terça-feira, 12 de julho de 2011

Cientistas mexicanos usam própolis para combater cáries

Substância também é estudada no combate a hipertensão
 

 Um grupo de cientistas mexicanos usam própolis, uma substância produzida pelas abelhas, para combater as cáries e estuda se tem propriedades que auxiliam no combate à hipertensão, revelou nesta segunda-feira (11) a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).
O própolis é um composto de cera elaborado pelas abelhas para tapar fissuras em suas colmeias a base de compostos aromáticos, ceras, flavonoides, terpenóides, álcoois e pólen, informou a UNAM em comunicado.
A estrutura química dessa substância "varia de acordo com fatores como a estação do ano, a floração e a região onde os insetos fazem suas coletas", acrescenta a nota.
José Fausto Rivero Cruz, da Faculdade de Química, e os médicos veterinários zootecnistas Ángel López Ramírez e Adriana Correa Benítez são os responsáveis pela pesquisa, cujo objetivo é fomentar o uso e o aproveitamento de um "recurso desperdiçado" no México.
Sendo assim, os estudiosos da UNAM estimam que no México são aproveitadas apenas seis toneladas anuais de própolis, apesar de o país ser considerado o sexto produtor de mel no mundo.
Atualmente no país, o própolis é utilizado com mais frequência na prevenção e no tratamento da tosse, embora sua ação terapêutica seja variada e sirva também para tratar outros casos como cicatrizes, inflamações, alergias, virus e dores.
Os cientistas comprovaram os efeitos dessa substância sobre os microorganismos que causam as cáries - Porphyromonas gingivalis e Streptococcus mutans - e já conseguiram isolar alguns compostos que servem para combatê-las.
Alguns compostos atuam sobre as enzimas "glicosiltransferasas de Streptococcus mutans", responsáveis pelo aumento na produção da placa bacteriana, e outros inibiram o crescimento das bactérias em diferentes focos.
Rivero Cruz disse que, com essas descobertas, é possível prevenir as cáries.
O estudo dos benefícios do própolis no combate à hipertensão, por outro lado, marcha mais devagar. Com apoio do governo da capital mexicana, os pesquisadores desenvolvem um projeto para determinar o efeito cardiovascular dos compostos de própolis, já que "em outros países são empregados para doenças de circulação, cardíacas e de hipertensão", segundo o pesquisador.
Para isso, os especialistas vão ter que separar os compostos com procedimentos químicos e avaliar a reação biológica, e depois, em colaboração com a Universidade Autônoma de Querétaro, farão testes com a aorta isolada de ratos. Posteriormente, algumas cobaias vão tomar a substância via oral para descobrir os efeitos na pressão arterial.
As duas pesquisas vão ser realizadas com 15 tipos de própolis, concedidos por produtores do Centro Ecológico Acuexcómatl, e por apicultores das zonas rurais de Topilejo em Tlalpan, Xochimilco e Milpa Alta, na Cidade do México.

Petrobras abre inscrições para 590 vagas com salários de até R$ 6.000

Candidatos têm até o próximo dia 31 de julho para fazer a inscrição no site

A Petrobras abre nesta terça-feira (12) processo seletivo para contratar 590 profissionais com salários que podem chegar até R$ 6.000. 
O cadastro pode ser feito até o próximo dia 31 de julho, no site da Fundação Cesgranrio. A taxa de inscrição custa R$ 30 para os cargos de nível médio e R$ 45 para aqueles de nível superior.
De todas as vagas, 442 oportunidades são de nível médio, onde a faixa salarial varia de R$ 1.801 a R$ 2.615, e os cargos são de técnico de contabilidade, técnico de segurança e técnico de manutenção entre outros.

Há outras 148 vagas de nível superior, com remuneração que varia de R$ 5.770 a R$ 6.217. Neste nível a Petrobras procura profissionais para as áreas de engenheiro de petróleo, engenheiro de produção, geólogo e químico.


Os contratados terão benefícios como previdência complementar, plano de saúde (médico, hospitalar, odontológico, psicológico e benefício farmácia) e benefícios educacionais.


O processo seletivo anterior, lançado em dezembro do ano passado, contou com cerca de 340 mil inscritos. Na ocasião, foram oferecidas 839 vagas.

Apneia causa problemas de pressão alta, mostra estudo

Pela primeira vez, um estudo mostra que pessoas com apneia tem alterações na função dos vasos sanguíneos da mesma forma que aqueles que têm pressão alta.
O problema de reatividade dos vasos, que faz com que eles se fechem mais, aumenta o risco de hipertensão e de problemas cardíacos. A conclusão é de uma pesquisa da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, publicada no periódico "Hypertension", da Associação Americana do Coração.
A apneia é o fechamento das vias aéreas superiores que leva a pausas na respiração durante o sono. Estima-se que um terço da população da cidade de São Paulo tenha o problema.
Segundo o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Decio Mion, já se sabia da relação entre hipertensão e apneia ""é comum que hipertensos tenham o problema relacionado ao sono, e vice-versa. Mas essa é a primeira vez que um estudo mostra que pessoas com apneia têm as mesmas alterações da reatividade dos vasos presentes em quem é hipertenso.
SAUDÁVEIS
O estudo procurou por mudanças na função dos vasos sanguíneos em 108 pessoas saudáveis. Aqueles com apneia severa ou moderada e sem pressão alta foram comparados com pacientes hipertensos, mas sem apneia, e com pessoas sem nenhum dos dois problemas. Os pesquisadores analisaram a função dos vasos sanguíneos com exames como o ecocardiograma de contraste (para o coração) e com a injeção de nitroprussiato de sódio, um vasodilatador.
O resultado é que as pessoas com apneia e as que tinham hipertensão (mas sem apneia) mostraram bombeamento de sangue do coração anormal e reatividade alterada da artéria braquial (que passa pelo braço). Ou seja, sob o mesmo estímulo, os vasos dos participantes com apneia e hipertensão reagem diferentemente dos vasos das pessoas saudáveis, fechando-se mais.
Tanto os pacientes hipertensos como os que tinham apneia do sono tiveram melhora na função do miocárdio e da artéria braquial depois de 26 semanas de tratamento com o CPAP (máscara de ar usada durante o sono para tratar a apneia). Mion acredita que os achados do estudo podem ter consequências na terapia para a apneia do sono, mas ainda é cedo para dizer se pacientes com apneia terão de usar os mesmos remédios de pacientes hipertensos.
O nefrologista diz que ainda não dá para saber como essas alterações dos pacientes com apneia se comportarão no futuro, mas é possível que, com o passar do tempo, os vasos fiquem mais endurecidos, aumentando o risco de problemas cardíacos. "Às vezes os pacientes com apneia negligenciam o problema, mas é importante que saibam que eles podem ter os mesmos problemas da pressão alta", afirma ele.

Mudanças climáticas diminuem absorção de carbono pelos oceanos

Os oceanos têm papel fundamental no cenário global de mudanças climáticas. São responsáveis por consumir cerca de um terço de todas as emissões de carbono promovidas pela ação humana, reduzindo o dióxido de carbono atmosférico que está associado ao aquecimento do planeta. Mas por quanto tempo os oceanos continuarão a sequestrar o carbono antrópico nos níveis atuais é uma grande incógnita. Estudos feitos chegaram a resultados conflitantes sobre em que níveis as alterações no clima afetam esse sequestro.
Uma nova pesquisa, cujos resultados foram publicados neste domingo na revista Nature Geoscience, fornece evidências observacionais para concluir que as mudanças climáticas estão afetando negativamente a absorção de carbono pelos oceanos.
“A conclusão é que os oceanos estão consumindo menos carbono justamente por causa do aquecimento promovido pelo próprio carbono na atmosfera”, disse Galen McKinley, da Universidade de Wisconsin-Madison, um dos autores do artigo.
O novo estudo difere de anteriores pela extensão de dados tanto em relação ao espaço como ao tempo. Os pesquisadores não se limitaram a determinadas áreas e extrapolaram os resultados para regiões maiores, mas utilizaram dados da maior parte do Atlântico Norte e do período de 1981 a 2009.
Com a grande amostragem, os cientistas identificaram um elevado grau de variações naturais que frequentemente mascara padrões de mudanças a longo prazo, o que pode explicar por que estudos anteriores apresentaram resultados antagônicos.
“Como os oceanos variam muito, precisamos de dados de pelo menos 25 anos para realmente identificar os efeitos do acúmulo de carbono na atmosfera. Essa é uma questão muito importante: o que é variação natural e o que é mudança climática”, disse McKinley.
Nas últimas três décadas, o aumento no dióxido de carbono atmosférico tem sido largamente equilibrado pelo aumento correspondente no dióxido de carbono dissolvido na água do mar.
Mas o novo estudo mostra que as temperaturas mais elevadas estão diminuindo a absorção de carbono em uma grande área no Atlântico Norte subtropical. A água mais quente não é capaz de manter tanto dióxido de carbono como a mais fria.
Os pesquisadores destacam a importância de se ampliar os dados para utilização em novos estudos e a expansão da análise para outros oceanos.

Oleaginosas ajudam no controle do açúcar no sangue

Além da glicose, elas também ajudam na diminuição do colesterol LDL

Comer aproximadamente 57 gramas de oleaginosas por dia, no lugar de carboidratos, pode ser benéfico para pessoas com diabetes tipo 2, como mostra estudo realizado pela University of Toronto, no Canadá, que será publicado no periódico Diabetes Care. De acordo com os autores do estudo, isso acontece porque esse alimento diminui os níveis de mau colesterol e aumenta o controle do açúcar no sangue.

O estudo envolveu 117 portadores de diabetes, que foram aleatoriamente divididos em três grupos. Um deles ingeriu uma mistura de oleaginosas de, aproximadamente, 56,7 gramas, o segundo, uma versão saudável de muffin e, o terceiro, metade da quantidade de oleaginosas e muffins. Durante os três meses de análise, os pacientes mantiveram as suas medicações de via oral.

O mix de oleaginosas incluiu versões sem sal e, em sua maioria, cruas de amêndoas, pistaches, nozes, avelãs, amendoins, castanhas de caju e macadâmias. Já o muffin usado na pesquisa foi desenvolvido para ser um alimento saudável, feito com trigo integral e adoçado com concentrado de maçã, mas sem adição de açúcares. Os bolinhos tinham teor de proteínas semelhantes às oleaginosas, vindas da adição de clara de ovo e leite em pó desnatado à receita. As calorias provenientes dos ácidos graxos monoinsaturados das oleaginosas foram iguais àquelas que vieram do muffin.

Segundo os pesquisadores, depois de três meses, os pacientes cuja dieta incluiu a quantia integral de oleaginosas mostraram melhores resultados, tanto na redução do LDL (considerado o "mau" colesterol) quanto nos níveis de açúcar no sangue, quando comparados aos demais participantes.

Os estudiosos consideram que as oleaginosas são uma importante arma a favor do controle dos níveis de glicose e lipídios no sangue, podendo ser usadas como um reforço na ingestão de proteínas e óleos vegetais na dieta.

Inclua as oleaginosas em seu cardápio


Estudos já comprovaram que o consumo regular desses alimentos diminui a incidência de doenças cardiovasculares. Veja as qualidades de cada um deles:

Castanha-do-pará: é rica em ômega 3, magnésio e selênio, poderosos antioxidantes. Ajuda a equilibrar os níveis de colesterol, previne diabetes, Mal de Alzheimer, doenças cardíacas e melhora a função cardiovascular. Consumo diário: de 2 a 3 unidades.

Castanha de caju: fonte de zinco, proteínas, vitamina E e gorduras insaturadas. Potencializa a produção de glóbulos brancos, reduz o colesterol ruim (LDL) e mantém os níveis do colesterol bom (HDL). Consumo diário: 3 unidades.

Avelãs: possui grande concentração de gordura monoinsaturada, o que ajuda a afastar doenças cardíacas. Também é uma excelente fonte de cálcio, eficiente na prevenção da osteoporose. Consumo diário: Até 10 unidades

Amêndoas: têm alta concentração de potássio, fibras, cálcio, vitamina E e gordura monoinsaturada. Também é uma potente fonte de proteína. Possui poucas calorias se comparada a outras oleaginosas. Consumo diário: 10 a 12 unidades.

Nozes: a vitamina E é um dos maiores destaques. Também é rica em zinco, magnésio, vitaminas do complexo B e potássio. Previne contra diversos tipos de câncer, controla a pressão arterial e diminui a vontade de comer doce. Consumo diário: Até 5 unidades.

Ser amigo dos filhos pode ser um problema; veja opiniões e dicas para uma relação equilibrada

Embora muitos não acreditem, ser amigo dos filhos não é a relação ideal. "Pai é genitor, benfeitor, protetor, gerador, a origem. Amigo é uma pessoa a quem somos ligados por identificação, afeição, ternura. Os filhos não querem um pai-amigo, porque amigos eles já têm. São aqueles confidentes para questões do dia a dia, com quem tramam suas paqueras, suas saídas, jogam conversa fora", explica a psicóloga Walnei Arenque.
Se pensarmos que para ser amigo deve existir uma intimidade, pais e filhos podem ter uma relação de amizade, sim. "Mas há papéis que precisam ser cumpridos por ambos, para que o processo de crescimento e desenvolvimento das crianças seja tranquilo e favorável a todos. Respeitar a hierarquia e dar limites são alguns deles", explica o pediatra Moisés Chencinski. "E quando uma das partes não segue estes passos, e a relação familiar não é suficientemente forte, a estrutura corre riscos de ruptura, trazendo problemas."

Pais devem cumprir a sua principal função, para não atrapalhar a educação. Não precisam ter medo de não serem considerados bacanas ou de que os filhos passem a não gostar deles (pois isso não acontece por essa razão). Deixar de lado alguns princípios prejudica o desenvolvimento de crianças e jovens. "Filhos têm de respeitar os pais e isso acontece quando eles aprendem que existe uma diferença: o respeito que eles têm por seus amigos é muito diferente do que têm pelos seus pais", diz a psicóloga Walnei Arenque.
Desde o nascimento, as crianças precisam (e esperam) ser orientadas e ensinadas. "Se os pais assumem uma postura de amigos, e não de pais, alguém vai se encarregar desse papel. E essa pessoa nem sempre tem perfil, obrigação ou preparo para isso", diz o pediatra Moisés Chencinski. "Filhos necessitam de rumo, de rotinas e de rituais para tudo."

A modernidade faz com que homens e mulheres passem um período longo longe dos filhos, dedicando-se à vida profissional. A responsabilidade da educação das crianças está cada vez mais terceirizada: entregue às babás, aos avós, parentes e à escola. E cada um age de acordo com suas regras –e que nem sempre estão de acordo com a escolha dos pais.
"Além do pouco convívio em uma fase importante do desenvolvimento dos pequenos, surge a grande vilã dos pesadelos e do coração dos pais: a culpa", afirma o pediatra Moisés Chencinski. Baseados no sentimento, os genitores acabam se esquecendo de suas funções e, tentando compensar a ausência, mudam regras e invertem os papéis, criando crianças tiranas e ditatoriais, de acordo com Moisés.
A atitude dos pequenos, muitas vezes, é involuntária. "É instinto de sobrevivência. Eles aprendem rapidamente várias formas de aumentar o sentimento de culpa, independentemente da sua idade. Eles lançam mão do choro excessivo, da agressividade, da chantagem emocional, para atingir seus objetivos", diz o pediatra.
E o problema aumenta com o passar dos anos. "O adolescente passa a gerenciar o relacionamento trazendo, possivelmente, grandes prejuízos à família. Está se tornando comum pais chegarem ao consultório médico reféns de seus filhos. O medo de desagradá-los, a consciência pesada e a dificuldade de impor limites são agravantes", afirma Moises Chencinski.

O filho apronta algo mais grave. Pais, em vez de corrigir, ficam argumentando, surpresos, o que levou o filho a tomar certa atitude, já que os dois sempre foram amigos. "Aí deu-se a confusão. E você pode ter se metido nela por se comportar como amigo. E quando o seu filho precisar de um dos pais, a quem ele recorrerá?”, pergunta a psicóloga Walnei Arenque.
Não importa a classe social, a cidade ou mesmo o país: há sempre exemplos de pais que não levam a sério as reclamações dos professores e culpam a escola pelo fracasso dos filhos. "Alunos e professores passam muito tempo juntos e negligenciar ou não dar ouvidos aos questionamentos dos educadores é, no mínimo, insensato. Professores devem ser vistos como autoridades. Se os pais debocham, estão ensinando a não respeitar outras pessoas, gerando problemas futuros”, declara a psicóloga.

Pais e mães devem respeitar-se e orientar da mesma forma os filhos. Aderir ao modelo em que o pai é legal e a mãe é quem cobra (ou ao contrário) só prejudica a educação. "O amor de ambos é essencial para a criança se desenvolver com saúde física e mental, para ser um adulto equilibrado e inserido no meio social. Muito proveitoso seria se os pais compactuassem com a mesma ideia e que ambos tivessem o mesmo olhar. É ruim não cumprir seu papel, se confundir, não educar, negligenciar e, principalmente, não amar. Bom senso é fundamental em todas as situações", explica a psicóloga Walnei Arenque.



Seis dicas para uma relação equilibrada com os filhos

1. Não fale que é amigo do seu filho. “Pai é pai e tem de dizer isso ao filho. Senão, ele vai tratar o pai como trata os amigos”, afirma a psicóloga Walnei Arenque.
2. Não conte intimidades do casal. "Filhos não querem saber o que acontece na vida sexual dos pais. Aliás, eles acreditam que a mãe é assexuada", diz Walnei.
3. Não justifique os erros. "Os filhos erram e é aí que os pais entram para educar. Do contrário, eles aprendem que sempre haverá uma desculpa para tudo”, diz a psicóloga.
4. Liberdade demais é ruim. “Crianças e adolescentes não têm maturidade para saber o que é certo e errado”, afirma Walnei Arenque.
5. Imponha regras. "Amigo não obriga a fazer nada. E os pais devem dar limites. Esta é a sua função", diz Moisés. Estabeleça normas e horários para serem seguidos, como o das refeições ou de dormir.
6. Pais separados* devem entrar em acordo na educação dos filhos. "É prejudicial quando um se mostra mais bonzinho do que o outro, quebra limites ou enche de presentes para ser melhor aceito e visto como amigo. Sem limites, crianças e jovens terão sérias dificuldades em diferenciar o certo do errado ou entender noções de respeito", diz o pediatra.

Testes auditivos podem beneficiar recém nascidos

Evidências científicas indicam que a realização de testes auditivos em recém nascidos pode ajudar as crianças, por diagnosticar problemas de audição o mais cedo possível.
Martin Ptok, pesquisador da Hannover Medical School (Alemanha) realizou um estudo avaliando os benefícios que esses testes podem trazer. Quando existir a dúvida da deficiência auditiva, o teste confirmaria as suspeitas ainda no início da vida da criança. Como a audição é importante no processo da aquisição da fala, Ptok acredita que tratamento e diagnóstico precoces podem permitir que a criança aprenda a falar, mesmo com os problemas para ouvir.

Internet pode causar divórcio de casais, diz estudo

Um estudo recente descobriu que 15% das mulheres se separaram de seus maridos por causa da internet. Foto: Getty Images
Um estudo recente descobriu que 15% das mulheres se separaram de seus maridos por causa da internet

Um estudo recente descobriu que 15% das mulheres que se separaram de seus maridos por motivos comportamentais alegaram que os parceiros colocavam jogos de computador e a internet em primeiro lugar. A nota foi publicada pelo jornal Daily Mail desta segunda (11).
Realmente, a internet pode nos manter em contato com o mundo, mas também pode manter parceiros isolados - muitos casais passam horas no Facebook ou em seus laptops sem ao menos olhar para o companheiro. Só o Facebook é citado como motivo em um em cada cinco divórcios, segundo advogados.
Outra pesquisa online feita pelo site Divorce descobriu que o celular também é outro causador de separações e foi citado uma vez em cada oito divórcios.

Vício em drogas atinge o cérebro da mesma forma que instintos primitivos

Teoria explicaria porque é difícil tratar viciados por meio da abstinência

Pesquisadores americanos e australianos descobriram que o vício por drogas afetam as mesmas células e conexões nervosas que são atingidas por um poderoso instinto primitivo: a fome por sal e comidas salgadas. O estudo foi publicado nesta segunda-feira (11) na revista científica da Academia Nacional de Ciências.
Os cientistas, do Centro Médico da Universidade de Duke (EUA) e da Universidade de Melbourne (Austrália), avaliaram genes regulados no hipotálamo, uma parte do cérebro que controla o equilíbrio de sal, água, energia e reprodução do organismo. Em seguida, eles notaram que um desses comportamentos primitivos, o apetite por sal, ativa o mesmo padrão de genes que é estimulado pelo vício em cocaína e heroína. Os testes foram feitos em ratos de laboratório.
É o que explica um dos autores do estudo, Wolfgang Liedtke, professor da Universidade de Duke.
- Nós ficamos surpresos e felizes ao descobrir que bloquear o vício pode realmente interferir no consumo de sódio. Essa descoberta abre uma nova porta para a compreensão da dependência química.
Outro autor do estudo, o professor Derek Denton, da Universidade de Melbourne, afirma que a dependência química usa a rede de neurônios de um instinto clássico para percorrer o organismo do indivíduo.
E os cientistas vão mais longe. Para Denton, é difícil tratar um viciado por meio da abstinência química justamente porque o vício usa um instituo primitivo.
Já para Liedtke, a descoberta indica que os viciados talvez tenham que se tratar por métodos que não envolvam a abstinência.
- O trabalho abre novos caminhos experimentais para tratar o vício.

Retirar seio diminui 90% da chance de câncer em grupos de alto risco

Adenomastectomia é indicada para quem tem fator genético que causa a doença

A possibilidade de ter câncer de mama assombra muitas mulheres. Algumas delas, em particular, correm um risco muito maior por terem fatores hereditários que podem fazer com que elas, cedo ou tarde, tenham a doença. Para evitar que casos anunciados aconteçam, a medicina vem usando a adenomastectomia, ou seja, a retirada da mama antes que o câncer se instale.

A cirurgia consegue diminuir de 90% a 95% a chance de ter o câncer na mama, igualando sua probabilidade à das mulheres comuns - 10%, em média.
O câncer de mama é o tipo mais comum em mulheres e no Brasil a mortalidade ainda é considerada elevada. No ano passado foram confirmados quase 50 mil casos, com quase 12 mil mortes, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer).

Como funciona?

O procedimento preventivo ainda não é padrão no Brasil, mas já está sendo realizado em alguns hospitais que fazem rastreamento de pacientes. Quando é comprovada uma chance superior a 30% de ter o câncer no futuro, elas são encaminhadas à cirurgia.


O Inca disse
que o procedimento não existe na tabela unificada do SUS (Sistema Único de Saúde), pelo qual só se pode retirar a mama em caso confirmado de câncer (mastectomia).

Mas no hospital Pérola Byignton, em São Paulo, já foram realizadas cinco cirurgias desse tipo em cinco anos. Parece pouco, mas casos assim são raros e dependem de uma série de questões para se chegar à cirurgia, explica o mastologista Luiz Henrique Gebrin, diretor do hospital.


- No Brasil a gente tem feito em pacientes com risco muito elevado ou com sinais de pré-câncer, só tirando a parte interna da mama.


A adenomastectomia consiste em tirar 90% do tecido mamário (a gordura que existe dentro do seio), onde se acumulam as células cancerígenas, sem retirar a auréola e o mamilo. Após o procedimento, o espaço pode ser preenchido com diferentes técnicas. As mais comuns são a prótese de silicone, o implante de um expansor (prótese cujo interior é preenchido com soro fisiológico) ou usar o músculo da barriga para refazer o seio quando a mama é muito grande – geralmente usada em obesas – porque o músculo ajuda a dar volume.


Como saber se tenho grande risco?

O primeiro passo para saber se trata-se de uma paciente de alto risco é ter histórico familiar, explica o mastologista José Roberto Filassi, chefe do setor de mastologia do Icesp (Instituto do Câncer de São Paulo). O risco se torna potencial quando a mulher tem ao menos dois parentes de primeiro grau que sofreram com a doença, como mãe e irmã; um caso em um homem da família ou em um parente de primeiro grau jovem (com menos de 40 anos).


Dados esses fatores, o mastologista tem que tirar a “prova dos nove” com o teste genético, que deve ser realizado primeiro no familiar que teve a doença. Se for comprovada a mutação nos genes BRCA1 e BRCA2 (Breast Cancer, em inglês), típico de quem tem esse tipo de câncer, a paciente faz o mesmo teste para ver se sofre do problema. Se comprovada a herança, a chance de ela ter a doença vai variar de 40% a 80% até os 90 anos, afirma Filassi.


- A prevenção mais adequada para esses casos é retirar as mamas ou os ovários, ou os dois. Assim que ela tiver os filhos dela, ou não querer mais filhos, faz a opção de tirar as mamas, os ovários ou os dois.


A retirada dos ovários é indicada porque a mutação dos genes citados também aumenta o risco do câncer ovariano, cuja mortalidade é mais frequente, explica Filassi. Caso semelhante ao da britânica
Sally Maguire que quer tirar os seios com medo de ter o mesmo câncer que matou sua mãe, avó e bisavó.

Mesmo quando não há parentes vivos, há possibilidade de se fazer a cirurgia desde que haja diagnóstico de um pré-câncer ou se comprovada a morte de parentes de primeiro grau pela doença.


Mulher tirou os dois seios depois de perder duas irmãs

A ex-costureira Maria Lucélia dos Santos Silvino, de 47 anos, se encaixa perfeitamente nesse perfil. Ela precisou retirar os dois seios em uma cirurgia realizada em maio de 2010, no Hospital das Clínicas, em São Paulo.


A cearense, que vive a 23 anos na zona oeste da capital paulista, perdeu duas irmãs para a doença, uma em 2009 e outra em 2000, ambas perto dos 47 anos.


- Desde que minha irmã mais velha morreu, sempre fui muito cuidadosa, fazia os exames todo o ano.


Em um deles, Lucélia soube que tinha um tumor benigno na mama direita e foi orientada a retirar a esquerda para o câncer não se espalhar.


Depois de conversar com as filhas – ela tem cinco filhos com idades entre 24 e 18 anos, que cria sozinha -, resolveu fazer a cirurgia.


Desde então, ela vive com um expansor no lugar de cada mama, que é preenchido com soro a cada vinte dias, enquanto espera para colocar as próteses de silicone ainda neste ano. Hoje ela tem 500 ml na mama direita e 480 ml na esquerda.


- Graças a Deus não tenho mais nada. Estou feliz e muito bem.


Mesmo livre do tumor, Lucélia ainda faz acompanhamento no Icesp e teve de parar de trabalhar. Por ter próteses muito sensíveis, ela convive com dores e não pode fazer esforço.


- Incomoda para dormir de lado porque uma junta na outra, mas isso é normal. Elas são bem mais pesadas e quando enche fica duro até ir se adaptando.


Até mesmo a cantora
Rita Lee admitiu ter feito a cirurgia preventiva.

Cirurgia não é estética

A cirurgia é indicada para mulheres que já tiveram filhos, porque depois da cirurgia elas não podem mais amamentar e não é mais possível prevenir o câncer genético com idade avançada. De acordo com Filassi, o ideal é fazer a remoção até os 40 anos, já que a probabilidade de ter o câncer aumenta com a idade. Mesmo assim ainda é possível fazê-la até os 55 anos, média de idade que aparecem nódulos nos seios.


- A paciente tem que saber que não é uma cirurgia estética, é preventiva e tem chance de dar complicação, infecção, perda da prótese. A mama fica mais fria, perde a sensibilidade e a pessoa tem que pensar nisso antes de fazer.


A ressalva do médico é válida porque o efeito visual da cirurgia corretiva tende a ser bem diferente da estética. Na cirurgia plástica, a mama fica mais volumosa e bonita porque a prótese é colocada entre o músculo e o tecido mamário. Já na corretiva, como não há o tecido, o efeito tende a ser bem menos exuberante.


A gerente de comércio exterior Rose Mary Estacio, de 55 anos, retirou as duas mamas de uma vez em uma cirurgia no hospital Albert Einstein, em São Paulo, há dois anos. E logo em seguida recebeu duas próteses de silicone.


Mesmo sem levar em conta apenas o fator estético, Rose disse ter aproveitado a ocasião para implantar próteses maiores do que seus seios originais, por indicação do próprio cirurgião.


- É fazer do limão uma limonada. Eu sempre quis ter uma mama um pouco maior. Eu não me preocupei com a estética, mas também não queria me ver sem mama, aquela coisa reta.


Na mama direita ela fez uma mastectomia para retirar um câncer, enquanto a esquerda foi sugada para evitar que fosse tomada pelo tumor.


A decisão foi dada depois de conversas com a família e de saber que tinha uma chance real de ter câncer no outro seio, o que a temorizou.


- Choca na hora que você ouve, mas a gente sabe que quando mais rápido [fazer a cirurgia], melhor. Sinceramente o que vale é a vida, sem dúvida.


Depois da cirurgia, a gerente fez quimioterapia por cinco meses e atualmente está curada.


- Não me arrependo. Existe uma coisa, o pós tudo. Você treme, sofre, porque a recidiva é muito comum, mas eu vejo amigas que têm mais medo do que eu porque não retiraram as mamas.

Animais de estimação fazem bem à saúde, revela estudo

Cachorros, gatos e outros pets proporcionam apoio social e emocional aos donos

Os animais domésticos proporcionam apoio social e emocional às pessoas, revelou uma pesquisa da Associação Psicológica dos Estados Unidos.
O estudo indicou que donos de cachorros, gatos e outros bichos de estimação mantêm uma relação tão estreita com as pessoas próximas quanto a que têm com seus animais, o que aponta que esse tipo de interação não é desenvolvida em função das relações humanas.
Os psicólogos da Universidade de Miami e da Universidade de St Louis realizaram três experimentos que examinaram os possíveis benefícios de se conviver com um mascote.
Segundo o artigo publicado na revista Journal of Personality and Social Psychology, o estudioso Allen McConnel, da Universidade de Miami, disse que, em termos gerais, essas pessoas "têm mais qualidade de vida e conseguem resolver melhor diferenças individuais que as que não têm animal de estimação".
- Especificamente os donos de mascotes têm mais autoestima e estão em melhores condições físicas, além disso, tendem a ser menos solitários, são mais conscientes do que ocorre a sua volta, são mais extrovertidos, tendem a ser menos receosos e menos preocupados.
Para realizar o artigo, os pesquisadores questionaram 217 pessoas - 79% mulheres, com idade média - 31 anos-, e renda familiar de cerca de US$ 77 mil (R$ 121 mil).
- Os estudos revelam provas consideráveis de que os animais de estimação beneficiam a vida de seus donos tanto no âmbito psicológico como no físico, já que representam uma importante fonte de apoio social.

Grendene reabre vagas na cidade de Sobral

A oferta de vagas em indústria de calçado de Sobral atraiu centenas de pessoas ao Sine/IDT local e gerou tumulto

Centenas de pessoas estiveram, na manhã de ontem, na sede do Sine/IDT, no Centro de Sobral. Todos estavam à procura de emprego na fábrica de calçados Grendene que, depois de meses sem oferecer vagas, está em busca de trabalhadores para sua área de produção. Na madrugada, já era possível ver centenas de pessoas se aglomerando na porta do Sine. Moradores de vários Municípios da Zona Norte souberam da reabertura das vagas e amanheceram o dia com a esperança de emprego e vida nova.

Foi o caso de Erlando Policarpo Melo, 35 anos, que já trabalhou 10 anos na empresa e busca ser reempregado. "Venho todos os dias procurar emprego, mas quando soube que era da fábrica vim ainda mais cedo para pegar ficha", revela.

Perto das 8 horas a quantidade de pessoas era tão grande que policiais do Ronda do Quarteirão e da Guarda Municipal estiveram no local sugeriram a suspensão do atendimento, que só será retomado hoje, com a entrega de pré-senhas.

"Não chegou a ter briga, mas os trabalhadores estavam exaltados e nossos guardas foram chamados ao local, junto com o Ronda. Estava difícil de controlar a multidão", explicou o sub-inspetor da Guarda Municipal de Sobral, Reginaldo Silva Costa. Segundo ele, cerca de 450 pessoas estavam no local. Já quem estava na porta do Sine relataram que cerca de mil pessoas esperavam uma oportunidade de emprego nas primeiras horas do dia, antes da suspensão do atendimento.

De acordo com Fátima Barbalho, gerente da unidade do Sine, as vagas são prioritariamente para homens, entre 18 e 45 anos, com segundo grau completo e que nunca tenham trabalhado. "Mas isso são as vagas que estão disponíveis hoje. Amanhã, o perfil pode mudar. O trabalhador deve ficar atento", explica ela.

A quantidade de vagas também não foi divulgada, mas, segundo a gerente, são diversas oportunidades a serem preenchidas ao longo dos próximos meses. Hoje, no painel de empregos do Sine, existiam 10 vagas para deficientes e outras 30 para demais cargos da linha de produção da Grendene.

MAIS INFORMAÇÕES
SINE/IDT
Rua Paulo Aragão, 10 - Centro
Município de Sobral (CE)
Telefone: (88) 3677.4274

Diário do Nordeste 
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