Essas características fazem da Abrus pulchellus
uma possível matéria prima para a fabricação de medicamentos dirigidos
ao tratamento de tumores, especialmente os superficiais, como o câncer
de pele.
Da Abrus pulchellus é extraída a pulchellina,
uma molécula que apresenta duas partes: uma responsável pelas
atividades de toxidade e outra pelo mecanismo que permite sua entrada
nas células.
Os pesquisadores do Instituto de Física de São
Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP) explicam que o estudo
está sendo realizado tanto com a proteína nativa (extraída e purificada
diretamente da planta) quanto com as duas partes isoladas, obtidas
através da engenharia genética.
Os estudos estão sendo realizados in vitro e em animais com o objetivo de desenvolver uma formulação que permita da entrada da cadeia tóxica da pulchellina dentro das células dos tumores sem afetar as células saudáveis.
Segundo os pesquisadores, uma vez desenvolvida a
nanoestrutura e a formulação, a toxina poderá ser utilizada sobre os
tumores superficiais, como os de pele.
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