quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Saiba mais sobre o câncer que afeta Reynaldo Gianecchini

Nesta quarta-feira (10), o ator foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin e está internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Foto: Blenda Gomes/TV Globo/Divulgação
Nesta quarta-feira (10), o ator foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin e está internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo

Internado há uma semana no hospital Sírio-Libanês, Reynaldo Gianecchini foi diagnosticado nesta quarta-feira (10) com linfoma não-Hodgkin. As suspeitas começaram depois de o ator passar por uma cirurgia de hérnia e um mês depois ter uma reação infecciosa na perna e outra reação alérgica.  
O linfoma é um tipo de tumor maligno do sistema linfático, que pode atacar outros órgãos, e é subdividido em diversas categorias, entre elas, o linfoma não-Hodgkin. O sistema linfático é uma rede de órgãos que auxilia na proteção contra bactérias e vírus sendo importante componente para o sistema imunológico das pessoas. A doença surge quando linfócitos agrupados nos gânglios linfáticos começam a multiplicar-se e crescer de forma desordenada.
Categorias do linfoma
De acordo com o Dr. Vladmir Cláudio Cordeiro de Lima, oncologista clínico do Hospital A.C. Camargo, de São Paulo, um linfoma é classificado conforme as características das células doentes. "Temos mais de 40 tipos de subclassificações de tumores no linfoma não-Hodgkin, mas existem três categorias que os médicos usam para simplificar: insolente, agressiva e altamente agressiva", explica.
No caso do linfoma insolente, mais comum em idosos acima dos 60 anos, a doença demora mais para se desenvolver, não tem cura, mas o paciente fica em observação e consegue muitos anos de sobrevida. O linfoma agressivo demora alguns meses para se desenvolver, tem cura, e é mais comum em jovens. Já o linfoma altamente agressivo cresce rapidamente e atinge mais as crianças.
Sintomas
Indivíduos com HIV, doenças auto-imune, transplantados ou que tenham contato com solventes ou radiação têm mais propensão a desenvolver o linfoma não-Hodgkin. "Não é uma regra, pelo contrário, são dados gerais. Muitos pacientes não apresentam nenhuma dessas características", afirma Vladmir.
Os sintomas podem ou não aparecer, mas geralmente se manifestam pelo aumento dos gânglios. "Além do inchaço dos gânglios, - sensível ao toque quando encontrados em locais como pescoço, virilha, joelhos e axilas -, há sintomas de febre, perda de peso e cansaço. No entanto, os gânglios estão em outras regiões do corpo, como no tórax e no abdômen, e por isso, muitas vezes é mais difícil o diagnóstico", explica Dr. Alexandre Palladino, oncologista da Rede D'Or e do Instituto Nacional do Câncer (INCA), do Rio de Janeiro.
Diagnóstico e tratamento
Como grande parte dos cânceres, o linfoma é diagnosticado por meio de uma biópsia, que vai determinar o subtipo da doença. "Tira-se um fragmento do local e o resultado demora cerca de 7 a 10 dias", diz Palladino.
Na maioria das vezes o tratamento é feito com quimioterapia e radioterapia. "Alguns pacientes precisam de internação, mas o tratamento é geralmente ambulatorial. Há algumas restrições durante o processo. É preciso ficar atento com infecções porque a imunidade está mais baixa, mas a pessoa pode sair na rua e ter uma rotina", afirma o Dr. Alexandre Palladino.
Apesar de não ser uma doença muito frequente, os casos duplicaram nos últimos anos e segundo o site da Abrale , a incidência do linfoma não-Hodgkin aumenta progressivamente com a idade. Em torno de 4 casos/100.000 indivíduos ocorrem aos 20 anos de idade. A taxa de incidência aumenta 10 vezes, passando para 40 casos/100.000 indivíduos com 60 anos e mais de 20 vezes, chegando a 80 casos/100.000 indivíduos após os 75 anos de idade.

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