Pesquisa do Hospital Monte Sinai mostra que socorristas apresentaram problemas de saúde mental e física acima da média da população
O primeiro estudo sobre os impactos a longo prazo na saúde das pessoas que trabalharam no resgate e na recuperação do ataque ao World Trade Center (WTC), em 11 de setembro de 2001, foi publicado no especial sobre 11 de Setembro do periódico médico The Lancet, da Grã-Bretanha. A pesquisa, feita pelo Hospital Monte Sinai, em Nova York, acompanhou os participantes durante nove anos após o colapso das torres e encontrou neles problemas de saúde tanto mentais quanto físicos. Mais de 27 mil policiais, trabalhadores de construção civil, bombeiros e trabalhadores municipais foram analisados. Eles apresentaram problemas como asma, distúrbio de estresse pós-traumático, depressão, sinusite e doença por refluxo gastroesofágico. Mais de um entre cinco pessoas que foram observadas foram detectadas com vários problemas de saúde.
O estudo mostrou que 28% dos pacientes tinham asma, 42% sinusite e 39% doença por refluxo gastroesofágico. Na parte respiratória, 42% dos pacientes apresentaram testes de funções anormais dos pulmões, indicativo de lesão pulmonar. Dentre os policiais, 7% foram diagnosticados com depressão, 9% com stress pós-traumático e 8% com síndrome do pânico. Entre os demais pacientes, 28% apresentaram sintomas de depressão, 32% apresentaram sintomas de síndrome pós-traumática e 21% tiveram sintomas de síndrome do pânico. Quase 10% dos profissionais do regate e recuperação tiveram asma, sinusite e refluxo gastroesofágico simultaneamente.
Essas pessoas foram expostas a uma complexa mistura de toxinas e substância cancerígenas que incluem benzeno, amianto, chumbo, hidrocarbonetos aromáticos, fibras de vidro, ácido clorídrico e outros produtos químicos, liberados na atmosfera com a queda das torres. Os participantes do estudo foram divididos em quatro grupos baseados no nível de exposição às toxinas no WTC: 14% foram categorizadas como baixa exposição; 65% como intermediária; 19% alta e 3% muito alta. Os profissionais que apresentaram problemas de saúde mais graves foram aqueles que chegaram primeiro ao local do acidente.
Essas pessoas foram expostas a uma complexa mistura de toxinas e substância cancerígenas que incluem benzeno, amianto, chumbo, hidrocarbonetos aromáticos, fibras de vidro, ácido clorídrico e outros produtos químicos, liberados na atmosfera com a queda das torres. Os participantes do estudo foram divididos em quatro grupos baseados no nível de exposição às toxinas no WTC: 14% foram categorizadas como baixa exposição; 65% como intermediária; 19% alta e 3% muito alta. Os profissionais que apresentaram problemas de saúde mais graves foram aqueles que chegaram primeiro ao local do acidente.
"Vários estudos avaliaram os impactos do 11 de setembro, mas esse é o primeiro estudo a demonstrar os efeitos mais duradouros nas pessoas que trabalharam após os ataques terroristas ao WTC”, explicou Juan Wisnivesky, vice-presidente de pesquisa no Departamento de Medicina do Monte Sinai e principal autor do estudo. "Nossas pesquisas sublinharam a importância de um monitoramento e tratamento a longo prazo para esses profissionais."
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