sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mulheres que dirigem alcoolizadas são mais velhas e bem educadas

Pesquisadores da Universidade de Nottingham (Inglaterra) analisaram dados de 26 estudos mundiais e descobriram que problemas de saúde mental e emocional são fatores comuns que podem levar mulheres a cometerem infrações relacionadas ao álcool.
“O perfil de mulheres infratoras de direção alcoolizada é de divorciadas, viúvas ou separadas que têm menos condenações prévias do que seus parceiros. Assim, pode ser que essas mulheres estejam angustiadas com suas situações e busquem a bebida para consolo”, explica a professora Mary McMurran, uma das autoras da pesquisa.
A pesquisa apontou também outras estatísticas. As mulheres que dirigem sob o efeito de álcool são mais velhas e educadas do que os homens que têm a mesma atitude, mas recebem salários menores. Além disso, elas têm mais chances de terem pais e parceiros alcoólatras. Os cientistas apontam também que mulheres tinham menos probabilidades de dirigirem alcoolizadas do que os homens e também de serem infratoras reincidentes.
Tratamentos de reabilitação podem não ser a melhor opção para essas mulheres. Esses programas forçam as pessoas a refletirem sobre suas vidas e também as obrigam a lidar com as consequências de seus atos, o que pode intensificar sentimentos negativos (como a culpa, a vergonha e a tristeza), aumentando assim as chances de o indivíduo repetir sua infração.
“Programas de tratamento que induzem emoções negativas podem na verdade aumentar a angústia emocional, o que pode aumentar o consumo de álcool e, dessa forma, aumentar a probabilidade de infrações relacionadas ao álcool”, afirma McMurran.

Videogame pode aumentar agressividade

Pessoas que jogam videogames violentos tendem a tornar menos sensíveis à violência e podem ficar mais agressivos, sugere estudo da Universidade de Missouri, previsto para ser publicado na Journal of Experimental Social Psychology.
Durante 25 minutos, 70 jovens jogaram videogame, sendo que para um grupo foram apresentados jogos violentos e para outro não. Após esse período, os pesquisadores mediram as respostas do cérebro dos participantes que viram uma serie de fotos neutras, como a de uma moto, e fotos violentas, como um homem segurando uma arma na boca de outro.
Para medir a agressividade, foi proposto um jogo competitivo com ruídos de explosões. Durante uma competição, observou-se que os participantes que haviam jogado videogames violentos como "Hitman", "Killzone" e "Grand Theft Auto", faziam ruídos de explosões mais altos para os seus adversários durante a tarefa competitiva - isto é, eles eram mais agressivos - que os participantes que jogaram um jogo não violento.
"De uma perspectiva psicológica, jogos de videogame são excelentes ferramentas de ensino, pois encoraja os jogadores para se engajar em certos tipos de comportamento", diz Bruce Bartholow, autor da pesquisa. "Infelizmente, em muitos jogos de vídeo populares, o comportamento é a violência”, completa.

Falta de sono reduz níveis de testosterona

Homens que dormem menos de cinco horas por noite têm a produção de testosterona reduzida, aponta estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, essa baixa no nível tem consequências negativas para os jovens, não apenas no comportamento sexual e reprodutivo, mas também pode ser associado a um baixo consumo de energia, redução da libido, falta de concentração e fadiga, além de prejudicar a construção da massa muscular e da densidade óssea.
"Níveis baixos de testosterona estão associados à redução bem-estar e vigor, o que também pode ocorrer como conseqüência da perda do sono", disse Eve Van Cauter, autor da pesquisa. “Pelo menos 15% da população adulta ativa em os EUA obtêm menos de 5 horas de sono por noite, e sofre muitos efeitos adversos à saúde por causa disso”, completa.

Cosméticos podem causar problemas de saúde

Equipe do Instituto Norueguês de Saúde Pública fez um registro de reações adversas do uso de produtos cosméticos e descobriu que o que mais provoca problemas graves são as tinturas permanentes para cabelo. A pesquisa envolveu maquiagem, perfumes, produtos aplicados aos dentes e mucosa bucal para evitar o odor para limpar, perfumar, proteger, preservar ou modificar a aparência dos dentes.
Segundo o registro, eczemas, vermelhidão, bolhas e coceira do couro cabeludo, face e garganta são os sintomas mais comuns de quem tem alergia a tinturas, além de edemas na testa e ao redor dos olhos. Esses sintomas geralmente aparecem entre ume dois dias após a aplicação, e podem persistir de uma semana a vários meses, dependendo do grau da alergia.
Os especialistas recomendam procurar um dermatologista logo nos primeiros indícios de alergia, além de suspender o uso do produto.

Vitaminas pré-natais podem reduzir risco de autismo

Um novo estudo desenvolvido na Universidade da Califórnia (EUA) mostra que vitaminas pré-natais podem reduzir em 60% o risco de desenvolvimento de autismo.  As vitaminas foram ainda mais benéficas para mães que possuíam genes de alto risco.
Os cientistas ainda não compreendem inteiramente como as vitaminas podem influenciar o desenvolvimento da doença, mas eles suspeitam que isso pode ser dado ao aumento que essas substâncias possibilitam aos níveis de ácido fólico no corpo da mulher.
Mulheres que estejam grávidas ou que estejam planejando engravidar devem conversar com seus médicos sobre as vitaminas pré-natais, que podem trazer diversos benefícios para a mãe e o bebê.

Rendimento escolar infantil pode ser afetado pelo divórcio

O divórcio dos pais pode ser uma experiência traumática para os filhos, e a situação em casa pode afetar as notas da criança. Pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison fizeram um estudo que mostrou que crianças de escola primária passaram a ter rendimentos mais baixos em matemática após o divórcio dos pais, sendo que antes da separação suas notas eram equivalentes às de seus colegas.
De acordo com Hyun Sik Kim, autor da pesquisa, crianças de pais divorciados “vivenciam um recuo em notas de provas de matemática mostram problemas com habilidades interpessoais e comportamento internalizante durante o período do divórcio. Eles são mais propensos a sentimentos de ansiedade, solidão, baixa auto estima e tristeza”. 
Durante períodos de complicações familiares, é importante manter diálogos com as crianças, prestando atenção ao humor e comportamento delas. A ajuda de um profissional pode ser extremamente benéfica.

'Sex and The City' pode ajudar casais a falar sobre saúde sexual

Identificação com personagens deu confiaça para falar sobre saúde sexual. Foto: AFP
Identificação com personagens dá confiança para falar da saúde sexual

Os casais que evitam debater questões sobre saúde sexual por falta de coragem podem reverter a situação ao ligar a TV. Uma pesquisa da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que estudantes universitários se tornaram duas vezes mais propensos a falar sobre esses detalhes íntimos depois de assistir a um episódio do seriado Sex and the City, que conta a vida de quatro mulheres vivendo em Nova York em torno de questões ligadas à sexualidade e relacionamentos.
A equipe de cientistas analisou 243 pessoas (homens e mulheres) com idade média de 20 anos. Os participantes foram divididos em três grupos e cada um assistiu a uma edição diferente de um episódio da série: Samantha (personagem de Kim Cattrall) e Miranda (vivida por Cynthia Nixon) tendo conversas francas com amigos, médicos e parceiros sexuais sobre doenças sexualmente transmitidas (DSTs); versão com conteúdo sobre as patologias, mas sem discussões das personagens; e um episódio diferente que não menciona o assunto.
Imediatamente após a exibição do programa e duas semanas depois, os voluntários responderam algumas questões. Constatou-se que 46% dos que viram o bate-papo falaram sobre saúde sexual com os companheiros, em comparação com 21% dos que conferiram apenas dados dos problemas e 15% dos que se entreteram com um capítulo qualquer.
Segundo o jornal Daily Mail, que divulgou o estudo, as pessoas tiveram que se identificar com as personagens para se sentirem mais confiantes de que poderiam discutir sobre DSTs. A publicação Journal of Communication publicou os resultados.

Casais preferem ter conversas importantes no carro

Casais preferem discutir assuntos importantes no carro. Foto: Getty Images
Longos percursos de carro são bons momentos para começar conversas importantes entre o casal. Pelo menos é o que pensa boa parte dos entrevistados pela Kia Motors na Inglaterra.
Mais da metade das mulheres usa a tática assim como 42% dos homens. O argumento é o de que dentro do carro não há possibilidade de interrupção ou que um dos dois saia do ambiente, no caso de uma discussão mais acalorada.
Questões como ter filhos, reclamar do ronco ou falar de despesas domésticas estão entre os assuntos mais comuns.
Entre os entrevistados de ambos os sexos, dois terços afirmaram que algumas das principais conversas do relacionamento foram tidas no carro, em percursos de mais de uma hora, principalmente em épocas de férias e feriados.
Um quarto admite que pelo menos uma decisão importante para a vida a dois foi tomada sobre rodas e um em cada dez pesquisados disse ter dado um passo importante na relação, como casar ou ter filhos, durante uma viagem.
Mais de 15% disseram ter pensado em mudar de casa enquanto estavam no carro.

Remédios para hipertensão podem combater câncer de mama

Remédios usados para combater a pressão alta reduzem o efeito dos hormônios do estresse. Foto: Getty Images
Remédios usados para combater a pressão alta reduzem o efeito dos hormônios do estresse

Mulheres que tomam remédio para controlar pressão alta seriam beneficiadas quando o assunto é câncer de mama. De acordo com dois estudos envolvendo dados de pacientes americanas e irlandesas, pessoas no perfil podem sobreviver por mais tempo sem ver o retorno da doença e apresentar menos probabilidade de morrer por conta dela ou de desenvolver um tipo agressivo.
Os medicamentos beta-bloqueadores, usados para combater a pressão alta, reduzem o efeito dos hormônios do estresse. Os pesquisadores começaram a se interessar por eles depois que estudos em animais mostraram que respostas ao estresse estão ligadas ao crescimento de tumores.
A médica Amal Melhem-Bertrandt e seus colegas examinaram registros de 1400 mulheres com câncer de mama que passaram por quimioterapia e cirurgia no MD Anderson Cancer Center, nos Estados Unidos. Cerca de 7% delas lançavam mão de beta-bloqueadores. Depois de três anos do tratamento, 87% das medicadas contra pressão alta estavam vivas e livres do câncer, em comparação com 77% das que não precisavam das drogas.
O levantamento do Centro de Trinity, em Dublin, Irlanda, constatou que as pacientes que tomavam um tipo específico de beta-bloqueador, o propranolol, tiveram menos chance de serem diagnosticadas com câncer de mama avançado. Além disso, após cinco anos, apenas 9% delas tinham morrido da patologia, contra 27% das do grupo sem o remédio. Essas diferenças não foram detectadas em quem apostava em outros beta-bloqueadores, como o atenolol.
Amal disse ao jornal Daily Mail que mais estudos são necessários para esclarecer o assunto. E desaconselha que invistam em beta-bloqueadores como uma medida preventiva contra o câncer de mama, já que trazem efeitos colaterais, como ritmo cardíaco mais lento.

Pimenta protege o coração e ajuda a dieta

Quanto mais ardida ela for, maior seu poder de ação contra doenças 

Conhecidas por seu poder afrodisíaco e gosto ardido, as pimentas fazem o maior sucesso no prato dos brasileiros e vira e mexe aparecem como protagonistas de mais um novo estudo sobre seus benefícios para a saúde.

Além de melhorarem a digestão, elas protegem o organismo contra alguns tipos de câncer e fazem seu corpo queimar gordura, reduzindo os níveis de colesterol, porém, quando consumida em excesso, podem comprometer a saúde do aparelho digestivo.

"A pimenta tem muitas vitaminas e antioxidantes importantes para o organismo, mas quem tem problemas de gastrite ou úlcera deve tomar cuidado ao consumi-la, pois, uma pequena dose da fruta pode irritar ainda mais as paredes do estômago ou intensificar os sintomas da hemorroida", explica a nutricionista da Unifesp Carla Fiorillo. 
pimenta
 Vitaminas A e C na medida certa Segundo o médico homeopata Marcio Bontempo, autor do livro Pimenta e seus Benefícios à Saúde, além de ter princípios ativos como capsaicina e piperina, a fruta é muito rica em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio.

Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e bioflavonoides, pigmentos vegetais que previnem o câncer. Graças a essas vantagens, a fruta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde.
queima gordura
Queima gordura?
Um estudo realizado por cientistas do Centro de Ciências Alimentícias de Wageningen, na Holanda, revelou que a capsaicina (responsável pelo ardor da pimenta) seria bastante eficaz no processo de emagrecimento porque formaria uma espécie de bolsão energético durante as refeições, onde parte da energia ingerida ficaria armazenada para ser gasta mais tarde, assim o corpo, abastecido, não sentiria fome.

"Para quebrar os nutrientes da comida e absorvê-los, nosso aparelho digestivo gasta muito combustível. A capsaicina faz com que ele, nas horas de serviço pesado, se abasteça e forme depósitos gordurosos. Depois, vai dosando o fornecimento de energia de modo a deixar o corpo saciado por mais tempo. Tal processo exige grande gasto calórico do organismo, que eleva sua temperatura para realizá-lo, daí o emagrecimento", explica Marcio Bontempo. 
Já para a nutricionista da Unifesp, Carla Fiorillo, a pimenta possuir tais propriedades, porém, todos os estudos que indicam para estes resultados revelam o uso de uma dose bastante elevada de pimenta no cardápio dos pacientes, o que demonstra que a eficiência da fruta no emagrecimento está diretamente ligada a quantidade consumida:

"quando se fala em benefícios ou malefícios da pimenta para o organismo, deve-se levar em consideração a quantidade ingerida. Embora não haja uma dose diária recomendada, sabemos que os efeitos da fruta só ocorrem quando ela é ingerida em grandes quantidades, por isso, é preciso ter cautela para não achar que uma pimenta por dia resolve todos os problemas", explica.
Colesterol zero
Como a capsaicina ajuda a queimar gordura do corpo, diminui os níveis de colesterol ruim (LDL) do sangue e evita o acúmulo de gordura na parede das artérias, protegendo o organismo das doenças cardiovasculares.

Uma pesquisa da Faculdade de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com ratos, comprovou que a pimenta diminui mesmo o risco de doenças cardiovasculares, maior causa de mortes no Brasil.

Por duas semanas, um grupo de cobaias recebeu, todos os dias, uma pequena dose de extrato de pimenta dedo-de-moça, a mais consumida no país para efeito de teste. 
colesterol
No fim do período, os cientistas compararam o sangue dos ratos que consumiram a pimenta com o do grupo que não a consumiu e os resultados foram impressionantes: houve redução de até 45% do colesterol total dos ratos que consumiram a fruta.

"Ainda falta determinar quanto é necessário consumir para que a pimenta traga todos esses benefícios. O que se sabe é que o brasileiro a come muito pouco. Na Tailândia, por exemplo, ela é a estrela das receitas simples e sofisticadas. Lá, o consumo chega a dez gramas por dia. No Brasil, não passa de meio grama por pessoa", explica Márcia Keller Alves, nutricionista que fez parte da equipe de pesquisa.
 
pimenta
Quanto mais ardida melhor
A capsaicina é o princípio ativo responsável pelo ardor que sentimos quando comemos a pimenta. Além de conter antioxidantes poderosos na ação contra os radicais livres, ela eleva a temperatura do corpo auxiliando na redução do colesterol e na queima de gordura: "esta substância eleva a temperatura do corpo acelerando o metabolismo e a quebra de gordura, por isso auxilia no emagrecimento, porém, para se obter resultados expressivos é preciso ingerir grande quantidade da fruta, senão não funciona", explica Carla Fiorillo.

Como o ardor da pimenta é causado pela presença da capsaicina, substância responsável pelos efeitos antioxidantes da fruta, quanto mais ardida ela for, mais capsaicina tem e maior sua ação curativa no organismo: "sabe a velha historia de que os melhores remédios são os mais amargos? No caso da pimenta a gente pode adaptar o amargo para o ardido. Quanto mais ardida ela for, maior sua ação", explica a nutricionista da Unifesp. 
Cuidado, pode causar úlcera
Se por um lado a pimenta traz muitos benefícios para a saúde e ajuda a ficar em dia com a balança, por outro, pode se transformar em um veneno para quem tem problemas de gastrite ou úlcera.

A nutricionista Carla Fiorillo explica que a pimenta irrita as paredes do estômago fazendo com que ele produza mais ácido do que o normal para neutralizar a ação da capsaicina, mas que apenas a longo prazo e em grandes quantidades sua ingestão provocaria lesões graves no estômago: "seria preciso consumir muita pimenta e durante anos para desenvolver o problema. O mais comum é que pessoas que já tenham gastrite ou úlcera piorem com a ingestão da fruta, mas não dá para dizer que consumir pimenta causa úlcera", explica.
 

Usar o corpo “junto” do cérebro é mais eficaz para resolver problemas

Resolvemos questões de forma mais sofisticada quando movimentos são impedidos

Quando temos um problema a resolver, não usar somente o nosso cérebro, mas o resto do nosso corpo também, nos ajuda a resolvê-lo melhor, segundo uma pesquisa da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos.
A eficácia dessa conexão já é conhecida pelos neurologistas. No entanto, após essa pesquisa aumentaram as evidências de que “ser capaz de usar o corpo na resolução de problemas altera a maneira como você os resolve”, afirma a professora Marta Alibali, autora do estudo.
- Os movimentos do corpo são um dos recursos que trazemos para os processos cognitivos, diz.
A conclusão do estudo de Alibali, realizado junto de seus colegas Robert Spencer, da mesma universidade, e Lucy Knox e Kita Sotaro, da Universidade de Birmingham, foi aliada a percepção que diz que, mesmo quando estamos resolvendo problemas que têm a ver com movimento e espaço, somos obrigados a pensar em outras estratégias se não pudermos usar o corpo.

O estudo envolveu dois experimentos. No primeiro, foram recrutados 86 estudantes universitários americanos, metade dos quais impedidos de mexer as mãos com luvas de velcro.
Na outra metade, outros estudantes foram impedidos de mover os pés, usando tiras de velcro. Postos do outro lado de uma tela opaca, eles tinham que responder em voz alta questões que faziam referências a movimentos.
Entre os que tinham permissão de se mexer, as questões foram resolvidas com o uso de estratégias perceptomotoras, ou seja, usando movimentos. Já os que tiveram os movimentos contidos, passavam a usar estratégias matemáticas com mais frequência.

No segundo experimento, 111 adultos britânicos fizeram a mesma coisa em silêncio e foram filmados, descrevendo as suas estratégias a seguir, com as mesmas conclusões do experimento anterior.


Os resultados evidenciaram questões mais profundas sobre a relação entre mente e corpo e sua relação com o espaço, diz Alibali.
- Como pensadores humanos, usamos metáforas visuais-espaciais para resolver problemas e conceituar as coisas, mesmo em domínios que não parecem físicos.

Cientistas estudam cérebro de quem faz "beatbox"

Quem tem experiência na arte de imitar sons tem atividade cerebral diferente

Um estudo da universidade University College London (UCL) comparou a atividade cerebral do campeão britânico de "beatbox" (a arte de imitar sons de instrumentos com a boca) com a de um iniciante.

Os pesquisadores observaram com o equipamento de ressonância magnética não apenas a atividade cerebral, mas também os movimentos da boca e da laringe de Harry Yeff, conhecido como Reeps One.


Os cientistas da UCL constataram que o cérebro do mestre do "beatbox" apresentava atividade em bem menos áreas do que o do iniciante.


A explicação para isso, segundo a estudiosa Carolyn McGettigan, é que duas áreas do cérebro de Yeff, o cerebelo e o córtex motor, parecem trabalhar com muito mais intensidade e foco. "Começou como brincadeira, mas agora tenho a prova científica, dada por médicos, de que realmente sou um mestre", diz Reeps.
O artista afirma ter ficado fascinado pela experiência, mas que a primeira coisa que pensou foi que não tinha ideia da enormidade do tamanho da própria língua.

Estresse pós-traumático aumenta risco de infarto

Pesquisa mostra que pacientes com o transtorno sofrem mais com entupimento de artérias

Uma pesquisa norte-americana revelou que o estresse pós-traumático pode aumentar as chances de sofrer de doenças do coração.

Esse tipo de transtorno costuma afetar pessoas que tenham sofrido ataques violentos, como estupro, quem enfrentou situações de conflito ou sobreviveu a desastres naturais.

Os pesquisadores do Centro Médico de Veteranos de Los Angeles, na Califórnia, acompanharam 637 militares veteranos de guerra nos Estados Unidos durante três anos e meio. Entre os pacientes, os médicos encontraram indícios de estresse pós-traumático nos que sofriam de doenças do coração. No grupo, 88 deles foram diagnosticados com o transtorno.

Entre os pacientes com o transtorno, 75% apresentaram artérias entupidas, em comparação com 59% dos outros pacientes que não sofriam com o transtorno. O entupimento das artérias é a principal causa do infarto

Os veteranos tinham idade média de 60 anos e a maioria era de homens. Durante os anos de estudos, 10% dos pacientes sem o estresse morreram. Entre aqueles que possuíam o transtorno, o número de mortes foi de 17%.

Os médicos afirmam que ainda não está comprovada a ligação entre o estresse e problemas de saúde, como o aumento do risco de doenças de coração. Mas afirmam, no entanto, que pessoas com o transtorno devem ser monitoradas com mais cuidado, pois os hormônios do estresse podem influenciar no aumento do risco de doenças do coração.

Cientistas preveem tratamento eficaz para o Alzheimer em 5 anos

O uso de células-tronco pode ser a saída para os pacientes da doença incurável

Dentro de cinco anos haverá um tratamento eficaz para o mal de Alzheimer, que devolveria as faculdades mentais às pessoas acometidas pela doença, afirmaram cientistas. O mal atinge um terço dos maiores de 85 anos no mundo.
O cientista japonês Kiminobu Sugaya, que participou da Conferência Internacional sobre Novas Descobertas do Cérebro, no Panamá diz acreditar na possibilidade de um tratamento a médio prazo.
- Penso que estamos quase prontos para fazê-lo [o tratamento eficaz], acho que em cinco ou seis anos.
Os cientistas correm contra o tempo para encontrar um tratamento para esta doença neurológica que leva à perda progressiva da memória e da linguagem, e para a qual não há cura por enquanto. Há estudos muito avançados que demonstram que aumentando o número de células no cérebro de um paciente é possível deter o Alzheimer, explicou Sugaya, professor de neurociência da Universidade Central da Flórida, nos Estados Unidos.
Para isto são necessárias células-tronco, tiradas da etapa pré-natal de uma pessoa, que teriam que ser transplantadas ao paciente caso ele padeça de Alzheimer. O objetivo é que as células-tronco se transformem em neurônios saudáveis, que substituam os neurônios doentes, algo que Sugaya disse ter testado com sucesso em ratos.
O presidente da empresa americana Intellect Neurosciences Inc., dedicada ao estudo do Alzheimer, Daniel Chain, diz que os medicamento são o próximo passo.
- O grande desafio na próxima etapa é ter remédios que detenham a doença e impeçam o acúmulo da toxina beta-amiloide no cérebro. Penso que dentro de cinco anos haverá remédios no mercado.
A beta-amiloide é uma proteína que se acumula no cérebro dos doentes de Alzheimer, criando uma espécie de emaranhado que dificulta a comunicação entre as células, explicou. Para Chain, os remédios não só deteriam o avanço da doença, como também poderiam restaurar os danos no cérebro do paciente.
- Nenhum dos fármacos que estão disponíveis hoje no mercado são eficazes contra a doença.
A cientista panamenha Gabrielle Britton, do Centro de Neurociências do Panamá, também diz que os medicamentos disponíveis hoje não são eficientes na luta contra o Alzheimer.
- Eles são administrados para melhorar a vida diária, mas não estão fazendo nada no cérebro para retardar o avanço do mal. O maior desafio agora é poder identificar um biomarcador [uma proteína ou um gene] que nos permita poder dizer, 'esta pessoa vai ter Alzheimer', para lidar com a doença desde cedo.
Os especialistas asseguram que o Alzheimer têm um componente genético em 10% dos casos. Segundo afirmou Britton, metade dos maiores de 85 anos no mundo sofrem de algum tipo de demência e a mais comum entre elas é o mal de Alzheimer. A doença deve seu nome ao psiquiatra e neurologista alemão Alois Alzheimer (1984-1915), que no começo do século XX identificou seus sintomas e a degeneração que causa no cérebro.

Cientistas identificam molécula que espalha forma mais agressiva de câncer de mama

Tipo tende a afetar mulheres mais novas e causar mais danos

Cientistas australianos do Instituto de Pesquisa Médica Garvan, em Sydney, conseguiram identificar uma molécula responsável por fazer com que o câncer de mama do tipo basal, um dos mais agressivos, cresça e se espalhe pelo organismo.

A descoberta, que foi divulgada na publicação científica internacional Cancer Research, pode ajudar a desenvolver medicamentos capazes de diminuir o tumor, facilitando o tratamento da doença.


- Ele (o câncer de mama basal) tende a afetar mulheres mais novas, e o resultado para estas pacientes é frequentemente ruim, disse a patologista e química Sandra O´Toole, uma das responsáveis pelo estudo.


O pesquisador Alex Swarbrick diz que encontrar um medicamento para este tipo de câncer é uma prioridade. O tumor do tipo basal tem células que se assemelham às células musculares normais da mama. E, segundo Swarbrick, não pode ser tratado com os mesmos medicamentos utilizados em outros casos de câncer de mama.


- O câncer do tipo basal é chamado de `Doença triplo negativa´ porque não produz receptores dos hormônios femininos estrogênio e progesterona nem da proteína HER2, que são atingidos pelas drogas Tamoxifen e Herceptin, usadas com muita eficácia no tratamento de alguns cânceres de mama, explica.


Molécula `porco-espinho´
As células do câncer, segundo o estudo, criam as condições para sua própria sobrevivência comunicando suas necessidades para as células saudáveis que as rodeiam.

A molécula "porco-espinho", que tem esse nome por causa de sua aparência espinhosa, contribui com essa comunicação, transmitindo sinais bioquímicos entre as células cancerígenas e as saudáveis do organismo.


Ela atua bastante durante o desenvolvimento humano, mas geralmente fica inativa durante a vida adulta. No entanto, pode ser ativada durante alguns tipos de câncer de pele, de cérebro e de pulmão.


Mas os pesquisadores do Instituto Garvan descobriram que, ao bloquear a molécula, os tumores de câncer de mama do tipo basal encolhem e param de espalhar-se pelo corpo.


De acordo com os cientistas, testes feitos em 279 mulheres com este tipo de câncer revelaram que aquelas que tinham moléculas “porco-espinho” ativas apresentaram piores condições.


Outros experimentos feitos com grupos de ratos indicaram que, quando os animais recebiam grandes quantidades da molécula, o câncer era mais agressivo e se espalhava mais.


Segundo Sandra O´Toole, quando a molécula era bloqueada nos ratos, os tumores eram menores e não se espalhavam tanto.
- Mostramos que silenciar estas moléculas afeta o crescimento do câncer de mama e sua metástase, afirmou.
Por causa da associação da molécula com outros tipos de câncer, já há medicamentos que tentam bloquear sua atividade em fase de testes clínicos.

- Estamos com esperanças de que usando remédios já disponíveis possamos examinar alguns pacientes com câncer de mama e ver se eles estão sendo eficientes, disse a pesquisadora.


Na Austrália, cerca de 12.500 casos de câncer de mama são identificados a cada ano e 10% deles são do tipo basal.

Dormir muito ou pouco pode envelhecer o cérebro em até sete anos

Tempo ideal de sono estaria entre seis e oito horas diárias 

Exagerar nas horas do sono é prejudicial tanto quanto dormir pouco. Um estudo feito pela University of London, Inglaterra, e publicado pelo periódico Sleep, indica que dormir menos de seis horas ou mais de oito horas diárias pode envelhecer o cérebro em até sete anos, já que aumenta a velocidade do declínio cognitivo e afeta habilidades, como o raciocínio. A pesquisa alerta que a piora das funções cerebrais pode até mesmo adiar o declínio físico, causando morte precoce.

Os testes feitos pelos pesquisadores mediram memória, raciocínio, vocabulário, fluência fonêmica, estado cognitivo global e fluência semântica em 5.431 voluntários (1.459 mulheres e 3.972 homens) de 45 a 69 anos de idade, durante cinco anos.
Entre as pessoas que dormiram mais do que o recomendado, 7 a 8% tiveram resultados inferiores em todos os testes cognitivos, menos nos relacionados à memória verbal de curto prazo. Já entre os que dormiram menos que o indicado, um quarto das mulheres e 18% dos homens sofreram diminuição em sua capacidade de raciocínio e vocabulário.

Os pesquisadores observaram que as mulheres que dormiram por, aproximadamente, sete horas por noite renderam os melhores resultados de todas as medições cognitivas, seguido por seis horas de sono.

Os homens obtiveram resultados satisfatórios quando dormiram entre seis e oito horas, sendo que apenas sonos muito curtos (de menos de seis horas) ou muito longos (mais de oito horas) foram associados a resultados baixos.

Assim, pessoas que dormem o tempo ideal, segundo a pesquisa, vivem mais. Enquanto pessoas que dormem tempo insuficiente possuem suas capacidades cerebrais reduzidas, quem dorme o suficiente fica mais longe de doenças mentais e físicas, garantindo melhor qualidade de vida no período que precede a terceira idade. 
Garantindo uma boa noite com alimentação

Para garantir uma boa noite de sono, até mesmo a alimentação tem um papel importante. Segundo a nutricionista Salete Campos, do Hospital de Clínicas da Unicamp, existe nos alimentos uma substância que favorece o trabalho do nosso corpo em restabelecer o equilíbrio durante a noite: o triptofano. "Uma vez no cérebro, ele aumenta a produção da serotonina, substância conhecida como o hormônio do bom humor, que tem poder sedativo e ajuda a induzir e melhorar o sono".

Essa substância pode ser encontrada em carnes magras, peixes, leites e iogurtes desnatados, queijos brancos e magros, nozes, banana e leguminosas. A serotonina ainda regula o nosso relógio biológico.

A insulina também tem papel importante no padrão do sono. Hipoglicemia, ou baixa quantidade de açúcar no sangue, costuma ocorrer à noite porque é quando não nos alimentamos. Quando o nível de glicose cai, a adrenalina é liberada como uma fonte secundária. Como o hormônio é estimulante, pode causar distúrbios do sono.

Por isso, é necessária a ingestão de carboidratos. "Eles favorecem o aumento nos níveis de insulina, que auxiliam na 'limpeza' dos aminoácidos circulantes no sangue", explica Salete. Algumas fontes de carboidratos são pães, cereais, biscoitos, massas, arroz, frutas, legumes, granola e polenta.

Vitamina B6 e magnésio são outros nutrientes essenciais para que o organismo esteja em paz na hora de ir para a cama. Segundo Salete, os dois também estão envolvidos na produção da serotonina. A vitamina B6 está presente em frango, atum, banana, cereais integrais, levedo de cerveja, arroz integral, cará e semente de gergelim. O magnésio em alimentos como tofu, soja, caju, tomate, salmão, espinafre, aveia e arroz integral. 

Além de saber o que fazer, é bom ter consciência do que é preciso evitar. Se o objetivo é deitar e relaxar, não exagere na quantidade de alimentos e na ingestão de comidas gordurosas. Entretanto, de nada adianta refeições equilibradas e ricas nos itens acima se antes de dormir não houver cautela com as bebidas consumidas.

Para não correr o risco de ter uma noite de sono agitado ou com pesadelos, a orientação da especialista é não beber líquidos que são fontes de xantina e cafeína, que estimulam o sistema nervoso central. Entre eles: chocolate, café, chá preto ou mate, guaraná, refrigerantes à base de coca e, claro, bebidas alcoólicas. No caso de serem consumidos, é aconselhável que seja quatro horas antes do sono.

Se, mesmo observando as orientações acima, você acaba passando mais tempo tentando dormir do que dormindo de fato, a nutricionista diz que o chá de camomila é uma boa alternativa. "Uma florzinha de longa data, conhecida de nossas tataravós que sempre foi usada para acalmar crises de nervosismo. Ela tem efeitos relaxantes, ameniza a ansiedade e reduz a depressão".

Apneia não tem cura, mas pode ser controlada

Principais sintomas da doença são ronco e falta de ar durante o sono 

Roncar e ter falta de ar enquanto dorme não é normal. Esses sintomas, acompanhados de sonolência excessiva durante o dia, podem indicar uma doença: a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono. Quem sofre do distúrbio geralmente acorda cansado e mal-humorado. Além disso, apresenta baixo rendimento nas atividades cotidianas e pode chegar a ficar incapacitado de participar de reuniões, assistir a filmes e dirigir por conta da sensação extrema de que precisa dormir.

"A doença diminui a qualidade de vida da pessoa e aumenta a taxa de mortalidade, visto que pode favorecer o aparecimento de problemas cardiovasculares, diabetes e obesidade", alerta a coordenadora médica do Instituto do Sono e professora de Medicina e Biologia do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Lia Bittencourt. 
Sono é fundamental para o desenvolvimento da criança - Foto: Getty Images
Alguns fatores de risco, de acordo com a especialista, são: ser do sexo masculino, estar acima do peso, entrar na menopausa e consumir álcool com muita frequência. As causas são diversas. Entre elas, obesidade, anormalidades endócrinas ou craniofaciais, como hipotireoidismo e hipoplasia maxilomandibular, e predisposição genética.

Sintomas
As pausas na respiração características desse distúrbio podem durar de dez a 30 segundos e ocorrer até cinco vezes em uma hora de sono. Na tentativa de voltar a respirar, a pessoa acorda várias vezes, o que afeta a qualidade do sono e impede o descanso adequado. Já o ronco específico de quem tem apneia segue um mesmo ritmo, vai ficando mais alto e, de repente, é interrompido por um período de silêncio. É nesse momento que a respiração para, o que parece ser uma espécie de engasgo. "Na maioria dos casos, o paciente não percebe esses eventos, mas sim o parceiro de cama", diz Lia.
Diagnóstico
Quando esses ou outros sintomas, como dor de cabeça, falta de atenção, perda de memória e redução da libido são notados, é importante procurar um especialista em medicina do sono para fazer o diagnóstico. A confirmação da doença é feita por meio de uma polissonografia, exame que registra diversas funções do organismo durante uma noite passada em um laboratório de sono com sensores colocados na pele e no couro cabeludo.

Tratamentos
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono raramente tem cura. "Somente em casos de emagrecimento considerável ou de cirurgias de amígdala e adenóide em crianças ocorre a cura completa", explica a médica do Instituto do Sono. Mas a doença é controlável.

Segundo Lia, perder peso, não beber álcool antes de ir para a cama, evitar dormir de barriga para cima e tratar doenças do nariz e da garganta são atitudes essenciais para o controle da apneia. 
Pode contribuir com a melhora dos sintomas o uso de um aparelho elétrico chamado CPAP (sistema de pressão positiva contínua das vias aéreas), que gera um fluxo de ar através de uma máscara no nariz, abrindo a garganta. Equipamentos intra-orais que tracionam a mandíbula para abrir passagem para o ar durante a noite também podem ajudar.

"Operações de garganta e ossos da face são pouco utilizadas atualmente pois a chance de sucesso é pequena", afirma. Mesmo assim, podem ser uma opção. "A cirurgia ortognática reposiciona os maxilares e cria uma via aérea permeável e livre", explica o cirurgião bucomaxilofacial Octávio Cintra. 

OMS confirma que bactéria assassina pode ser transmitida de pessoa para pessoa

Organização Mundial da Saúde diz que a transmissão é preocupante

A OMS (Organização Mundial da Saúde) confirmou nesta sexta-feira (3) que a bactéria intestinal E. coli Enterohemorrágica pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio dos sedimentos ou por via oral.
A epidemiologista Andrea Ellis, da OMS, disse que a transmissão é preocupante.
- Esse tipo de transmissão nos preocupa e, por essa razão, queremos que se reforcem as mensagens relativas à higiene pessoal.
A especialista assinalou que por enquanto todos os casos "estão relacionados com o norte da Alemanha", de modo que se acredita que a exposição à bactéria esteja "limitada a essa área".
Após a OMS anunciar nesta sexta-feira (3) que doze países informaram de casos de pessoas infectadas pela síndrome hemolítico-urêmica e o variante da bactéria intestinal E. coli Enterohemorrágica (EHEC), autoridades de saúde da Finlândia informaram que o país registrou seu primeiro caso de infecção. Até agora, 13 países registraram casos.

Os sintomas típicos da infecção pela bactéria são febre moderada e vômito.


A bactéria também pode provocar a chamada síndrome hemolítico-urêmica (HUS, na sigla em inglês), que causa diarreia hemorrágica e danos sérios ao fígado e aos rins, o que, em alguns casos, leva à morte.
A Alemanha lidera a lista na qual também figuram Áustria, República Tcheca, Dinamarca, França, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos e Finlândia.
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