal têm a resposta do sistema imunológico alterada ao estresse, o que pode aumentar o risco de problemas de saúde mental de física.
Durante a realização do estudo, o estresse levou a aumentos significativamente maiores em um marcador de inflamação em pacientes que relatavam dormir poucas horas e com pouca qualidade de sono.
“Este estudo oferece mais evidencias de que um sono melhor, além de melhorar o bem-estar, ajuda na prevenção de problemas fisiológicos e psicológicos associados com inflamações”, diz Dr. Kathi Heffner, coordenador do estudo.
Segundo os pesquisadores, a associação entre sono e uma resposta inflamatória intensa ao estresse agudo não pode ser explicada por outros fatores ligados ao comprometimento imunológico, incluindo problemas como solidão e depressão.
O estudo envolveu 45 mulheres e 38 homens com idade média de 61 anos. Os participantes foram avaliados para o status cognitivo e completaram questionários no qual relataram a quantidade e qualidade de seu sono, além de informações como estresse percebido, solidão e uso de medicamentos.
Os voluntários foram submetidos a uma série de testes de memória verbal e de trabalho, além de uma bateria de perguntas que serviram como elemento de estresse. Amostras de sangue foram coletadas antes e depois dos testes para medir os níveis de interleucina-6 (IL-6), proteína que indica inflamação. Os resultados mostraram que aqueles que relataram pior sono tinham índices de IL-6 maiores, o que pode aumentar o risco de doença e morte em idosos.

Dores de cabeça podem atrapalhar a vida sexual

Mulheres que sofrem com enxaquecas e dores de cabeça frequentemente têm maiores chances de enfrentarem também problemas sexuais.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Pavia, na Itália, mais de 90% das mulheres que procuraram tratamento para suas dores de cabeça tiveram complicações significativas na função sexual, sendo que 29% delas disseram estar angustiadas com sua vida sexual.
“Mulheres atendidas por dores de cabeça graves reportam taxas altas de sintomas  e angústia sexuais” afirmam os pesquisadores no estudo. Elas apresentam problemas como dor sexual e falta de libido. Assim, médicos tratando mulheres nessa situação devem conversar com suas pacientes sobre o assunto. Já as mulheres devem estar atentas a esses problemas e procurar ajuda caso seja necessário.
A pesquisa foi publicada no periódico Sexual Medicine.

Você tem gases? Aprenda a controlar esse problema

Os gases são um problema desconfortável e embaraçoso. Porém, com algumas mudanças de hábitos e de alimentação você pode aprender a evitá-los. Leia abaixo algumas dicas simples e veja como resolver o problema.
- Coma devagar: comer rápido demais pode fazer com que você deixe mais ar entrar no seu sistema digestivo
- Prefira água a refrigerantes e outras bebidas carbonatadas: o gás presente na bebida leva mais ar para o seu trato digestivo
- Durante a comida, beba líquidos em pequenos goles: o ideal é que você beba apenas o suficiente para ajudar a comida a ser ingerida. Goles grandes podem diluir os ácidos do seu estômago, aumentando a quantidade de ar no seu sistema digestivo.
- Beba uma garrafa de água uma hora antes de cada refeição: isso ajudará você a controlar a sua sede enquanto você come, fazendo com que você consuma menos líquidos.
- Probióticos: você pode pensar na possibilidade de consumir suplementos probióticos ou iogurtes que os contenham, já que eles ajudam o intestino a balancear as bactérias boas e ruins que vivem ali, levando-o a funcionar melhor.

Internet Aguça Fantasias Sexuais

"Em todo o mundo, a procura por sites eróticos cresce a cada dia. É a democratização do sexo, que garante o anonimato dos navegadores e serve para dar mais emoção à vida sexual de pessoas de todas as idades. Entretanto, o limiar entre um comportamento saudável e uma atitude de vício pode ser estreito. Os especialistas recomendam terapias para aqueles que já se tornaram dependentes".
Introdução
Basta apenas um clique para que homens e mulheres, de todas as idades e classes sociais, possam realizar suas fantasias mais inconfessáveis. Estimulantes não faltam. Shows eróticos ao vivo, fotografias que há alguns anos só poderiam ser olhadas em revistas especializadas, diálogos recheados de apelo sensual.
A Internet ajudou a democratizar o sexo. Pressionando algumas teclas, entra-se num mundo sem censura, do desejo expresso em imagem, som e movimento, dentro da intimidade dos lares. É a forma que diz não à repressão do desejo e que alia erotismo com uma pitada de realidade.
Por tudo isso, o número de adeptos dessa nova ''fórmula mágica'' de explorar o desejo cresce a cada dia. Com situações e cenas eróticas capazes de estimular o mais convicto dos celibatários, os sites viraram uma espécie de subterfúgio moderno, para dar vazão às fantasias sexuais. Na opinião dos especialistas, entretanto, o problema surge quando o que deveria ser apenas um trampolim para uma vida sexual saudável e ''apimentada'' se transforma em vício, desvendando psicopatologias sexuais, ou panafilias, como também são chamadas.
Pesquisas Apontam Preferência por Site de Sexo
Em todo o mundo, os endereços mais visitados são os de sexo. Segundo pesquisa realizada recentemente pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana, 20 a 25% das pessoas que interagem com a internet freqüentam páginas eróticas. Nos Estados Unidos o número é maior. São nove milhões de freqüentadores, dos quais quatro milhões podem ser considerados viciados. Dos nove milhões, 8,5% freqüentam os sites por mais de 11 horas semanais.
Outra pesquisa demonstrou que 70% das pessoas que dialogavam em chats se encontravam na vida real. Destes, 80% tiveram envolvimento sexual também fora da Internet.
Possibilidade de Anonimato Estimula Procura
Neste contexto, a Internet transformou-se numa oportunidade para as pessoas liberarem o que está sendo reprimido. Antigamente, dar vazão a esse tipo de fantasia significava se expor. Hoje, ao contrário, conta-se com a vantagem do anonimato e até de maior segurança, tanto para quem procura quanto para quem presta os serviços sexuais via Net. O que a Internet fez foi dar margem para as pessoas expressarem a sua sexualidade, oferecendo estímulo para que a fantasia se desenvolva.
Perfil dos Adeptos do Sexo Virtual
De frente para o computador, o grau de ousadia depende do ''voyeur'' eletrônico que se comunica pelo teclado. A conversa pode oscilar da delicadeza romântica, que agrada mais às mulheres e às vezes aos casais, até a afetuosidade carente dos solitários. Também dando espaço, é claro, para a vulgaridade ou escatologia.
Mulheres lançam mão do recurso para apimentar sua vida sexual. Ou matar o tempo com um belo colírio que está ali na tela para realizar seus desejos mais secretos.
Distúrbios Provocam Vício
Os malefícios do sexo virtual e do excesso de erotização pela Internet estão justamente na parcela que se torna viciada. O vício pode vir de um distúrbio prévio e a pessoa que acessa os sites não consegue viver sua vida real preferindo, exclusivamente, a Internet. É como se ela passasse a ser a única fonte possível de prazer do indivíduo. Essa situação pode levá-lo, inclusive, a abandonar qualquer possibilidade de relacionamento ou contato físico real.
Tratamento
Para os terapeutas sexuais, as fantasias são importantes para manter a sexualidade em alta e a erotização cotidiana pela Net é um estímulo que pode ser positivo, importante para a vida. O que acontece é que a Internet funciona como válvula de escape. É o lugar mais permitido e de fácil acesso. As pessoas se dão mais permissão. É saudável desde que os navegantes que procuram esse estímulo se relacionem com outras pessoas, orientam os terapeutas.
Para quem só se utiliza do sexo virtual como forma de ter desejo e prazer, os terapeutas recomendam tratamento. No namoro virtual você é tudo o que quer ser e pode idealizar o outro da sua maneira. Os viciados são pessoas com dificuldade de relacionamento, têm timidez excessiva, dificuldade de se expor. Neste caso, devem procurar ajuda. Um psicoterapeuta pode indicar uma terapia em grupo, de casal ou individual para resolver o problema.

Adolescência e as primeiras experiências sexuais

"A adolescência chega e muitas vezes com ela as primeiras experiências sexuais. Nem todo mundo sabe, mas o despertar da sexualidade nada tem a ver com a genitalidade, normalmente acentuada nesta fase da vida. Quando o ser humano nasce, já começa a desenvolver sua própria sexualidade. Entretanto, em uma sociedade que erotizou o sexo, incentivando sua prática a qualquer custo, as pessoas perderam o referencial. Muitas acreditam que os únicos riscos do sexo são físicos, como uma gravidez indesejada ou a contaminação pelo vírus HIV. Os especialistas, no entanto, alertam que viver plenamente as experiências sexuais pode trazer outros problemas: traumas que, sem tratamento adequado, serão carregados por toda vida".

Sexualidade é Vida


A sexualidade será sempre a associação da própria genitalidade, do carinho, do afeto, do amor e, principalmente, da comunicação. Nem sempre, sua manifestação se dará entre amantes. "De maneira alguma, a sexualidade quer dizer apenas a relação sexual, a penetração ou a simples preocupação com os genitais. Ela é algo mais amplo, que passa a existir com o nascimento do indivíduo. Sexualidade significa vida", esclarece o Dr. Leonardo Goodson, ginecologista com especialidade em Sexualidade Humana.


Sexo e Idade


O médico explica que as características dessa sexualidade são variadas conforme a idade. Nas crianças com idades entre zero e 18 meses, começa o processo de aprendizagem da identidade homem/mulher e dos papéis sexuais. "Neste período, a criança passa a lidar com a representação cultural do que é ser homem ou mulher. É nessa fase que o bebê começa a experimentar o próprio corpo e a ter as primeiras experiências sexuais, ganhando intimidade e confiança principalmente com a própria mãe", explica o ginecologista.


A apreciação e o exame dos próprios genitais ocorre entre os 18 meses e os três anos de idade. Depois disto, até os quatro anos, a criança tem sua própria explicação sobre a origem dos bebês, sendo capaz de assimilar atitudes sexuais - negativas ou positivas - do meio onde vive. Entre cinco e seis anos, a criança apresenta idéias fantásticas de como os bebês são gerados. É neste período, que o outro começa a ser incluído nos jogos sexuais. "A partir dos sete anos, apesar do interesse em assuntos sexuais, a criança fica retraída com os contatos mais íntimos. Mesmo assim, mantém brincadeiras sexuais com crianças do mesmo sexo", lembra o médico.


Adolescência


As profundas transformações da puberdade começam aos 10 anos, quando a criança conhece também a prática da masturbação. A partir de então, acentua-se o desejo de relacionamento com o outro. O Dr. Leonardo Goodson explica que, normalmente, os adolescentes com 14 anos têm um amigo íntimo e canalizam o erótico para histórias, confidências e piadas. Com 15 anos, ocorre a abertura para a heterossexualidade e o adolescente começa a ter sua identidade sexual afirmada. "Dos 17 aos 23 anos, essa identidade é consolidada e o jovem passa a ter um objeto amoroso único, com quem mantém intercâmbio amoroso. Neste período, ele passa a dar e a receber", detalha o Dr. Goodson.


É a partir da adolescência que o jovem começa a se preocupar com os riscos trazidos pela Aids. A desinformação costuma reforçar os preconceitos. Segundo o Grupo pela Vida, do Rio de Janeiro, algumas situações vividas entre duas pessoas não trazem ameaça de contaminação pelo vírus HIV. Trocar beijos e carícias; apertar as mãos; ter contato com suor, lágrima e saliva; usar os mesmos pratos, talheres, copos, vasos sanitários ou assentos; não significam riscos. "A preocupação é justificável, mas nos esquecemos que a convivência com um soropositivo pode ser saudável, sem que nos tornemos preconceituosos", alerta o médico.


Riscos Orgânicos e Prevenção


A Aids não é o único risco trazido com o início de uma vida sexual ativa, apesar de ser o mais temido. A gravidez indesejada e a contaminação por outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) também merecem atenção. "A pílula e a camisinha não são as únicas formas de prevenção. Existem outros métodos que podem ser adotados, desde que haja o acompanhamento de um médico ou orientador sexual. Quando se pensa em adolescência, as recomendações mais comuns são a pílula para a gravidez indesejada e a camisinha para as DSTs", explica o dr. Goodson. Para evitar a gravidez, é possível adotar ainda métodos como o coito interrompido, a temperatura basal e a tabelinha. No entanto, são opções menos confiáveis. Os métodos chamados de barreiras são os preservativos masculino e feminino, o diafragma e o Dispositivo Intra-uterino (DIU). Há ainda os anticoncepcionais orais (pílula) e os injetáveis (mensal e trimestral), além da laqueadura tubária e a vasectomia.


Erotização e Virgindade


A sociedade erotizada chama a atenção para os riscos físicos do sexo, esquecendo-se de outro ponto que é tão importante quanto a saúde do corpo: a mente sadia. Atualmente, a mídia tem sido o meio mais feroz de incentivo à vida sexual. No entanto, este incentivo tem uma proporção infinitamente mais voltada para o lado negativo. "Na televisão, por exemplo, são muitas horas voltadas para o desrespeito ao próximo, para o incentivo de receber mais do que dar; e poucos minutos de orientação sexual adequada, principalmente para os adolescentes. É preciso lembrar que sexo é bom, quando é bom para os dois", opina o ginecologista. Um dos exemplos de erotização diz respeito à forma como a sociedade encara a virgindade. O médico explica que ser virgem não significa de maneira alguma estar fora do mundo atual, mas estar em um momento de reflexão. "A pessoa virgem ainda não se sente preparada para enfrentar a relação sexual com a maturidade que ela merece. E isto independe da idade", orienta.


Como as pessoas desconhecem este verdadeiro sentido da virgindade, torna-se antiquado ser virgem. Atualmente, muitos adolescentes preferem dizer diante da turma que já tiveram a primeira relação sexual, para não ser massacrados diante de comentários e piadas dos colegas.


Hímen


"A virgindade é simbolizada pela perda do hímen pela mulher e pela primeira relação sexual do homem. Mas ela precisa ser vista de forma mais ampla. A virgindade será sempre perdida quando iniciarmos um novo relacionamento, independente de ser o primeiro ou não", afirma o Dr. Goodson. O médico defende que o hímen não direcione o que é ser virgem e, sim, o contato com um novo parceiro, que sempre vai representar uma nova descoberta. Assim, ao longo da vida, a pessoa estará sempre perdendo a virgindade a cada novo encontro.


O ginecologista detalha que estar maduro para a primeira relação sexual é compreender o que ela significa e saber lidar com os problemas que ela pode trazer. A gravidez indesejada, as DSTs e os problemas relacionais são algumas das dificuldades que podem aparecer. No entanto, vivido de forma adequada, o sexo possibilita que a pessoa usufrua de imensos prazeres.


Compreensão Traz Maturidade


A falta de compreensão de como a sexualidade e o sexo devem ser encarados traz inúmeros riscos - orgânicos e psicológicos. "A gravidez indesejada, as DSTs, a insatisfação pessoal, o arrependimento, as disfunções sexuais tardias e as dificuldades no relacionamento são alguns desses riscos", diz o médico. O profissional orienta que todo passo na vida deve, se possível, ser planejado, diminuindo as chances de se tornar um problema. Minimizar esses riscos será sempre uma responsabilidade de cada indivíduo, que deve buscar a orientação adequada, por meio de profissionais de saúde, professores de orientação sexual, livros especializados e a própria compreensão. "Entender a si mesmo será sempre algo significativo para adquirir a maturidade necessária para a vida", lembra.


Traumas


O trauma psicológico aparece sempre que a pessoa se inicia em qualquer área sem estar preparada. Os problemas psicológicos futuros, neste caso, são inevitáveis. No caso sexual, a iniciação inadequada pode refletir na conduta dos anos seguintes, trazendo ansiedade durante a relação sexual, disfunções e dificuldades no relacionamento. Todos estes problemas influenciam no cotidiano, porque o sexo faz parte da vida e, como tal, é primordial que seja bem vivenciado.


Conflitos


Para algumas pessoas, as experiências sexuais só ocorrem anos mais tarde, apesar de a adolescência ser um momento da vida em que a própria biologia leva ao envolvimento sexual. Para quem ultrapassou esta fase e não vivenciou o sexo, o risco de conflito é grande. No entanto, se a pessoa está bem consigo mesma, lembrando que a sexualidade envolve afeto, carinho e comunicação e não apenas genitalidade, não haverá problemas. Se existe o conflito, é necessário buscar ajuda profissional. O indivíduo deve buscar o equilíbrio da vida sexual, parando de exigir de si mesmo uma atitude que não pode ser assumida naquele momento.

Em qual data comemorativa se faz mais sexo?

Muitas pessoas acreditam que o Dia dos Namorados seja a data comemorativa na qual o maior número de casais faça sexo. Contudo, segundo pesquisadores norte-americanos, pelo menos nos Estados Unidos, ela não é capaz de superar o Natal.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores usaram dados de nascimentos, que mostraram que o maior número de crianças nasce em setembro, o que torna dezembro o mês de maior concepção. De acordo com os idealizadores da pesquisa, o clima de festa que envolve o último mês do ano contribui para excitar e motivar os casais a ficarem juntos.
Para os casais que querem engravidar, os especialistas dizem que fazer sexo todos os dias aumenta em 37% as chances de uma gravidez, já o sexo semanal reduz essas chances para 15%. Contudo, descobrir o período fértil da mulher, que dura em média seis dias (o dia da ovulação e cinco dias antes) e não consumir bebidas alcoólicas ou cigarro nesse período facilita a fecundação.

Apoio de pais e amigos é fundamental para a gestante adolescente

Mesmo se não planejada, a experiência pode ser vivida de forma tranquila

A maternidade na adolescência é um evento heterogêneo e pode ser vivenciado de várias maneiras. Quando uma adolescente engravida, geralmente ela se vê em uma situação não planejada e até mesmo indesejada. Para algumas, pode ser um fato desestruturante. Para outras, porém, a experiência pode ser muito gratificante. Esta variação deve-se aos diferentes contextos nos quais estas jovens estão inseridas.

Segundo o Ministério da Saúde, no ano de 2007, dos 2.795.207 nascimentos no Brasil, 594.205 foram de mães adolescentes com idades entre 10 e 19 anos. Este alto índice está, em geral, associado às seguintes causas: desconhecimento dos métodos para evitar a gravidez; não uso dos métodos, apesar de conhecer alguns destes; uso de método contraceptivo pouco eficiente, como o coito interrompido e a tabelinha; uso incorreto dos métodos, como o esquecimento de tomar a pílula ou o rompimento da camisinha por uso inadequado.

A depressão e o estresse são algumas das possíveis consequências negativas da gravidez na adolescência. Entre outras causas, elas podem ocorrer devido à falta de suporte social, principalmente da mãe da adolescente e do companheiro, ou pelos conflitos entre ambos.

Muitas destas consequências negativas associadas à gravidez e maternidade na adolescência são devido à idade da gestante/mãe ou ao contexto social desfavorável em que ela vive antes mesmo de ficar grávida. Quando a jovem tem menos de 16 anos, por sua imaturidade física, funcional e emocional, crescem os riscos de complicações, como o aborto espontâneo, parto prematuro, maior incidência de cesárea, ruptura dos tecidos da vagina durante o parto e dificuldades na amamentação.

É importante ressaltar que apesar das consequencias negativas citadas, em alguns casos, a gravidez pode fazer parte do projeto de vida da adolescente e até se revelar, nesta faixa etária, como um elemento reorganizador da vida. A percepção da gravidez e da maternidade de forma positiva pode estar associada à busca de estabilidade, revelada através da percepção do filho como propriedade, uma tentativa de obter autonomia e atingir a maturidade, assim como a percepção da própria competência para dar conta dos cuidados com o bebê.
Alguns estudos nacionais associam a gravidez na adolescência à assistência pré-natal deficiente, a uma maior incidência de patologias durante e após a gestação, a um maior risco de morbimortalidade para o feto e a um maior risco psicossocial. Por isso, para que a gravidez seja uma etapa tranquila na vida da adolescente, é necessário que a gestante seja acompanhada por uma equipe de saúde responsável pelo pré-natal. Nesta etapa da vida a mulher sofre diversas transformações hormonais, físicas e psicológicas. Por isso é necessário este acolhimento diferenciado, principalmente por conta da falta de maturidade da maioria destas.

As jovens mães devem ter em mente que um filho inesperado pode significar ter que rever seus projetos de vida, como interromper os estudos ou cancelar planos futuros de vida profissional. Uma criança exige atenção, amor, dedicação e cuidados físicos. Durante muito tempo ela será totalmente dependente dos pais, que deverão educá-la e contribuir para a formação de seu caráter.

Para contribuir com a diminuição da prevalência de gravidez entre adolescentes e também para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, é necessário o investimento em ações de educação sexual, campanhas de esclarecimento destinadas aos adolescentes bem como ampliação do acesso destes ao planejameto familiar.

Elimine as cólicas do período menstrual com essas doze dicas

Conheça as massagens, os remédios e os truques que realmente fazem efeito

 

Mais de 50% das mulheres em idade fértil sentem calafrios só de olhar o calendário e notar que a fase de cólicas está chegando. Dos 12 aos 30 anos, esse é um problema comum , afirma a ginecologista Silvana Chedid, diretora da clínica Chedid Grieco e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa.

"O mal aparece em conseqüência das contrações realizadas pelo útero para eliminar o sangue. Ou seja, quanto mais intenso for o fluxo, mais fortes serão as cólicas" , explica a médica. Mas se você já está cansada de saber o que está por trás de tanto sofrimento e quer mesmo é arranjar uma solução para ele, confira as soluções simples e eficazes para acabar de vez com esse incômodo.

  Mulher tomando remédios - foto: Getty Images

Analgésicos e antiinflamatórios

Algumas mulheres têm cólicas mensalmente. Para elas, lançar mão de algum remédio pode ser a melhor saída. Mas só faça isso depois de consultar um médico, afirma a ginecologista do Hospital Beneficência Portuguesa.
Mulher tomando remédios - foto: Getty Images
Anticoncepcionais à base de hormônios

A pílula ou outros métodos do gênero têm ação comprovada contra as dores de quem pena com o fluxo muito intenso. Como ela diminui a intensidade do fluxo, as cólicas também acabam diminuindo , associa a doutora Silvana Chedid.
Massagem na barriga - foto: Getty Images
Massagens

Técnicas que utilizam o calor (como a massagem de pedras) têm ótimo efeito contra as dores e os inchaços tão comuns no período. As massagens ayurvédica, tuiná, o shiatsu e a reflexologia melhoram a circulação e relaxam a musculatura , afirma a fisioterapeuta Andréa Machado, gerente do Thalasso Spa da Praia do Forte (Bahia).
Acupuntura - foto: Getty Images
Terapias alternativas

A acupuntura é indicada tanto para aliviar as dores como para prevenir o surgimento delas, de acordo com a fisioterapeuta. Para a Medicina Tradicional Chinesa, a cólica menstrual surge devido a um desequilíbrio entre o fígado, o baço e o pâncreas, explica Andréa. As agulhas vão agir equilibrando estes órgãos e, assim, tratando outros sintomas da TPM até regularizar o ciclo . Ela cita ainda a talassoterapia como opção. Além do calor, a técnica usa princípios ativos da água do mar, que penetram na pele e melhoram os sintomas da TPM, incluindo as cólicas.
Mulher fazendo alongamento - foto: Getty Images
Exercícios físicos

Quando treina, você aumenta a dose de endorfina que circula no sangue. Esse hormônio provoca uma sensação de prazer e euforia, ajudando a esquecer o desconforto. Além disso, o esforço físico faz com que os vasos do colo uterino se dilatem, facilitando a passagem do sangue. Fora isso, os líquidos retidos que causam o inchaço, tanto da mama como do ventre, são mais bem drenados com o aumento da temperatura corporal e com a transpiração , afirma a especialista do Thalasso Spa.
Mulher com bolsa de água quente - foto: Getty Images
Bolsa de água quente

O calor alivia as dores porque relaxa os músculos, dilata os vasos capilares e causa a sensação de bem-estar.

Peixe - foto: Getty Images
Peixe

De acordo com a responsável pelo Spa na Praia do Forte, uma dieta rica em peixe auxilia o controle dos espasmos. A sugestão refere-se ao fato de que a prostaglandina é produzida com base em ácidos graxos, e peixes são ricos nessa substância.
 Chá - foto: Getty Images
Chá

Chás de camomila ou de menta, quentes, ajudam a aliviar a dor além de proporcionar uma deliciosa sensação relaxante.
Manteiga - foto: Getty Images
Exclua as gorduras

Frituras, manteigas e carnes gordurosas são as principais responsáveis pela elevação dos níveis de estrógeno e conseqüente aparecimento das cólicas , explicam as nutricionistas Roseli Rossi e Paula Corrêa, da Clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo.
Café da manhã rico em fibras - foto: Getty Images
Fibras

Cereais integrais, frutas e verduras favorecem a eliminação do estrógeno em excesso (aquele hormônio que leva ao espessamento do útero e acaba causando as contrações musculares para saída do sangue menstrual). Menos estrógeno é igual a menos contrações e, portanto, menos dores.
Abacaxi - foto: Getty Images
Abacaxi

Aproveite para se refrescar com ele. A fruta é rica em bromelina, uma substância que melhora digestão e também tem ação antiinflamatória , explicam as nutricionistas da Clínica Equilíbrio Nutricional.
Cálcio

De acordo com as duas especialistas em nutrição, vegetais verdes escuros, leite e derivados dele agem diretamente sobre a musculatura lisa do útero, reduzindo as contrações musculares dolorosas. E, por serem ricos em triptofano (aminoácido ligado à produção de serotonina), esses alimentos ainda reduzem a tensão e ansiedade típicas da TPM. O magnésio tem efeito parecido e pode ser encontrado na banana, no leite, na beterraba e na aveia.

Laboratório faz de veneno de abelha um botox natural

Aminoácido presente no líquido melhora circulação e reduz rugas


Um laboratório de Tatuí, a 140 km de São Paulo, desenvolveu uma linha de cremes de beleza à base do veneno de abelhas produtoras de mel. O produto, aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e lançado comercialmente, funciona como um botox natural - a pele reage ao veneno aumentando a produção de colágeno e melhorando a elasticidade.

De acordo com o pesquisador e apicultor Ciro Protta, sócio proprietário do laboratório, o princípio ativo do cosmético, que também contém pólen e mel, é a melitina, um aminoácido presente no veneno da abelha.
A substância "engana" a pele, transmitindo a sensação de uma picada de abelha e desencadeando uma reação ao veneno. 

A circulação sanguínea melhora e as peles mortas são eliminadas, reduzindo as rugas. Protta pesquisa as abelhas há mais de 20 anos e já desenvolveu outros produtos à base de mel, própolis e veneno, lançados comercialmente. A obtenção do veneno sempre foi um problema: quando uma abelha ataca uma pessoa, ela perde o ferrão e acaba morrendo.

O pesquisador criou e patenteou um equipamento que permite a coleta do veneno sem matar as abelhas. Trata-se de uma haste metálica levemente energizada e colocada na entrada da colmeia. Quando a abelha pousa, leva um pequeno choque e reage com ferroadas, expelindo o veneno que escorre para um recipiente. Como não perde o ferrão, a abelha sai ilesa do ataque.

Estudo diz que sorvete vicia tanto quanto drogas

Alto teor de açúcar e gordura mexem com o cérebro da mesma forma que a cocaína

Sorvete


Basta provar um sorvete que logo vem o gostinho de quero mais. Essa vontade aparentemente natural indica, segundos alguns pesquisadores, que a sobremesa pode ser tão viciante como uma droga ilegal. 

Uma pesquisa feita pelo Oregon Research Institute, dos Estados Unidos, e publicada na American Journal of Clinical Nutrition, concluiu que o desejo por sorvete, em alguns casos, é semelhante ao vivido por viciados em drogas. Isso porque, ao fazerem testes, descobriram que ao ingerir sorvete o cérebro fica querendo mais, da mesma forma com que uma pessoa utiliza regularmente cocaína. As informações são do jornal The Telegraph.

De acordo com Kyle Burger, do Oregon Research Institute, o "alto teor de gordura e de açúcar" nos alimentos ajudam a mudar a forma como o cérebro responde e por sua vez, modifica o sistema de recompensa mental . 

“Este padrão é visto regularmente em usuários de drogas, onde quanto mais uma pessoa usa, a recompensa passa a ser menor", disse Burger, o estudo da co-autor. 

- Essa tolerância é pensada para aumentar o uso, ou comer mais, porque o indivíduo tenta alcançar o nível de satisfação anterior. 

Em seu estudo, 151 adolescentes, com idades entre 14 e 16 anos, foram alimentados com milkshakes de chocolate feitos com sorvete. 
Segundo Burguer, o consumo excessivo de alimentos ricos em gordura ou açúcar pode alterar a forma como o cérebro responde aos alimentos de uma forma que perpetua ainda mais o consumo."

TV ligada ao dormir pode causar depressão

Luz do aparelho inibe secreção de hormônio que regula o sono

Ao dormir, o corpo deve estar em um local completamente silencioso e escuro. Tanto que uma pesquisa realizada pela Ohio State University, dos Estados Unidos, descobriu que dormir com TV ligada pode causar depressão.
O estudo foi realizado com hamsters. Os roedores foram colocados em um local onde ficaram expostos a escuridão total por 16 horas e a outra metade a 16 horas de luz diurna e oito horas de iluminação tênue, semelhante à luz de uma TV.
Após esse tempo, os hamsters que dormiram com luz durante a noite, apresentaram mais sinais de depressão.
A televisão causa depressão porque a melatonina é produzida pelo organismo quando estamos no escuro. No entanto, até mesmo a menor quantidade de luz durante a noite faz com que o corpo produza uma quantidade inadequada do hormônio que tem como função regular o sono.
A melatonina age, portanto como um antioxidante, que regula o ciclo biológico ajudando a adormecer.
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