segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Estudo sugere nova maneira de estudar a propagação das doenças

Estudo realizado por cientistas alemães e americanos tenta prever com maior precisão a maneira como as epidemias mundiais se espalham

Modelo de propagação de doenças tenta prever padrão dos viajantes ao redor do mundo Modelo de propagação de doenças tenta prever padrão dos viajantes ao redor do mundo


Um grupo coordenado pelo professor Dirk Brockman, da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, vem se baseando em novos modelos para prever com maior precisão o modo pelo qual as doenças são espalhadas. Como outros feitos anteriormente, esse estudo explica a propagação por meio das viagens feitas pelas pessoas de todo o mundo. Mas, diferentemente dos modelos prévios, assume que as doenças atingem uma velocidade máxima e depois se estabilizam, já que todos possuem um local base, uma cidade para onde sempre retornam.
Estudos anteriores usavam modelos em que pessoas eram tratadas como compostos químicos que se misturam em recipientes fechados. Assim, cada cidade é um recipiente e quando as pessoas viajam para um novo lugar, passam a fazer parte do recipiente. Para o professor, esse modelo não é realista, já que ninguém viaja aleatoriamente de lugar para lugar, mas voltam para sua cidade para depois viajarem novamente. "Como você sempre volta para casa, não carrega essas doenças para tantos lugares quanto assumiram os outros modelos", explica Brockman.
O trabalho do grupo, feito em colaboração com cientistas no Max-Planck Institute for Dynamics and Self-Organization, em Göttingen, na Alemanha, e com cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, se contrapõe à ideia de que quanto mais as pessoas viajam, mais as doenças se propagam. Os pesquisadores perceberam que ao considerarem o novo padrão, mudanças significativas na previsão de propagação de doenças surgiram.
No trabalho, publicado recentemente no Physical Review X, o novo periódico da Sociedade Americana de Física, ainda afirma que o grupo pretende incorporar este novo modelo em estudos de doenças específicas, como a influenza H1N1 . "Nós mostramos esse mecanismo básico que não era conhecido anteriormente. Agora nós precisamos sabe como isso influencia em cada doenças", disse o professor.

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