quarta-feira, 27 de julho de 2011

Diminui taxa de fecundidade no Brasil e na Europa

A taxa de fecundidade é a estimativa da quantidade média de filhos que uma mulher pode ter até o término do seu período reprodutivo, e autoridades européias e brasileiras afirmam que essa taxa tem diminuído.

De acordo com o especialista Lone Schmidt, do Hospital Universitário de Copenhagen, as taxas de fecundidade na Europa começaram a declinar em 1970. Luca Gianaroli, da Sociedade Européia de Reprodução Assistida, afirma que “as chances de uma mulher na faixa etária dos 35 a 39 anos engravidar dentro de um ano passaram de 86% para apenas 52%”. O número de jovens casais sem filhos aumentou de 12% para 18%, e o número de casais que tem menos filhos aumentou de 15% para 24%.


Já o IBGE afirma que na década de 60 no Brasil, a taxa de fecundidade estimava 6 filhos para cada mulher, sendo que no fim da década de 70 esse número caiu para 4,5. Atualmente, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilio de 2009, a taxa está em 1,94 filho por mulher.


Um dos problemas que pode estar causando esse efeito na taxa é o adiamento da gravidez. De acordo com o IBGE, a quantidade de mulheres que se tornam mães após os 35 anos aumentou em 26,9% entre os anos de 1991 e 2000. O especialista em reprodução humana Nilo Frantz explica que “Quanto maior a idade (da mulher), menor a eficiência dos óvulos”.


Para os europeus, a solução para esse problema é a reprodução assistida, mesmo que essa alternativa não supere o declínio da fecundidade. Na Dinamarca, 8% das crianças foram geradas com ajuda da fertilização
in vitro.
Nilo Frantz afirma que homens e mulheres devem ser estar mais atentos a esse tema. As pessoas esperam conseguir engravidar a qualquer momento, mas podem surgir diversas complicações. Ele acredita que seria interessante que campanhas de conscientização fossem feitas com o apoio de diferentes profissionais de saúde para que a população seja informada corretamente.

Café pode reduzir chances de gravidez

Segundo estudo da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, o café pode diminuir as chances de a mulher engravidar. Os pesquisadores explicam que a cafeína reduz a atividade dos músculos que levam o óvulo desde o ovário até o útero.
Para que a fecundação ocorra, é preciso que os óvulos cheguem ao útero, e para isso, eles têm que passar pelas tubas uterinas, estruturas repletas de células com cílios que, por meio de contrações, movimentam o óvulo. O estudo mostrou que a cafeína interrompe a ação dessas células, diminuindo as contrações.
“Isso dá uma explicação sobre por que as mulheres que consomem bastante cafeína geralmente demoram mais para engravidar do que as que não tomam a substância”, diz Sean Ward, coordenador do estudo, que foi realizado em camundongos e publicado na revista científica British Journal of Pharmacology.         

Punições corporais prejudicam aprendizado

Um estudo desenvolvido no periódico Social Development afirma que ambientes rígidos e punitivos podem exercer efeitos nocivos em crianças, prejudicando a inteligência verbal e as habilidades de funcionamento executivo. Punições severas também podem comprometer processos psicológicos como planejamento, pensamento abstrato e atraso de gratificação, deixando a criança mais vulnerável ao desenvolvimento de problemas comportamentais.
Para Victoria Talwar, co-autora do estudo, o trabalho demonstra que punições corporais são extremamente nocivas. “Esse estudo demonstra que a punição corporal não ensina crianças a se comportarem ou melhora o aprendizado. A curto prazo, isso pode não ter efeitos negativos, mas se usada ao longo do tempo isso não ajuda as habilidades de solução de problemas da criança, ou suas habilidades de inibir comportamento inapropriado ou de aprender”, explica.

Uso de computador requer atenção à postura

Hoje, grande parte dos trabalhadores passa a maior parte do tempo sentado na frente do computador. Não bastasse no ambiente de trabalho, em casa muitos usam a internet como distração. Contudo, a má postura pode ocasionar dores de cabeça, lombalgias e até problemas sérios como hérnias de disco.
Para prevenir esses tipos de problemas, os médicos recomendam mudanças de hábitos, como a prática de exercícios físicos preventivos e terapêuticos, a atenção à postura e aos costumes de sentar e apoiar-se. Regular a distância e os níveis de contraste e brilho do monitor do computador, e levantar-se a cada 50 minutos são atitudes que podem melhorar significativamente a postura do corpo no trabalho, diminuindo as dores e aumentando o bem estar.

Menopausa não influencia risco de diabetes

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Michigan (EUA) mostra que a menopausa não interfere na probabilidade de mulheres desenvolverem diabetes ou não. A mesma afirmativa é válida para mulheres que fizeram remoção de ovários.
Pesquisas anteriores indicavam que a menopausa poderia favorecer a progressão da diabetes devido aos níveis mais altos de testosterona presentes nos corpos de mulheres que passaram por esse processo. Essa hipótese foi contrariada pela nova pesquisa, que utilizou dados de 1.237 mulheres entre 40 e 65 anos e em risco de desenvolverem diabetes,
“A menopausa é um dos muitos pequenos passos do envelhecimento e não significa que a saúde das mulheres será pior após passar por essa transição”, afirma a autora da pesquisa, Catherine Kim.

Proteína no cérebro é chave para combater vício em cigarro

Tabagismo: descoberta de uma proteína no cérebro pode ajudar no tratamento de pessoas viciadas em cigarro
Tabagismo: descoberta de uma proteína no cérebro pode ajudar no tratamento de pessoas viciadas em cigarro 

Uma pesquisa conduzida por cientistas americanos ajuda a elucidar a maneira como a nicotina atua no cérebro - e deve impulsionar o desenvolvimento de novos tratamentos para o vício em cigarro. De acordo com o estudo, publicado no periódico especializado The Journal of Neuroscience, uma proteína localizada no chamado "centro de recompensa do cérebro" pode ser a responsável pelo vício. Ao removê-la, os pesquisadores detectaram o bloqueio da sensação de redução da ansiedade e o efeito recompensador, tipicamente provocados pela nicotina.
Os centros de recompensa do cérebro são compostos por uma complexa rede de neurônios que, ao serem ativados por uma substância ou atividade que lhes dá prazer, enviam ao corpo uma sensação de recompensa, que provoca o repetimento da ação. A proteína descoberta pelos pesquisadores foi apelidada de receptor nicotínico. Ela se localiza na superfície das células cerebrais. Quando o fumante entra em contato com o cigarro, a nicotina se liga a essa proteína e influencia a produção de dopamina, uma substância química liberada como uma resposta de recompensa do organismo.
Durante a pesquisa, os cientistas removeram essa proteína do cérebro de camundongos, fazendo com que os animais sentissem menos necessidade de nicotina e tivessem reduzidos os comportamentos de ansiedade. É bastante comum fumantes relatarem o alívio da ansiedade como fator-chave para justificar o vício em cigarro. "A descoberta mostra que as propriedades de recompensa e de redução na ansiedade da nicotina, que acreditava-se ter um papel fundamental no desenvolvimento do vício ao cigarro, estão relacionadas a ações em um único conjunto de células do cérebro", diz Paul Kenny, especialista em vício em drogas do Scripps Research Institute.
Estudos anteriores já mostravam que o bloqueio do receptor de nicotina alpha 4 dentro da área tegmental ventral (ATV) – uma região do cérebro importante para motivação, emoção e vício – diminuía as propriedade de recompensa da nicotina. Como os receptores alpha 4 estão presentes em diversos tipos de células na ATV, era incerto como a nicotina agia no cérebro produzindo sensações de prazer.
Pesquisa - Para anular o importante circuito de resposta do cérebro à nicotina, os pesquisadores desenvolveram, então, camundongos com uma mutação que os deixava incapazes de produzir o receptor alpha 4. Os animais com falta de receptores alpha 4 gastaram menos tempo tentando obter nicotina, quando comparados aos camundongos normais. A nicotina não foi ainda eficiente em reduzir os comportamentos de ansiedade dos cérebros dos camundongos mutantes. Segundo os pesquisadores, isso sugere que os receptores alpha 4 são necessários para os efeitos recompensadores da nicotina.
“Identificar o tipo de receptor de nicotina necessário por duas características chaves do vício a nicotina – recompensa e ansiedade – pode nos ajudar a entender melhor os caminhos que levam à dependência, e a potenciais tratamentos para o um bilhão de fumantes do mundo”, diz Tresa McGranahan, co-autora da pesquisa. Doenças decorrentes do cigarro continuam a ser um grande problema em todo o mundo, e chegam a causar mais de cinco milhões de mortes por ano.

Doença celíaca mata 42.000 crianças todo ano no mundo

África e Ásia são regiões que mais sofrem com desinformação sobre patologia

De acordo com a primeira estimativa global da doença celíaca, a patologia é responsável pela morte de cerca de 42.000 crianças todos os anos – a maioria na África e na Ásia. O levantamento foi feito por pesquisadores da Universidade de Umea, na Suécia, e da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul - e publicado no periódico científico PloS One.
A doença celíaca é um problema que afeta o intestino, prejudicando a absorção de nutrientes, vitaminas, sais minerais e águas. A patologia pode ser desencadeada pelo glúten, uma proteína presente no trigo, no centeio e na cevada. Entre os principais sintomas estão diarreia, distensão abdominal por gases, cólicas, fraqueza geral, alterações na pele e anemia.
Segundo a pesquisa, havia em 2010 cerca de 2,2 milhões de crianças menores de cinco anos de idade vivendo com a doença celíaca. Entre essas crianças, poderia haver 42.000 mortes relacionadas à doença todos os anos. Em 2008, as mortes relacionadas à patologia, provavelmente, foram responsáveis por aproximadamente 4% de toda a mortalidade infantil por diarreia.
Preocupação - O problema já preocupa especialistas desde o começo do século passado. Na década de 1930, por exemplo, antes de se descobrir que dietas livres de glúten ajudavam a gerenciar a doença, o Hospital Great Ormond Street, em Londres, notificava uma mortalidade muito elevada entre crianças com a doença.
Para o professor Peter Byass, coordenador do estudo, a doença celíaca pode não ser uma das principais causas de morte no mundo, mas é uma das que podem ser evitadas. “É preciso muito mais conscientização nas áreas pobres do mundo. Suplementos alimentares com glúten, por exemplo, podem prejudicar crianças subnutridas que sofrem com a doença”, diz.
A pesquisa da equipe foi baseada em diversas estimativas e suposições, uma vez que há uma enorme lacuna de dados globais confiáveis sobre o assunto. Essas limitações estão discutidas na pesquisa. Os autores esperam que, com uma maior conscientização sobre as consequências da intolerância do glúten, seja possível fazer o levantamento de dados mais seguros e salvar mais vidas no futuro.

Perda de memória na velhice consegue ser recuperada

Teste mostra que é possível resgatar atividade neurológica que se perde com o tempo

A perda de memória na velhice pode ser recuperada se atenderem as necessidades moleculares dos circuitos neurais, segundo explicaram especialistas dos Estados Unidos, que estudaram a atividade dos neurônios de primatas.

Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Yale, liderados por Amy Arnsten, avaliaram as respostas de seis macacos jovens, de média idade e velhos de acordo com as tarefas atribuídas pelos cientistas para medir a memória dos primatas em curto prazo.

Segundo publicam os analistas na última edição da revista científica Nature, nos macacos de idade avançada faltou o constante disparo de neurônios no córtex pré-frontal (PFC), uma área do cérebro muito importante para o funcionamento da memória.

Essa redução dos níveis de disparo de neurônios pode ser contornada se conseguir situar o PFC em um meio ambiente neuroquímico bom como o encontrado nos macacos mais jovens.

Assim, a integridade fisiológica dos neurônios velhos pode ser restabelecida se forem atendidas as necessidades moleculares dos circuitos neurais, insistem os cientistas.

Arnsten lembra que o funcionamento da memória é importante para as tarefas diárias, inclusive para planejar coisas com tempo e para a aprendizagem.

No processo de envelhecimento habitual, essas funções diminuem, o que acarreta problemas cognitivos como o esquecimento e a distração, mas não se conheciam as mudanças moleculares associados a esse envelhecimento natural.

Para observar as mudanças fisiológicas, Amy Arnsten e seus colegas gravaram as tarefas atribuídas aos macacos e descobriram que a resposta dos padrões de ativação dos neurônios do PFC à apresentação dos sinais não variavam com a idade.

No entanto, o disparo de neurônios durante o período de atraso - o tempo entre a apresentação de um sinal e a resposta - mostrou uma grande redução com a idade.

Esses neurônios podiam ser parcialmente restabelecidos aos níveis de disparo de jovens adultos quando os analistas bloqueavam dois circuitos neurais específicos nos neurônios do PFC.

Jovem com câncer ósseo diz que viveu 'uma vida completa' em três anos

Alex Lewis foi diagnosticado com a doença aos 17 anos e viveu até os 22



Um jovem americano que faleceu de câncer três anos após o diagnóstico dedicou-se a aproveitar ao máximo no tempo que tinha. Em seu último ano de vida, ele se apaixonou e casou-se com a namorada, que ficou ao seu lado até o fim.
Alex Lewis foi diagnosticado aos 17 anos com câncer nos ossos e passou por um tratamento intensivo contra a doença, sem sucesso. Ele faleceu pouco depois do seu aniversário de 22 anos.
Durante os últimos três anos, ele experimentou o que muitas pessoas levam toda a vida para conseguir, inclusive conhecer e casar com o amor de sua vida.
A história de Alex foi tema do documentário 'Alex: A Life Fast Forward' (Alex: Uma Vida Acelerada, em tradução livre), do canal de TV britânico BBC Three.
O garoto foi diagnosticado depois de sentir dor no braço por meses, disse o diretor do documentário, David Dugan, à BBC.
- Ele jogava muito tênis de futebol americano, por isso imaginou que havia distendido alguns músculos, mas a dor não desaparecia.
Quando finalmente recebeu o diagnóstico, o câncer já havia se espalhado para seus pulmões. Ele passou por uma intensa quimioterapia e um dos ossos em seu braço foi substituído por uma prótese de metal.
Mas apesar de cirurgias e radioterapia, os tumores continuaram a se espalhar. Segundo Dugan, quando começou a enfrentar a perspectiva de morrer, Alex jurou viver cada dia com o máximo de energia que pudesse.
- (A doença) Faz você compreender como a vida é preciosa. A vida é maravilhosa, na verdade, mas para aproveitar cada minuto você precisa olhar para tudo de uma maneira positiva.
Enquanto realizava as diferentes etapas do tratamento, ele decidiu fazer viagens de aventura. Entre elas, como pular de pára-quedas na Nova Zelândia, andar de buggy nas dunas de Dubai e mergulhar após saltar de um penhasco na Cornualha.
'Beijo inesperado'
Em seu último ano de vida, durante uma festa em Swansea, no País de Gales, Alex conheceu Ali Strain, uma garota que havia visto durante uma viagem para encontrar amigos na Austrália, e se apaixonou.
- Foi um beijo inesperado e depois disso, tudo foi muito rápido. Eu pensei que esta era a garota com quem gostaria de passar o resto da minha vida.
O casal começou a namorar e Alex a pediu em casamento três meses depois.
- O apoio mútuo e carinho que eles compartilhavam um com o outro era, ao mesmo tempo, alentador e triste de assistir.
Eles ficaram noivos e Ali se mudou para a casa da família em Oxfordshire para ficar com Alex, conta o diretor, que conviveu com o casal.
- Apesar de estar piorando fisicamente, ele amava ter alguém com quem dividir sua vida, e descreveu o tempo que passou com Ali como um relacionamento de seis anos que foi acelerado e condensado em cerca de três meses'.
Dugan conta que, na época, o pai de Alex, Andy Lewis, disse que o relacionamento de seu filho 'fez com que ele começasse uma vida nova. Ele anda com um sorriso no rosto quando não sente dor'.
No entanto, já no outono de 2010, os tumores de Alex já se espalhavam por seus pulmões e ele tinha dificuldades para respirar.
- Ele tomava tanta morfina para controlar as dores que era surpreendente que permanecesse acordado, mas estava determinado a continuar fazendo festas e vendo seus amigos todos os fins de semana.
'Momentos felizes'
Com sua família, Alex chegou a comemorar três natais como se fossem seu último.
Em janeiro de 2011, o casamento com Ali foi realizado apressadamente, mas depois da festa, sua saúde deteriorou-se rapidamente.
No documentário, David Dugan registrou o apoio que o garoto recebia da namorada durante pior momento da doença.
- Ele estava sentindo tanta dor, então eu só dizia 'lembre-se de todos os momentos felizes...pense na noite em que ficamos juntos em Swansea e pense em todos os seus amigos maravilhosos'. E isso o ajudou muito'.
- Ele queria que sua família e amigos soubessem como havia gostado de sua vida e que não pensassem sobre o destino que ele teve. Alex também quis ressaltar a dificuldade de diagnosticar o câncer ósseo para que outros adolescentes não sofressem o mesmo que ele.
- Pouco antes de morrer, Alex Lewis fez questão de dizer a sua família como acreditava que a vida que teve havia sido completa, apesar de ter acabado antes do tempo.
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