terça-feira, 7 de junho de 2011

Governo recomenda se vacinar contra sarampo e rubéola antes de viajar ao exterior

Doses estão disponíveis no SUS e devem ser aplicadas até 15 dias antes do embarque

O Ministério da Saúde recomendou nesta semana que os brasileiros que pretendem viajar ao exterior devem estar em dia com as vacinas contra o sarampo e a rubéola. A recomendação é indicada para pessoas até 39 anos e segue uma orientação da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), uma vez que os vírus causadores dessas doenças ainda circulam intensamente em diversos países do mundo. Quem tiver idade superior, não precisa tomar as vacinas.
O objetivo da recomendação, portanto, é proteger os viajantes, que ao sair do Brasil ficam expostos ao risco de se contaminar, e de evitar a reintrodução dessas doenças no país.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a Europa enfrenta atualmente uma epidemia de sarampo, com mais de 6,5 mil casos registrados em 33 países, principalmente na França, com quase 5.000 casos.
A recomendação também se estende para os turistas brasileiros que vão para os Estados Unidos e outros países das Américas, devido à grande circulação de turistas europeus no continente.
Segundo o Ministério da Saúde, é importante que os viajantes não vacinados recebam a vacina pelo menos 15 dias antes da partida.
A vacina tríplice viral, disponível na rede pública, é eficaz contra sarampo, rubéola e caxumba. Além disso, crianças que receberam a vacina tríplice viral entre os seis e 11 meses de vida devem ser revacinadas aos 12 meses de idade.
A campanha nacional de vacinação contra a pólio para crianças menores de seis anos, que começa em 18 de junho, terá este ano uma dose contra sarampo.
Apenas as pessoas que apresentam contraindicações médicas e crianças menores de seis meses de idade não devem ser vacinadas. Na dúvida, devem consultar um médico antes de se vacinar e podem obter o endereço e os horários de funcionamento das salas de vacinação junto à Secretaria de Saúde da cidade.
Medidas de saúde
Pessoas com suspeita de sarampo ou rubéola devem procurar o serviço de saúde mais próximo e evitar o contato com outras pessoas por sete dias, contados a partir do começo dos sintomas: como as manchas vermelhas na pele, sinal comum nas duas doenças.
O ministério orienta, ainda, que é extremamente importante que mesmo que todo o tratamento seja feito em hospital particular que o profissional de saúde notifique às autoridades locais de saúde a ocorrência de qualquer caso suspeito de sarampo ou rubéola.
Desde 2000, o país está livre da circulação autóctone do vírus do sarampo, isto é, o agente causador da doença não circula de maneira ampla no território nacional. Os casos, portanto, são 'importados'. Ou seja, um brasileiro que é contaminado fora do país e fica doente no retorno. No caso da rubéola, desde 2008 não há circulação autóctone do vírus.

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