sexta-feira, 6 de abril de 2012

Estudo traz países mais "felizes" do mundo: Brasil está em 25º

O Brasil é o 25º país mais feliz do mundo, segundo o "Relatório da Felicidade Global", um estudo inédito apresentado ontem pela ONU em Nova York, durante encontro realizado para tratar da felicidade das Nações.
No topo do ranking de países mais felizes estão Dinamarca, Noruega, Finlândia e Holanda, enquanto Togo, Benim, Serra Leoa e República Centro-Africana figuram entre os menos felizes.
O relatório foi encomendado ao Instituto da Terra da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e foi coordenado pelo economista Jeffrey Sachs, especialista em combate à pobreza e ex-candidato à presidência do Banco Mundial.
O estudo foi feito com base em pesquisas de opinião colhidas em 150 países e em estudos de caso realizados em localidades onde a felicidade começa a ser medida - caso do Butão, pequeno país encravado no meio da cordilheira do Himalaia que possui um índice para medir sua "Felicidade Interna Bruta."
O estudo mostra grande disparidade entre os países mais felizes, todos localizados no Norte da Europa, e os menos felizes, localizadas nas regiões mais pobres da África. No topo do ranking, a renda per capita é 40 vezes maior do que nos países menos felizes; a expectativa de vida dos mais felizes é 28 anos mais alta e, nos momentos difíceis, 95% da população dos países mais felizes afirmaram ter com quem contar - contra 48% das pessoas nos países menos felizes.
Apesar da evidente disparidade econômica entre os países mais felizes e os menos felizes, não é só a renda per capita que faz diferença na avaliação do quanto uma nação é feliz. Outros aspectos como liberdade de expressão e relações familiares sólidas também entraram na conta dos economistas que participaram do estudo.
"Os países mais felizes tendem a ser mais ricos. Mas além da renda, fatores importante para a felicidade das nações são fatores sociais, como redes de apoio social, a ausência de corrupção nos países e o grau de liberdade individual", sugere o estudo.
DEBATE
O debate sobre o conceito de Felicidade Interna Bruta deve ser um dos grandes temas da Rio+20, a conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável que será realizada no Rio em junho. Ás vésperas da conferência, a ONU quer aprofundar as discussões sobre as limitações do PIB (Produto Interno Bruto) para medir o bem-estar e a felicidade da população.
Como medida do crescimento da riqueza, o PIB não é capaz de contabilizar o grau de bem-estar que a geração de riqueza proporciona, nem os impactos ambientais da produção dessa riqueza. Na Rio+20, a proposta é discutir novas metodologias para medir tanto o progresso quanto a felicidade dos países, de modo que seja criado um novo índice.
"Nos últimos 30 anos, o crescimento econômico medido pelo PIB se tornou um mantra para os países", diz o relatório. "Mas a primeira lição desta pesquisa sobre felicidade é a de que o PIB é um objetivo precioso, mas outras coisas devem ser levadas em consideração, tais como a coesão das comunidades, os padrões éticos de produção, a dignidade e o meio ambiente, incluindo a questão climática, que está sob risco. O PIB é importante mas não é tudo o que os países devem almejar", conclui o relatório.

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